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Estudos de Psicanálise

versión impresa ISSN 0100-3437versión On-line ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  no.54 Belo Horizonte jul./dic. 2020

 

PSICANÁLISE ON-LINE E PANDEMIA

 

Os efeitos da pandemia na instituição e na clínica psicanalítica - trabalhando on-line

 

Pandemic effects on the institution and the psychoanalytic clinic - working on-line

 

 

Anna Lucia Leão López

I Círculo Brasileiro de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este trabalho apresenta uma reflexão sobre os efeitos da pandemia na clínica e na instituição psicanalítica, bem como a vivência do analista durante o trabalho on-line. Para sustentar as reflexões ora apresentadas, recorro a textos de Freud (1914-1920), destacando: Considerações contemporâneas sobre a guerra e a morte (1915); Introdução à psicanálise das neuroses de guerra (1919); Além do princípio de prazer (1920). A partir dos textos investigados, foi possível, de forma inicial, estabelecer as seguintes articulações: neuroses de guerra (neuroses traumáticas) e as neuroses como efeito da pandemia; a morte em tempos de Freud e em tempos de pandemia, bem como a vivência de Freud durante a I Guerra Mundial, a gripe espanhola e a vivência do analista durante a pandemia.

Palavras-chave: Pandemia, Neuroses de guerra, Morte, Psicanálise, On-line.


ABSTRACT

This writing in the form of conversation is the narrative of a journey of reflections and psychoanalytic actions during the period in our history marked by the Covid-19 crisis, in the year 2020. The author, inspired by the paths of the Grande Sertão, book written by Guimarães Rosa, punctuates their crossing, highlighting fragments of aspects that have been configured, on the one hand, as coping reinsurers and, on the other, promoting openness to a new psychoanalytic clinic outlined in the online molds.

Keywords: Pandemic paths, Deconstruction and reconstruction, Psychoanalysis and art, Essential experiences, On-line clinic: look and voice.


 

Ah, o horror de morrer!
E encontrar o mistério frente a frente
Sem poder evitá-lo, sem poder...

Fernando Pessoa

 

Este trabalho é fruto de duas apresentações realizadas em 2020, em tempos de pandemia. A primeira, na XI Jornada de Psicanálise do CBP-RJ (Círculo Brasileiro de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro), com o título A clínica psicanalítica on-line: travessia de novas veredas, e a segunda, na IV Jornada do Círculo Psicanalítico do Pará – A clínica psicanalítica na atualidade, ambas as jornadas, pela primeira vez, no formato exclusivamente on-line.

Inicio com agradecimento a todas e todos por estarem comigo nesta travessia on-line. Guimarães Rosa, em Grandes sertões: veredas, nos diz que "mestre não é quem ensina, mas quem de repente aprende" (1994, p. 325). De repente, somos atropelados pela pandemia e, com isso, tivemos que aprender e trabalhar intensamente on-line.

Em 21 de março de 2020, na Assembleia Geral Ordinária, difícil por causa do início da pandemia, fui eleita presidente do CBP-RJ para a gestão 2020-2022. Nesse dia, a porta do CBP-RJ foi fechada e o último encontro presencial aconteceu. Houve uma despedida e dali para frente todos os encontros e as atividades da instituição passaram a ser exclusivamente on-line.

Apesar de haver experiências com atendimentos on-line antes da pandemia, eles eram pontuais, devido, por exemplo, à mudança de cidade do analisando ou do analista.

Ocorre que, desde março de 2020, nosso ofício de analista passou a ser exclusivamente on-line. Até então, o CBP-RJ tinha a vivência do on-line com a participação de um membro efetivo que se mudou para Portugal e continuou participando on-line das supervisões do NEPsI (Núcleo de Estudos Psicanalíticos da Infância e Adolescência). Além disso, participou on-line de uma mesa comigo na V Jornada de Psicanálise do CBP-RJ em 2014, cujo tema foi A psicanálise real e a realidade virtual.

Nesse trilho, em julho de 2015, no Rio Grande do Sul aconteceu o XXI Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise e o I Congresso Internacional de Psicanálise, cujo tema foi Conexões virtuais . diálogos com a psicanálise. No mesmo ano, em Belo Horizonte, a XXXIII Jornada de Psicanálise do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais abordou o tema Psicanálise e contemporaneidade: o mundo virtual em questão.

O material compilado desses três eventos originou a publicação do livro Conexões virtuais. Diálogos com a psicanálise (2016), organizado por Anchyses Jobim Lopes, Cibele Prado Barbieri, Maria Beatriz Jacques Ramos e Ricardo Azevedo Barreto, publicado pela editora Escuta.

Na Assembleia de 21 de março de 2020, deparamos com a pergunta: o que fazer? A partir das experiências de cada um, concordamos em usar a ferramenta Zoom, que nos serviria para retornar, na segunda quinzena de abril de 2020, com as atividades da formação do CBP-RJ.

No sentido de aprendermos juntos sobre as possibilidades e os limites relacionados ao uso da ferramenta Zoom, nós, professores, passamos a nos reunir on-line duas vezes por semana, até altas horas da noite. Trabalhamos exaustivamente para dar conta desse início on-line da formação.

Diria que trabalhamos de forma árdua psiquicamente para dar conta desse processo, ao mesmo tempo vivendo a pandemia e seus efeitos imediatos . E ainda sabendo que a elaboração da vivência da pandemia só será possível a posteriori, pós-pandemia. Diria que estamos num momento de investigação da clínica psicanalítica on-line.

Ressalto e agradeço, mais uma vez, que a continuidade da formação no CBP-RJ só foi possível pelo apoio e pelo engajamento dos professores, bem como pela dedicação da nossa diretoria, com incansáveis reuniões semanais.

E assim, enquanto instituição, fomos caminhando nesse formato on-line. Retomamos as supervisões do Centro de Atendimento Psicossocial (CAP) e do NEPsI, e posteriormente os atendimentos supervisionados.

Realizamos a Assembleia Geral Extraordinária, que foi adiada de março para agosto de 2020, e possibilitou a entrada de cinco novos membros efetivos; a jornada interna do NEPsI; a jornada das monografias (evento interno).

Iniciamos um grupo de estudos de membros efetivos (o qual coordeno e tem como objetivo a troca de vivências da clínica on-line, espaço para falar sobre a contratransferência vivida/sentida) e participamos do Movimento de Articulação das entidades psicanalíticas, conduzida pelo Círculo Brasileiro de Psicanálise.

Após esse breve relato da vivência institucional, voltamos a março de 2020. O "corte lacaniano" da pandemia nos mandou para casa. E nela passamos a atender, dar aula, participar de reuniões, eventos, encontrar amigos, familiares... tudo no formato exclusivamente on-line, nesses quadradinhos. No momento da escrita deste artigo, já se passavam 11 meses de pandemia, do trabalho/das atividades on-line.

Diante dessa turbulência, recorro aos trabalhos de Freud que coincidem com a I Guerra Mundial (1914-1918) e a gripe espanhola (1918-1919), buscando entender como Freud sustentou seu lugar de analista, como ele conduzia sua clínica durante tais períodos. Realizo, portanto, uma busca por ferramentas para me sustentar como analista, arcando com as turbulências e as encrencas vividas na transferência, podendo, assim, silenciar-me diante do outro. E nesse momento, nós, analistas também estamos vivendo nossas turbulências e encrencas como efeito da pandemia. Estamos trabalhando com "ferro quente".

Destaco a importância dos Ensaios de metapsicologia, que Freud escreve em 1914/1915, durante a I Guerra Mundial. No ensaio O narcisismo: uma introdução, de 1914, Freud apresenta um ponto de virada na metapsicologia. Virada fundamental da primeira tópica para a segunda tópica. Nesse texto, o primeiro dualismo pulsional (pulsões sexuais versus pulsões de autoconservação) está sendo reformulado, e o segundo dualismo pulsional (pulsões de vida e pulsões de morte) está a caminho.

Roudinesco (2016, p. 210) diz que, nesse período de escrita dos Ensaios de metapsicologia, Freud

[...] esboçava um quadro sombrio das múltiplas facetas mediante as quais o ser humano sente prazer em seduzir, ostentar, atormentar-se atormentando o outro, odiar, ao passo que declara amar.

Ao chegar em 1920, Freud perde a sua filha Sophie Halberstadt para a gripe espanhola, e escreve seu texto Além do princípio de prazer, provocando uma virada na sua teoria e apresentando um novo dualismo pulsional: pulsões de vida versus pulsões de morte. Chega o fim da I Guerra Mundial e o fim da gripe espanhola.

Roudinesco (2016, p. 238) assim apresenta o que Freud escreve sobre a morte da sua filha:

A brutalidade sem véu da época nos oprime. Nossa pobre criança agraciada pelos deuses será cremada amanhã... Sophie deixa dois filhos, de seis anos e de treze meses, e um marido inconsolável que agora vai pagar caro uma felicidade que durou sete anos. Essa felicidade só existia entre eles, não externamente. Guerra, ocupação, ferimento, evaporação de sua fortuna – mas eles haviam permanecido corajosos e alegres. Com que fim escrevo, então? Sei apenas que não estamos juntos e que nessa miserável época de confinamento não podemos ir à casa um do outro... Foi um ato do destino absurdo e brutal que nos arrancou nossa Sophie, alguma coisa face à qual não podemos nem acusar nem ruminar, somente curvar a cabeça sob o golpe, pobre ser humano sem recurso com o qual jogam as potências superiores.

Nessa investigação dos textos de Freud (1914-1920), destaco o conceito de neurose de guerra e os textos: Considerações contemporâneas sobre a guerra e a morte ([1915] 2020a), Introdução à psicanálise das neuroses de guerra ([1919] 2010) e Além do princípio de prazer ([1920] 2020b).

As neuroses de guerra tiveram um forte impacto na reestruturação da metapsicologia, da clínica psicanalítica, da reformulação pulsional e trazem o problema da repetição de eventos desprazerosos. E mais, as neuroses de guerra como campo de disputas acerca da validade das hipóteses etiológicas psicanalíticas.

O tratamento psicanalítico de neuróticos de guerra teve forte repercussão política e foi tema do V Congresso Internacional de Psicanálise, ocorrido na cidade de Budapeste, em 1918, com presença de autoridades políticas e militares. O tema desse evento foi Efeitos psíquicos da guerra.

Ressalto a importância de Karl Abrahan, Ernst Simmel e Sandor Ferenczi para posterior implementação de clínicas públicas de psicanálise. Em 2020, estamos refletindo sobre os efeitos psíquicos da pandemia.

Vale destacar que nesse congresso de Budapeste foi levantada uma questão atual e fundamental para a psicanálise: como inscrever a intervenção da psicanálise no âmago da vida das sociedades, seja em tempos de guerra, seja em tempos de paz?

No texto Introdução à psicanálise das neuroses de guerra, Freud ([1919] 2010) inicia lamentando a brusca queda do interesse público e governamental sobre essas neuroses. Em seguida, compreende as neuroses de guerra como neuroses traumáticas, que foram possibilitadas ou favorecidas por um conflito do Eu, o Eu que teme ser prejudicado. O caráter violento do acontecimento, a carga libidinal envolvida e a regressão psíquica recorrente em traumatizados de guerra desencadeiam o excesso pulsional que romperia o "escudo protetor", ou seja, o aparelho psíquico não tem como "enredar" ou simbolizar tais eventos. Traumas violentos como os traumas de guerra (ou traumas da pandemia) funcionam como fatores desencadeantes de elementos latentes em uma estrutura psíquica subjacente, segundo a temporalidade do trauma, que atuaria retroativamente.

O esgotamento físico e a sobrecarga psíquica, normalmente exigentes e decorrentes de meses, por vezes anos, na guerra, estabelecem condições favoráveis ao desencadeamento de sintomas. O esgarçado tecido psíquico torna-se suscetível à irrupção de conteúdos inconscientes a partir de eventos traumáticos que, atuando retroativamente, cindem o Eu. Em 2020 estamos falando da fadiga da pandemia.

Outro texto relevante de Freud para a presente reflexão é Considerações contemporâneas sobre a guerra e a morte([1915] 2020) . Destaco uma passagem na qual Freud (2020a, p. 99) nos diz:

Tomado pela agitação desses tempos de guerra... das grandes mudanças que já se realizaram ou que começam a se realizar, e sem previsão quanto ao futuro está tomando forma, nós mesmos duvidamos do significado das impressões que nos assolam e do valor dos julgamentos de formamos.

Uma fala que cabe em tempos de pandemia. Freud salienta que a desilusão que a I Guerra Mundial (esta pandemia) provocou (e ainda vai provocar) nos impõe uma modificação de perspectiva em relação à morte.

O texto Considerações contemporâneas sobre a guerra e a morte ([1915] 2020) é dividido em duas partes. A primeira é A desilusão diante da guerra e a segunda, A nossa relação com a morte. Destaco o texto da segunda parte para continuar a presente reflexão.

Freud escreve que o homem quer deixar a morte de lado, quer eliminá-la da vida. Ninguém acredita em sua própria morte, ou seja, no inconsciente, cada um de nós está convencido da sua imortalidade. O ser humano força a morte a deixar de ser uma necessidade para se tornar um fator acidental. Na guerra (na pandemia), a morte já não se deixa mais renegar. Temos que acreditar nela. Os seres humanos realmente morrem. Em novembro de 2020, o Brasil passava de 164 mil mortos pela Covid-19. Em dezembro de 2020 passava de 175 mil. E no final da escrita deste artigo passava de 245 mil mortos.

Freud (2020a, p. 121-122) argumenta que o inconsciente em relação ao problema da morte é como o humano pré-histórico. E esclarece que a relação do homem primitivo com a morte é cheia de contradições:

A pré-história está, pois, repleta de assassinatos. Ainda hoje, o que nossos filhos aprendem na escola como sendo História do Mundo é essencialmente uma sequência de genocídios.

Nosso inconsciente é tão inacessível à representação da própria morte, tão ávido por matar o que nos é estranho, tão cindido (ambivalente) em relação com a pessoa amada quanto o ser humano dos tempos primevos. Nosso inconsciente reconhece a morte como aniquilação da vida e a nega como irreal. A guerra (a pandemia) nos despoja das novas camadas de cultura e faz reaparecer em nós o homem primitivo. Nos submetemos ao medo da morte com muito mais freqüência do que nós mesmos supomos.

Freud fala também que existem aqueles que arriscam a própria vida na batalha e aqueles que ficam em casa e precisam apenas aguardar a perda de seus entes queridos, ou seja, quem está linha de frente e quem está aguardando.

A guerra (a pandemia) perturba a relação do homem com a morte. Como o nosso inconsciente é inacessível à sua representação, para aceitá-la, é preciso negar a sua própria existência, tirá-la de cena, até mesmo teatralizá-la numa identificação com o herói idealizado.

Freud (2020a, p. 132) afirma:

Tolerar a vida continua a ser, afinal, a primeira tarefa de todos os seres vivos. A ilusão perde o seu valor quando ela, nesse caso, perturba-nos [...] se quiser manter a paz arme-se para a guerra [...] se quiser suportar a vida, prepare-se para a morte.

Em 1920, abre-se uma questão: como deveriam ser tratados os sujeitos acometidos pela neurose de guerra? Freud responde: o tratamento pela fala pela psicanálise. E diz que os médicos deveriam submeter-se às necessidades do doente; que deve ser escutado e não tratado como um doente. Durante a gripe espanhola, Freud pensava na própria morte, na dos amigos e parentes e temia morrer antes da mãe.

Naquele ano, Freud pensava muito mais no valor de suas descobertas do que em suas amizades. Estava determinado a dedicar a sua obra o tempo que lhe restava de vida. Aceitou que as atividades do movimento psicanalítico se deslocassem para o mundo anglófono (países que tinham o inglês como primeira língua).

Nesse sentido, parte para três tipos de pesquisa:

• um estudo especulativo sobre a vida e a morte, que ia de par com uma reforma de sua primeira tópica;

• uma análise dos mecanismos coletivos do poder social;

• uma interpretação do fenômeno de telepatia.

Maneira de imergir novamente no mundo irracional que o assombrava cada vez mais, à medida que ele definia a si mesmo como um pensador das luzes e da razão.

Estamos num tempo veloz que a internet nos impõe. Com pouco tempo, com rapidez no recebimento de informações e mensagens e com a exigência rápida de resposta. Diria que com pouco tempo. Freud se correspondia e trocava através das suas cartas, com tempo de espera, de elaboração, de calma. E nós analistas, como nos mostra Freud, precisamos de paciência. A pandemia nos coloca na espera, à espera de uma vacina.

A pandemia nos colocou num presente permanente. Ficamos aprisionados nesse presente. Na solidão do isolamento, da internação. No desamparo e no abandono, onde segurança, previsão e controle desaparecem e qualquer um pode ser fonte da morte.

 

Considerações finais

Essas são questões levantadas a partir dos desafios que a contemporaneidade nos coloca enquanto analistas: Qual o lugar da psicanálise? O que é específico do analista? Como responder de forma mais criativa a esse período de transformações e mudanças tão rápidas? Como nós analistas estamos sendo afetados por essas mudanças? Como sobreviver ao choque? Como lidar com o susto? Como estar preparado para o inesperado?

E diria que estamos diante de uma questão crucial: como serão aqueles que estão virando/se tornando gente a partir de março de 2020?

Este artigo se propõe a abrir essas questões e não responder a elas/dar a elas uma resposta, considerações finais como ponto de partida para novas investigações e reflexões.

 

Referências

ANDRADE, A.; FONSECA, E.R. da; CAROPRESO, F.; IANNINI, G.; BEDÊ, H.; OLIVEIRA, L. E. P. de O.; SILVA, M. V.; TAVARES, P. H.; SIMANKE, R. T. Fontes psicanalíticas: pequeno atlas de referências freudianas. In: FREUD, S. Além do princípio de prazer. Tradução e notas: Maria Rita Salzano Moraes; revisão de tradução: Pedro Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. p. 230-239. (Obras incompletas de Sigmund Freud).         [ Links ]

FREUD, S. Além do princípio de prazer. Tradução e notas Maria Rita Salzano Moraes; revisão de tradução Pedro Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica, 2020b. p. 58-220. (Obras incompletas de Sigmund Freud).         [ Links ]

FREUD, S. Considerações contemporâneas sobre a guerra e a morte (1915). In: Cultura, sociedade, religião: O mal-estar na cultura e outros escritos. Sigmund Freud; tradução Maria Rita Salzano. Belo Horizonte: Autêntica, 2020a. p. 99-135. (Obras incompletas de Sigmund Freud).         [ Links ]

FREUD, S. Introdução a psicanálise das neuroses de guerra (1919). In: ______. História de uma neurose infantil: ("O homem dos lobos"): além do princípio do prazer e outros textos (1917-1920). Tradução e notas: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 382-388. (Obras incompletas de Sigmund Freud, v. 14).         [ Links ]

ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. (Biblioteca Luso-Brasileira - Série Brasileira. v. II). Disponível em: https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2018/03/rosa_j_g_grande_sertao_veredas.pdf. Acesso em: 21 de fevereiro de 2020.         [ Links ]

ROUDINESCO, E. Sigmund Freud na sua época e em nosso tempo. Tradução: André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: annalucia2004@gmail.com

Recebido em: 30/11/2020
Aprovado em: 10/12/2020

 

 

SOBRE A AUTORA

Anna Lucia Leão Lopez
Psicanalista e membro efetivo do Círculo Brasileiro de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro (CBP-RJ) desde 2000.
Especialista em psicanálise pela UERJ.
Especialista em educação psicomotora pelo Centro Universitário do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR).
Mestre em pesquisa e clínica em psicanálise pelo Instituto de Psicologia da UERJ.
Musicista pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Musicoterapeuta pelo Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário.
Fundadora e Coordenadora do Núcleo de Estudos Psicanalíticos da Infância e Adolescência (NEPsI).
Professora do curso de formação psicanalítica do Centro de Estudos Antonio Franco Ribeiro da Silva do CBP-RJ.
Supervisora clínica do NEPsI.
Presidente CBP-RJ (2004-2006; 2006-2008; 2018-2020; 2020-2022).

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