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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.52 Belo Horizonte jul./dez. 2019

 

PAINÉIS E COMUNICAÇÕES SIMULTÂNEAS - TEXTOS COMPLETOS

 

A psicanálise no contexto institucional da humanização da assistência em saúde1

 

Psychoanalysis in the institutional context of the humanization of health care

 

 

Ricardo Azevedo BarretoI

I Círculo Psicanalítico de Sergipe

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este artigo debate a abordagem psicanalítica no contexto institucional da humanização da assistência em saúde. No decorrer da discussão, são formulados muitos questionamentos sobre o ser humano, enfatizando a coisificação observável no mundo atual, entre outros aspectos. No trabalho psicanalítico de assistência em saúde, é destacada a importância da humanização como uma oposição à coisificação dos relacionamentos.

Palavras-chave: Psicanálise, Humanização, Saúde.


ABSTRACT

This paper discusses the psychoanalytic approach in the institutional context of the humanization of health care. In the course of the discussion, many questions about the human being are asked, emphasizing the observable objectification in today's world, among other aspects. In the psychoanalytic work of health care, we highlight the importance of humanization as an opposition to the objectification of relationships.

Keywords: Psychoanalysis, Humanization, Health.


 

Quem é o ser humano? O que faz no mundo social? Quanto de alienação existe no que é produzido ao longo da história da humanidade? No percurso histórico dos seres humanos, quantas cenas assustadoras são encontradas? Considerando os tropeços da humanidade na construção de suas modalidades de existência, como pensarmos em instituições sociais saudáveis na atualidade?

Andrade, Rolemberg e Barreto (2019, p. 200) alertam:

Pensarmos sobre a saúde abrange discussões amplas e profundas que incluem vários níveis de análise acerca do ser humano e da sociedade.

Partindo da posição de que não sabemos claramente quem é o ser humano, o que poderíamos dizer acerca da humanização? A cena inicial poderia ser assustadora, a inexistência do que olhar e falar, quando o significante é o humano?

Almeida (2018, p. 72) fala:

Somos psicanalistas em devir. Essa é a nossa condição. Nunca estar prontos. É uma condição socrática: saber que não sabemos.

Segundo Ferreira (2010), a origem da palavra “humano” vem do latim humanus. Designa o que é relativo ao ser humano ou dele próprio. Humanizar seria dar condição humana, tornar-se humano, civilizar, entre outros exemplos.

O que é relativo ao humano ou dele próprio? A condição de humanização nos é ofertada nos contextos psicossociais e institucionais presentes? Temos nos tornado humanos? O pacto civilizatório é um sobrevivente em nosso mundo de incertezas e metamorfoses na atualidade?

Abram (2000), ao falar sobre Winnicott, sublinha a importância para esse autor do ambiente para o desenvolvimento emocional e a saúde mental do ser humano.

A construção de “ambientes suficientemente bons”, tão valorizados pelos winnicottianos para o desenvolvimento dos seres humanos, pode ser desenhada como condição extremamente relevante à humanização em qualquer esfera da existência.

Nas qualificações sobre o ser humano, as dimensões enfatizadas podem variar. Os recursos privilegiados de linguagem e cognição são, entre outros exemplos, notáveis. Com a abordagem psicanalítica, as dimensões inconscientes do funcionamento das pessoas, dos grupos e das instituições sociais abrem as perspectivas de análise do assunto.

Quanto às tentativas de compreender o humano, podemos considerar múltiplos discursos provenientes de distintos campos do conhecimento, tais como biologia, evolucionismo, sociologia, história, direito, teologia, filosofia, ética, psicologia, psicanálise, artes, entre outros, e a interação entre tais pontos de vista.

À guisa de exemplificação, ouçamos alguns posicionamentos filosóficos (ALFARO, 2019, p. 11; SOUZA, 2019, p. 18-19):

Para Aristóteles, “o ser humano é um animal político”.

De acordo com Hobbes, “o homem é o lobo do homem”.

Por Descartes a consciência humana é enfatizada. A perspectiva do racionalismo cartesiano destaca o pensamento: “penso, logo existo”.

Foucault apud Monteiro (2019, p. 32) propõe pesquisar a genealogia humana e apresenta “a problemática do poder como central na construção da vida do sujeito em sociedade”.

Nas áreas da saúde, observamos que o paradigma biomédico está bem presente ainda hoje. Podemos encontrar não incomumente uma terminologia predominantemente naturalista ao haver referência ao humano em tal território do saber: natureza humana, células, tecidos, órgãos, organismo, bioquímica, neurotransmissores, sinapses, etc.

Todavia, Barreto (2017) salienta que ocorre, de modo significativo, o esquecimento da amplitude do universo e das construções do sujeito da linguagem na cultura em um mundo de coisas.

Se o mundo tem se coisificado nas diferentes esferas sociais, a humanização delineia-se, cada vez mais, como um mosaico de desafios.

Harari (2018, p. 427) comenta:

Há 70 mil anos, o homo sapiens ainda era um animal insignificante [...] Nos milênios seguintes, ele se transformou no senhor de todo o planeta e no terror do ecossistema. Hoje, está prestes a se tornar um deus, pronto para adquirir não só a juventude eterna como também as capacidades divinas de criação e destruição.

[...] diminuímos a quantidade de sofrimento no mundo? [...] [...] e a melhoria no destino da humanidade ainda é muito frágil [...] [...] continuamos sem saber ao certo quais são nossos objetivos [...] ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder [...]

Conforme observamos, a situação da humanidade e do humano é muito delicada e complexa, um desafio extremo ao século XXI, o que exige um debate proficiente de experts de várias áreas e/ou pontos de vista, assim como dos cidadãos de modo geral.

Uma preocupação profunda é o que percebemos em termos de contatos humanos: o ser humano não incomumente vem sendo posicionado como uma coisa. Nesse lugar, como se constituir? Estamos falando da coisificação do humano, de sua objetificação, como modelo relacional assustador no mundo atual, que pode se alastrar cada vez mais no futuro com impactos variados e velozes, mas cujas origens antecedem em muito a atualidade.

No cenário de confluência do humano, com a tecnologia hipermoderna que se aprimora velozmente em um mundo predominantemente globalizado e conectado, balizado pela busca de poder das pessoas e pelo imperialismo do consumo em muitos contextos, como pensar no futuro de todos nós? Como construir tal futuro da humanidade? Não é incomum encontrarmos hoje a menção a uma “pós-humanidade”, quando se travam debates sobre o humano na contemporaneidade...

No campo das variações que estão ocorrendo no modo de existir, estabelecer relacionamentos e trabalhar, Schwab (2017) faz referência à quarta revolução industrial emergente, que agrega tecnologias físicas, digitais e biológicas. Tal revolução, segundo o autor, produzirá inúmeras alterações no cenário mundial.

Uma perspectiva psicanalítica, além de sustentar que muito não sabemos sobre nós mesmos em função do inconsciente, descortina romantismos que se colam à noção de um ser humano idealizado, o que pode ocorrer sob diversos vértices.

Para a psicanálise, o ser humano é motivado por forças opostas de pulsões/desejos, concepções morais e éticas, bem como por tentativas de equilibração psíquica no mundo em que vivemos. Sendo assim, lidamos com as conflitivas existenciais, a ambivalência amor-ódio e o mal-estar do existir de forma mais ou menos construtiva/destrutiva. Se a civilização busca dar contornos à barbárie, essa não cessa de se inscrever na história da humanidade e das culturas humanas.

De acordo com Hall e Lindzey (1984), a energia psíquica se distribui entre o id, o ego e o superego, sendo que um sistema pode dominar a energia em relação aos outros. A compreensão da distribuição e da utilização da energia psíquica é um tema ressaltado pelos autores.

Podemos perguntar: quais tipos de funcionamento psíquico têm predominado no mundo atual? Encontramos que formas majoritárias de investimento pulsional?

Uma dimensão crucial é a óbvia contraposição da humanização à coisificação dos relacionamentos sob qualquer forma. O ser humano é impreterivelmente oposto a uma coisa. Por outro lado, a observação da coisificação massiva dos seres humanos em diferentes contextos atuais da sociedade é uma sombra que precisamos enfrentar.

Entretanto, tais considerações não atenuam outras. Não sabemos, sem fendas, quem é o humano, nem sobre suas origens e seu presente, nem sobre o futuro que está construindo.

Preferimos, portanto, não cristalizar os significados relacionados ao vocábulo “ humano” . É assim que desenvolvemos o nosso cuidado em oficinas de capacitação para profissionais de saúde ou em outras ações de humanização nas interfaces da psicanálise com as artes, como a música, a pintura, o teatro, etc.

[...] a relação falta-desejo pode apontar para um movimento interminável dos processos de subjetivação [...]. Sou outro, a alteridade, do que reconheço racionalmente ou, ainda, me defronto com outros em mim mesmo a cada mobilização subjetiva (BARRETO, 2013, p. 110).

Almeida (2018, p. 72) fala da psicanálise como:

[...] um movimento, uma potência e, assim, poderia realizar diferentes operações para recortar, para fazer circular, para remanejar tensões instituídas [...].

No campo da linguagem, os sentidos não são unívocos, mas ocorrem os efeitos da multiplicidade, do diverso. Uma orquídea pintada em um quadro pode ser uma paciente hospitalizada em uma instituição de saúde em busca de caminhos artísticos de sublimação da dor humana, uma pessoa como uma flor, por conseguinte.

Um objeto inanimado por meio de projeções de um ou mais seres humanos numa atividade lúdica no contexto institucional da humanização da assistência em saúde pode ser tão humanizado que passa a ser palavra viva e fecunda que se desdobra, produzindo possibilidades de reinvenção do(s) sujeito(s) diante dos dilemas da existência, dos confrontos com a dor, o sofrimento, o isolamento, etc.

Nas artes, temos muitos exemplos de que aquilo que chamamos de humano não é uma substância, nem tem contornos definidos e/ou pleno conhecimento de si:

[...] A gente não sabemos tomar conta da gente [...] A gente somos inútil [...] (Ultraje a Rigor).

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é (Caetano Veloso).

Mário Quintana (1993, p. 17) expressa em seus versos em O autorretrato:

No retrato que me faço
– traço a traço –
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore...

A pulsão em busca de objetos pode desenhar muitos caminhos... Podemos acompanhar os investimentos e os contrainvestimentos psíquicos e nos surpreender tanto com a adesividade quanto com as possibilidades de posições subjetivas mais flexíveis do ser falante no relacionamento consigo mesmo, com os outros e o mundo.

De acordo com Hall e Linzey (1984), na dinâmica psíquica, destaca-se o deslocamento da energia na relação com os objetos, marcando a versatilidade psicológica.

Na psicanálise e/ou nas artes, nós nos deparamos com o inacabamento do que é constituído subjetivamente como humano nas tentativas de simbolização através de sintomas, dos sonhos, das produções artísticas, etc.

Garcia-Roza (1996) fala que só existe psicanálise com base na clivagem da subjetividade. O sujeito não se reduz a ser sujeito do enunciado, e a subjetividade para a psicanálise não é unificada ou identificada à consciência.

Giacomelli (2011) fala do sujeito em psicanálise movido pela angústia do conflito, dividido, sujeito do inconsciente, faltoso, desejante e singular.

O psicanalista analisa o que se encena e reedita no analisando, o que pode facilitar o fluxo pulsional no contato com o mundo, entre muitos outros efeitos. Se o ser humano não se reduz ao enunciado, como sujeito se refaz interminavelmente a partir do inconsciente.

Por sua vez, a humanização da assistência em saúde pode ser pensada como:

[...] devolver ao sujeito o que lhe foi extirpado pelo processo de coisificação do ser humano, que tem sido muito intenso [...] (BARRETO, 2010, p. 139).

Um trabalho psicanalítico de humanização da assistência em saúde, por conseguinte – na contracorrenteza da coisificação do humano – não tenderia à substancialização dos sujeitos. Estaria aberto aos processos de subjetivação e à expressão do inconsciente nas instituições de saúde ou em outros âmbitos em que mal-estar, criatividade, sublimação e reparação podem confluir.

[...] na área de saúde, às avessas, institui-se, no giro epistemológico, como perspectiva, o ser humano como obra de arte viva, poética, discursiva, pulsante [...] (BARRETO, 2010, p. 144).

Outro ponto que salientamos é que as concepções sobre saúde nos trabalhos nessa área são de suma importância. Para Dejours apud Andrade, Rolemberg e Barreto (2019), saúde teria relação com ter meios de traçar um caminho pessoal e original no que concerne à busca de bem-estar.

É com os sujeitos não coisificados e por meio da escuta psicanalítica e seus efeitos de subjetivação que pensamos em trabalhos de humanização em instituições de saúde.

Entretanto, o que são instituições? Salientamos que existem muitas conceituações possíveis...

Com base em Guilhon Albuquerque, Guirado (2004, p. 44) pensa em instituição como:

[...] um conjunto de práticas, ou de relações sociais, que se repetem e se legitimam enquanto se repetem.

No campo institucional em hospitais, centros de saúde ou outros contextos, podemos desenhar trabalhos fecundos de psicanálise na humanização da assistência em saúde, rompendo a coisificação de papéis instituídos. Escutando e vendo de fora, por outro lado, a psicanálise pode encontrar forte expressividade no contexto institucional da humanização da assistência em saúde.

Salientamos ainda que a mcdonaldização da sociedade em vários âmbitos (RITZER, 1993), a disneyzação na sociedade de consumo (BRYMAN, 2004), a fragilidade dos laços humanos, o amor líquido (BAUMAN, 2004) e o cenário de conexões virtuais (Lopes et al ., 2016) podem ser pensados como condições, entre outras, para a compreensão deste nosso planeta e o que temos chamado de humano.

Entretanto, não paremos de indagar quem é o ser humano. Por meio de questionamentos da psicanálise em interface com outras áreas do conhecimento, temos muito a criar no que tange ao contexto institucional da humanização da assistência em saúde, o que nos desafia intensamente em um mundo de coisas.

 

Referências

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Endereço para correspondência
E-mail: riazebarreto@gmail.com

Recebido em: 10/12/2019
Aprovado em: 15/12/2019

 

 

SOBRE O AUTOR

Ricardo Azevedo Barreto
Psicólogo graduado pela Universidade de São Paulo (USP).
Tem mestrado e doutorado em psicologia escolar e do desenvolvimento humano pela USP.
Especialista em psicologia hospitalar pelo CEPSIC da Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Teve experiência de treinamento no Butler Hospital (RI-USA).
Psicanalista do Círculo Psicanalítico de Sergipe. Foi presidente do Círculo Brasileiro de Psicanálise (2014-2017).
Foi membro do Conselho Administrativo do Hospital São Lucas em Sergipe.
Foi professor titular da Universidade Tiradentes (UNIT) por muitos anos.
É um dos editores da revista Estudos de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP).
É um dos editores regionais para a América do Sul da revista International Forum of Psychoanalysis (IFP).
Desenvolve trabalhos na área de humanização da assistência, articulando psicologia, psicanálise, artes e humanização.

 

 

1 Trabalho apresentado no Painel 1 – Psicanálise nas instituições do XXIII CONGRESSO DO CÍRCULO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE e da III JORNADA DO CÍRCULO PSICANALÍTICO DO PARÁ,  Psicanálise e diversidades: inconsciente, cultura e caminhos pulsionais. Belém (PA), 7-11 nov. 2019.

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