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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437versão On-line ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  no.55 Belo Horizonte jan./jun. 2021

 

PSICANÁLISE ON-LINE E PANDEMIA

 

Quando um morre e o outro sobra em vida: reflexões sobre a morte em tempos de pandemia de covid-19

 

When one dies and the other remains in life: reflections on death in times of the covid-19 pandemic

 

 

Adriana Antunes de Almeida Poletto

I Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A morte é um evento catalisador de angústias no ser humano. Freud afirma que a morte é irrepresentável no psiquismo, por nunca ter sido experenciada pelo sujeito. O máximo que fazemos é vivenciar a morte de alguém que conhecemos. Mas o que acontece quando se é privado dessa experiência, como agora nos casos de covid-19, em que, por causa do alto grau de contágio, as cerimônias ficaram restritas ou, pior, quando alguém de convivência íntima morre e a pessoa, por estar internada com a mesma doença, se vê excluída da despedida e do luto? Estas breves reflexões tratam do tema da morte em tempos de pandemia da covid-19 e usarão como vinheta um caso clínico. A proposta é pensar sobre o corpo de quem morre a partir da teoria de relações objetais.

Palavras-chave: Covid 19, Luto, Winnicott.


ABSTRACT

Death is a catalyzing event for human anguish. Freud states that death is unrepresentable in the psyche, as it has never been experienced by the subject. The most we do is experience the death of someone we know. But what happens when you are deprived of this experience, as now in the cases of covid-19, where, because of the high degree of contagion, the ceremonies were restricted? Or worse, when someone close to one another dies and the person, who was hospitalized with the same disease, finds himself excluded from farewell and mourning? These brief reflections deal with the theme of death in times of the covid-19 pandemic and will use a clinical case as a vignette. The proposal is to think about the body of the person who dies based on object relations theory.

Keywords: Covid-19, Mourning, Winnicott.


 

Precisamos aceitar a nossa existência em todo o seu alcance,
tudo, mesmo o inaudito, tem que ser possível nela.
No fundo, esta é a única coragem que se exige de nós:
sermos corajosos diante do que é mais estranho,
mais maravilhoso e mais inexplicável
entre tudo com que deparamos.

Rainer Maria Rilke

 

Prólogo

Os sites noticiosos avisam que mais 490 mil pessoas morreram de covid-19 no Brasil até o presente momento e, provavelmente, quando este artigo for lido, o número será ainda maior. As doenças se repetem com o tempo, sabemos, basta acessar os livros de história. Mas sabemos também que o sofrimento do ser, esse nunca se repete, no sentido de que cada dor é única, uma vez que cada ser humano é único. Quando nos deparamos com uma pessoa que busca ajuda, nunca sabemos onde fica a sua paz ou quanta culpa corre em suas veias junto com seu colesterol.

M., mais de 70 anos, chegou ao consultório acompanhada pelo filho. Ambos de máscara. Ela segurando o braço dele, num caminhar pendular, um passo aqui, outro em outro lugar. Enquanto ponderava em silêncio, como diz o poeta Whitman, me demorei naquele ser que se erguia diante de mim. Lembrei-me de uma lenda dos viajantes nômades do deserto, que reli dias antes. Quando chegavam a um lugarejo depois de uma longa viagem, desciam dos camelos e sentavam-se em roda e em silêncio, porque o corpo sempre chega antes da alma, porque é preciso um silêncio inicial para que a alma alcance o corpo e comece a falar.

Para Mezan (2017, p. 9),

[...] entre os escritos psicanalíticos, o caso clínico é o que mais exige do autor: discernimento para extrair de um longo trabalho o material relevante, amplo conhecimento da teoria que fundamenta suas intervenções, coragem para falar da contratransferência e dos eventuais erros de interpretação em que ela o faz incorrer, e – last but not least – domínio da técnica narrativa para expor de modo convincente o que se tem a dizer.

Eu vi as estrelas pela primeira vez aos 11 anos de idade, quando uma professora de português se deu conta da minha miopia, e foram dois grandes assombros que se processaram em mim. Primeiro, descobrir que o céu é iluminado à noite; segundo, que caminhamos iluminados por mortos. A astrofísica nos ensina que vemos apenas os corpos do universo que já morreram.

M., não morrera. Estava viva, mas perdera o marido para a covid-19. Em novembro de 2020, ambos foram internados. A doença evoluiu de modo mais agressivo no marido. Somente M. sobreviveu. Quando conseguiu se recuperar e foi levada para o quarto, contaram-lhe que o marido havia morrido. Um dos genros fizera fotos do enterro, composto por apenas três pessoas: ele, a esposa e o cunhado, por causa da pandemia.

Mesmo assim, M. não conseguia entender que estava de luto. Aquela mulher miúda e frágil estava diante de mim pranteando o corpo do morto. Tal como Antígona (SÓFOCLES, 1999) exigindo do tio e rei Creonte o corpo de Policine, seu irmão, ou o rei Príamo (HOMERO, 2011), de Troia, pedindo a devolução do corpo de Heitor, filho morto em batalha por Aquiles. Uma tragédia.

M. caminhava agora iluminada por uma estrela morta que ainda brilhava em seu céu particular. A ausência do corpo do morto, tão exigida pela paciente, gerou em mim a percepção de um luto não realizado, esse luto tão necessário que nos faz ser quem somos.

Em Luto e melancolia, Freud ([1917] 2010) parte da ideia de que não existe representação da morte no inconsciente. Assim, o medo de morrer se desloca para outros espaços psíquicos, como o desamparo, a solidão, o abandono. Freud relacionou o processo do luto com a melancolia, em que ocorreria uma espécie de recusa do abandono do objeto perdido.

No processo de luto, o objeto perdido no mundo exterior se torna uma presença no espaço interno, por conseguinte desenvolvemos uma identificação com o que perdemos. Quando há um corpo para velar, há comoção, choro, raiva pela perda. Há também momentos de quietude, de assimilação e depois o minuto agudo, quando o caixão se fecha. No caminho até o cemitério, a calma dá lugar à dor, que se mostra insuportável. Os dias seguintes serão marcados pela elaboração da perda. Damos vida ao corpo sem vida para que o corpo-morto morra.

Mas esse não fora o roteiro de M. Não houve um corpo para velar e se despedir, e aí sequer a melancolia podia se instalar. O que havia, ela dizia, era um vazio oco, como se algo tivesse devorado o seu presente enquanto esteve ausente.

Aos poucos, em cada sessão, M. foi contando de si, do casamento, do marido, das brigas, das vezes em que tentou se separar, das traições, de décadas convivendo com um companheiro que tinha problemas com álcool, que não colaborava com os gastos da casa nem na educação dos filhos e que somente nos últimos 13 anos, por causa de um câncer, havia se tornado mais caseiro.

Não houve um corpo para velar nem para dizer as palavras finais, como se o marido tivesse morrido e levado consigo a chance de M. poder finalmente dizer-lhe da própria dor. Havia uma raiva dele, que se foi, garantindo sua superioridade, mais uma vez, pois nunca a deixava falar ou terminar de dar uma opinião. Dizia-lhe sempre para calar a boca durante as discussões, e agora, com a morte e o seu desencontro final, M. ficara sentindo-se, mais uma vez, impossibilitada de falar.

M. me dizia entre lágrimas:

Que tempo tenho agora? Deveria ter priorizado minhas vontades, mas não, acabei tendo de aceitar o que a vida me cobrava. E agora estou velha, com muito medo da solidão e com tudo engasgado na garganta.

 

Os objetos internalizados e o corpo como objeto transicional

Penso no lugar do objeto em Winnicott (2000). A busca pela etimologia, influência de meu supervisor, me ajuda a encontrar o inconsciente da palavra. Objeto vem de ob, objectare, do latim, citar como modo de desaprovação, um derivado de obicere, opor, apresentar, colocar no caminho dele, formado por ob,à frente de, mais jacere, atirar, jogar, que significa estar diante de, posto diante de. Contra diante de algo, alguém. O objeto remete ao sujeito. Poderíamos pensar, então, que objeto é o que faz "obedecer". Eis o assujeitamento.

Coloco essa digressão pensando no corpo do marido morto como objeto para M., neste momento, ainda como objeto total. A questão é: Seria possível caminhar da dependência absoluta da exigência do corpo do morto, rumo à independência relativa? Do objeto subjetivamente concebido para o objeto objetivamente percebido?

Winnicott (2000) descreve a luta permanente do self entre uma existência própria, individual e a construção de uma intimidade por meio da proximidade com o outro. Essa possibilidade de se relacionar se dá desde as primeiras relações objetais estabelecidas entre o bebê a mãe, ou alguém que representa o cuidado.

Winnicott (1975) afirma entender que somente a separação da mãe torna possível a união com um outro, diferenciado. Mas como a criança faz para se descobrir protegida pelos cuidados da mãe sem se perder dentro dela? E como relacionar esse conhecimento à vivência de uma paciente idosa?

O psicanalista afirma ainda que a mãe precisa dispor de recursos internos e ambientais para cumprir a função do cuidado, mas permitindo a diferenciação. Daí nasce o conceito de unidade mãe-bebê, em que o ponto de referência não devem ser os processos que acontecem não apenas dentro da criança, mas também no campo relacional entre a criança e aquele que desempenha o papel de cuidador.

Para ele, as relações objetais se dão em um plano separado dos processos primitivos. Assim, as primeiras relações objetais são a construção de interações entre as necessidades da criança e os cuidados oferecidos pela figura da mãe ou pela figura de cuidado e que isso se dá independentemente da satisfação pulsional.

Winnicott (2000) vai dizer que o bebê necessita dos cuidados que definem a maternidade (maternagem) suficientemente boa, o que inclui um ambiente de sustentação em relação à dupla.

Assim, o self surge e é estruturado por meio da vivência dessas experiências de relacionamento com cuidados específicos. Daí nasce outro conceito muito importante em sua teoria – o holding materno, que permite e realiza as necessidades físicas e afetivas do bebê enquanto promove a continência de seus impulsos agressivos.

A partir desta breve referência à teoria winnicottiana, lembro que numa das sessões, em meio à raiva e à fala de não ter podido dizer de si e de seus sentimentos ao marido que morreu, falei para M. o seguinte:

Vamos voltar no tempo, para o dia da morte, e imaginar que você não tivesse pego covid-19 nem tivesse sido internada. E, neste exato momento, está diante do caixão dele, vendo o corpo ali, as mãos cruzadas sobre o peito, a camisa branca por baixo do paletó, quase sendo levado para o cemitério, com todas as flores que as pessoas mandam quando alguém morre, o cheiro das velas acesas e derretendo lentamente. E, então, você se aproxima desse caixão, o vê ali, sem vida, coloca a mão sobre as mãos dele e, finalmente, pode dizer para ele tudo que quer falar, que está preso em sua garganta esses anos todos.

M. me ouviu atentamente e, então, desabou num choro profundo. Entre secar as lágrimas e respirar com o rosto molhado encharcando a máscara, embaçando os óculos, disse:

Eu não sei o que eu diria para ele. Por que eu não sei? Por que eu esperei tanto por esse momento para encontrar com o corpo dele e, agora que posso, não consigo dizer nada. Não sei. Não sei. Acho que pediria desculpas.

Intervim: "Desculpas?"

M. me olhou, abaixou a máscara para a boca aparecer e disse baixinho: "Não deixei meus filhos saberem disso".

Falei: "Você desejou a morte dele?"

Ela respondeu: "A vida toda".

 

A ausência do outro e o não reconhecimento de si

É possível pensar que a relação do indivíduo com seu mundo interno e externo pode ser percebida a partir da qualidade e da característica das relações estabelecidas ao longo da própria vida.

Voltando a Winnicott (2000), as primeiras relações estabelecidas com objetos se dão no nível corporal (alimentação, cuidados, toque na pele do bebê, reconhecimento do ambiente, entre outros). O pequeno inicia por fazer um reconhecimento de seu mundo por meio do corpo, construindo a partir dele seu mundo interno em relação com o mundo e os objetos externos, que serão posteriormente internalizados.

Freud (2011) afirma que o ego é, acima de tudo, corpo. Anzieu (1989), psicanalista francês, expõe que ego seria uma espécie de projeção da superfície, em que o mundo externo e o interno revelam seus conflitos. Assim, o entendimento das relações objetais precisa passar pelo corpo, já que esse é o local primeiro onde se estabelece o sentimento de ego.

É por meio do corpo que o bebê vai conhecer o mundo, o seu mundo, seja a partir das experiências do contato com o nascimento e a amamentação, seja o conhecimento do ambiente, a introdução na linguagem e na fala. É por meio do corpo que o bebê (e nós já adultos) internaliza(mos) os objetos primários, caracterizados como bons ou maus.

Um dos aspectos sempre presentes da fala de M. era o desconhecimento de si que trouxe a morte do marido como se com a morte tivesse perdido o objeto e a referência de si mesma. Ao não esbarrar nele ao andar pela casa, perdera também a noção de espaço. Ao não enterrar o corpo do marido, também não pôde enterrar parte de si, pois diante do corpo do outro vive-se o vivido. E, quando um dos dois parte, enterra-se o vivido daquela relação como forma de desligamento da libido do objeto perdido.

M. Reclamava da casa vazia, da presença do outro, da ausência do corpo estirado no sofá ou arrastando o chinelo pela casa. Não esbarrava mais com a superfície do corpo dele. Ela se sentia um outro-sem-corpo, duplamente. Superfície essa que no conjunto da vida ganhou volume e construiu uma atmosfera, fosse de paz, fosse de guerra.

Essa textura singular da vida a dois, marcada por encontros e desencontros, se rompeu, não com a morte em si, mas com a ausência do corpo do morto, do luto e da percepção concreta da morte. Era mais um desaparecer do que um morrer. A pele psíquica de M., como afirma o psicanalista Didier Anzieu (1989), rasgou-se por dentro e por fora.

M. fora costureira boa parte do tempo. Havia pago a faculdade dos filhos costurando para empresas da região. Ela mesma se deu conta de que estava rasgada e me dizia:

Eu não sei se consigo me costurar de volta, acho que não quero. Sempre vivi dentro de um saco de casamento que me asfixiou e, agora que ele rasgou, eu consigo respirar. Mas eu tenho medo. Um medo todo fim de tarde. Me dá quase um pânico.

Completei: "Quando o sol se põe".

E ela arrematou: "Aquele fim de dia era quando eu descobria que ele não viria para casa, porque havia parado em algum bar".

Então disse: "E agora ele não vem mais mesmo".

M. me olhou por trás dos óculos que se sustentavam na máscara costurada por ela mesma e falou: "Não, ele não vai mais voltar, e isso deveria ser bom, mas e se ele quiser se vingar de mim?".

Lembrei da poesia O corvo, de Edgar Allan Poe, e aqui faço uma paráfrase de cabeça. E com licença poética, rememorei o poema a partir da fala de M.:

Numa meia-noite agreste, quando quase adormecia, ouço o som de uma visita que vem direto de meus umbrais, o corvo, um demônio (uma lembrança? um desejo?) e terei forças para dizer: liberta-me, liberta minha alma dessas sombras que carrego. E tenho medo de ouvi-lo dizer: nunca mais.

 

Quando o outro sobrevive

Depois de muitas sessões, M. chega contando que, pela primeira vez, teve a sensação corporal de sentir o cheiro do arroz que o marido fazia e que ela gostava muito.

Seria o objeto sobrevivendo? Que sobrevivência seria essa? Esse marido e o corpo objeto do morto, tantas vezes atacado, estaria sobrevivendo à retaliação? A ideia fixa da necessidade do corpo morto do marido, que de certa forma representa a junção do mundo externo com o interno, estaria num processo de simbolização?

M. ainda está muito regredida, no sentido de estar apegada ao corpo do marido morto, que funciona também como objeto transicional, regressivo. Sabemos que o lugar do objeto transicional é um não lugar, que ele está em trânsito, que em algum momento, no decorrer da terapia, deixará como herança um espaço potencial e criador.

Na sessão seguinte, depois de chorar muito, secou as lágrimas e disse: "Maledeto! ele nem me amava. Por que estou chorando por ele?"

Fui pega de surpresa com o xingamento em dialeto italiano, linguagem que conheço desde criança, e ri.

Nosek (2017, p. 7), apontando para o idioma pessoal do paciente e da capacidade do terapeuta de estabelecer um diálogo, afirma que

[...] talvez nossa leitura seja sustentada por um outro modo de conhecer [reconhecer]: [afinal] lemos feridos pela prática clínica, expostos que estamos à angústia que nosso objeto nos traz.

M. me olhou por um tempinho e desatou a rir. Rimos, as duas juntas. Lembrei de Slavutzky (2014, p. 228), "o humor não salva, mas alivia". M. parece ter se assujeitado à experiência masoquista em que se submetera ao marido ou à ideia de casamento de certa forma para se sentir segura.

Me pergunto se ela se casou com o marido ou com a instituição casamento e, aqui, poderíamos abrir a reflexão sobre as questões de gênero e suas implicações no psiquismo feminino.

Penso nisso quando a ouço dizer do medo de agora estar sozinha, uma vez que desejou muito o momento de não estar mais com ele. De certa forma, estar nesse casamento que durou mais de 50 anos aliviava o terror do próprio desamparo. Esse masoquismo que, como uma espécie de servidão, a fez suportar humilhações, mas que a protegia da solidão, sentida como se fosse outra forma de morte.

Por outro lado, conseguimos rir, depois de muitas sessões de choro. Fico imaginando se ela conseguirá atravessar essa ponte de desamparo e conquistar a sua própria liberdade, e viver sem essa dependência, seja do marido morto, seja do corpo do morto que um dia fora seu marido.

 

Referências

ANZIEU, D. O Eu-pele. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 1989.         [ Links ]

FREUD, S. Introdução ao narcisismo (1914). In: ______. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. 1914-1916. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2010. p. 13-50. (Obras completas, 12).         [ Links ]

FREUD, S. Luto e melancolia (1917 [1915]). In: ______. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. 1914-1916. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2010. p. 170-194(Obras completas, 12).         [ Links ]

FREUD, S. O eu e o id, "autobiografia" e outros textos (1923-1925). Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. (Obras completas, 16).         [ Links ]

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NOSEK, L. A disposição para o assombro. São Paulo, SP: Perspectiva, 2017.         [ Links ]

SLAVUTZKY, A. Humor é coisa séria. Porto Alegre, RS: Arquipélago, 2014.         [ Links ]

SÓFOCLES. Antígona. Porto Alegre, RS: L&PM, 1999.         [ Links ]

WINNICOTT, D. W. O bebê como pessoa. In: ______. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1975.         [ Links ]

WINNICOTT, D. W. Objetos transicionais. In: ______. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 2000. (Obras escolhidas).         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: a.adriantunes@gmail.com

Recebido em: 10/06/2021
Aprovado em: 25/06/2021

 

 

SOBRE A AUTORA

Adriana Antunes de Almeida Poletto
Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Doutora em Letras pela Associação Ampla Universidade Caxias do Sul (UCS) e UniRitter.
Professora do Centro de Comunicação da Faculdade da Serra Gaúcha, Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG)
Psicanalista em formação pelo Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul (CPRS).

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