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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.41 Belo Horizonte jul. 2014

 

 

Psicanálise - um possível caminho de criação de si

 

Psychoanalysis - a possible way to self creation

 

 

Angela Maria Menezes de Almeida

ICírculo Brasileiro de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este texto traz um olhar psicanalítico sobre o percurso de um caso clínico, realizado na Clínica Social do Círculo Brasileiro de Psicanálise do Rio de Janeiro. Busca dialogar com autores de expressiva importância no campo da psicanálise, principalmente Ferenczi, na intenção de encontrar componentes teórico-práticos, para a compreensão de aspectos presentes na experiência relatada.

Palavras-chave: Problemática do vínculo, Trauma, Agressividade, Acting, Criação de si.


ABSTRACT

A psychoanalytical view over a clinical case’s course, treated at the CBP-RJ Social Clinic. It tries a dialog between some authors of expressive importance on the psychoanalytical field, mainly Ferenczi, and intends to find practical and theoretical elements to comprehend actual aspects of the described experience.

Keywords: Attachment problems, Trauma, Aggressivity, Acting, Self-creation.


 

Não importa o que os outros fazem da gente,
mas o que a gente faz
do que os outros fazem da gente.

Jean-Paul Sartre

 

Refletir sobre o percurso vivenciado em um período de dois anos e meio com uma de minhas pacientes na clínica psicanalítica me fez apurar o olhar para ser capaz de reparar marcas de um processo de criação de si, no âmbito da psicanálise.

Clio, vou chamá-la assim em homenagem a uma das musas da arte na mitologia grega, tem o nome de uma grande artista plástica brasileira. Isso me remeteu à área artística e tive vontade de registrar a impressão de nosso primeiro encontro através de um retrato de Clio, desenhado por mim. Como não tenho grande talento para desenho, me propus simplesmente me deixar levar pelo impacto daquela experiência.

Nessa primeira impressão, registro uma menina frágil, que comparo a um “bichinho acuado”; observo um olhar assustado que parece expressar insegurança, medo, desamparo; os cabelos presos numa grande trança, amarrada por um laço de fita, talvez indiquem uma forma de aprisionamento daquele ser; um vestido bem comportado ajuda a conter um corpo magro e sem forma, e uma bolsinha, agarrada com as duas mãos levadas à frente, completam o visual daquela criança que, literalmente, aportou em meu setting analítico.

Jovem estudante de Direito, Clio, naquele corpinho miúdo, trazia como questões cruciais: “Eu não sei quem eu sou...”. “Quero me encontrar... me descobrir... chorar...”. “Preciso ‘adultecer’...”. “Não consigo me organizar, ter um foco...”. “Tenho muito medo de não conseguir direcionar a minha vida... quer dizer, me formar, passar num concurso, comprar um apartamento... ser independente”.

Criada com grande rigidez numa família que, oriunda do nordeste, se estabeleceu na periferia da cidade do Rio de Janeiro, com enorme dificuldade para cumprir a meta de formar as duas filhas em cursos de graduação, Clio, a caçula, não conseguiu vivenciar uma infância e adolescência com certa leveza. Sempre pisou em solo muito árido. Ali, naquele espaço, o tempo do afeto foi abafado pelo rigor das tarefas laborais, como marca de um estilo de sobrevivência digna.

Seus conflitos mais tensos advinham da mãe, extremamente fálica, com domínio total sobre a vida de todos os componentes daquele núcleo familiar. Um pai submetido à mulher não tinha uma forte presença na vida de Clio, e a irmã, oito anos mais velha, também exerceu, durante um bom tempo, certa ascendência sobre ela. Sua estrutura familiar a colocava numa posição solitária, imaginando-se não poder contar com ninguém.

O que a psicanálise poderia nos apontar para iniciarmos um delineamento deste caso?

A teoria psicanalítica ressalta a importância do olhar materno na estruturação do processo identificatório. Lacan (2008) afirma que a conquista da imagem própria começa com o estágio do espelho, que constituiria a matriz e o esboço do que será o ego. O eu encontra, então, a sua origem e apoio na imagem especular do outro. Esse estágio do espelho é, pois, como uma metáfora do vínculo entre mãe e filho.

Bion (ZIMERMAN, 1999) refere-se à função continente da mãe, que se comporta para as angústias do bebê, como se fosse um espelho. Ele diz que a mãe é um “bom-continente” quando recebe a imagem projetada do filho e a devolve refletida devidamente desintoxicada e nomeada. E, ao contrário, é um “mau continente”, quando, não reflete nada ou reflete as angústias da criança, acrescidas das suas próprias. Para Winnicott (2005), o primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe, sobretudo, o seu olhar.

Há, portanto, uma concordância entre os teóricos da psicanálise, quanto à importância do recíproco espelhamento filho-mãe na formação da identidade da criança. A ausência do olhar-espelho da mãe é compreendida pela criança como sendo solidão, escuro, silêncio... “Eu não sei quem eu sou... quero me encontrar... me descobrir...”

Essas primeiras questões, trazidas por Clio, teriam a ver com suas primordiais imagens especulares?

Clio não consegue se ver como sujeito. Não consegue se perceber com sentimentos, desejos ou marcas de um querer próprio. Em seu processo de existir deixa transparecer uma enorme carência de recursos psíquicos para lidar com a vida. Parece estar aprisionada a algo que a remete a um registro, a ser pensado como uma falta.

Falta a Clio ser um sujeito desejante?

Nos relatos que traz, ela não parece ser dona de si, apenas cumpre sua existência. Tem buscado se adaptar ao que dela se espera.

Onde está o “si” de Clio?

Será que Clio quer ir ao encontro do seu “si”?

Será que ela percebe que sempre esteve colada ao desejo de sua mãe?

Aqui, a problemática do vínculo, em seus aspectos mais fundamentais com os objetos de apego iniciais, parece ter substituído amplamente a problemática dos conflitos de desejo. Então, para assegurar seu equilíbrio narcísico, Clio fica excessivamente dependente do olhar dos outros, em detrimento de seus próprios investimentos.

Estaria Clio de frente para a angústia de castração feminina, manifestada pelo medo de perder o amor?

Num dado momento de seu percurso no processo de análise, tive uma outra imagem de Clio – lobo em pele de cordeiro. Ela “atuava” em várias áreas de suas relações, inclusive no setting analítico, com atitudes agressivas e logo se protegia numa fantasia que a mostrava infantilizada, com voz manhosa de criança. Havia uma alternância em seu comportamento: agressão/docilidade. O que estaria por trás desse comportamento? Nesses momentos, Clio se mostrava vulnerável e me pedia proteção: “Angela, eu preciso que você me guie...”.

A intrincada relação de Clio com sua mãe e sua maneira de ser nos remetem à clínica de Ferenczi (2011), ao buscarmos componentes para a compreensão de aspectos que podem estar presentes em sua experiência de vida. Ferenczi articula a vivência prematura de um quantum excitatório invasivo à angústia de morte e ao sentimento de aniquilamento. Esse autor retorna à teoria do trauma baseado em algo real. Considera que o trauma está na raiz da patologia. Ele pode promover uma comoção psíquica, um estado de choque e que, nesse caso, a forma de o sujeito se defender é não sentir. A defesa da criança é parar de sentir. Então, se dá a autoclivagem do eu, que fica dissociado entre o “eu que sabe” e o “eu que sente”. A cisão do eu é, pois, para garantir a sobrevivência do sujeito.

Nosso inconsciente tem formas próprias de se proteger, quando se chega próximo ao núcleo de um problema que nos afeta. Muitas vezes, o núcleo do problema está em memórias arcaicas, anteriores ao domínio da linguagem. Daí a dificuldade de se lembrar. Então, uma forma de aproximação desse núcleo é através da atuação: agredindo, demonstrando raiva, fazendo-se de criança, esquecendo-se, manipulando, contrapondo-se de forma incisiva. Essas formas são vivenciadas, tendo como anteparo a pessoa do analista, ou seja, elas se deixam transparecer na transferência. São formas de resistência, fazem parte, pois, do processo de análise. Às vezes, a resistência é a única forma de existência do sujeito que sofre.

Freud (1996) aborda a questão do acting dizendo que ele se constitui em “uma forma de repetir para não ter que recordar”. Ou seja, atua-se porque não se consegue pensar, simbolizar, verbalizar. A compulsão à repetição está fora do eixo das representações. Através dela, o analisando está recordando em ato, por não conseguir chegar ao seu passado de outra forma. Pode-se pensar também que esse fenômeno da atuação nos permite compreender que o paciente está repetindo, compulsivamente, como uma forma de propiciar novas chances de vir a ser entendido e atendido pelo psicanalista em suas falhas e suas necessidades básicas. Ou seja, uma forma de comunicação primitiva, em que um trauma pode ser atualizado por meio de efeitos contratransferenciais.

Seria a atuação de Clio uma forma de comunicação de sentimentos que ela ainda não tem condições de verbalizar?

Nesse ponto do processo analítico, pude experienciar com Clio alguns sentimentos/sensações vivenciados por ela em momentos remotos de sua existência. Isso me remeteu ao pensamento de Júlia Kristeva (2001) ao nos lembrar que “todos nós temos uma caverna sensorial, uma área de sensação que nunca recebeu representação”. Poder entrar nessa “caverna”, junto com Clio, foi fundamental para ultrapassar um longo período de transferência negativa.

A fuga pela razão parece ter sido outra opção de Clio para tamponar sua ‘fragilidade’, ou melhor, sua agressividade potencial. Diante de frustrações vivenciadas: monografia não aceita, reprovações em exames da OAB ou qualquer outra interdição, Clio se mostrava autoritária, crítica, onipotente, arrogante. Precisava mostrar formas variadas de agressão: literalmente (agredindo um corpo físico), colocando-se superior ao outro (mostrando saber mais), fazendo uso do outro (falsificando assinatura), enganando/traindo (mostrando-se mais esperta). O uso da inteligência, muitas vezes, mascara a emoção que não pode ser sentida.

Quem é a verdadeira Clio que está por trás dessa blindagem feita de agressividade, de poder, de saber?

A análise tem deixado aparecer aspectos de Clio que estão ligados a seu lado emocional: insegurança, medo de perder o controle, sua condição de desamparo, seu vazio de afeto, suas limitações. Também tem lhe mostrado alguns mecanismos de defesa com os quais ela vem tentando se proteger: agressividade, poder, transgressão a regras, onipotência, arrogância, controle.

Clio frequentemente age demonstrando muita irritação, parece precisar se defender de provocações. No entanto, não se sente responsável por seus atos agressivos; é sempre, apenas, uma defesa. Diante de uma briga com a irmã, que saiu com sérias lesões, simplesmente diz: “Como vê, não fui eu que provoquei. Ela que quis”.

Nunca se sente autora de seus atos, nunca assina a própria existência. Não consegue encontrar um sentido para os seus impulsos.

Há sentido ou apenas impulsos?

Há razões ou apenas atos irracionais?

Clio não consegue encontrar grande coisa em si, além de um enorme vazio. Sente-se atravessada por uma situação que lhe escapa. É como se caminhasse sobre destroços.

A clínica ferencziana traz a ideia de que o analista lida com ruínas. De que ele precisa construir, junto com o analisando, uma produção de sentido para preenchimento dos vazios que o analisando lhe apresenta. Ou seja, o analista precisa criar espaços na análise para que o sujeito possa advir, espaços de compartilhamento, haja vista que muitas vezes o analista é a única pessoa com quem o analisando se sente seguro para partilhar suas dores.

Em determinado momento de seu processo analítico, Clio traz fortes cenas em que é agredida pela mãe. Uma maldade da mãe, em relação a ela, para a qual não encontra explicação. Diz dessa mãe: “Minha mãe é louca”.

Havia um fantasma de loucura rondando por ali. Clio também relata cenas em que ela própria agredia outras pessoas, em especial a irmã. Nessas horas, dizia-se igual à mãe. É como se ela fosse a herdeira da agressividade de sua mãe. Aquela criança agredida continuava ali, dentro dela, com muita raiva.

Ao mesmo tempo, trazia uma defesa da agressividade dessa mãe e um cuidado em não expor a loucura da mãe aos outros. “Eu tinha que ficar quieta porque como falar da minha própria mãe? Eu não queria que os outros pensassem que ela é louca.” E completava: “Minha mãe é generosa, é sensível a artes, gosta muito de ler... Eu devo tudo o que sou a ela”. Amor e ódio estão amalgamados na relação com essa mãe. Clio estaria identificada com o agressor?

Segundo Ferenczi (2011), diante de uma violência, velada ou concreta, que atravesse a criança de forma abrupta, ela tende a se responsabilizar por essa violência e internalizar o agressor. A violência maior é a autoacusação que ela se faz para justificar o sofrimento de que foi alvo. Então, ela passa a se sentir merecedora desse sofrimento. Nesse caso, o assujeitamento leva a uma identificação com o agressor, e a criança passa a proteger o adulto. Esse autor aponta que o núcleo da questão, nesse tipo de vivência, é a captura de um outro que é idealizado e mantido num pedestal, como garantia de amor.

Estaria Clio se destruindo, diante de uma mãe idealizada, que não pode ser destruída?

Estaria Clio ‘adotando’ sua mãe, para poder sobreviver ao caos em que estava imersa, sentido por ela como desamparo, como falta de amor?

A vida de Clio tem lhe demandado grande energia para o enfrentamento do conflito entre ser o que esperam dela ou se apossar de seu próprio desejo, ou melhor, saber-se um ser desejante para, então, poder ir em busca desse alcance.

Em grande parte desse percurso analítico, ela não tem se mostrado responsável por si. Limita-se a sofrer, atuar e a reagir, sempre numa posição de defesa. Ela não tem sido dona de seus atos, do seu ‘si mesmo’.

Que lugar é esse de desvalor em relação ao outro em que Clio vem se inscrevendo?

Uma importante questão que se coloca ao analista, frente aos impasses vivenciados na clínica, é pensar em como envolver seus pacientes nas questões que eles trazem como sofrimento psíquico. Assim, um questionamento se faz pertinente:

Qual a participação de Clio nos sintomas dos quais ela se queixa?

Esse ponto crucial no processo de análise de Clio, a convoca a se implicar em sua trajetória de vida. Aos poucos, ela começa a pensar por si, ter dúvidas quanto à realidade que vem vivenciando. Ela apura os ouvidos e já consegue se ouvir falando; acura os sentidos e começa a experienciar uma nova percepção de si.

Se em um momento de seu percurso analítico esse estágio de lucidez requeria o apoio de algum alucinógeno, agora, é sem embriaguez que esse caminho começa a ser desbravado.

A psicanálise como terapia pode auxiliar o sujeito a encontrar formas de lidar com o seu desamparo. Para tal, esse desamparo tem que ser admitido. Há, pois, que criar condições para que o analisando possa se deparar com o seu desamparo sem, no entanto, entrar em colapso. Assim, um novo processo tende a se instaurar propiciando a abertura de canais por onde o erotismo pulsional possa ser trilhado. Nesse aspecto, a psicanálise agora como arte – arte do encontro com o outro e consigo mesmo – abre espaço para a criação, para o aparecimento do que precisa ser descoberto, para o surgimento do novo.

No entanto, o novo assusta, intimida. Não há segurança, não há certeza. O novo não é sempre novo, ele precisa, às vezes, recorrer a artimanhas antigas. Parece que Clio se dá conta disso. O pleno equilíbrio não lhe está garantido.

Ela percebe que o processo de análise tem lhe possibilitado destruir algumas amarras que a impediam de agir, fazendo uso de seu desejo. No entanto, sente intensamente o quanto o humano pulsa dentro dela, trazendo-lhe a dimensão de sua incompletude, de sua fragilidade, de sua insegurança. Nesse ponto do processo, muitas questões insistem em acompanhá-la, e muitas dúvidas e incertezas ainda a habitam, instigando-a a novas buscas.

Ao final de um período aproximado de dois anos e meio, começo a vislumbrar a mulher surgindo em Clio. Mulher-loba? Mulher-leoa? Mulher-fálica? Agora parece que a potência está falando mais alto. Clio passou para o outro lado da balança. O desequilíbrio continua visível. No entanto, Clio, consegue se perceber em movimento de transformação. Muito ainda precisa ser trabalhado.

Em seu novo jeito de caminhar, percebe o quanto a liberdade e a insegurança estão perigosamente próximas.

A psicanálise nos mostra que há sempre um perigo rondando nossa vida; ainda assim, é preciso atravessá-la, é preciso construir possibilidades outras para o enfrentamento de uma existência possível.

Esse empreendimento traz a riqueza de nos permitir apreender um novo tempo de vida, em constante movimento de construção/reconstrução: de si, dos caminhos, da existência.

Na sutileza dos versos de Guimarães Rosa, a apreensão do que se pode perceber desse percurso analítico de Clio:

Viver é muito perigoso
Porque ainda não se sabe
Porque aprender a viver é que é viver mesmo
O senhor não repare
Demore que eu conto
A vida da gente nunca tem termo real
Existe é homem humano.
Travessia.

(ROSA apud ANTÔNIO, 2002, p. 105)

 

Referências

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Endereço para correspondência
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 861/413
Copacabana
22060-001 - Rio de Janeiro/RJ
E-mail: amma49@ig.com.br

Recebido: 31/03/2014
Aprovado: 17/04/2014

 

 

SOBRE A AUTORA

Angela Maria Menezes de Almeida
Psicanalista. Membro Efetivo do CBP-RJ. Docente no Curso de Formação de Psicanalistas do CBP-RJ. Mestre em Educação pela UNIVERSO-RJ. Especialista em Metodologia do Ensino Superior e em Pedagogia Empresarial pela UNIGRANRIO-RJ. Pedagoga.

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