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Reverso

Print version ISSN 0102-7395

Reverso vol.34 no.63 Belo Horizonte June 2012

 

Música, arte e sublimação

 

Music, art and sublimation

 

 

Flávio Eustáquio Bertelli

Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Percorrendo parte importante da obra freudiana, o autor escolhe fazer uma arqueologia do conceito de sublimação com o objetivo de relacionar a Música, uma obra de arte, à Psicanálise, utilizando para isso a abrangência do circuito pulsional de que nos fala Freud.

Palavras-chave: Circuito pulsional, Recalque, Fixação, Sublimação, Sentimento oceânico.


Abstract

Using an important part of Freud's work and exploring the 'drive circuit' idea, the author makes an archeology of the sublimation concept in order to relate Music, a work of art, and Psychoanalysis.

Keywords: Drive circuit, Repression, Fixation, Sublimation, Oceanic feeling.


 

 

Na teoria estética de Schopenhauer, no seu célebre ensaio “O mundo como vontade e como representação1, texto que sabidamente influenciou Freud, a arte possui prioridade sobre a ciência e a música se descola de todas as artes. Schopenhauer postula a música como uma linguagem universal anterior a toda outra linguagem, plástica ou verbal, ela é uma cópia da vontade mesmo, equivalendo dizer, as ideias são alcançadas pela verdade da música sem intermediação.

Didier-Weill, psicanalista francês contemporâneo, talvez tenha sido dos poucos psicanalistas a exercitar uma conexão entre Música e Psicanálise, e o faz na concepção dialética entre o Bejahung e Verneinung freudianos. Com o auxílio de Lacan, evoca a pulsão invocante, aquela que é “a mais próxima da experiência do inconsciente”.

Didier-Weill aproveita tal caminho para dizer que a música não é escutada por meio de uma deliberação interna, que nos permite dizer não. Trata-se de um sim absoluto (Bejahung), e no infans é a pulsão invocante, a mais próxima da experiência do inconsciente, que circulará anterior à palavra, como potência que não fará ato, em resposta ao chamamento do Outro2.

Em seu trabalho o autor nos sugere considerar se não seria o fenômeno musical parte integrante da antropogênese, tal como queria Freud, admitindo a Lei de Haeckel, de que a filogênese antecede a ontogênese.

Assim como a Psicanálise, a Estética, parte integrante do saber filosófico, não consegue explicar totalmente a Música, o que aumentaria o nível da dificuldade para sua inserção em algum campo do saber e da emoção que pudesse sair das corriqueiras tautologias, como “música é matemática”, ou “música é algo sublime que proporciona paz à alma”. Esta última não é rara, principalmente entre os religiosos e os ouvintes da música, até mesmo entre músicos, na perspectiva de uma espécie de êxtase ao se compor ou mesmo ao se ouvir uma peça musical.

Na Psicanálise, esse enigma fica amparado na célebre resposta de Freud a Romain Rolland quando este lhe indaga sobre se um sentimento oceânico não seria a origem psicológica das religiões3. É de notar que Freud não está se referindo à música e sim à religião, mas parece que tal resposta foi estendida nas diversas ocasiões onde as sensações ocasionadas pela Música são levantadas.

Transpor tais dificuldades inicia-se pelo fato de que, na vasta literatura psicanalítica, essas interpelações – onde emerge o conceito de sublimação –, via de regra, não têm respostas com a agudeza que a pergunta suscita, sobressaindo certo tipo de formalidade e pontualidade, esvaziando-se a complexidade que exigiriam. Com efeito, tanto nos casos clínicos quanto nos textos teóricos, existe uma repetição quase estereotipada do conceito, como se não houvesse nele uma significativa equivocidade e polissemia.

Diante da própria noção de a Psicanálise preocupar-se com a particularidade, até mesmo para o seu resguardo do rigor metodológico, nada de estranhável. Tenho consciência da dificuldade em conjugar a particularidade e a universalidade, impasse que se compara ao fato de que a ideia de sublimar é ligada à noção de dessexualização pulsional.

Gostaria de me deter no ponto em que a Psicanálise trabalha em um horizonte clínico no qual a mudança psíquica seria sua finalidade primordial. A concepção de cura, em psicanálise, bastante diferente da de medicina, baseia-se em uma mudança do funcionamento mental da subjetividade. Como escreve Birman,

(...) a psicanálise pretende remanejar o funcionamento psíquico das subjetividades em que incide, não sendo, pois, um processo de contemplação neutra daquilo que se passa nas individualidades que buscam os cuidados de um analista. Por isso mesmo, a experiência analítica supõe necessariamente uma ética, justamente porque a mudança psíquica está implicada no processo em questão4.

O conflito é um à priori do psiquismo, estando não só na condição de um movimento, mas também na de criação, equivalendo dizer que o psiquismo é um aparelho de processamento e de transformação. Sonhos, lapsos, sintomas, delírios ou fenômenos de humor estariam em constante processo de transformação de materialidades. Como nos legou o discurso freudiano desde suas origens, as formações psíquicas seriam sempre soluções de compromisso entre oponentes conflituais. Quando a subjetividade perde a potencialidade de se movimentar e articular conflitualidades em negociações constantes, instala-se então a indigência simbólica.

Se isso é verdadeiro, se a experiência psicanalítica busca promover mudança psíquica, podemos dizer que a criatividade é a finalidade da experiência psicanalítica. É com sua mediação que o psiquismo pode funcionar de maneira criativa, onde se restaura a potência conflitiva dos opostos, gerando a criatividade na subjetividade.

É necessário perguntar, entretanto, se os processos artísticos de produção são da mesma ordem do que os da Psicanálise. Nada pode ser generalizado diante de materializações tão diferentes nas produções artísticas e nos seus processos. Em se considerando isso, poderíamos dizer que a Psicanálise de maneira alguma poderia propor uma teoria geral da criatividade. Está, pois, fora de questão que a Psicanálise tenha a pretensão ou a possibilidade teórica de anunciar uma Estética, ou até uma teoria da Estética fundada na Psicanálise.

É possível, porém, que a Psicanálise possa contribuir para a criação de uma teoria da criatividade, desde que, ao lado de outros saberes, em um projeto inter ou transdisciplinar, venha a dar maior clareza às grandes experiências da criação humana.

Fundada nos registros do inconsciente e da pulsão, ela teria abrangência para uma leitura dos processos criativos. O que teria a Psicanálise a oferecer nesse sentido? Indo além, escreve Birman: “(...) uma teoria da criação, fundada na psicanálise, permitiria incluir a produção das ciências no seu campo teórico de legitimidade, não se restringindo esta indagação, portanto, ao campo estrito da produção artística. Isto porque existiria uma verdadeira estética da experiência criadora, no registro subjetivo, que estaria igualmente presente nos diferentes campos das ciências e das artes5.

Dissemos anteriormente que as leituras psicanalíticas, em geral, quando se voltaram para enunciar algo sobre a criatividade acabaram por concentrar-se na alusão dos mecanismos psíquicos presentes na experiência criadora pelo viés da sublimação. Interessa-me discutir sobre tal pontualidade, principalmente porque a sublimação, quando tratada assim, fica muito próxima do campo da espiritualização, implicando uma dessexualização da pulsão, como se a experiência da criação pudesse colocar em suspenso qualquer tendência ou inclinação de uma fantasia ou afetação erótica.

Tal suspensão levaria a uma concepção de empreendimento de ordem civilizatória. Em outras palavras, tal civilidade espiritualizante se inscreveria no registro da ordem, em contrapartida ao da desordem do sexual. Observando atentamente, tal matriz de pensamento fica presa à primeira teoria freudiana6. Mas já nessa época Freud demonstrava francamente estar insatisfeito com os impasses e contradições que ela gerava, conduzindo-o para uma segunda teoria da sublimação, lá pelos anos trinta, onde sublimar não se contrapunha a erotizar.

Para Birman, “É bem curioso constatar como o discurso psicanalítico pós-freudiano reteve a primeira formulação de Freud e recalcou a segunda, quando não a ignorou pura e simplesmente7. São raras as exceções, como Jacques Lacan e Jean Laplanche, que assumiram a versão freudiana final. A tradição psicanalítica ficou fixada na versão inicial do conceito de sublimação.

Foi na contradição paradoxal entre o sublime e o abjeto que o conceito de sublimação tomou forma no discurso freudiano. Aos olhos da consciência e dos valores morais, a sublimação pressupunha a dessexualização das pulsões perverso-polimorfas, que deixariam então tal dimensão para se transformarem em sublimes produções nas artes e nas ciências, isto é, no espírito humano. Haveria então uma mudança de alvo dessa pulsão, transmudada agora em não sexual. “(...) o objeto erótico se transformaria diretamente num objeto espiritualizado, desinvestido que seria agora de qualquer halo sexual anteriormente presente”. (...) “O que implica dizer que a construção da civilização se fundaria na dessexualização da perversidade polimorfa, grau zero da existência sexual8.

Inconformado com tal caminho, Freud buscou, do ponto de vista metapsicológico, afirmar que a sublimação não poderia se fazer jamais pela renúncia total da perversidade polimorfa. A princípio, admitiu que pudesse haver uma diferenciação entre o trabalho artístico e a produção científica. Nesta, haveria a ligação sexualizada, naquela, não. Uma nítida posição de se deixar contaminar por um empobrecimento erótico e simbólico.

Foi no ensaio sobre Leonardo da Vinci9 que Freud empreendeu a virada. Enunciou ali que a sublimação não implicaria uma dessexualização da perversidade polimorfa, mas, ao contrário, esta seria a matéria-prima da produção sublimatória. Ao biografar o grande mestre da Renascença, Freud demonstra que Leonardo foi deixado “às garras sedutoras da figura materna”, sem a interferência de qualquer figura paterna que pudesse interditá-la.

Também ali Freud tratou de resolver o impasse até então existente, sobre a diferenciação entre a criação artística e a criação científica. É crível pensar que não foi aleatória a escolha de Da Vinci, cuja obra teve a mesma grandeza na área das artes plásticas e da ciência.

No texto, o discurso freudiano passa a interpretar a sublimação de maneira a considerar a perversidade polimorfa como plasmadora de uma “produção do espírito”, procurando repensar as diferenças entre discursos da arte e da ciência. Leonardo havia migrado do universo artístico para o da ciência. Parece que no primeiro haveria nele, Leonardo, uma sensação de incompletude, de um faltar alguma coisa que ele não experimentaria na sua produção científica.

Se é que houvesse alguma diferença entre produzir na arte ou produzir na ciência, Freud conseguiu enunciar isso de maneira menos obscura do que até então o fizera quando se referia à sublimação. Além disso, Freud retomou, no artigo, aquilo que desenvolvera em ensaio anterior, sobre suas teorias sexuais infantis, indagando sobre a “pulsão de saber”.

Mas afinal, o que haveria de diferente entre um saber e outro, o que traria a sensação de incompletude em Da Vinci quando em trabalho com a arte, e se completaria quando fazia ciência? Para Birman a diferença está na introdução do falo como referência de regulação da experiência. O autor supõe que, até então, haveria, no pensamento freudiano, enunciado na Moral Sexual10 (civilizada) uma cerrada oposição entre as duas modalidades de sublimação: o trabalho criativo estaria fundado em uma estética, não tendo qualquer referência erótica, plasmado pela incompletude do criador. O trabalho da ciência teria como referência um falo operador, o que lhe daria completude, principalmente porque ele se modelaria em uma quase lassidão, na ordem do libertino ou, como escreve Birman, no “registro pático”. Pôde então Freud contrapor com mais clareza dois paradigmas irreconciliáveis da experiência sublimatória, um fundado na ciência e outro na arte, ambos válidos como processos sublimatórios.

Em Totem e Tabu (1913), escrito logo após, Freud articula algumas analogias estritamente clínicas, levando em conta o funcionamento psicopatológico e diversas modalidades sublimatórias, inscrevendo, agora, nessa problemática, os discursos da religião e da filosofia, não só os aspectos da arte e da ciência.

A histeria seria uma “quase obra de arte”, a neurose obsessiva uma “quase religião” e a paranoia, uma “quase filosofia”. Haveria então uma analogia 'metapsicológica' entre os processos normais e anormais, fronteiras entre os registros da civilização e da anticivilização, reguladas pela presença ou ausência da sublimação. Seriam maneiras de o discurso freudiano valorar os sintomas – conversão histérica, compulsão obsessiva e delírio paranoico – como um eixo efetivamente criativo na subjetividade, dando-lhes estatuto de positividade.

Por conseguinte, a histeria, a obsessão e a paranoia não fariam parte da obra de arte, mas de um quase isso. Além disso, admite que a civilização não se restringiria ao discurso da ciência e da arte, realizando-se também nos registros discursivos da religião e da filosofia. Alarga-se, assim, o processo sublimatório, porque passa a envolver outras instituições culturais.

Ainda em 1915, com seus textos sobre Metapsicologia, Freud retoma o conceito de sublimação. Em a Pulsão e seus Destinos11, recalque e sublimação aparecem como sendo dois destinos diferentes da pulsão. Com efeito, partindo da força (Drang) da pulsão como sendo a dimensão originária do psiquismo, enunciando os seus diversos modos de regulação, passando tanto do interior para o exterior quanto do ativo para o passivo, tal força pulsional seria transformada pelos destinos do recalque e da sublimação, e esta suspenderia ou anularia obrigatoriamente o recalque. Assim, se o recalque estava na origem da produção do sintoma, na formação e na articulação dos diferentes polos da pulsão e da defesa, e pressupondo que seu retorno teria necessariamente um substituto, “estaria sugerido aqui que a sublimação se fundaria na erotização da pulsão, pelo viés precisamente do retorno do recalcado como sua materialidade12. A sublimação suspenderia ou anularia o recalque, retirando a possibilidade de ele, falhando, produzir sintoma. Estava superada a superposição entre os dois conceitos, como aparecia no ensaio de 1908.

O discurso freudiano retoma a incipiente abordagem que fizera no texto sobre Leonardo sobre a não oposição entre erotismo e sublimação. “Apesar das suas diferenças evidentes, ambas estariam, agora, no mesmo campo, ‘imantadas pelo erotismo’”. O importante a ser ressaltado é que tal erotização não se desdobraria mais na idealização do objeto. No ensaio de 1914, sobre o Narcisismo, já haveria uma discriminação clara entre sublimar e idealizar. A sublimação se conjugaria sempre com a erotização, na qual esta não implicaria mais qualquer idealização do objeto na experiência da criação.

Mas seria somente em 1920, com Além do Princípio do Prazer13, que a concepção psicanalítica da criação e o conceito de sublimação ficariam mais evidentes e não se oporiam ao erotismo. A pulsão de morte teria uma ação desruptiva, marcada pelo “silêncio”, isto é, fora do campo da linguagem, mas ainda assim produziria um ruído. Diante da morte como imperativo real da condição humana haveria uma exigência de trabalho imposta ao psiquismo, que se valeria de duas modalidades complementares para sua evitação e regulação: a erotização e a sublimação.

Ainda para Birman:

(...) erotizar seria uma forma verbal intransitiva do psiquismo na qual esse se oporia ao movimento de ser para a morte, pela ligação que seria promovida pela força pulsional aos objetos de satisfação propiciados pelo outro. Sublimar, em contrapartida, implicaria a reutilização da força pulsional, agora erotizada, na criação de novos objetos de satisfação possível. (...) a sublimação não seria uma forma de idealização, precisamente porque possibilitava o ‘triunfo da vida contra a morte’”14.

Nessa perspectiva, a sublimação permitiria uma “flexibilização” do circuito pulsional originário, operando uma “retificação” do que estaria nas fixações originárias. O psiquismo poderia, assim, se contrapor à fixação e à repetição, que estariam sempre presentes nas formas originárias de gozo. Mas a sublimação indicaria novas possibilidades de gozar. Por esse movimento sublimatório, de ruptura com as fixações originárias, é que se constituiria uma diferença que modificaria os traços do mesmo, presentes nas fixações originárias. Parece que foi isso que presidiu o pensamento de Freud em uma de suas “Conferências introdutórias à psicanálise” (1932), quando afirmou que na sublimação existiria a criação de novos objetos de investimento e de ligação da força pulsional.

Minha hipótese é que a criação musical estaria amparada nessa ruptura, permitindo novos investimentos, ou “outra forma de gozar”, trazendo a sublimação como suporte desse ato de criação, que poderia ser submetido até ao critério do sentimento oceânico já mencionado, sem qualquer ligação místico-religiosa.

Com efeito, na relação criação/criador, obra/ouvinte predominaria o processo sublimatório, tomando, por assim dizer, o percurso de destino do recalque e da repetição, ambos fixações mortíferas, alentando a erotização não mais como uma forma de idealização e permitindo, assim, seu “triunfo da vida contra a morte

Será preciso, entretanto, além dessa leitura que esbocei, encontrar novas referências dos processos de erotização e de sublimação nos atos da criação humana, tanto na obra freudiana quanto fora dela, nas novas formas de subjetivação contidas em autores como Foucault, Wittgenstein, Agamben, Balman, estudiosos como Adorno, além de um mergulho profundo na área da relação Psicanálise/Mística/Religião, contextualizando com o mesmo rigor esses novos dispositivos de estudo.

Com isso talvez tenhamos a oportunidade de escrever uma partitura onde a música da Psicanálise se faça ouvir com mais clareza.

 

Bibliografia

BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002.         [ Links ]

FREUD, S. A pulsão e seus destinos (1915). ESB. Rio de Janeiro: Imago, v.XIV, 1980.         [ Links ]

FREUD, S. Além do princípio do prazer (1920). ESB. Rio de Janeiro: Imago, v.XVIII, 1980.         [ Links ]

FREUD, S. Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância (1910). ESB. Rio de Janeiro: Imago, v.XI, 1980.         [ Links ]

FREUD, S. Moral sexual ‘civilizada’ e doença nervosa moderna (1908). ESB. Rio de Janeiro: Imago, v.IX, 1980.         [ Links ]

FREUD, S. O mal-estar na civilização (1929/30). ESB. Rio de Janeiro: Imago, v.XXI, 1980.         [ Links ]

LOPES, A. J. Afinal, que quer a Música? Revista Estudos de Psicanálise, n.29, set. 2006, p.73.         [ Links ]

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. São Paulo: UNESP, 2005.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Rua Alagoas, 1460/607 – Savassi
30130-160 – BELO HORIZONTE/MG
Tel.: (31)3281-7767
E-mail: flabertelli@terra.com.br

RECEBIDO EM: 30/03/2012
APROVADO EM: 30/04/2012

 

 

Sobre o Autor

Flávio Eustáquio Bertelli
Psicanalista. Sociólogo. Sócio do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Membro do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos (EBEP) – RJ.

 

 

1SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. São Paulo: UNESP, 2005.
2A propósito do pensamento de Didier, ver o trabalho de Anchyses Jobim Lopes: "Afinal, que quer a Música?", publicado na revista Estudos de Psicanálise, do Círculo Brasileiro de Psicanálise, n.29, p.73.
3FREUD, S. O mal-estar na civilização (1929/30). ESB, v.XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.81-171.
4BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002.
5BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002, p.97.
6FREUD, S. Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna (1908). ESB, v. IX. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.187-210.
7BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002, p.99.
8BIRMAN, J. Idem, p.101.
9FREUD, S. Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância (1910). ESB, v. XI. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.59-124.
10FREUD, S. Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna (1908). ESB, v.IX. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.187-210.
11FREUD, S. A pulsão e seus destinos (1915). ESB, v.XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.59-124.
12BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002, p.112.
13FREUD, S. Além do princípio do prazer (1920). ESB, v.XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p.17-85.
14BIRMAN, J. Fantasiando sobre a sublime ação. In: BERTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002, p.114-115.