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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.50 Belo Horizonte jul./dez. 2018

 

ARTIGO

 

Reflexões sobre o envelhecer: A clínica com idosos e a escuta psicanalítica em um serviço de pesquisa

 

Reflections on growing old: the clinic with the elderly and the psychoanalytic listening in a search service

 

 

Waleska Pessato Farenzena Fochesatto

I Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Durante o século XX a expectativa de vida deu um salto quantitativo jamais visto em cinco milhões de anos da espécie humana: de 40 anos no início do século, passou a 80 anos ao final dele. Estamos lidando com o surgimento da primeira geração de idosos longevos, nos deparando com estados psíquicos e patologias peculiares dessa fase da vida. Vivemos na contradição entre não querer morrer e não suportar envelhecer. Crescem absurdamente os aparatos da medicina estética na contemporaneidade, mas parece crescer na mesma proporção a intensidade de sintomas psíquicos. De que forma nós, enquanto estudiosos e pensadores da psicanálise, podemos contribuir nesse aspecto? A partir da minha experiência na clínica e como pesquisadora na área do envelhecimento humano, busco, através da psicanálise, compreender melhor esse/o contexto do envelhecimento.

Palavras-chave: Clínica psicanalítica, Envelhecimento, Idosos.


ABSTRACT

During the 20th century the expectation of life took a quantum leap ever seen in 5 million years of human kind: of 40 years at the beginning of the century, 80 years spent his final. We are dealing with the emergence of the first generation of senior citizens faced us with enduring psychological States and peculiar pathology of this phase of life. We live in contradiction of not wanting to die, but also does not support any older. Grow absurdly the apparatus of aesthetic medicine in contemporary times, but seems to grow at the same rate the intensity of psychic symptoms. How we as scholars and thinkers of psychoanalysis can contribute in this respect? From my experience at the clinic and as a researcher in the area of human aging, seek, through psychoanalysis, a better understanding of this context of aging.

Keywords: Psychoanalytic Clinic, Aging, Elderly People


 

Aproveito a oportunidade desta publicação para refletir sobre uma temática que me desperta interesse: o envelhecimento humano a partir do olhar da psicanálise. Para tanto, me valho da experiência de anos de trabalho em pesquisa com idosos em uma coorte chamada Estudos em envelhecimento, longevidade e qualidade de vida, bem como na clínica com idosos em consultório particular.

As pesquisas na área no envelhecimento iniciaram em 1994, na cidade de Veranópolis, justamente porque, na época, a cidade tinha a maior expectativa de vida do País, fato que acabou chamando a atenção de um grupo de pesquisadores da PUCRS. Desde então, o serviço de pesquisa envolve profissionais de diversas áreas, como médicos, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos, farmacêuticos. A cidade de Veranópolis está localizada na Serra Gaúcha e tem em torno de 25 mil habitantes.

Desde 2005 atuo como pesquisadora nesse projeto que acompanha cerca de 900 indivíduos a partir dos 10 anos, pois entendemos que o processo de envelhecimento começa desde o momento em que nascemos. Hoje o projeto está vinculado à Associação Veranense de Assistência em Saúde (AVAES).

No serviço de psicologia, são aplicados dois instrumentos através dos quais é possível avaliar os sintomas de depressão (GDS) e o estado cognitivo (MEEM). No entanto, meu olhar analítico fez desse espaço um importante lugar de escuta, alocando as testagens em um plano secundário.

Segundo Dráuzio Varela (2017), a expectativa de vida durante o século XX experimentou um salto quantitativo jamais vivido em cinco milhões de anos da espécie humana. Em 1900, para quem nascia na Europa mais desenvolvida, ela andava em torno de 40 anos; quando o século terminou, havia chegado aos 80 anos em diversos países. Ocorre, dessa forma, um fenômeno inédito na história da humanidade. Hoje as pessoas que já se encontram na faixa dos 60 anos também têm a perspectiva de viver mais, tornando-se longevos e até centenários.

O que observo ao longo desse tempo no trabalho com idosos, tanto na pesquisa quanto na clínica, é que a velhice, assim como a infância e a adolescência, apresenta peculiaridades próprias que precisam ser consideradas. É uma fase propensa a perdas de diversas naturezas: há uma modificação corporal, ocorre a perda gradativa de algumas habilidades, a aposentadoria, a perda do status social, a perda de pessoas queridas, a perda do companheiro(a), o afastamento dos filhos, o surgimento de fantasias a respeito da própria morte.

Observa-se que, nesse contexto marcado por perdas, se elas não são devidamente elaboradas, cria-se um terreno fértil para o surgimento de sintomas como angústia, apatia, distúrbios do sono, depressão, doenças psicossomáticas.

Segundo Guggenheim (2017), o rápido envelhecimento nos países em desenvolvimento é acompanhado por mudanças drásticas nas estruturas e nos papéis da família, bem como nos padrões de trabalho e migração. Nas últimas décadas, a rede familiar sofreu uma revolução, e as duas últimas gerações, como nos aponta Roudinesco (2003), provocaram uma total desordem nas famílias. Cada vez mais idosos estão isolados e sós. Muitos se deprimem, se angustiam e até se suicidam.

Na contramão de todas essas questões, observo um esforço coletivo que corrobora a negação de alguns desses aspectos na medida em que vemos uma tentativa de idealização e, não raro, a infantilização dessa fase da vida. Expressões como “a melhor idade” talvez apontem para o que a psicóloga e gerontóloga Lígia Py (2013) chama de “a tirania do bem envelhecer”.

Em conferência durante o VIII Congresso Sul-Brasileiro de Geriatria e Gerontologia em 2013, Py busca na Grécia antiga o conceito de tirania, a fim de explicar a ilegitimidade de um poder. Coloca que a tirania prima pelo domínio de algumas realidades e molda o comportamento das pessoas para aquilo que interessa. Ou seja, no contexto do envelhecimento significa moldar a subjetividade do sujeito que envelhece para interesses outros, que não são o da legitimidade e da autonomia desses sujeitos, por exemplo, a tirania do parecer e permanecer eternamente jovem.

Nas palavras da autora:

A tirania do bem envelhecer é filha direta de Narciso, na produção de um si mesmo que não se realiza jamais, e que na busca da realização traz a fatalidade da morte afogada num desejo que é irrealizável (PY, 2013).

Nessa perspectiva, não conseguimos mais dar conta do gozo que tanto procuramos. É sempre um querer mais, um querer além. Parece que é exatamente esse excesso, esse transbordamento que, longe de nos dar uma perspectiva de busca de satisfação, nos aprisiona numa angústia destrutiva.

Quando a sociedade, a mídia e os profissionais da saúde propagam que todos os idosos devem ter o mesmo desempenho de quando eram adultos na sua plenitude, que o vigor do corpo tem que prevalecer ao longo dos anos, esse social cria uma exigência envolta numa sedução falsa, que anula o outro instaurando, assim, uma tirania.

Py (2013) afirma que o envelhecimento populacional, além de ser um triunfo da sociedade moderna, é responsabilidade de quem envelhece e, dessa forma, deve existir liberdade para que cada um se aproprie de seu processo de envelhecimento.

E acrescenta:

O envelhecimento ativo é o que todos querem, mas ele precisa ser pensado criticamente e ser alocado numa instância onde ele realmente possa acontecer, que não fira as individualidades e que não esqueça a variabilidade do envelhecimento, que não esqueça que não precisamos entrar num hedonismo vazio para envelhecer ativamente e na ilusão de que envelhecer é a melhor fase da vida, que tenhamos que esquecer o quanto dói envelhecer, o quanto machuca o sentido das perdas das capacidades, do vigor e da beleza do corpo (PY, 2013).

De acordo com Bianchi (1993), uma das tarefas fundamentais da pessoa idosa é manter os vínculos afetivos permitindo, assim, que o aparelho psíquico continue em atividade ou, em outras palavras, que ele continue gerando fluxos de investimento.

Dessa forma, nos fala que é possível e desejável preservar a juventude psíquica, o que ocorre se o ego mantiver sua capacidade de investir em objetos externos. Segundo ele, o investimento ‘fora do eu’ é condição de manutenção de subjetividade. E atenta para o fato de que o envelhecimento implica um conjunto de renúncias narcísicas que se opõe aos desejos infantis: ser-tudo, ser-por-todo-o-tempo, ser investido sem obrigação de reciprocidade e dispor do objeto amado.

Na velhice existe um trabalho de aceitação da realidade, que pode dar lugar a um sentimento de castração do sujeito em seu próprio ser, porque não é o outro que vai se perder, mas ele mesmo. Dessa forma, o trabalho do luto do eu e do corpo constitui uma problemática narcísico-depressiva.

Seguindo a mesma linha de pensamento, Lígia Py (2004, p. 22) afirma que:

No envelhecimento, o trabalho do luto se constitui no penoso processo psíquico que o idoso percorre, implicando a necessidade do vínculo afetivo com aquilo que sente perdido e que o social soberanamente glorifica: o corpo jovem e a beleza; o poder e o status do trabalho e, ainda, as pessoas do seu convívio que começam a morrer.

 

Freud, a psicanálise e o envelhecer

Na época em que Freud criou a psicanálise, o número de pessoas que chegavam à velhice era muito reduzido. Talvez esse fato explique em parte por que ele desencorajou a análise em pessoas com mais de 50 anos.

A idade dos pacientes desempenha um papel na escolha do tratamento psicanalítico, posto que, nas pessoas próximas ou acima dos cinquenta anos, costuma faltar, de um lado, a plasticidade dos processos anímicos de que depende a terapia – as pessoas idosas já não são educáveis –, e, por outro lado, o material a ser elaborado prolongaria indefinidamente a duração do tratamento. O limite etário inferior só pode ser determinado individualmente; as pessoas jovens que ainda não chegaram à puberdade são, muitas vezes, esplendidamente influenciáveis (FREUD, [1905] 1996, p. 250).

Essa citação pertence ao texto Sobre a psicoterapia, em que Freud ([1905] 1996) postula algumas contraindicações do tratamento psicanalítico. Segundo Guggenhein (2017), a população de idosos era tão escassa na Áustria e em toda a Europa na época da criação da psicanálise que, mesmo que quisessem, os psicanalistas da época teriam dificuldade de encontrar idosos para analisar.

Assim como a psicanálise sofreu consideráveis transformações ao longo do século XX, o conceito de velhice mudou radicalmente, ou seja, os parâmetros sociais em relação à idade mudaram tanto quanto a psicanálise. Hoje uma pessoa com 50 anos é um adulto maduro, muitas vezes com filhos pequenos, no auge do seu desempenho no mercado de trabalho e longe de ser considerado velho.

De acordo com Altman (2011), um fato que chama a atenção e merece ser confrontado com as considerações de Freud acerca da velhice é que ele produziu mais e melhor justamente nos anos mais maduros de sua existência. Apesar das perdas e dos lutos significativos que sofreu em sua vida pessoal, nada o impediu de elaborar na velhice textos ricos e criativos. Isso demonstra o dinamismo da mente humana quando está saudável.

Segundo Altaman (2011), passados 15 anos da declaração de Freud, Abraham publicou um artigo sobre a aplicabilidade do tratamento analítico em idosos, argumentando que, para o prognóstico, era mais importante a “idade da neurose” do que a idade cronológica do sujeito.

A mesma autora nos mostra que Segal (1982) analisou um paciente de 73 anos, reconhecendo que teve melhora significativa em seu quadro psicótico, uma vez que a análise das ansiedades e das defesas esquizoparanoides, na transferência, capacitou o paciente a elaborar a posição depressiva infantil, a restabelecer objetos bons e a se defrontar com a velhice e com a morte de modo mais amadurecido.

Já idoso, em 1926, Freud fala sobre o envelhecimento numa entrevista encontrada recentemente na Biblioteca da Sociedade Sigmund Freud. Segundo a fonte, acreditava-se que estivesse perdida, quando o Boletim da Sigmund Freud Haus publicou uma versão condensada em 1976. Na verdade, o texto na íntegra havia sido publicado no volume Psychoanalysis and the Fut, número especial do Journal of Psychology, de Nova Iorque, em 1957.

Nas palavras dele

Talvez os deuses sejam gentis conosco, tornando a vida mais desagradável à medida que envelhecemos. Por fim, a morte nos parece menos intolerável do que os fardos que carregamos (FREUD, 1926).

Por que – disse calmamente – deveria eu esperar um tratamento especial? A velhice, com sua agrura chega para todos. Eu não me rebelo contra a ordem universal. Afinal, mais de setenta anos. Tive o bastante para comer. Apreciei muitas coisas – a companhia de minha mulher, meus filhos, o pôr do sol. Observei as plantas crescerem na primavera. De vez em quando tive uma mão amiga para apertar. Vez ou outra encontrei um ser humano que quase me compreendeu. Que mais posso querer? (FREUD, 1926).

Mucida (2017) retoma a ideia da atemporalidade do inconsciente em psicanálise na obra O sujeito não envelhece, através de um trecho do texto O inconsciente, escrito por Freud em 1915, onde ele diz que:

Os processos inconscientes são atemporais, isto é, não são ordenados temporalmente, não se alteram com a passagem do tempo, não tem absolutamente qualquer referência ao tempo. A referência ao tempo vincula-se, mais uma vez, ao trabalho do sistema da consciência (FREUD, 1915 citado por MUCIDA, 2017, p. 46).

Segundo a autora, em 1936, com 80 anos e já doente, Freud define com pessimismo sua velhice em uma carta escrita a Lou-Andreas Salomé:

Não posso me habituar às misérias e ao desamparo da velhice e encaro, com uma espécie de nostalgia, a passagem para o nada (FREUD, 1936 citado por MUCIDA, 2017, p. 43).

 

Considerações finais

Estamos lidando, sem dúvida, com o surgimento da primeira geração de idosos longevos e nos deparando com estados psíquicos novos. Vivemos na contradição entre não querer morrer e não suportar envelhecer. Crescem absurdamente os aparatos da medicina estética na contemporaneidade, mas parece crescer na mesma proporção a intensidade de sintomas psíquicos e dificuldades peculiares a essa fase da vida.

Será que a sociedade de modo geral está preparada para acolher as dificuldades e o sofrimento que muitas vezes se fazem presentes quando os anos de vida se prolongam?

O que nós, enquanto estudiosos da psicanálise, podemos contribuir nesse aspecto?

É possível reconciliar o sujeito do inconsciente – que é atemporal e nega a morte – com o real da velhice?

Essas são reflexões demasiado complexas e impossíveis de ser aprofundadas nas poucas linhas deste trabalho, cujo objetivo maior foi suscitar provocações mais do que propriamente responder a elas. De qualquer forma, parece urgente que a discussão sobre o envelhecimento ganhe mais espaço na formação de novos psicanalistas.

Da minha parte, a partir da experiência com pacientes idosos, tenho encontrado sujeitos desejosos de falar de si próprios e das vicissitudes dessa fase da vida, que me revelam e ensinam sobre o quanto é possível produzir novos sentidos para sua existência.

Também percebo o processo de envelhecimento como algo absolutamente singular, não dissociado da vida que se viveu até então e da envergadura interna que se constituiu ou não ao longo do tempo.

Envelhecer é a grande prova da tolerância à frustração, já que parece não existir castração maior do que o envelhecimento e a morte. Por outro lado, se existe vida e um mundo interno rico e dinâmico, além de um movimento de apropriação de si, existe a capacidade de se reinventar, independentemente da idade cronológica do sujeito.

Nesse aspecto, inaugurar um espaço de escuta voltado a esse público é também oferecer a oportunidade de ressignificar afetos, elaborar lutos, se apropriar de sua existência e retornar para o lugar de sujeitos desejantes, naqueles casos em que a psicopatologia já está instaurada. Por tudo isso, a clínica com idosos tem se revelado de fundamental importância.

Encerro com a genial reflexão do poeta Mário Quintana (1984), que fala desse processo tão singular e por vezes tortuoso, que é o envelhecimento.

Recordo ainda
Recordo ainda... e nada mais me
Importa
Aqueles dias de luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de
Lembrança,
Algum brinquedo novo a minha porta...
Mas veio um vento de desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de
Criança...
Estrada afora após segui. Mas aí
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero meus brinquedos
Novamente!
Sou um pobre menino, acreditai!
Que envelheceu, um dia, de repente!

 

Referências

ALTAMAN, M. O envelhecimento à luz da psicanálise. Jornal de Psicanálise, São Paulo, n. 44 (80), p. 193-206, 2011.         [ Links ]

BIANCHI, H. O eu e o tempo: psicanálise do tempo e do envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1993.         [ Links ]

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GUGGENHEIN, S. O envelhecimento e a psicanálise contemporânea. Disponível em: http://www.freudiana.com.br/documentos portaldoenvelhecimento.com 2017. Acesso em: 5 maio 2017.         [ Links ]

MUCIDA, A. O sujeito não envelhece. Psicanálise e velhice. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.         [ Links ]

PY, L. A tirania do bem envelhecer. CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 8, 2013, Curitiba. Anais eletrônicos. Curitiba: SBGG PR, 2013, DVD 13.         [ Links ]

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QUINTANA, M. Recordo ainda. Disponível em: www.poesiaspoemaseversos.com.br. Acesso em: 14 abr. 2017.         [ Links ]

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VARELLA, D. Especulações sobre a longevidade. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/envelheciemnto. Acesso em: ago. 2017.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: waleska.pessato@terra.com.br

Recebido em: 08/9/2018
Aprovado em: 20/9/2018

 

 

SOBRE A AUTORA

Waleska Pessato Farenzena Fochesatto
Psicóloga CRP 07/12534
Mestre em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Psicanalista com formação no Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul.
Pesquisadora do Projeto Veranópolis: envelhecimento, longevidade e qualidade de vida.

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