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versão impressa ISSN 0102-7395

Reverso vol.37 no.70 Belo Horizonte jun. 2015

 

ARTIGO

 

Alguns impasses da clínica psicanalítica contemporânea e a sua operacionalização pelo desejo do analista

 

Some impasses of the contemporary psychoanalytic clinic and its management by the desire of the analyst

 

 

Eliana Rodrigues Pereira Mendes

Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O texto discute alguns dos impasses encontrados na clínica psicanalítica contemporânea, que vão afetar as relações tranferenciais e a condução do tratamento. Como modo de abordar essa clínica, Lacan propõe sua teorização sobre o desejo do analista, permitindo ao analisante repetir e elaborar seus próprios conflitos na transferência. O analista atua como uma função operadora, fazendo semblante de objeto a, empregando um saber entusiasmado: o gaio saber.

Palavras-chave: Impasses, Clínica Contemporânea, Desejo de analista, Semblante de objeto a, Gaio saber.


ABSTRACT

This text discusses some of the impasses found in contemporary psychoanalytic clinic, which will affect the transference relations and the conduct of the treatment. As the clinical management mode, Lacan proposes his theory of the desire of the analyst, allowing the analysand to repeat and to work through in the transference. The analyst takes the place of a function operator, making semblance of the object a, using enthusiastic knowledge, the so called gay science, or joyful science.

Keywords: Impasses, Contemporary Clinic, Desire of the Analyst, Semblance of the object a, Gay or Joyful Science.


 

 

Quando Freud criou a psicanálise, explicitou e nomeou, desde o início de sua caminhada, a existência de um empuxo à manutenção da vida e à procriação de outros seres, ao qual chamou de libido ou pulsão de vida. No decorrer do tempo e de sua observação das vicissitudes do desenvolvimento humano, chegou à explicitação e à nomeação de outro empuxo presente também nos seres humanos, contrário à pulsão de vida, que leva à disrupção e ao fim de tudo, que chamou de pulsão de morte.

As duas pulsões estão presentes em todos os seres vivos já que a natureza cobra da vida o seu fim; todo ser vivo tende à morte. Essa é então a essência de todos os humanos: viver no pêndulo constante que oscila de um extremo ao outro.

Se as pulsões, como o inconsciente, são atemporais, os modos de defesa do ser humano vão variar de acordo com o tempo em que se vive, pois cada época, cada cultura, cada mentalidade traz seus próprios desafios. É por isso que o analista tem que se inteirar dos novos tipos de comportamento e de sintomas que aparecem em sua clínica, pois os modos de gozo se modificam com o tempo.

A psicanálise como um saber explicitado é nova, tem pouco mais de cem anos. Mas foi exatamente nesses cem anos, e talvez até mesmo com a sua importante contribuição, que as mudanças em todos os tipos de conhecimento e de modos de vida se tornaram manifestas.

Vivemos numa sociedade conflitiva, em que é necessária a renúncia de muitas pulsões individuais para que se atinja um mínimo de harmonia na vida em comum, como já foi dito por Freud em seu grande texto O mal-estar na civilização (1930).

Segundo Birman (2008), o visível mal-estar da sociedade atual incide em três categorias básicas: perturbações no corpo, perturbações na ação e perturbação nos afetos.

Por isso, as patologias atuais, tais como os sintomas psicossomáticos, a anorexia, a bulimia demonstram a precariedade do processo de simbolização, o que acaba por explodir no corpo, sendo ele o que nos resta de nosso.

Na ação, vemos a agressividade, a violência e a criminalidade cada vez mais presentes. Para se livrar das pulsões, para não ter que se destruir narcisicamente, o sujeito faz atuações. A neurose de pânico e a fadiga crônica, assim como as compulsões à droga, à comida e ao consumo exagerado estão nessa categoria. As compulsões são, na verdade, formas fracassadas de ação.

No que se refere aos afetos, o sujeito não tem mais controle de si próprio, em relação às dificuldades que encontra. Sendo assim, experimenta a depressão como um vazio, em vez da autoagressão. Há, na verdade, um esvaziamento do campo do pensamento, acompanhado de pobreza de linguagem.

Essa pobreza aparece não só por causa do predomínio das imagens, fenômeno específico do nosso tempo, mas também por causa das próprias transformações internas. Esses fatores favorecem o aparecimento de processos verbais metonímicos como a linguagem da internet, por exemplo, ou as pichações feitas por toda parte.

O sujeito contemporâneo é cada vez mais marcado pela dor e menos pelo sofrimento. A dor é experimentada no corpo, e o sofrimento é a subjetivação da dor. No mundo marcado pela desconfiança do outro, os espaços de transferência e interlocução ficam diminuídos. O que existe então é o desalento.

A depressão se demonstra muito mais pela melancolia, pelo vazio do que pela angústia ou pelo conflito da interioridade. O que se vê hoje é o sujeito sem interioridade, entregue a uma vida desqualificada. O sofrimento, qualquer que seja ele, tem que ser evitado. Disso resulta o uso exagerado de medicações psicotrópicas, que supostamente acabam com o sofrimento.

De que modo a psicanálise pode intervir nessa situação? Em primeiro lugar temos de lembrar sempre que a psicanálise é um instrumento de desalienação do sujeito. Ela pode abrir espaço de transferência e de interlocução. Mas para isso ela tem de “se desapegar da ortodoxia” (BIRMAN, 2008).

Além da psicanálise em intensão (a análise individual clássica, na qual se busca a cura-tipo), hoje são comuns as abordagens que extrapolam esse modelo analítico, como a análise da psicose, a análise da criança, a análise dos psicossomáticos e dos borderlines.

Não se pode deixar de considerar a importância da assim chamada psicanálise em extensão, que atua no campo social, em múltiplas situações e organizações (como nas empresas, nas escolas, nas comunidades e em outras organizações), o que leva a uma reformulação do próprio espaço analítico.

Por isso, nós, psicanalistas, somos convocados a repensar nossas categorias da escuta psicanalítica, alargando nosso domínio de ação. À psicanálise cabe abrir o espaço para a palavra, para o discurso ético e político.

As mudanças vertiginosas de nosso tempo levam também a novas configurações amorosas e familiares, o que muda o campo de ação do psicanalista. Isso impele o profissional da psicanálise a se preocupar com sua maneira de agir diante dos novos sintomas que se tornam mais usuais e flagrantes a cada dado momento.

Se a clínica psicanalítica tem apresentado tantos novos formatos de males psíquicos, a transferência que se desenvolve entre analista e analisante merece um olhar mais atento. Entre as questões que mais tenho observado, gostaria de chamar atenção para algumas. Gostaria de chamar atenção para algumas das questões que mais tenho observado.

Na contemporaneidade, a relação de tempo e espaço foi totalmente modificada. Hoje, no mundo informatizado, já se pode ocupar vários espaços ao mesmo tempo. A internet nos põe em contato, simultaneamente, com dois ou mais espaços diferentes. Sem sair do lugar, podemos nos comunicar tanto pela visão, quanto pela voz, com pessoas à distância.

Paradoxalmente, no entanto, a facilidade com que se dá essa comunicação virtual não corresponde à comunicação presencial, que se tem tornado cada dia mais complexa. Esse estado de coisas vai afetar, sem dúvida, as pessoas que procuram uma análise. Quem mora numa cidade grande, onde o tráfego de veículos é cada dia mais caótico, tem que pensar muito antes de tomar um compromisso. Quanto tempo se leva para chegar a um determinado lugar, quanto tempo se perde, será que vale a pena?

Se hoje em dia a anatomia não é mais o destino, pois se pode até trocar fisicamente de sexo, a geografia tomou esse lugar. A geografia parece ser o destino, com muitos clientes buscando um analista nas proximidades de sua casa ou trabalho. Estaremos nós, enquanto analistas, destinados a só receber os clientes de nosso bairro, como a mercearia da esquina? Essa é uma novidade que nos faz pensar e que interfere na transferência inicial do cliente.

Outro impasse que se criou: numa economia instável, já não se pode pensar em mais de uma sessão por semana. Além de tudo, temos a concorrência com todas as exigências da vida atual, em que a pessoa, para ser feliz, tem que cuidar ao máximo de sua própria imagem, andar na moda, com bons carros e acessórios, viajar sempre para se manter à altura das conversações sociais, que sempre incluem o relato de viagens feitas às várias partes do mundo. Com tantos gastos, acaba-se chegando à proposta de uma sessão a cada quinze dias.

Paradoxalmente, nossos analisantes não querem uma análise “demorada”. Ora, se as sessões psicanalíticas não podem e não devem se ater apenas aos relatos factuais da vida do analisante, se elas não podem ser apenas a “crônica dos acontecimentos cotidianos”, como se pode atender com uma distância tão longa no tempo, como essa de duas em duas semanas?

A psicanálise supõe uma “frequência razoável” de sessões, que propicie um clima de trabalho entre o analista e seu analisante, que chegue a favorecer o aparecimento das associações livres e a instauração da transferência. As sessões de quinze em quinze dias são um eterno recomeçar pelos fatos vividos e não avançam muito, em geral, e principalmente no início da análise.

Vale lembrar que, quando um analisante vem à análise “sem nada para dizer”, quando não se programa previamente, produz as sessões que mais rendem, do ponto de vista da exposição do inconsciente. Aliás, não se pode esperar do analisante que ele venha à análise para fazer análise, ele vem sempre fazer outra coisa. Vem se queixar de ser vítima em suas relações conjugais com um mau parceiro, de ter sido negligenciado pelos pais, de não ter sorte no emprego, e por aí vai. Em sua visão, é o analista quem tem a chave da porta que o conduzirá à felicidade e ao bem-estar totais.

Uma analista relata que seu analisante disse um dia: “Não sei o que dizer hoje”. Ao que ela respondeu: “E é preciso saber?” Não é preciso saber para fazer análise, é preciso, primordialmente, falar.

O analisante, em sua procura pelo sujeito suposto saber, posição em que ele coloca o analista, se mantém diante dele como um enigma a ser decifrado. E espera que ele descubra a fonte de todos os seus problemas, e que conclua logo sua ideia sobre o analisante, com frases grandiloquentes que definam exatamente o que ele é.

“Decifra-me ou vou-me embora”, parecem querer dizer os clientes atuais, na sua demanda por uma análise rápida e sem sofrimento. Lembro-me de uma analisante que dizia sempre: “Você não quer me falar o que me falta; depois de tanto tempo, você sabe, mas não fala”.

Se a transferência analítica tem sido cada vez mais atingida por tantos fatores contemporâneos, temos também o avanço, na sua operacionalização, da instigante teorização que Lacan nos traz quando fala do seu conceito de desejo do analista e do seu papel de semblante do objeto a, formulações que não encontramos em Freud nem nos pós-freudianos.

O que vem a ser esse “desejo do analista?” O desejo do analista é o desejo que move alguém em análise, particularmente no período final da análise, a se tornar analista. Esse mesmo desejo é o instrumento com o qual o analisante que se tornou analista vai operar, por sua vez, na condução do tratamento analítico de seus próprios analisantes. É o desejo do analista que se encontra na base da ética da psicanálise, pois é o desejo correlato à ação do analista na sua clínica.

O desejo de analista não se apresenta como algo consciente, da ordem do ser, dos bens e da moral. Não é um desejo egoico nem parte da consciência. O “eu quero ser analista” é efeito da análise, dos restos da análise que, tendo escapado da cadeia significante, terminam por dar lugar a uma escritura, a um synthome.

Na análise o desejo que conta e que está em causa é um só, está do lado do analisante e não do analista, mas vai depender do analista e do desejo dele, que todo o processo ocorra ou não. Que sentido teria o desejo do analista nesse processo?

O analista tem desejo, mas não é o desejo singular dele que está em causa. Mesmo após uma longa análise levada a sério, o analista não fica desprovido de desejo, nem de inconsciente. Os desejos são sempre infantis, inconscientes e indestrutíveis.

O analista, pela experiência de sua própria análise, adquire não só uma nova forma de lidar com seu inconsciente, como também uma nova forma de saber reconhecer o que é o desejo; essa é uma das vertentes do seu “saber fazer” no processo. O desejo do analista é que a psicanálise ocorra, que o analisante venha à sessão para falar.

O analista tem de resistir e não ceder de sua posição; caso contrário, acabará demonstrando autoritariamente seu saber sobre o outro. Sem dúvida, tem de ter o conhecimento de que o saber que opera numa análise não é o saber consciente, mas sim um outro saber que tanto o analista quanto o analisante ignoram.

O saber do analisante é o saber inconsciente, recalcado, que ele ignora, e a verdade a que ele chega não pode ser dita toda. Há sempre um meio dizer, por parte do analista, porque, se a verdade é toda dita, não restaria nada para marcar o recalcado.

Esse meio dizer não é, no entanto, equivalente à mentira ou ao engodo. Há algo que escapa sempre, o real do simbólico, chamado algumas vezes de umbigo do sonho, fenda que marca para sempre o sujeito barrado, dividido.

É o analista quem guia o tratamento, mas isso não quer dizer que ele guie a vida, a consciência de quem o escuta. Guiar o tratamento é saber fazer advir o saber do próprio analisante, fazendo vir à tona esse saber que emerge, tomando como via o analista na transferência. O analisante se dirige ao analista como objeto de seu amor, amor propriamente ao sujeito suposto saber.

Mas é função do analista, a partir do seu saber fazer, reendereçar essa suposição de saber ao analisante, ao inconsciente dele. O amor do analisante é uma tentativa de encobrir o desejo. Como o amor pertence ao registro do Imaginário, o amor ao sujeito suposto saber é uma ilusão, na tentativa de fazer UM com o analista. O desejo, no entanto, é particular, do campo do Simbólico, do Outro, da Diferença.

O que se espera do analista é uma análise. Do seu lado supõe-se uma análise anterior, e, portanto, espera-se que ele suporte e reconheça o seu não saber da particularidade do desejo do analisante. Essa posição o remete à castração.

O desejo é sempre desejo do Outro e é por intermédio dessa colocação em causa do analista, enquanto semblante do objeto a, que ele pode, através da repetição da pulsão na transferência, fazer advir o que ignora e que concerne apenas ao analisante.

Quando o analista tenta dirigir a vida do analisante, ele teme não saber do impossível. O efeito desse temor é a perda da direção do tratamento, no momento em que o analista dá consistência ao lugar que ocupa, e que deveria estar esvaziado. Dessa forma se repete a condição do analisante de assujeitamento ao desejo do Outro, ao desejo dos pais. Ao dar consistência a esse lugar, o analista se coloca como o próprio grande Outro, fortalecendo sua posição de domínio e de prestígio. O desejo do analista é um desejo advertido: é impossível saber da particularidade do desejo e da história de cada um!

No Avesso da psicanálise, Lacan ([1969-1970] 1992) enfatiza que a análise ocorre na passagem de um discurso a outro, e não em cada um deles. O sujeito seria, então, um efeito do discurso, dos vários discursos.

A posição do analista, por sua vez, é feita substancialmente do objeto a, mas o analista deve saber que não está nessa posição por si mesmo. O objeto a é opaco, é dado não ao conhecimento, mas ao desejo, ele é a própria causa do desejo. O analista faz semblante do objeto a, mas sabe que não é o próprio objeto de seu analisante, e sim apenas o lugar de promover a articulação.

Mas o que fazer para que o saber do analisante se coloque, para oferecer o analista enquanto lugar desse endereçamento? O que funciona aí é o desejo do analista, fazendo com que o analisante possa repetir e elaborar, na transferência com o analista, seus próprios conflitos.

Embora no princípio do tratamento o analisante considere o analista como o sujeito suposto saber, é a partir do desejo de analista que o analisante se reconhece como detentor de seu próprio saber, da radical diferença do Outro.

Caso o analista se coloque no lugar de amante, de domínio, vai impedir o analisante de des-supor o saber do analista. Agindo dessa forma, o analista reforça a demanda de amor do analisante e alimenta a doença, fechando a possibilidade de aparecimento do desejo.

O analista não tem um lugar compacto, mas é apenas uma função operadora. Caso se coloque numa posição fálica, resiste à castração, tentando completar o sujeito naquilo que ele tem de primordial na sua constituição – a falta. Ao analista cabe promover a articulação do desejo, exatamente ao introduzir a falta e a castração.

Quinet (2000, p. 112) usa uma imagem interessante quanto a isso:

O desejo do analista é como uma vaga na garagem. É a vaga onde o bonde chamado desejo do analisante pode estacionar pelo tempo necessário de uma análise.

Na Nota italiana Lacan ([1973] 1991 apud Quinet, 2000, p. 114) acrescenta outro atributo que caracteriza o desejo do analista: o entusiasmo. O desejo do analista não é um desejo triste, conformado com a falta, não é resignação do conformista, apesar de ser um desejo que assume a falta, como consentimento à castração.

Trata-se antes de um desejo que empolga, anima, vertendo afeto para o âmbito do saber que ele enquadra, conferindo-lhe a conotação de um saber alegre, um gaio saber. O desejo aqui não é o sujeito, e sim um objeto do saber, é uma característica do saber, é um saber que é desejante.

Voltando aos impasses, é natural que a evolução dos tempos coloque novos problemas para quem lida com pessoas em sofrimento psíquico. O importante é saber buscar meios e formulações que nos possam ser úteis no enfrentamento desses impasses. Ao tratar da transferência à luz do desejo do analista, estamos em busca de uma operacionalidade que nos permita superar as dificuldades que se apresentem.

Afinal, cabe ao analista, através da transferência bem trabalhada, fazer seu analisante chegar aos pontos cruciais que definem uma análise bem-sucedida. Dessa forma, o analisante, ao fim de uma análise, deve poder reconhecer: a eficácia silenciosa (e às vezes flagrante) do inconsciente, o peso das amarras que o próprio sujeito constrói para complicar sua vida e a dos outros, a função liberadora do conhecimento de si, e ainda a força criadora da fantasia e do desejo, a ponto de poder continuar, ele mesmo, com o desejo de analista.

 

Referências

BIRMAN, J. Palestra proferida no CPMG, em 2008. Inédito.         [ Links ]

FALCÃO, A. L. B. Desejo do analista. Disponível em: <www.interseccaopsicanalitica.com.br>. Acesso em 11 jul. 2015.         [ Links ]

FREUD, S. O mal-estar na civilização (1930 [1929]). In: ______. O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civilização e outros trabalhos (1927-1931). Direção-geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1974. p. 73-148. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 21).         [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (1969-1970). Rio de Janeiro: Zahar, 1992.         [ Links ]

QUINET, A. Demanda e desejo. In: ______. A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. cap. IV, p. 87-116.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Rua Araguari, 1541/7º andar - Santo Agostinho
30190-111 - Belo Horizonte - MG
E-mail: elianarpmendes@hotmail.com

Recebido em: 11/08/2015
Aprovado em: 14/08/2015

 

 

Sobre a Autora

Eliana Rodrigues Pereira Mendes
Psicóloga. Psicanalista.
Presidente do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais - Triênio 2011/2014.

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