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Reverso

Print version ISSN 0102-7395

Reverso vol.29 no.54 Belo Horizonte Sept. 2007

 

CLÍNICA PSICANALÍTICA

 

Final de análise

 

End of analysis

 

 

Sandra Seara Kruel

Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A teoria do final de análise é trabalhada através da noção de estrutura. A estrutura da linguagem e as estruturas clínicas nos indicam o que pode-se esperar de um final de análise.

Palavras-chave: Final de análise, Plasticidade da estrutura psíquica.


ABSTRACT

The theory about the end of analysis is discussed through the notion of structure. The structure of language and the clinical structures are indications of what can be expected at the end of analysis.

Keywords:The end of analysis, The plasticity of the psychic structure.


 

 

I – O final de análise

Este tema, de início, nos confronta com a queda de ideais, uma vez que não é possível dizer que haja um final ideal de uma análise.

Na sua articulação com a entrada em análiAse, o percurso terapêutico vai de a S(); S() sendo lido aqui como escrita, obra pela qual o sujeito inclui a falta estrutural na sua vida.

Para trabalhar este percurso vamos tomar como base dois textos: "Análise Terminável e Não-Terminável", de Freud de 1937, e L’Étourdit (‘o atordoado às voltas com o dito’ poderia ser uma tradução, entre outras), texto de Lacan, contemporâneo do Seminário Ou pior..., dos anos 1972 e 1973.

Em "Análise Terminável e Não-Terminável", Freud considera que os resultados das análises podem variar em função de três fatores (RSI): 1. a etiologia traumática, 2. a força relativa das pulsões e 3. as alterações do eu. Esses três fatores fazem com que os resultados alcançados numa análise sejam geralmente mais ou menos incompletos uma vez que sempre haverá restos, fenômenos residuais no dizer de Freud, Restercheinung (fenômenos de resto) (na ESB, fenômenos residuais ou pendências parciais).

Daí se deduz que o final de análise não é sem sintoma. A capacidade de desenvolver sintomas permanece. Se o sintoma neurótico se encontra no início da análise (), já no seu final poderá haver a escrita de um synthoma como signo de um trabalho com os restos: S().

Por outro lado, Freud nos chama a atenção para o fato de que em todas as fases da cura do paciente, temos de lutar contra sua INÉRCIA [gozo], que está pronta a se contentar com uma solução incompleta (FREUD, 1969, p.264). Assim os fenômenos de resto não podem ser compreendidos como "desesperança", ou "descrença" na capacidade da psicanálise de aliviar o sofrimento ou buscar uma satisfação pulsional real. Ao lutarmos contra a inércia libidinal, ou em termos lacanianos, contra o gozo, torna-se possível para o analisando uma mudança de posição subjetiva na regulação da dor e do prazer.

Embora haja mudança de posição subjetiva, o synthoma de final de análise surge do fato de não haver saber completo e, portanto, não haver regulação ou controle completo sobre o gozo.

Gozo e saber são disjuntos; são campos heterogêneos dos quais só alcançamos o litoral entre eles. Assim podemos compreender a diferença assinalada por Freud em seu texto entre análise incompleta e análise inacabada, como também a impossibilidade de um fim ideal para o tratamento analítico.

Já em L’Étourdit também são três (RSI) os saberes que um analisando deve possuir ao final de uma análise. Saber sobre o sexo, sobre o sentido e sobre a significação. São três dimensões do impossível.

1. Sobre o sexo: não há relação sexual.

2. Sobre o sentido: Diz Lacan: não é sério, é cômico.

Isso quer dizer que não é da lógica significante; não é pela série, isto é, pela associação livre, pelas ressignificações da história de vida do analisando. Não é esta a direção ou o sentido da interpretação do analista. É cômico: é pelo tropeço, pelo uso da equivocidade da língua que a interpretação opera para apontar o objeto a no fantasma, para chegar aos modos de gozo do analisando.

3. Sobre a significação. Toda significação provém do fantasma.

L’Étourdit é um texto eminentemente clínico que trata da interpretação, da posição do analista, do final de análise, onde Lacan indica que para além das ficções o analista busca a fixão, ou ainda, as fixações libidinais, o gozo. Para isso é necessária a perlaboração (Durcharbeitung) (trabalho de atravessamento), isto é, o trabalho de construção e de travessia do fantasma para chegar à presentificação da realidade do inconsciente que é a pulsão (LACAN, 1989, p.258).

A construçãoe travessia do fantasma masoquista fundamental são exemplificadas muito claramente no texto freudiano "Bate-se uma criança" (KRUEL, 1999). O que é construído em análise é a implicação subjetiva do analisando com seus modos de gozo. É daí que o objeto a, que dava consistência à frase fantasmática, pode cair. O objeto cai e há um luto do objeto. O luto do objeto que dava consistência à frase fantasmática, i(a), permite que o objeto condensador de gozo se torne então causa de desejo.

A construção e travessia do fantasma fundamental masoquista é mostrada por Lacan pelo corte em oito interior no cross-cap. O uso de objetos topológicos tem a vantagem de demonstrar que o senso comum nem sempre é suficiente para lidar com as questões psíquicas. O cross-cap sendo equivalente à formula do fantasma, ◊ a, o corte em oito interior são os atos analíticos que resultam numa separação de sujeito e objeto, ou em termos topológicos, em uma banda de Moebius e em uma esfera.

Lacan pergunta no Seminário 11: "Como um sujeito que atravessou a fantasia radical pode viver a pulsão?" (LACAN, 1988, p.258). O matema da pulsão é ◊ D: o sujeito se divide diante da demanda do Outro. Ele se divide entre desejo e gozo. Nem um nem outro são completos.

A realização do desejo sendo sempre fantasmática fica destinada a ser decepcio-nada.

A satisfação da pulsão sendo parcial exige a renúncia ao fantasma de gozo total idealizado.

"Devo fazer o que me pedem?", se pergunta o sujeito. "Fazer o que eu imagino que o Outro quer de mim" pode ser característico da posição de objeto, onde a compulsão e o agir sem pensar predominam.

Ou, devo seguir meu desejo, mesmo sabendo que o desejo do sujeito é, em sua origem, o desejo do Outro. Esta é já uma posição de sujeito desejante, que barra a compulsão levando o sujeito a refletir sobre sua ação.

Se o inconsciente é o discurso do Outro, o desejo é a condição absoluta para barrar essa compulsão de obedecer hipnoticamente o Outro e atender a sua demanda sem pensar.

Esse sujeito que se interroga sobre o que ele quer é a raiz de uma experiência que pode ser chamada de "experiência moral", diz Lacan no Seminário da Ética, lição de 18/novembro/59.

Ein neuen Subjekt é o sujeito da pulsão que surge então quando esta completa seu trajeto no campo do Outro após cumprir o destino de ‘retorno sobre si mesmo’ no tempo de verbo reflexivo.

A análise portanto se conclui com a assunção de um conflito estrutural em torno da castração simbólica, cabendo ao sujeito a realização de ‘escolhas forçadas’ entre as posições de objeto de compulsões e de sujeito desejante. Essa é a experiência moral promovida pela psicanálise. A ética da psicanálise não indica ao analisando que escolhas deve fazer, mas deixa à sua disposição o conflito estrutural entre desejo e gozo, de forma que o sujeito não fique fixado numa única posição.

 

 

II- A análise do analista

O psicanalista deveria ser aquele que levaria a sua psicanálise pessoal até o final? Com Freud e Lacan acreditamos que sim.

No capítulo 7 de "Análise Terminável e Não-Terminável", Freud fala sobre a análise do analista: "Entre os fatores que influenciam as perspectivas do tratamento analítico e se somam às suas dificuldades da mesma maneira que as resistências, deve-se levar em conta não apenas a natureza do eu do paciente, mas também a individualidade do analista. Não se pode discutir que analistas, em suas próprias personalidades, não estiveram invariavelmente à altura do padrão de normalidade psíquica para o qual deseja educar seus pacientes". (...) "as condições especiais do trabalho analítico fazem realmente com que os próprios defeitos do analista interfiram em sua efetivação de uma avaliação correta do estado de coisas em seu paciente e em sua reação a elas de maneira útil. É, portanto, razoável esperar de um analista, como parte de suas qualificações, um grau considerável de normalidade e correção mental" (FREUD, 1969, p.281-282).

Como que o analista irá conseguir essa qualificação? Freud nos diz: "A relação analítica está fundamentada no amor à verdade, isto é, no reconhecimento da realidade e exclui toda aparência e ilusão" (PORTUGAL).

A questão levantada por Freud sobre realidade e ilusão parece ser central quanto à travessia do fantasma se considerarmos a estrutura perversa. O apego do perverso a sua fantasia de mãe fálica é tão grande que muitas vezes sacrifica o amor à verdade. O reconhecimento da realidade exige muitas vezes um abrir mão de nossos pensamentos, valores, crenças, para ter uma noção do que poderia ser algo diferente disso.

Embora o acesso ao Real seja sempre através de fantasmas, o trabalho de travessia é para que não se fique apegado demais às próprias fantasias. "Detenhamo-nos aqui por um momento para garantir ao analista, que ele conta com nossa sincera simpatia nas exigências muito rigorosas a que tem de atender no desempenho de suas atividades" (FREUD, 1969, p.282).

O termo alteração do eu é novamente usado aqui por Freud: então, essa alteração do eu, e se isso de fato acontece, "na medida em que acontece, qualifica o indivíduo analisado para ser ele próprio analista". O termo alteração do eu, em alemão Veränderung, contém o termo ander que significa outro, de forma que podemos entender esse termo como a modificação do sujeito pelo contato com o Outro. Strachey em sua Nota do Editor chama a atenção para o fato de que a ‘alteração terapêutica do eu’ poderia anular alterações precedentes resultantes de um processo defensivo. Ein neuen Subjekt, o sujeito da pulsão antes acéfala, só surge ao completar seu percurso no Outro, podendo se tornar então em algum grau responsável pelo seu gozo. No campo do gozo é novo ver aí surgir um sujeito.

As dimensões de realidade e ilusão colocadas por Freud levantam pois a questão ética de nossas escolhas inconscientes. Lembremos que Freud acha que devemos nos responsabilizar até pelos nossos sonhos noturnos (FREUD, 1969, p.163-167).

 

III- A plasticidade da estrutura

Se você estiver andando por um deserto e encontrar um símbolo gravado numa pedra, mesmo que não saiba o que aquele símbolo quer dizer, você saberá que por ali passou um ser humano. A escrita, mesmo que não seja lida, é eminentemente a marca do humano, do ser falante, de um se fazer sujeito a partir da estrutura da linguagem. "Estive aqui"é um dizer comum que, por algum motivo, as pessoas insistem em escrever em árvores e paredes.

A escrita de final de análise S() é também dessa natureza. O analisando poderia pensar: Estive aqui, "atravessei pontos de falta no Outro e isso teve conseqüências para mim", ou ainda ‘Estive aqui’ passei por uma psicanálise onde "tudo mudou" para mim.

O que muda numa psicanálise? A escrita de final de análise S() é, no grafo do desejo construído por Lacan, precedida por ◊ D, ou seja, posição do sujeito com relação à demanda do Outro, ou ainda, a vida pulsional do analisando, a posição do sujeito com relação ao gozo. A construção e travessia do fantasma, onde o sujeito se implica com seu gozo masoquista, permite ao sujeito lidar com suas compulsões a partir de seu desejo. Isso é o que muda. O conflito inerente à estrutura se faz presente e o sujeito pontualmente é convocado a realizar escolhas forçadas.

Só a noção de estrutura pode guiar o analista na construção e travessia do fantasma de seus analisandos na sua prática clínica. Estrutura é definida aqui como, evidentemente, estrutura de linguagem, a dimensão simbólica que amarrada ao Real inclui a incompletude lógica (Goedel). O saber nascido da linguagem é um saber não-todo.

O real da estrutura, como isso se articula pela linguagem, isto é, no discurso de um analisando? Lacan em Télévision responde a pergunta sobre o que posso saber numa psicanálise, reformulando: "Que posso saber? Resposta: nada que não tenha a estrutura da linguagem, em todo caso, donde se conclui que até onde eu irei dentro desse limite é uma questão de lógica ;topologia] (...) a questão agora é do que que fará aparecer o real-da-estrutura: do que que da língua não faz cifra mas sim signo a decifrar; (...) o que que daí pode se dizer sobre o saber que exsiste para nós no inconsciente, mas que um único discurso articula; o que que se pode dizer para que o real nos venha por este discurso? Assim se traduz a sua questão para o meu contexto. É preciso no entanto ousar colocá-la como tal para avançar" (LACAN, 2001, p.531-532).

Lacan reformula a questão e responde colocando as estruturas clínicas em primeiro plano. Vejamos. "(...) O que se formula a partir da experiência instituída pelo discurso psicanalítico e que aí se verifica e é ensinável a todo mundo:

1. Se O homem quer A mulher, ele não consegue senão ao soçobrar no campo da perversão

2. Uma mulher não encontra O homem a não ser na psicose" (LACAN, 2001, p.532 – tradução livre).

Neurose, psicose e perversão são definidas em função da não-relação sexual. A conjunção homem-mulher se realizando somente de forma fantasmática, é o abalo neste fantasma que gera a plasticidade da estrutura e o movimento em uma psicanálise.

A plasticidade de estrutura pode ser compreendida como repetidas crises subjetivas (etiologia traumática para Freud) e suas conseqüências que o sujeito atravessa para – a cada repetição – incluir a falta-a-ser na sua vida.

A plasticidade da estrutura, aquilo que pode vir a mudar numa psicanálise, surge a partir de encontros faltosos com o Real () que abalam o sistema fantasmático de crenças e valores estabilizados até então. Através de seus fantasmas, o sujeito tem a ilusão de saber se orientar na vida. O encontro faltoso com o real abala o fantasma e o saber do sujeito se torna lacunar, fragmentário e desestabilizado. A partir daí a estrutura ganha mobilidade (plasticidade) da seguinte maneira: susto (Schreck), depois angústia difusa onde se inicia a compulsão à repetição (Angst) e defesa contra o susto, e depois de um certo tempo lógico e cronológico, se instala o medo (Furcht) como defesa contra a angústia, ou seja, o sintoma fóbico. A fobia como sintoma sem fantasma é essa encruzilhada entre estabilização e desestabilização de onde os sintomas histéricos e obsessivos, estes sim, sintomas com fantasmas, estabilizam o saber inconsciente novamente. Ainda há o fantasma masoquista, muitas vezes chamado de neurose de caráter.

 

 

Esta noção de estrutura em que há estabilização e desestabilização do saber inconsciente é que pode guiar o psicanalista para avaliar a evolução do processo de cura em psicanálise. Não há progresso, nada muda, só se repete em ciclo fechado.

Só a noção de estrutura clínica permite entender por que Lacan diz que "não há progresso" na humanidade; que geração após geração, os mesmos problemas e questões se repetem de forma semelhante. Aqui a estrutura se mostra não em sua plasticidade, mas sim no que ela fornece um limite.

A mudança de posição com relação ao gozo que advém da construção e travessia do fantasma, ou ainda o corte em oito interior no cross-cap que permite a queda do objeto a condensador de gozo, permite que este surja como causa de desejo. Diz Lacan em L’Étourdit: "portanto é enquanto dura seu luto do objeto a ao qual enfim se reduziu, que o psicanalista insiste em causar seu desejo." A falta estrutural, , é fonte de angústia. Cada psicanálise deverá fazer da fonte de angústia causa de desejo. Enquanto o analisando não comprovar que o que lhe provoca angústia é também o que pode causar um desejo, ele não largará da suas certezas fantasmáticas, fato que faz com que as análises sejam longas.

Com isso, , a falta estrutural, se escreve como S(), ou seja, dela o sujeito faz obra em sua vida. Não há relação sexual. E isso faz o sujeito "feliz" ao invés de causar angústia.

Podem-se localizar os pontos de junção e disjunção de desejo e gozo. O sujeito diante da falta estrutural pode ainda se orientar, não mais somente por seu fantasma onde suas fixações o obrigavam a agir sem pensar, compulsivamente. Ele não será mais "dupe" de seu fantasma. Saberá que o desejo não puro mas infiltrado de gozo só é realizado no fantasma e portanto fadado à decepção. O luto que resulta da decepção permite o relançar do desejo, se deixando afetar por coisas que o causam, possibilitando uma satisfação parcial porém real da pulsão. Ein neuen Subjekt, sujeito que através da satisfação parcial porém real da pulsão completa um circuito no Outro em que ele se sabe acéfalo. O retorno sobre si mesmo como destino da pulsão leva a um neuen Subjekt que pode enfim perguntar se ele quer o que deseja.

A psicanálise não é moral e sim ética, moral num sentido amplo. Diante da falta, o sujeito pode seguir a cabeça do Outro como pode seguir a sua cabeça sabendo que nem um nem outro é a opção ideal. O que a psicanálise coloca à disposição do sujeito é esse conflito fundamental onde o sujeito é convocado a realizar escolhas forçadas a todo momento, fazendo passe aos impasses inerentes ao conflito, comprovando o que Freud já dizia em 1895: que o desamparo é a fonte de todos os motivos morais.

 

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Endereço para correspondência
Rua Fernandes Tourinho, 735/903
30112-000 - BELO HORIZONTE - MG
Tel.: (31)3223-5428
E-mail: olakruel@terra.com.br

Recebido em 15/06/2007
Aprovado em 27/06/2007

 

 

SOBRE A AUTORA

Sandra Seara Kruel
Psicóloga. Psicanalista. Membro do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais - CPMG.

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