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Estudos de Psicanálise

versión impresa ISSN 0100-3437versión On-line ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  no.54 Belo Horizonte jul./dic. 2020

 

AUTORA CONVIDADA

 

Topologia do aparato psíquico freudiano e do inconsciente (da Carta 52 ao isso-inconsciente e da bolsa freudiana à garrafa de Klein em Lacan)

 

Topology of freudian psychic apparatus and the unconscious (from Letter 52 to the it-unconscious and from Freudian bag to Klein's bottle in Lacan)

 

 

Marta Gerez-Ambertín

Tradução: Bernardo Maranhão

I Universidade Nacional de Tucumán

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Argumenta-se sobre o inconsciente genuíno diferenciado do inconsciente recalcado em um percurso pela obra de Freud, desde o Projeto para uma psicologia científica (1895) e a Carta 52 (6 de dezembro de 1896), passando por A interpretação dos sonhos (1900) rumo a O eu e o isso (1923), até a Nota sobre o bloco mágico (1924) e a Conferência 31: Dissecção da vida psíquica (1933), para terminar no Esboço de psicanálise (1938).

Palavras-chave: Inconsciente genuíno, Inconsciente recalcado, Aparelho psíquico, Escritura em transcrição e retranscrição, Modelo topológico da garrafa de Klein.


ABSTRACT

We argue about the genuine unconscious differentiated from the repressed unconscious in a journey through Freud's work, from the Project for a Scientific Psychology (1895) and the Letter 52 (December 6, 1896), through The Interpretation of Dreams (1900) towards The Ego and the Id (1923), until A Note Upon the 'Mystic Writing Pad' (1924) and Conference 31: The Dissection of the Psychical Personality (1933), to end in An Outline of Psycho-Analysis (1938).

Keywords: Genuine unconscious, Repressed unconscious, Psychic apparatus, Writing in transcription and retranscription, Topological model of the Klein's bottle.


 

I Introdução: do inconsciente genuíno ao inconsciente recalcado

Tratarei da topologia do aparelho psíquico freudiano e da concepção do inconsciente na Carta 52, de Freud, e sua derivação em O eu e o isso, que separa o inconsciente recalcado do inconsciente genuíno – eco do isso e do supereu –, tema que tem importantes consequências clínicas às quais é preciso atentar na direção do tratamento.

Convido-os a me acompanhar no trajeto que proponho. Farei um breve percurso pela obra de Freud, passando pelos seguintes textos: Projeto para uma psicologia científica (1895), Carta 52 (6 de dezembro de 1896), A interpretação dos sonhos (1900), O eu e o isso (1923), Notas sobre o bloco mágico (1924), Conferência 31: A dissecção da personalidade psíquica (1933) e Esboço de psicanálise (1938). Freud de ponta a ponta e sua vigência teórica... ainda.

 

1.a Aparelho psíquico como modo de escritura

No Projeto, Freud concebe diferentes aparelhos que respondem a um duplo requisito: ser capazes de apagar a marca do estímulo, para deixar sempre lisa e receptiva a superfície; conservar em outro sistema aquilo mesmo que foi apagado. Nisso consiste a enigmática memória como o originário modelo do aparelho psíquico freudiano. Memória, aparelho psíquico com escritura em transcrição e retranscrição: começa seu esboço no Projeto e continua na Carta 52.

Na Carta 52, Freud delineia um aparelho psíquico com sistemas diferenciados de inscrição e transcrição. Passagens de marcas de um sistema a outro (ou seu estancamento) dependem do

[...] rearranjo, segundo novas circunstâncias, uma retranscrição [...] a memória não se faz presente de uma só vez, mas se desdobra em vários tempos, ela é registrada em diferentes espécies de indicações (FREUD, [1896] 1977, p. 318).

O modelo de aparelho psíquico, que é de certo modo escritura, se revela.

De A interpretação dos sonhos (1900), é preciso destacar:

• os modelos escriturais (os hieroglifos, os comics ou a escritura ideográfica) que sustentam a cena do sonho;

• o aparelho psíquico, que tem que dar conta da colocação em cena;

• a outra cena inconsciente, que está constituída por traços mnêmicos, marcas escriturais que poderão – ou não – ser ativadas, segundo suas vias de facilitação.

Já em Uma nota sobre o bloco mágico, de 1924, Freud destaca o artefato armado de uma superfície encerada e uma folha de celuloide destacável que a cobre e que permite conservar na superfície encerada o que escrevemos sobre o celuloide que se foi apagando ao separar o celuloide da superfície encerada.

Esse "bloco mágico" permite a Freud exemplificar o duplo requisito da memória e do aparelho psíquico: apagar e conservar. Bases similares às do aparelho psíquico que havia desenhado na Carta 52: sistemas de inscrição e transcrição que, de alguma maneira, supõem um sistema de escritura.

 

II Os modelos topológicos e o aparelho psíquico freudiano

Tomarei três representações topológicas:

• o retângulo;

• a bolsa freudiana de O eu e o isso;

• a garrafa de Klein do último Lacan (Conferência de Caracas, 1980).

 

II.a O retângulo

Na figura topológica do retângulo, há dois extremos, com dois estados intermédios. Tal é o esquema de Freud na Carta 52. Esquema que articula isso e inconsciente. Ponto de partida da dobradiça das duas tópicas de Freud e do último ensino de Lacan, do discurso de Caracas, de 1980.

 

 

Reiteramos: na Carta 52, Freud apresenta um esboço de aparelho psíquico que inclui vários sistemas diferenciados de inscrição e transcrição.

No esquema com cinco elementos ordenados em forma retangular, os três intermédios estão caracterizados, além da inicial do seu nome, pelos números romanos I, II e III. A ideia de que esses sistemas de inscrição tivessem suportes neuronais é descartada já na Interpretação dos sonhos. Não nos esqueçamos do que Freud dirá nesse texto: "evitarei cuidadosamente a tentação de determinar essa localização psíquica como se fosse anatômica" (FREUD, [1900] 1987, p. 491).

No extremo esquerdo da linha está a notação W (Wahrnehmungen ), percepções, as quais supõem registro direto da experiência, o que marca como real um ser que recebe o impacto e não conserva rastro nem memória do acontecido. Néstor Braunstein, em seu livro Goce, utiliza o termo "impressão" no duplo sentido de aquilo que impressiona (uma película sensível) e de aquilo que se imprime e fica gravado. São impressões assubjetivas, acéfalas, matrizes de uma escritura de onde um sujeito haverá de advir.

Essas impressões sem memória – que estão no extremo esquerdo do aparato e serão recuperadas (ou não) pelas inscrições ulteriores – supõem um real originário pré-subjetivo anterior à simbolização e remetem ao conceito freudiano de etwas – "alguma coisa", em O eu e o isso. Trata-se de hieroglifos assistemáticos, cunhagem de marcas na superfície de um corpo: aí o gozo do corpo para Lacan. "Aquilo que torna a letra análoga a um germe" (LACAN, [1971-1972] 1985).

Dessas percepções se passa a um sistema primeiro (I), de signos de percepção (Wahrnehmungszeichen), que é "o primeiro registro" ou "a primeira transcrição" de tais impressões.

Como se vê, Freud insiste na ideia da escritura. Agora, agrega a noção, capital em Lacan, de signos de percepção, Zeichen. A caracterização freudiana desses signos é precisa:

[...] é praticamente incapaz de assomar à consciência e se dispõe conforme as associações por simultaneidade (FREUD, [1896] 1977, p. 318).

Assim, produz-se uma escritura que é puro signo, carente de significação e carente de ordenação no tempo. Nesse sistema, não há diacronia. Aquilo que Freud chamará, em 1923, de o isso, Lacan, a partir de 1972 – no Seminário 20: Mais, ainda –, denominará gozo do Outro.

Esses signos de percepção não são significantes, são – é o próprio Freud da Carta 52 quem o destaca – signos, marcas anteriores à palavra – de uma maneira ou outra, o isso freudiano. Não há ordem, sentido nem tempo.

Na Observação sobre o relatório de Daniel Lagache, Lacan ([1961] 1998) evoca uma imagem esclarecedora quando compara essa desordem sincrônica com o funcionamento de uma loteria, um grande globo cheio de bolinhas nas quais estão inscritas cifras que em si mesmas não significam nada.

Uma desordem de marcas escriturais que está pronta para adquirir significação uma vez que se produza o sorteio, uma vez que elas vão saindo em uma certa sequência aleatória ou arbitrária que as colocará em relação com uma matriz simbólica preexistente (atribuição de prêmios) que dotará de sentido a série de bolinhas sorteadas. O globo cheio de inscrições aleatórias é o símile do "[...] caldeirão cheio de agitação fervilhante" (FREUD, [1933] 1977, p. 94) do isso freudiano, e Freud acrescenta: "[...] descrevemo-lo como estando aberto, no seu extremo, a influências somáticas e como contendo dentro de si necessidades pulsionais..." (FREUD, [1933] 1977, p. 94).

Em síntese, o primeiro sistema de inscrição da Carta 52 é a antecipação do isso da segunda tópica e suas características são as que permitem distingui-lo do segundo sistema (II), o do inconsciente, que já é uma tradução transformada em escritura daquela marca primária, sede das pulsões.

Em 1980, em sua última conferência, a de Caracas, dirá Lacan ([1980] 1987):

O saco, ao que parece, é o continente das pulsões. Que ideia tão disparatada, esboçar algo assim! Só se explica por considerar as pulsões como bolinhas, que terão de ser expelidas pelos orifícios do corpo, uma vez ingeridas.

Novamente aparecem as bolinhas como pulsões que serão expelidas graças à operação da língua que permite digeri-las – como dissemos no início. Digeri-las não todas, é claro: sempre há um plus que não é digerível, o mais-de-gozar, segundo Lacan.

Trata-se de hieroglifos carentes de palavras, nos quais os elementos são alheios à organização do discurso, mas, como dirá Freud em 1923, têm sua lógica. Fora do sentido, mas pronto para obtê-lo. Para isso, é necessário que se produza "o sorteio", que se instaure uma série, que o número, para além de sua função cardinal (1, 2, 3), se "ordene" (primeiro, segundo, terceiro), que seja "um" na série dos números, que seja "esse" número na relação entre todos os outros que saem sorteados e a outra série de números; no caso da loteria, a da ordem dos prêmios. Assim se consegue a cadeia significante que deriva no inconsciente já como discurso.

Em resumo, o sistema chamado por Freud na Carta 52 de signos perceptivos [Wahrnehmungszeichen (Wz)] é um sistema de passagem das impressões corporais (percepções) a uma escritura desorganizada. Está prefigurado, em todos os seus aspectos, o isso de 1923.

Do caos do isso, onde se agitam as pulsões, passa-se a um certo ordenamento, uma forma de extração das bolinhas, a uma sucessão diacrônica da saída desses signos que foram transcritos para elementos de outra ordem, para significantes cuja bateria está na língua, tomados no campo do Outro da palavra.

Na Carta 52, é precisamente assim que se define o Unbewusst(Ubw), o inconsciente: como uma segunda transcrição na qual já não primam as associações por simultaneidade e sim outros nexos, talvez causais. A causalidade implica a sucessão no tempo da causa e do efeito, a diacronia. Como discurso, o inconsciente é já algo que se fala e se escuta, um material no qual as pulsões terão de ficar reprimidas. É o nível da terceira transcrição que se descreve na Carta 52: aquela que leva do Ubw ao Vbw, do inconsciente ao pré-consciente (Vorbewusst), que está "[...] ligada a representações-palavra, correspondente ao nosso eu reconhecido como tal" (FREUD, [1896] 1976, p. 318). Aqui se dão todas as características do pensar racional, em que o encadeamento significante traz consigo ondas de sentido, um sentido que "[...] é de efeito posterior [nachträglich ] na ordem do tempo" (FREUD, [1896] 1976, p. 318).

Fica, assim, o aparato como um retângulo no qual o ordenamento sucessivo implica a anulação do tempo nos dois extremos.

Essa leitura do modelo freudiano permite – até 1923 – estabelecer a continuidade que existe entre o isso da segunda tópica e o inconsciente da Carta 52. Em ambas as tópicas, as distintas instâncias psíquicas não se intercambiam ou se substituem reciprocamente: são sistemas topologicamente diferenciados.

A sequência do retângulo é: da impressão bruta (percepção) ao isso (signos de percepção) ao inconsciente (Ub) ao pré-consciente (Vb) à consciência (Bw).

 

 

II.b A bolsa freudiana: isso, supereu, inconsciente e consciente

Podemos, no entanto, brincar topologicamente e enlaçar os dois extremos em uma pequena bolsa e – surpresa! – sai a segunda tópica, mas agora se acrescentam outros nomes. Tal é o modelo topológico da bolsa freudiana:

 

 

Percepção e consciência ficam na parte superior; signos perceptivos, à esquerda (calota auditiva: Horkappe); pré-consciente na parte superior; inconsciente para baixo, confundido com o isso e o supereu. Ao que se acrescentam o eu acima e o recalcado. E o eu nada entre as bolinhas ordenadas em diacronia. Nem sempre o eu é um bom nadador, às vezes naufraga entre o isso e o supereu. A clínica dá testemunho desse naufrágio.

Passamos, assim, à segunda topologia, à bolsa que Freud apresenta em 1923 em O eu e o isso e amplia na Conferência 31, de 1933: A dissecção da personalidade psíquica (FREUD, [1933] 1977).

Convém acrescentar um comentário de Freud, da Conferência 31:

Ao pensar nessa divisão da personalidade em um eu, um supereu e um isso, naturalmente os senhores não terão imaginado fronteiras nítidas [...]. Não podemos fazer justiça às características da mente por esquemas lineares como os de um desenho ou de uma pintura primitiva, mas de preferência por meio de áreas coloridas fundindo-se umas com as outras, segundo as apresentam artistas modernos (FREUD, [1933] 1977, p. 101).

Assim é a pintura dos impressionistas, em que as fronteiras se sobrepõem.

 

II.c O modelo topológico da garrafa de Klein

 

 

E a partir deste ponto é possível passar à proposta de Lacan na conferência de Caracas, de 1980: substituir o saco freudiano pela garrafa de Klein, que, justamente, não demarca zonas diferenciadas nítidas e que inclui a banda de Moebius, onde é possível passar para a figura topológica do toro.

A garrafa de Klein é outro objeto que, assim como a banda de Moebius, constitui um espaço unilateral, não orientável, no qual se encontram em continuidade o dentro e o fora.

É possível descrevê-la de duas maneiras diferentes: como uma garrafa na qual um túnel se converte em asa, ou como uma garrafa na qual o fundo coincide com o gargalo. Ambas as definições dão como resultado duas representações diferentes do mesmo objeto topológico. Por essa condição de pôr em relação dois buracos, Lacan emprega a garrafa de Klein para representar a voz, apresentada como objeto a. Com efeito a voz põe em relação dois buracos do corpo: a boca e o ouvido.

A garrafa de Klein também dá conta dessa passagem do interior ao exterior e vice-versa, onde o interior fica sempre êxtimo, uma extimidade que responde aos mandatos do supereu e à compulsão do isso.

 

3. Em direção ao momento de concluir: "isso inconsciente" e "recalcado inconsciente"

O eu e o isso provoca surpresa porque nesse texto Freud aborda o inconsciente referido ao isso e, por outra parte, referido ao campo do recalcado. Isso inconsciente e recalcado inconsciente, disjunção freudiana maravilhosa: não todo o inconsciente é traduzível e interpretável; embora constitua a via régia do desejo, o inconsciente tem sua contraparte: o que não é "alcançado pela tradução", reduto mesmo "dentro do isso" daquilo que não é apalavrado – "o inconsciente genuíno" – o isso inconsciente onde reina o silêncio das pulsões. E que fará extensão do supereu inconsciente.

Dessa maneira, quando afirma que o isso e o inconsciente se copertencem, está aludindo ao inconsciente genuíno, núcleo do isso e da virulência das pulsões; por outro lado, quando alude a esses conteúdos que sofreram uma mudança, refere-se ao recalcado inconsciente.

 

 

Freud esboça, assim, uma figuração da tópica das instâncias – chamada por Lacan de "geometria da bolsa". Mas da "bolsa" freudiana nos falta ressaltar a questão da voz presente como núcleo do supereu, a calota acústica ou receptiva – Horkappe –, isto é, o que permite o artifício gramatical da pulsão: traço primário, toco de palavra, voz ignota, sementeira de restos de palavras, vozes e multitude indeterminada... fragmentos de vozes, murmúrios incompreensíveis de inumeráveis existências-eu.

Passagem, assim, da Carta 52 ao isso e ao supereu, com o qual eu não esperava – olha a surpresa! – encontrar-me de volta.

Aqui concluo este original percurso. Espero que vocês, leitores de Freud e de Lacan, tenham podido me acompanhar e obter os dividendos clínicos incomparáveis da disjunção do inconsciente genuíno e do inconsciente reprimido.

 

Referências

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Endereço para correspondência
E-mail: martagerezambertin@gmail.com

Recebido: 10/11/2020
Aprovado: 15/12/2020

 

 

SOBRE A AUTORA

Marta Gerez Ambertin
Doutora em psicologia pela Universidade Nacional de Tucumán (Argentina).
Pós-doutora em psicologia clínica - menção psicanálise pela PUC São Paulo (Brasil).
Diretora do curso de doutorado em psicologia da Faculdade de Psicologia da Universidade Nacional de Tucumán (Argentina).

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