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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437On-line version ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  no.56 Belo Horizonte July/Dec. 2021

 

MESAS E TRABALHOS – XXVI CONGRESSO DO CÍRCULO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE - PARA ALÉM DA PANDEMIA: ECOS NA PSICANÁLISE

 

Reflexões sobre o lugar da supervisão na psicanálise1

 

Reflections on the place of supervision in psychoanalysis

 

 

Helena Maria Melo DiasI, II

I Círculo Psicanalítico do Pará
II Universidade do Estado do Pará

 

 


RESUMO

Neste texto, reflito sobre a função da supervisão na clínica psicanalítica, considerada um dos pilares da formação e transmissão da psicanálise, que envolve estudo teórico, análise pessoal e prática supervisionada, assim estabelecido desde a primeira geração de psicanalistas. Fundamento minhas reflexões na concepção da supervisão como um lugar do terceiro, o analista-supervisor, que intervém nos impasses oriundos da clínica do analista supervisionado. Assim, a busca pela interlocução do tratamento clínico na prática supervisionada deve proporcionar ao analista do tratamento subsídios para melhor analisar suas identificações transferenciais e contratransferenciais, a fim de refinar sua escuta do caso. Por isso, a posição do supervisor não deve ser a de um controlador superegoico, mas receptivo às demandas do analista-supervisionado.

Palavras-chave: Metapsicologia, Regra fundamental, Transferência, Contratransferência, Supervisão.


ABSTRACT

In this text, I reflect on the role of supervision in the psychoanalytic clinic, considered as one of the pillars of the formation and transmission of psychoanalysis, which involves theoretical study, personal analysis and supervised practice, thus established since the first generation of psychoanalysts. I base my reflections on the conception of supervision as a place for the third party, the analyst-supervisor, who intervenes in the impasses arising from the supervised analyst's clinic. Thus, the search for the interlocution of clinical treatment in supervised practice should provide the treatment analyst with subsidies to better analyze their transferential and counter transferential identifications, in order to refine their listening to the case. Therefore, the supervisor's position should not be that of a superegoic controller, but rather one of receptivity to the supervised-analyst's demands.

Keywords: Metapsychology, Fundamental Rule, Transference, Countertransference, Supervision.


 

Introdução

Como analista, o eixo da supervisão sempre fez parte do meu trabalho tanto como supervisora quanto como supervisionanda. Todavia, o fato de ter assumido a coordenação da clínica social do Círculo Psicanalítico do Pará (CPPA) fomenta meus estudos e alimenta reflexões quanto ao lugar e à função da supervisão no tratamento, na formação e na transmissão da psicanálise num contexto institucional.

Minhas reflexões partem da especificidade da técnica psicanalítica. Em A interpretação dos sonhos, peça central de sua obra, Freud ([1900] 1980) discorre sobre o ‘trabalho de desalienação da linguagem' da sua função convencional, propondo os dois teoremas que se tornaram os pilares básicos da técnica psicanalítica: um corresponde a "quando se abandonam as representações-meta conscientes, as representações-meta ocultas assumem o controle do fluxo de representações"; o outro é que "as associações superficiais são apenas substitutos, por deslocamento, de associações mais profundas e suprimidas" (p. 487). É justamente esse trabalho de desalienação da linguagem que permite o processo transferencial regressivo: "o pensamento se transforma em imagens visuais e fala" (p. 490).

Esses pilares permitem ao analista estabelecer a regra fundamental do processo terapêutico, no qual ele deve manter uma escuta com atenção flutuante à fala associativa do paciente, ou seja, o paciente deve falar tudo o que lhe vier à cabeça, sustentado no processo transferencial. Essa regra fundamenta a máxima liberdade de expressão do paciente, que pode (e deve) falar sem nenhuma censura durante o processo analítico. A o paciente é dado dizer o que sabe, mas especialmente o que não sabe sobre si, ou seja, seus pensamentos inconscientes tendem a se manifestar, revelando, nos tropeços da linguagem, as falhas do saber.

Todavia, o modo como o analista escuta não é ingênuo, pois se baseia na escuta flutuante que oscila entre o processo primário e o secundário da dinâmica do funcionamento psíquico e é formado por uma longa experiência prévia – que envolve sua análise pessoal, os estudos teóricos, o atendimento clínico e a supervisão.

Segundo Mezan (1993, p. 92),

[...] praticar a escuta psicanalítica – pressupõe um modo de conceber o homem, a alma e a linguagem que não é dado intuitivamente a ninguém [...] é possibilitado por certas hipóteses sobre o funcionamento psíquico – metapsicologia – e sobre a natureza do processo terapêutico – as noções de transferência e resistência.

Dessa perspectiva, Freud define a metapsicologia como o método de investigação teórico-clínico da psicanálise. O discurso da metapsicologia é um discurso heurístico, de descoberta, de desvelamento e é desse modo que, na clínica psicanalítica, a escuta tem um sentido metaforizante tanto para o analista quanto para o paciente ao escutar sua própria história. Então, o pensamento metapsicológico opera no trabalho analítico e no desvendamento do inconsciente, que encontra na linguagem poética sua polissemia.

O fenômeno da transferência é observado desde as primeiras experiências do mestre no campo da clínica psicopatológica. Na sua sensibilidade clínica aguçada, ele atenta inicialmente a uma falsa ligação e a acolhe, para que, junto com o paciente, possa encontrar a verdadeira ligação da representação afetiva que foi recalcada.

Todavia, até formalizar-se como conceito, a transferência passa por uma longa elaboração – seu conteúdo vai se diversificando e se tornando mais complexo. Assim, a conceituação de transferência integra-se ao processo de criação da psicanálise, exatamente na articulação entre a prática e a teoria. Sua definição decorre da prática clínica. Na verdade, a transferência é o que determina o processo analítico. A transferência é não só o mais precioso aliado da terapia, mas também seu maior obstáculo.

O conhecido caso de Sabina Spielrein com Jung coloca em cena a transferência do analista ou a contratransferência. A posição de Freud é clara e firme quanto ao controle e à abstinência da transferência erótica do analista para o paciente, a fim de proporcionar as condições adequadas de tratamento. Todavia, Freud reconhece que só a autoanálise não dá conta de processos psíquicos inconscientes tão fortes e determinantes na vida do sujeito e impossíveis de controlar. Assim, ele estabelece como pré-requisito da formação dos analistas que aquele que quer ser analista se submeta à sua própria análise.

Ferenczi, preocupado com a prática técnica, propõe a elaboração da metapsicologia da técnica psicanalítica, que envolve os processos psíquicos do analista e do paciente, ou seja, o encontro analítico numa situação singular movida pela transferência, que traz em seu bojo uma memória regressiva do paciente, bem como um potencial de resistência à revelação dessa memória. Quer dizer, Ferenczi propõe a elasticidade da técnica fundamentado na atividade metapsicológica específica da contratransferência, sempre voltado aos processos psíquicos do analista no tratamento, e não à pessoa do analista.

Assim, Fédida (1991) problematiza essa natureza da técnica, ao observar que ela não seria uma regra psicanalítica se não comportasse a capacidade de avaliação interna do "resto não resolvido" (ungelöster Rest). Desse modo, ele faz uma leitura singular do resto não resolvido: em vez de considerá-lo "insuficientemente analisado" ou de conceber esse insuficientemente analisado como marca de uma análise incompleta, esse resto não resolvido torna o inacabamento da análise constitutivo de uma prática técnica (FÉDIDA, 1991). Freud ([1937] 1980) reconhece o inacabamento da análise e no artigo Análise terminável e interminável recomenda aos analistas retornar/que retornem à análise de cinco em cinco anos.

Na apresentação do livro L'absence, Fédida (1978) problematiza a questão que mobiliza a produção na psicanálise, ou seja, o que mobiliza a escrita psicanalítica. O autor propõe que essa questão se origina no ponto cego do analista e, desse modo, apresenta sua concepção de que "uma teoria analítica e seu projeto metapsicológico se engendram, constroem e se desenvolvem em torno desse ponto cego e extraem força de seu foco".2 No entanto, Fédida (1978) pondera que não é possível expor uma noção ou um conceito psicanalítico sem mostrar a consciência histórica e epistemológica que ele adquire no analista ao mesmo tempo que revela o trabalho específico do analista que o pôs em operação.

Na dinâmica contratransferencial, o analista deve levar em consideração suas próprias reações íntimas aquilo que o paciente lhe comunica como inerentes à situação analítica e adequadas ao enquadre do tratamento (DIAS; BERLINCK, 2011).

 

Supervisão

Movida por esse algo – que emerge desse ponto cego – reflito, neste trabalho, sobre supervisão, na busca de clareza e de uma compreensão mais ampla desse processo. Parto da seguinte questão: Que função tem esse lugar no tratamento, na formação e na transmissão da psicanálise?

A formalização da supervisão se dá com a criação do primeiro instituto de formação de analistas, fundado por Karl Abraham e Max Eitington em 1920, em Berlim. Essa criação vem atender ao desejo freudiano – compartilhado por muitos psicanalistas – de que a psicanálise pudesse aliviar o sofrimento psíquico das massas (FREUD, [1919] 1980, p. 219). Por isso, a clínica de Berlim tem a proposta de tornar o tratamento analítico acessível a um grande número de pessoas, independentemente de sua condição sociofinanceira ( Mendes , 2012). Nessa clínica de Berlim, Karl Abraham e Max Eitington propuseram que a supervisão fosse feita por um analista diferente daquele que conduzia a análise do candidato para promover a diversidade de transferências (STOPPEL DE GUELLER, 2020).

Jean Cournut (1992, p. 130), em seu breve e instigante artigo Da solidão à troca na supervisão, constrói a seguinte argumentação:

Ora, me parece impossível que um psicanalista possa funcionar sozinho satisfatoriamente. A situação analítica é muito difícil, muito envolvente; ela é semeada de armadilhas e de encantamentos, ela é minada pela angústia e pelo entusiasmo, a sedução e a rejeição; não, de fato, um analista não pode ser analista sem referente, sem um lugar onde repercutir suas questões, sem tempo onde achar sua trégua, retirada e refúgio de elaboração e de recriação ou recreação.

Capturada por essa escrita, na qual o autor põe em relevo as evocações que a situação analítica produz no analista, torna-se inegável o reconhecimento da poderosa exigência psíquica para a transferência: transferir via escrita pós-sessão, na elaboração de textos que contemplem a articulação teórico-clínica de questões suscitadas no atendimento, na conversa com outros colegas analistas, mas, principalmente, na própria análise pessoal e na supervisão. Todo alicerce teórico-conceitual da psicanálise advém da clínica. Nesse contexto, a transferência é o motor da análise e, por isso mesmo, permanece no papel de via régia do trabalho clínico e da transmissão do ofício de psicanalisar.

Fédida (1992) e Delouya (2020) ressaltam a supervisão como o ‘lugar' privilegiado a partir do qual é elaborável uma teoria psicanalítica. Dessa perspectiva,

[...] o trabalho da supervisão vai gerar um avanço ao pensar, de forma a trazer mais um passo na história da teoria psicanalítica, no interior do trabalho analítico de supervisão (DELOUYA, 2020, p. 40).

Para esses autores, a possibilidade de elaboração teórico-clínica na situação analítica de supervisão promove a inserção do supervisionando na comunidade psicanalítica. Retomando as formulações de Freud ([1937] 1980) apresentadas no artigo Construções em análise(1937), Fédida (1992, p. 180) diz:

Se de fato, a construção corresponde à ‘tarefa' do analista, ela é, de maneira bastante exata, aquilo que deveria ser nomeado memória do infantil, na fonte da metáfora da linguagem do inédito, ali onde se forma a fala possível da interpretação". [...] A supervisão deve então contribuir para tornar disponível a capacidade de construir.

Delouya (2020, p. 35, grifo do autor) destaca o caráter analítico da supervisão, dizendo:

[...] como supervisores, afirmaria, de modo geral, que não instruímos, não ensinamos, não direcionamos o supervisionado, mas fazemos outra coisa: ajudamos ele a se tornar analista para seu paciente.

Mais adiante acrescenta:

Para resumir esse eixo, não há como se tornar analista do seu paciente sem esse deslocamento progressivo do próprio analista e da própria análise, assim como da instituição à qual pertence (DELOUYA, 2020, p. 40).

Lopes (2020, p. 28) relata:

No ano 2000, várias sociedades psicanalíticas brasileiras foram apresentadas ao material sobre instituições que se diziam psicanalíticas e reconheceram a necessidade de se unirem contra a ameaça dos mecanismos espúrios à prática psicanalítica. [...] foi criado o Movimento de Articulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras.

A Articulação chegou a alguns consensos sobre as premissas básicas para a transmissão da psicanálise. Um deles é que o tripé é indissolúvel, e a transmissão é laica e artesanal. Esse consenso entre as diferentes abordagens teóricas psicanalíticas que compõem o Movimento de Articulação na luta contra a ameaça de usurpação, demarca a especificidade desse saber e desse ofício, que tem na obra do inconsciente sua fundamentação, o qual não pode ser apropriado nem regulamentado.

Esse movimento fez-me lembrar que Fédida (1978) Topiques de la théorie do livro L' Abscense , faz a distinção relativa e operacional entre teoria e doutrina. Em suma, para ele, a elaboração de uma teoria deve conter tanto a especificação de uma compreensão do fenômeno estudado quanto a dimensão de abertura a outras teorias. Ou seja, por meio da teoria se dá a alteridade – eu não sou tudo, tenho limites – e isso está ligado às primeiras teorizações sexuais infantis e ao ideal do eu.

Diferentemente, o que se organiza como doutrina está sob o império de um fechamento narcísico, que dá contorno e acabamento ao movimento do pensamento e trava em suas possibilidades de abertura à reflexão. Com essa diferenciação, na psicanálise, a passagem da teoria para a doutrina é mortal, porque o desejo de saber nunca finda.

Diante disso, o ponto principal dessa argumentação

[...] é que se teoriza a partir do recalcado e este sempre retorna. Daí que o processamento psíquico ocorre por meio de representações de ideias devido à função defensiva; por isso, estamos sempre elaborando teorias, desde as primeiras indagações infantis em torno das teorias sexuais ( Fédida , 1978, p. 269 __ ).

Lopes (2020, p. 31), ao tratar da supervisão em grupo, afirma que, nessa situação analítica,

[...] a fala deve ser compartilhada. O pai totêmico tem de oferecer a maior parte do seu poder – a fala – para os filhos da horda, sofrer feridas narcísicas e castração. Assim como para desempenhar um papel feminino na distribuição do tempo de fala, o mais uniforme possível entre seus filhos, os irmãos candidatos. Como também, à medida que as contribuições dos candidatos fluem, para se entregar à atenção flutuante. Cabe ao supervisor, a partir do material em si evocado, apenas traçar os vínculos.

A situação de supervisão em grupo, numa instituição de formação e transmissão da psicanálise, configura-se num campo transferencial bastante complexo, pois envolve as transferências dos candidatos participantes com o supervisor (que, em geral, é colocado na função do mestre), bem como envolve a transferência evocada pela apresentação do caso clínico.

Quanto à transferência dos candidatos participantes ao supervisor, Lopes (2020) menciona a importância do deslocamento desse ideal paterno que o supervisor pode promover ao lidar com sua ferida narcísica e sua castração – eu não sou superpsicanalista. Outro ponto relevante é a atenção flutuante às falas dos candidatos participantes, que, a meu ver, reverbera na construção do caso em análise de supervisão.

 

Considerações finais

Como observei no início, o engendramento desse estudo sobre supervisão adveio da minha inserção na instituição de formação e transmissão da psicanálise, em especial, a partir da clínica social. O tripé instituído por Freud e demais psicanalistas da primeira geração – estudos teóricos, análise pessoal e supervisão – é um sólido alicerce que sustenta, demarca e especifica, desde então, a formação e a clínica psicanalítica.

O eixo da supervisão é fundamental porque tece, de modo singular, a articulação teórico-clínica. A supervisão não elimina o lugar solitário da posição do analista, tampouco a radicalidade da responsabilidade para com sua clínica, mas produz um alargamento transferencial que possibilita deslocamentos na escuta, operando efeitos de formação analítica.

 

Referências

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Recebido em: 12/11/2021
Aprovado em: 28/11/2021

 

 

SOBRE A AUTORA

Helena Maria Melo Dias
Psicóloga.
Psicanalista e sócia fundadora do Círculo Psicanalítico do Pará (CPPA).
Professora Adjunta IV da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Mestre (2001) e doutora (2007) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Pós-doutora (2014) pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF).

E-mail: hmelodias@uol.com.br

 

 

1 Trabalho apresentado no XXIV Congresso de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise - Para além da pandemia: ecos na psicanálise, realizado pelo Círculo Brasileiro de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro, de 4 a 6 nov. 2021, por meio da plataforma Zoom.
2 Tradução da Apresentação do livro L'Absence por Cláudia Berliner e apresentada, a convite, na aula do professor Luís Cláudio Figueiredo, em 28 mar. 2007, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tradução em mimeo.

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