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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.40 Belo Horizonte Dec. 2013

 

 

Algumas características dos laços amorosos nos dias atuais

 

Some characteristics about love relation nowadays

 

 

Ana Cristina Teixeira da Costa SallesI; Nina Rosa Artuzo SanchesI; Rosa Maria Gouvêa AbrasI

I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Através de conceitos freudianos e lacanianos e usando de exemplos da clínica, as autoras analisam as mudanças nas relações amorosas nos dias atuais.

Palavras-chave: Relação anaclítica, Relação narcísica, Objeto-fetiche, Objeto-devastação, Geração Y.


ABSTRACT

The authors analyze changing in nowadays love relationships, using Freudian and Lacanian concepts, besides clinical vignettes.

Keywords: Anaclitic relations, Narcissistic relations, Fetish-object, Devastation-object, Y Generation


 

 

Introdução

A psicanálise tem um discurso próprio, resultante de mais de um século de produção teórico-clínica de Freud e seus seguidores. Se, de início, ela causou escândalo, com sua nova visão de homem e suas relações, com o passar do tempo, seu discurso foi sendo maciçamente assimilado pela cultura, correndo risco de perder sua virulência e sua capacidade de inovação. Essa absorção se fez notar de forma mais enfática a partir dos anos cinquenta.

Em relação à vida amorosa, em que a sexualidade faz seus laços, vemos com frequência a incorporação de conceitos psicanalíticos ser usada pelo discurso social, com o objetivo de julgar e medir o grau de adaptação e patologia dos relacionamentos. A apropriação da psicanálise por ideologias de cunho moralizante, ao propor um ideal de felicidade amorosa, nada mais faz do que tentar transformá-la em um instrumento de controle social no sentido da higienização e medicalização da vida privada.

Como Freud, pensamos que a felicidade não está na programação do homem (O mal-estar na civilização, Freud, 1974, p. 94), não cabendo ao psicanalista estabelecer modelos para um casal feliz e adaptado.

Em vez de propormos um discurso fechado sobre a sexualidade e a vida amorosa, pensamos ampliar nossa escuta para podermos captar o que ocorre hoje, neste início de século, tomando a sexualidade em sentido lato, assim como as variações quanto às formas de escolhas próprias do nosso tempo.

As grandes mudanças sociais, políticas, tecnológicas e científicas das últimas décadas transformaram as sociedades ocidentais em sociedades globalizadas onde quem dita às regras é o mercado.

Baumann define a vida líquida na sociedade "líquido-moderna" como uma "vida de consumo" que projeta o mundo e todos os seus fragmentos animados e inanimados como objetos de consumo" (BAUMANN, 2007, p. 16).

Segundo Pereira Mendes (2013, p. 1)

Se a sociedade freudiana era vitoriana e patriarcal, favorecendo a histeria e o mascaramento das pulsões e do desejo, a sociedade atual, que teve lugar a partir da década de 60, se notabiliza pela radicalização das sensações e pelo deslizamento veloz em torno de novos objetos de desejo, proporcionando o aparecimento do gozo, da depressão e das montagens perversas.

Nos dias atuais, ou seja, tempo da hipermodernidade, verifica-se uma diversidade tanto na composição quanto nas formas de relacionamentos.

Existe um número considerável de pessoas adultas que moram sozinhas. Cresce também consideravelmente o número de mulheres que não desejam mais ter filhos (Revista Veja, maio 2013). O casamento tradicional homem-mulher, onde o homem é o provedor, e a mulher é principalmente a espectadora e suporte da vida do marido e dos filhos, não é mais o único modelo. A entrada da mulher no mercado de trabalho mudou radicalmente as relações familiares.

Ao mesmo tempo, avanços tecnológicos transformaram a noção de concepção e paternidade, através de pesquisas e estudos no campo da infertilidade proporcionando o aparecimento de famílias monoparentais, onde a presença do pai não tem mais o mesmo peso de antigamente. Outra grande mudança diz respeito à legalização das relações homoafetivas e a adoção de crianças por casais homossexuais.

 

O discurso amoroso do século XXI

O discurso amoroso do século XXI, decorrente das mudanças advindas da nova moral cultural e das características das sociedades de consumo apresenta traços particulares: as relações são instáveis e fugazes, o objeto amoroso é descartável como qualquer objeto na lógica do consumo.

As relações têm que ser light no sentido da falta de compromisso, mas ao mesmo tempo têm de ser algo da ordem de um excesso e do espetacular. Não há diferença entre o público e o privado, Encontros e rompimentos são vividos e totalmente compartilhados nas redes sociais.

Como disse Baumann (2007, p. 11),

[...] ligações frouxas e compromissos revogáveis são os preceitos que orientam os laços entre os indivíduos. Ligar-se ligeiramente a qualquer coisa que se apresente e abandoná-la rapidamente é o que conta. Viver no presente e pelo presente obtendo o máximo de satisfação possível, evitando as inquietudes e sofrimentos, priorizando os finais rápidos e indolores, pois sem eles seria impossível recomeçar é um imperativo.

Evitar o luto, atenuar a dor, diminuir a angústia e calar o sofrimento frente às perdas e decepções afetivas são as soluções mais buscadas atualmente.

Quanto aos namoros, alguns mantêm o padrão tradicional como um treinamento para um futuro compromisso, mas, na maioria das vezes, ninguém é responsável por ninguém... Cada um que cuide de si e procure se defender dos sofrimentos da separação.

Frente a tantas transformações da era vitoriana aos dias atuais, gostaríamos de saber o que mudou nos registros simbólico e imaginário.

As eleições amorosas ainda seguem os mesmos padrões descritos por Freud e Lacan?

 

Tipos de escolhas de objetos em Freud

Em Freud vamos encontrar dois tipos de escolha de objeto: a escolha de objeto narcísica e a escolha de objeto anaclítica (FREUD, 1974, p. 94). Na escolha de objeto narcísica o modelo é a relação do indivíduo consigo mesmo. É uma relação marcada pela onipotência, onde as limitações, os enganos e os erros são vividos como ofensa pessoal.

Na escolha de objeto anaclítica, a pulsão sexual está apoiada na pulsão de autoconservação. É uma escolha regressiva e complementar — mulher que alimenta e homem que protege. Infantilizante para um, acentua o papel parental do outro.

A escolha narcísica ativa está do lado masculino, e a escolha anaclítica, passiva, está do lado do feminino Em relação à mulher, Freud estabeleceu duas condições que determinam a escolha. O objeto deverá ser um substituto paterno: o complexo de castração leva a mulher a se afastar da mãe (a quem atribui à falta de um pênis) e a achar no pai uma posição de descanso.

O homem deve redundar num filho: que seu homem seja um pai e que seu homem seja um filho. A síntese deve caminhar para a resolução da maternidade: seu homem é pai de seu filho.

Dentro dessa perspectiva, a escolha conjugal é correlativa às fixações infantis, marcas deixadas pelo encontro com os pais. Se para Freud o encontro com o objeto é sempre um reencontro, o laço amoroso teria um valor de um sintoma, tentativa de restituição e montagem de um fantasma. Nos interessa saber se encontraremos hoje as mesmas condições descritas por Freud, isto é, o peso do operador narcísico e do complexo de Édipo nas eleições do objeto.

 

Um exemplo da mulher freudiana do século XIX


Isabel Orléans de Bragança, Condessa d'Eu, nasceu em 13 jul. 1847. Com 4 anos foi reconhecida como herdeira da Coroa brasileira. Cresceu como princesa que teria de fortalecer o princípio monárquico, apesar de ser mulher... Ser mulher naquela época significava "o belo defeito da natureza", "o vaso frágil" no qual o homem depositava sua semente. A inferioridade feminina era um dado natural, e o marido seu guardião e tutor por excelência.

Isabel era uma criança gorda, dócil, obediente e bondosa. Sua mãe era pacata e religiosa. Seu pai, o imperador Dom Pedro II, embora a valorizasse como filha, parecia incapaz de aceitá-la como sua sucessora. Aos 19 anos se casa com Dom Gastão d'Eu, conde francês, em um casamento arranjado, mas por quem se apaixonou imediatamente. Ele era carinhoso, e ela fazia tudo para agradá-lo. Isabel era o retrato acabado da noiva romântica do século XIX.

Gastão queria participar da política e dos negócios da corte, mas Dom Pedro o impedia. Isabel, por seu lado, era totalmente desinteressada pelo reino. Nada do que dissesse respeito à vida pública parecia preocupá-la. Isabel confirmava as impressões do pai: lugar da mulher era não na política, mas em casa. Só lhe importava a vida privada, o ninho dos pombos. Quando Gastão parte para a Guerra do Paraguai, ela escreve: "Meu querido, meu bem-amado, meu amigo, meu tudo". Sem rodeios, dizia-lhe que sentia falta de suas carícias e da cama vazia. Com o nascimento dos filhos, passam a viver cada vez mais uma vida burguesa. Diferentemente dos casamentos das elites, eram amigos, companheiros e dormiam juntos. Quando Gastão parte para uma viagem, Isabel lhe escreve: "Vou me deitar bem só! Bem triste e bem saudosa!!! Boa noite querido do meu coração!!!".

Isabel detestava substituir o pai quando ele viajava. Nada queria saber sobre a abolição dos escravos e o movimento republicano. A oposição a acusava de pouco inteligente, histérica, fanática religiosa e incompetente. Acusava o casal de fútil e egoísta. Após a Proclamação da República, a família parte para o exílio.

 

As contribuições de Lacan

Lacan, em sua teorização, contribuiu para a compreensão freudiana ao mostrar que o sujeito pode ficar preso numa captura narcísica, para evitar o encontro angustiante do que ele é como objeto para o Outro. No início, essa captura narcísica inscreve-se no sujeito quando ele reflete a imagem que corresponde ao desejo dos pais ou da família e está articulada à constituição do sujeito como um tempo lógico e estruturante, o Estádio do espelho, em que sua imagem refletida é autenticada pelo Outro. Essa ilusão narcísica de completude é a condição necessária do sujeito e sua inscrição no campo do Outro, no simbólico. Corre-se, entretanto, o risco de se ficar preso no imaginário, ao ideal, numa alienação à imagem e, portanto, detido, paralisado. O encontro com o desejo do outro é sempre enigmático e angustiante para o sujeito, pois nunca se sabe o que pode advir. As relações amorosas, que são expressões de laços sociais, geralmente refletem essa forma de vínculo alienante em que o sujeito evita a renúncia de ser o objeto imaginário que obtura a falta do Outro, renúncia que possibilita o acesso ao desejo (SALLES; CECCARELLI, 2010, p. 22).

Para Lacan, a escolha narcisista é marcada pelo imaginário: elege-se um semelhante. É um tipo de eleição ativa, onde o que importa para o sujeito é amar; não importa se o outro ama ou não. Já na escolha anaclítica, o que importa é ser amado. Faz-se a escolha de um outro que o apoia e quer. É mais uma relação com o grande Outro.

A posição anaclítica é a que melhor convém ao homem, pois é ele que tem algo para satisfazer a mulher. A mulher encontra nele o objeto que lhe falta. O que Lacan evidencia é o poder feminino que se funda sobre a pobreza, o não ter e, em nome da falta, obter, pedir e perseguir. Nessa relação o homem sofre por não poder deixar de dar à mulher o objeto que lhe falta.

A mulher sofre de duas faltas: a falta-a-ser, que constitui todo ser humano e a falta de um significante, que define a feminilidade. Por isso, ela se aproxima do homem na relação amorosa pedindo que ele a defina. Se uma mulher aspira encontrar seu homem, é precisamente como uma consequência de não "ser toda" e precisar de uma ancoragem para seu ser e para o seu gozo. Para isso, ela aceita ser as diversas mascaradas, inclusive a "masoquista"; "ela é capaz de dar tudo para o homem, seu corpo, sua alma, seus bens" (ZALCBERG, 2007, p. 141). Uma mulher faz tudo para ser amada. Ela, na falta de definição, precisa de palavras, palavras de amor, e se elas não vêm, advém uma verdadeira devastação que, ao final das contas, revive o relacionamento mortífero com a figura materna na infância.

A mulher é para o homem um sintoma (objeto a). Por isso, o sintoma do homem (o de que só pode amar uma parte da mulher, nunca ela por inteiro) tem uma profunda repercussão sobre a mulher. Para ela, trata-se de uma devastação, nunca ser amada por inteiro. Por isso também, o amor é tão insistente e tão importante para a mulher, assim como as palavras de amor, que representam para ela uma restauração narcísica. O sentimento de perda de amor é muitas vezes vivido como uma devastação.

 

Uma mulher lacaniana - a devastação

Eles estão por volta dos trinta anos. Ele é profissional liberal bem-sucedido, preocupado com a aparência, mora sozinho. Ela é funcionária pública federal com alto salário. Muito bonita, mora com os pais. Estão juntos há seis anos, mas ele não quer casar. A justificativa dele é "preciso de liberdade". Ele exige que ela se apresente sempre impecável, que tenha um bom carro, que se exercite, que mantenha o peso. Controla o tempo todo o que ela come. Viajam muito e sempre dividem todas as contas. Ela cuida da casa dele, desde a decoração até as contas, lavanderia, supermercado, empresta seu carro quando o dele vai para a oficina. Ele sai semanalmente sozinho para encontrar os amigos e as amigas. Muitas vezes ela o leva e busca nesses encontros. Quando ele chega em casa e não a encontra, liga reclamando que não tem nada para comer. Certa noite, ao sair da casa dele às duas da madrugada, teve um pneu furado e a roda do carro quebrada, em uma rua escura e perigosa. Teve de resolver o problema com o porteiro de um prédio. Não pode ligar para o namorado, porque ele sempre avisa quando ela sai da sua casa "não me ligue quando chegar em casa, porque já vou estar dormindo". Devastada, chega ao analista.

 

Para finalizar, mais algumas questões

Um homem faz da mulher o objeto a como mais-de-gozar em sua fantasia, mas o inverso não é verdadeiro. Os objetos a na fantasia de uma mulher são seus filhos. Como fica essa máxima psicanalítica nos dias atuais? Como dissemos anteriormente, cresce o número de pessoas solteiras que moram sozinhas e de mulheres que não querem mais ser mães. E qual é o novo fetiche dessas mulheres? A carreira? O próprio corpo perfeito? A independência financeira?

Uma das afirmações psicanalíticas é que o homem chega ao amor através do sexo, e a mulher chega ao sexo através do amor. Como fica isso hoje? Na atualidade, uma das dimensões do masculino está atrofiada: o cavalheirismo. As mulheres se ressentem, por outro lado, estão bem mais ativas e arrojadas quanto à abordagem sexual dispensando a corte masculina e até a dimensão do amor na relação.

A clínica demonstra que geralmente as relações anaclíticas têm mais estabilidade e duração, enquanto as relações narcísicas, muito embora mostrem um alto teor de atração sexual, em geral têm uma durabilidade menor, pois são atravessadas por um alto grau de agressividade e competitividade,

Existe também uma certa incongruência entre o discurso e a prática nas escolhas amorosas atuais. Estamos nos referindo agora aos mais jovens. A escolha é predominantemente narcísica, mas as queixas são de falta de cuidado, atenção, isto é, a demanda é anaclítica. Os relacionamentos são abertos, fugazes, mas se invade a privacidade do outro através de telefone, email, GPS, crises de ciúmes por causa de mensagens, telefonemas não atendidos, porque a pessoa não está onde disseque estaria.

Um novo fenômeno que se apresenta é a geração Y. Nascida após a década de 1980 e conhecida como geração do milênio ou da internet, usufruiu dos confortos e dos avanços tecnológicos desconhecidos pelos pais. Já foi acusada de ser distraída, egoísta, superficial e incapaz de sustentar a longo prazo um compromisso profissional ou amoroso. Não é que não tenha valores morais, pois defende intensamente o meio ambiente. Eo calor com que participou dos movimentos políticos que ocorreram em junho deste ano, nos fez ter finalmente mais esperança nessa geração.

Para finalizar, pensamos que houve de fato mudanças radicais da era vitoriana aos dias atuais, que afetaram principalmente as relações amorosas. Entretanto, permanece o desejo de fazer vínculos, a tentativa de sair da solidão e, cada um, à sua maneira, tenta iludir o desamparo e a incompletude, pois o amor, afinal, é ainda o que consegue fazer laço entre o real e o simbólico.

 

Referências

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Endereço para correspondência
Ana Cristina T. C. Salles
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E-mail: anacristinatcsalles@hotmail.com

Nina Rosa A. Sanches
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Rosa Maria Gouvêa Abras
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Recebido: 10/09/2013
Aprovado: 29/10/2013

 

 

SOBRE AS AUTORAS

Ana Cristina Teixeira da Costa Salles
Psicóloga. Especialista em psicologia clínica. Psicanalista. Sócia do CPMG.

Nina Rosa Artuzo Sanches
Psicóloga. Especialista em psicologia clínica. Psicanalista. Sócia do CPMG. E-mail: nr.artuzo@uol.com.br

Rosa Maria Gouvêa Abras
Psicóloga. Especialista em psicologia clínica. Psicanalista. Sócia do CPMG.