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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.49 Belo Horizonte Jan./July 2018

 

PSICANÁLISE: CLÍNICA E TEORIA

 

Feminilidade e maternidade no discurso contemporâneo

 

Femininity and maternity in contemporary discourse

 

 

Priscilla Ribeiro Guimarães Costa

I Universidade Salvador

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente trabalho se propõe a abordar as questões da feminilidade e sua relação com a maternidade nos discursos contemporâneos. Através de uma reflexão sobre como se dá o imaginário da maternidade e a posição feminina na atualidade, a discussão visa ampliar não apenas o olhar acerca das novas demandas da mulher mas também como ela tem se colocado frente à feminilidade e ao exercício de algumas funções do feminino, a maternidade com seus desafios e implicações ao próprio desejo.

Palavras-chave: Feminilidade, Maternidade, Imaginário, Discursos contemporâneos.


ABSTRACT

The present work proposes to address the issues of femininity, and its relation to motherhood in contemporary discourses. Through a reflection on how the imaginary of motherhood and the feminine position in the present days, the work intend to look on the new demands of women, and how it has placed itself before the femininity and the exercise of some functions of the feminine as the maternity with its challenges and implications to the own desire.

Keywords: Femininity, Maternity, Imaginary, Contemporary discourse.


 

 

Ao longo dos últimos anos, temos visto cada vez mais os debates acerca de uma reivindicação feminina do lugar da mulher enquanto sujeito na sociedade. Bombardeada de todos os lados por imagens, padrões e exigências modernas, a mulher na maioria das vezes se vê perdida e interrogada quanto ao seu próprio desejo de mulher.

Colocada enquanto função do feminino por alguns autores que discutem o tema, a maternidade passa por um amplo campo de impossibilidades mediante a possível escolha de ser mãe. Impossibilidades no que diz respeito aos limites que vêm com a condição de estar no mundo para determinada função como a materna, por exemplo.

A mídia, com massiva quantidade de conteúdos produzidos para criar um ideal materno, tem invadido não só os celulares, as TVs, os tablets como também o imaginário das mulheres. Se a tarefa de ser mulher ou mãe já passava por uma alta complexidade, atualmente parece que as nuances têm se multiplicado e, diante dessa imagem que nos é exibida, fica mais difícil se reconhecer.

A falta, que nos constitui enquanto sujeitos desejantes, é de repente colocada enquanto retaliação, algo de que poderemos sofrer, caso não preenchamos todos os nossos vazios, inclusive a tão sonhada maternidade. No entanto, a maternidade também desemboca em novos vazios, novos lugares a serem preenchidos.

A feminilidade diante da maternidade sempre foi uma interrogação comum. Não se costuma separar o hiato que existe entre a mãe e a mulher, ainda que ambas possam andar de mãos dadas ou em constante conflito. Muitas mães se sentem perdidas quando são convocadas ao lugar de mulher assim como muitas mulheres se sentem perdidas quando precisam ocupar o lugar de mãe.

A trajetória da mulher para a feminilidade é apontada de maneiras diferentes por Freud e Lacan. Para Freud ([1933] 1996), desde o Édipo, a menina passa por um caminho repleto de impasses, necessitando mudar de zona erógena e de objeto. Ela troca seu objeto de amor original, deixa a mãe e se volta para o pai após perceber sua castração fálica. Ela somente entra no Édipo pela castração, o que a diferencia completamente do menino que ainda teme a ameaça; a menina é marcada no corpo desde o início pelo complexo de castração. A feminilidade é uma das três saídas do Édipo para Freud; as outras duas seriam a masculinidade ou a renúncia.

Para Lacan ([1972-1973] 1992), o entendimento dos caminhos femininos se dá de outra forma, a começar pela inversão da ordem Édipo-castração e pela afirmativa de que a castração se dá a partir desse momento inicial, que Freud não concebeu. A lógica da castração irá definir as formas de gozar, inclusive da mulher, e Lacan discorrerá sobre as formas de sexuação e seus desdobramentos. Para ele, tanto a feminilidade quanto a masculinidade mostrarão diferentes formas de ser divididos pela linguagem e de convívio com a ordem simbólica.

Psicanaliticamente, na concepção freudiana, a mulher sofreu e ainda sofre muitas críticas não só pela comunidade psicanalítica, mas também por diversas outras, especialmente pela feminista.

Freud ([1933] 1996) coloca a problemática fálica da mulher girando em torno da inveja do pênis, fala de uma rigidez libidinal dela e afirma que as pulsões femininas são menos maleáveis que as do homem. Ele questiona a segurança da feminilidade para a mulher através da solução de ter um bebê, como um triunfo, tornando-se mãe.

Assim como expande a função materna ao casamento, a mulher desempenha esse papel com seu marido. Seu pensamento é levado em conta a partir de sua época de produção, são as saídas colocadas para as mulheres de uma sociedade vitoriana do século XX. Mas a problemática freudiana levantada inicialmente ainda se faz presente quando focamos no seu ponto crucial: a questão fálica para a mulher. Os tipos de falicismo que irão compor sua posição frente a sua estrutura permanecem emblematicamente: trata-se de ser ou ter o falo.

Lacan ([1956] 1995) retoma essa questão: trata-se não do pênis, mas do falo enquanto um significante que tem um lugar no discurso do Outro. É justamente a ausência do pênis que faz dela o falo, é a falta que faz o objeto existir.

Soler (2005, p. 33) afirma:

[...] sendo o falo um termo sempre velado, digamos, recalcado, as condições do desejo permanecem inconscientes para todos. É nessa hiância do recalcamento que o imaginário prolifera, os ideais do sexo ganham vigor e se desdobra a demanda de amor, que, ela sim, é formulável.

Muito se caminhou até que a mulher chegasse à quantidade de possibilidades que tem hoje de se colocar frente ao seu desejo, mas toda a caminhada foi também baseada em uma constante reivindicação fálica de poder. No entanto, não se aborda a referência fálica enquanto masculina, mas diz respeito ao seu próprio desejo.

Só que, aí é que está toda a questão, ela tem diversos modos de abordá-lo, esse Falo, de o guardar para si. Não é porque ela é não-toda na função fálica que ela deixe de estar nele todo. Ela não está lá não de todo. Ela está lá a toda. Mas há algo a mais.
[...]
Há um gozo [...] para além do Falo [...] assim, de tempos em tempos, entre duas portas, que há alguma coisa que as sacode, as mulheres, ou que as acode.
[...]
Há um gozo dela sobre o qual talvez ela mesma não saiba nada a não ser que o experimenta – isto ela sabe (LACAN, [1972] 1992, p. 80).

As mudanças ocorridas nos últimos séculos repercutem diretamente as possibilidades com as quais a mulher se depara na atualidade, inclusive no exercício de ser mulher. A cópula sexual não é mais precondição para se tornar mãe. Existem diversos métodos contraceptivos assim como existem inúmeras formas de tentar uma gravidez sem um parceiro propriamente dito.

Hoje as opções se dão em ambos os lados, tanto para evitar a maternidade quanto para alcançá-la, se assim existirem meios para a tentativa concreta. Fato é que os destinos na conjuntura do desejo de ter um filho foram expandidos. Isso pode ter facilitado as coisas no nível prático da execução, mas não facilitou as escolhas a que estamos submetidos no nível inconsciente.

Quando fala sobre as novas inibições femininas, Soler (2005) afirma que, mediante a emancipação da multiplicidade de possibilidades, a mulher não deixou de escapar consequentemente às novas formas de inibição. A autora frisa que essas não são especialidades masculinas; pelo contrário, é justamente pelo efeito do discurso, que tudo que não é proibido torna-se obrigatório.

Frente as suas opções de concretizar o desejo, a mulher recua diante do ato tal qual o homem obsessivo. São formas de hesitar diante das decisões essenciais da vida, dos compromissos definitivos, como ser mãe, por exemplo.

A psicanálise vem questionar onde fica a mulher frente a sua feminilidade e enriquecer o diálogo, ampliando-o a uma diferente lógica: a do desejo. Não é incomum vermos uma separação sendo feita entre sucesso profissional da mulher e vida afetiva materna, trabalho e amor, e por último e não menos importante, entre objeto de amor e objeto de desejo. As novas inibições femininas surgem justamente onde há um mundo de escolhas (SOLER, 2005)

É por existir um conjunto de possibilidades vastas que isso também se torna um imperativo na modernidade se pensarmos que a civilização surge a partir do mito do tabu do incesto na horda primeva. Houve uma proibição para que aqueles sujeitos pudessem viver, a castração é a condição para se viva em conjunto, em grupo.

Embora exista aquele que escape à lógica da castração, como Lacan ([1972-1973] 1992) propõe no esquema das fórmulas da sexuação, vamos partir inicialmente do pressuposto de que é o interdito que nos permite sobreviver socialmente.

Freud ([1913] 1996) mostra em Totem e tabu que, se todos os filhos alcançassem o lugar daquele que escapou à castração, o pai da horda, esse seria o fim de tudo, a destruição total que a pulsão visa em sua finalidade absoluta. No entanto, esse pai da horda seria um significante mestre com o qual o homem esbarraria na sua função fálica,

Lacan ([1972-1973] 1992) se utiliza dessa metáfora para referenciar a divisão dos conjuntos de sexuação aos quais enuncia os tipos de gozo do Homem (homensexuais) e da Mulher. Essa referência não é biológica, não se trata de dizer que ele categorizou machos e fêmeas em sua divisão. Ele parte de uma concepção da mulher enquanto significante e ao lado dela coloca esquematicamente outro tipo de gozo, o gozo Outro, que escapa à linguagem, à função fálica. Isso significa que, embora submetida à função fálica, ao se deparar com o significante da falta do Outro, , a mulher encontra uma forma outra de gozar além do/fora do sintoma, na repetição neurótica, fora da linguagem.

No Seminário 20 Lacan ([1972-1973] 1995) aponta que esse gozo Outro seria caminho para além da neurose, um gozo que comparou ao das místicas, mostrando seu caráter sublime, indizível. Em outras palavras, enquanto o homem está alienado em absoluto ao significante, a mulher não, ela é não-toda. Por mais operante que seja a função fálica, alguma coisa dela diz não a esse absolutismo.

Quando Lacan ([1972-1973] 1995) propõe a noção de não-toda, ele não reduz a mulher a uma posição de não sujeito frente a um homem, como muitos afirmam equivocadamente. Essa relação não é também uma questão de gênero, é uma questão de significante.

Não à toa existem homens histéricos e mulheres obsessivas. A histeria comumente é apontada por Lacan em uma estrutura feminina por poder gozar não apenas falicamente mas também do Outro. Já o obsessivo aparece enquanto estrutura masculina para simbolizar sua forma de gozo fálico, mas isso não é algo definitivo nem para um nem para a outra.

A separação e a discussão de posições de gênero, muito presente na contemporaneidade, vem fazendo uma subdivisão de diversas categorias que são representadas socialmente e estão ávidas em muitos discursos.

O lugar da mulher e suas representações culturais também vem integrando movimentos e entrando em modalidades ativistas cada vez mais. Quando se fala de feminilidade, comumente associamos essa questão ao feminismo, um discurso que tem ganhado força entre as mulheres e aqueles que se identificam com o movimento.

A antiga briga entre feminismo e psicanálise entra em pauta desde as concepções freudianas, e hoje, apesar do grande avanço de diálogo entre ambos, ainda encontramos leituras superficiais sobre a posição psicanalítica a respeito da mulher e, consequentemente, da feminilidade.

O discurso do feminismo, como mostraram as três famosas ondas feministas desde o século XIX, se ocupou durante muito tempo com as questões que dizem respeito aos direitos das mulheres, fossem eles contratuais, de oposição ao casamento arranjado, ao sufrágio, à participação política, ao desmonte da estrutura sexista, e por último e até hoje presente, a própria exclusão dentro do seu movimento através das práticas racistas e separatistas.

A psicanálise se ocupou de pensar a lógica do desejo, trazendo consigo algo com que o ser humano se depara para além de suas possibilidades – a castração. A presença ou a ausência do falo não se refere aos correspondentes do pênis ligado ao homem, como foi dito antes. Trata-se do falo, que nada mais é que um significante da falta.

Quando Freud formula a diferença anatômica dos sexos, o que é questionado por ele é aquilo que se tem e que se pode perder.

Enquanto a castração se refere a uma perda primordial que coloca a estrutura em movimento, o falo é o significante dessa perda (FINK, 1998, p. 129).

A função fálica tem um papel importante no sentido de definir a estrutura masculina ou feminina em relação a essa perda, essa falta impressa pela alienação da linguagem. Embora a estrutura feminina ateste que a função fálica tem seus limites quanto ao gozo, ela afirmou que a mulher tem antes de tudo, um lugar, que por sua vez é tão importante quanto sua possibilidade de situá-lo (FINK, 1998).

A maternidade aparece para a mulher como uma dessas formas de situar a função fálica. A emergência de um filho pode ser para a mãe uma das formas de tentativa de significar esse falo. Nos dias atuais, são muitas as formas de dar conta dessa maternidade problemática, que é supercompensada por um imaginário e suas idealizações.

A ideia de sucesso da maternidade é apoiada no tamponamento de suas angústias primordiais, muitas vezes no desfacelamento da mulher sentido no real do corpo, que sofre profundas modificações e entra em cena com novas funções que nem sempre são fáceis de conectar. A dificuldade de amamentação e a escolha da via de parto (cesárea ou normal) são exemplos claros disso.

Embora grande parte das pessoas justifique a condição da mulher enquanto constitutiva, como se ela estivesse preparada para a maternidade unicamente por ter “nascido” mulher, a experiência nos mostra que nada é tão simples quanto se vê.

Tornar-se mulher envolve uma série de simbolizações que não ocorrem sem perdas ou sacrifícios por parte do sujeito. A mudança subjetiva de tornar-se mãe não vai por outro caminho, ele também é permeado por mudanças radicais e esvaziamentos. O próprio parto pode ser pensado como um ato de esvaziar-se. Parir seria se esvaziar do filho que preenche o corpo para que ele possa vir à vida e, assim, poderá ser metaforicamente em todas as fases subsequentes de sua relação.

As alternativas que hoje a mulher tem de lidar com a maternidade pessoalmente e publicamente são atravessadas por diferentes demandas e, mais uma vez, percebemos o lugar do imaginário nela. Uma grande indústria se predispõe de imediato a alimentar o mercado sexual e a padronizar condições imaginárias das fantasias masculinas e femininas, ainda que existam as particularidades inconscientes de cada um.

As respostas a todos os instrumentos disponibilizados na atualidade pelas novas tecnologias já aparecem em seus desdobramentos. Um exemplo claro são os excessos atestados pelas redes sociais para garantir socialmente a tentativa de um lugar, seja de mãe, seja de mulher.

Essas tentativas de lugar mudaram significativamente: o que antes circulava somente no discurso, hoje é também uma forma de lucro no sistema capitalista. As mães descobriram que via redes sociais podem exibir seus falos-bebês e ganhar tanto em cima das suas conquistas quanto das suas angústias.

Um perfil de Instagram hoje ou um canal no YouTube se tornaram profissões para muitas dessas mães que atravessavam essas complicadas temáticas maternas em silêncio ou reclusas.

Esse fenômeno se torna uma faca de dois gumes: por um lado, as redes sociais são um ponto de apoio e compartilhamento dessas mulheres, um espaço de troca para seu sofrimento; por outro lado, são uma nova forma de impor padrões maternos visíveis em diversos perfis virtuais que mostram todas as alegrias e os prazeres de ser mãe, implicando em outras mães identificadas a essa rigidez de padrão, a duplicação de sua angústia primeira por não conseguir se adaptar ou se encaixar naquilo que veem cotidianamente na vida de outras mulheres.

Não que essa nova forma de apresentar o imaginário materno seja propriamente uma questão da maternidade, mas é sem dúvida uma das formas de gozar falicamente que a mulher encontra nesse espaço virtual.

Apesar da funcionalidade de uma organização imaginária que esse movimento possibilita para essas novas mulheres darem conta do ser mulher e mãe, de como se pode ganhar ou perder com sua imagem, é importante perceber como esse tipo de aparição não só imaginária, mas enquanto discurso, fisga inúmeros seguidores. E um processo de identificação gigantesco se dá em cadeia, com distintas repercussões nos dias atuais. Muitos são os percalços nessa travessia feminina, seja até a busca de sua identidade, seja seu lugar de mãe, seja seu lugar de sujeito.

Lacan ([1956-1957] 1995) lembra que a diferença entre realidade e ilusão só pode se instalar pela via da desilusão, quando, de tempos em tempos, a realidade não coincide com a alucinação surgida do desejo. É nesse processo contínuo de desencontros, angústias e limitações que surgem as possibilidades uma a uma, no fim das contas.

As impossibilidades da mulher não fazem dela impossível.

É precisamente ao se deparar com seus limites que a mulher pode encontrar caminhos para existir.

 

Referências

BUTLER, J.; FRAZER, N. Feminismo, sexualidade e justiça no debate entre Judith Butler e Nancy Fraser. Disponível em: http://www.sbsociologia.com.br/portal/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=191&limit=50&limitstart=0&order=hits&dir=DESC&Itemid=171. Acesso em: 4 jul. 2017.         [ Links ]

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LACAN, J. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (1969-1970). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de Ari Roitman. Rio de Janeiro: Zahar, 1992. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

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LANGER, M. Maternidade e sexo: estudo psicanalítico e psicossomático. Tradução de Maria Nestrovsky Folber. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.         [ Links ]

SOLER, C. O que Lacan dizia das mulheres. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: rgcpriscilla@gmail.com

Recebido em: 30/11/2017
Aprovado em: 10/01/2018

 

 

SOBRE A AUTORA

Priscilla Ribeiro Guimarães Costa
Psicóloga pela Universidade Salvador - UNIFACS.
Psicanalista.

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