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Print version ISSN 0102-7395

Reverso vol.39 no.73 Belo Horizonte June 2017

 

Arte, Cultura e Psicanálise

 

Nem o “Espírito Santo” se livra do caos

 

Not even the “Holy Spirit” gets rid of chaos

 

 

Marcell Felipe A. Santos;I, II Paulo Roberto CeccarelliI, II, III

I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais
II Universidade Federal de Minas Gerais
III Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O contexto recente que viveu o estado do Espírito Santo frente à retirada da polícia das ruas provocou uma onda de barbárie e desespero. Para tentar elucidar o ocorrido, os autores deste trabalho partem do mito freudiano apresentado em Totem e tabu: a renúncia pulsional herdada pela herança filogenética, bem como o esclarecimento da construção do supereu. Nesse caos, os autores constroem sua hipótese teórico-clínica embasados na constatação de que a falta de limite à satisfação pulsional provoca em uns o desamparo e em outros o livre acesso aos desejos mais recalcados. As reflexões apresentadas tocam diretamente o primitivo do homem presente em todos nós.

Palavras-chave: Desamparo, Pulsão, Supereu.


ABSTRACT

The recent context that the State of Espírito Santo lived face the withdrawal of the police from the streets provoked a wave of barbarism and despair. To try to elucidate the occurrence, the authors of this work start from the Freudian myth presented in Totem and Taboo the drive renunciation inherited by the phylogenetic inheritance, as well as clarification of the construction of the superego. Wrapped up in this chaos, the authors construct their theoretical-clinical hypothesis based on the finding of a lack of limit to the drive satisfaction, for some, the helplessness and for others the free access to the most primitive desires. The reflections presented directly touch the primitive of man present in all of us.

Keywords: Helplessness, Drive, Superego.


 

Introdução

Em fevereiro de 2017, assistimos no estado do Espírito Santo (ES), em especial na região metropolitana de Vitória, a um verdadeiro caos. No dia 4 daquele mês, familiares de policiais militares impediram que eles saíssem dos batalhões, porque a prática de greve é vetada à categoria. O que os familiares pediam era um reajuste salarial.

Diante de tal cenário, em que boa parte da polícia militar (PM) não estava nas ruas nem nas escolas e faculdades, nem nos postos de saúde, na prefeitura, nos bancos e shopping, o transporte público interrompeu suas atividades. Consequentemente, a região passou a viver uma situação de extrema violência, com saques, arrastões, assaltos e mortes.

Segundo dados divulgados,1 entre os dias 4 e 8 de fevereiro, foram aproximadamente 120 mortes, 200 furtos e roubos a veículos e R$ 90 milhões em prejuízos no comércio. Diante disso, boa parte da população se trancou em casa, e o governo estadual solicitou o auxílio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública.

Nos diversos meios de comunicação, a palavra “desamparo” foi amplamente utilizada para retratar o desespero da situação e o pedido de socorro diante dos acontecimentos. A chegada das Forças Armadas e da Força Nacional foi acompanhada de comemorações e aplausos da população.

Nesse contexto, duas reflexões se impõem: a primeira sobre o retorno do estado de desamparo, no qual a falta de um outro transforma a pulsão em angústia; a segunda sobre o retorno do primitivo no homem quando o trabalho de cultura (Kulturarbeit) não se sustenta.

 

O desamparo da p(ai)olícia militar

Para iniciarmos nosso trabalho, é necessário questionar “O que é o pai?”. Para a psicanálise pai é um conceito que ultrapassa qualquer barreira do físico e do biológico. É a partir desse pensamento que Freud vai além do biológico para dizer o que é pai para a psicanálise: trata-se de uma função que exerce o amparo psíquico para a criança, participando ativamente na construção psíquica do vir a ser sujeito, transmitindo-lhe a ordem simbólica.

Para Freud ([1924] 2006) a questão paterna apresenta dois aspectos centrais muito importantes para a construção de nosso trabalho. No primeiro momento o pai se torna um elo com a cultura, tornando-o imortal e atuando como um agente da castração, ou seja, aquele que institui a lei proporcionando a renúncia pulsional e fazendo com que o filho se torne um sujeito desejante. No segundo momento o pai representa o limite, isto é, ao mesmo tempo que auxilia e ampara, ele abandona e desampara. Como objeto de identificação e rival, esse pai é visto como ambivalente; é amado e odiado.

Com o mito do pai primordial Freud ([1913] 2006) nos traz a lógica de um tirano da horda, porque o assassinato do pai funda a lei que inconscientemente limita o gozo.

As conjecturas de Freud (1913) acerca do totem nos mostram que, após a morte do pai, a barreira à satisfação pulsional não foi liberada, causando uma intensa interdição. O autor nos ensina:

O pai morto tornou-se mais forte do que fora vivo [...] O que até então fora interdito por sua existência real foi doravante proibido pelos próprios filhos [...] (FREUD, [1913] 2006, p. 146-147).

Devido à culpa e ao remorso pelo assassinato do pai, os filhos criaram primeiro um substituto encarnado na figura do totem e, logo após, na figura de Deus, um pai onipresente e onipotente.

Sobre o assassinato do pai, Freud ([1913] 2006) nos diz que existem traços que não podem ser dominados e que permanecem no processo psíquico. O pai totêmico instaura a lei do incesto, o que introduz a proibição da satisfação pulsional total e irrestrita.

A polícia como representante da lei nos mostra que podemos pagar com a punição de nossa liberdade, se perpetrarmos certos atos. O desamparo da população do ES diz de um abandono e um medo da ausência do pai, como representante da lei.

A partir da ausência do substituto da lei, a herança filogenética do sujeito, o leva de volta ao tempo mítico de desespero pela morte do pai.

A morte do pai imaginário (o tirano da horda) que cada criança tem que levar a cabo no final do Édipo a fim de transformá-lo em pai simbólico reatualiza o assassinato do tirano perpetrado pelas “crianças” da horda (CECCARELLI, 2011, p. 73).

Sem algo para limitar nossa satisfação pulsional, a sociedade se desorganiza, e ocorre um retorno à barbárie.

Em Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise Lacan nos mostra que o Nome-do-Pai é o guardião da função simbólica: “[...] desde o limiar dos tempos históricos, identifica sua pessoa com a imagem da lei” (LACAN, [1953] 1998, p. 279).

A figura do representante do pai – o exército – criou, na circunstância que viveu o ES, uma esperança de apaziguamento da regressão ao primitivo e do desamparo de parte da população.

A população do ES estava em pânico que emerge justamente quando o líder do grupo se desintegra: o pai morre.

Freud em Psicologia de grupo e a análise do ego afirma:

A perda de um líder, num sentido ou noutro, o nascimento de suspeitas sobre ele, trazem a irrupção do pânico, embora o perigo permaneça o mesmo; os laços mútuos entre os membros do grupo via de regra desaparecem ao mesmo tempo que o laço com seu líder (FREUD, [1921] 2006, p. 109).

Ceccarelli (2011, p. 72) escreve que o bebê tem a convicção de que o Outro

[...] possui poderes ilimitados e qualidades mágicas que resguardam a criança contra frustrações. Acreditando ser amada incondicionalmente, a criança está pronta a fazer tudo para não perder a ilusão de que, sob sua proteção, nada poderá lhe acontecer.

O desamparo (Hilflosigkeit) para psicanálise é a relação estabelecida entre o bebê e o Outro. Podemos pensar que há nessa relação o desamparo físico e o psíquico, na medida em que

[...] o recém-nascido necessita de um agente externo para satisfazer as necessidades, garantir a sua sobrevivência, aliviando assim a tensão [...] existe também o desamparo psíquico posto que, no começo da vida, o bebê humano não tem como lidar com as demandas pulsionais filogeneticamente herdadas (CECCARELLI, 2011, p. 72).

Dessa forma, quando a polícia desaparece, não há mais lei que rege, ocasionando o desamparo do pai para alguns da população, uma vez que o desamparo infantil “[...] cria ‘espaços vazios’ que exigem respostas narcísicas imediatas para suportar a intensa angústia aí gerada” (CECCARELLI, 2011, p. 75) e propiciando o retorno de primitivas formas de satisfação pulsional.

 

O retorno do primitivo em nós mesmos

Nosso percurso teórico-clínico nos levou a pensar na questão que se tornaria problemática neste trabalho: Por que a falta de limite à satisfação pulsional produz em uns o desamparo e em outros o livre acesso aos desejos mais primitivos?

Um primeiro esboço de resposta poderia ser instauração do supereu. O supereu é o rastro psíquico da solução do conflito edipiano.

O supereu é o herdeiro do complexo de Édipo e só se instaura depois da liquidação deste (FREUD, [1940-1938] 2015, p. 83).

Na perspectiva psicanalítica o Édipo é o momento em que os pais impõem ao filho proibições de determinadas satisfações pulsionais,

A autoridade do pai ou dos pais é introjetada no ego e aí forma o núcleo do superego, que assume a severidade do pai e perpetua a proibição deste contra o incesto, defendendo, assim, o ego do retorno da catexia libidinal (FREUD, [1924] 2006, p. 196).

Para Freud ([1924] 2006), o supereu vem barrar o desejo incestuoso. Não se trata de um conflito entre o desejo incestuoso e uma lei que o interdita, mas de um conflito entre uma lei e a satisfação impensável, isto é, o gozo seria a consumação desse desejo. Não é possível que a lei proíba o sujeito de desejar. Isso é da ordem do impossível. Nesse sentido, o que a lei proíbe é a consumação desse ato, a satisfação plena desse desejo. A lei proíbe o gozo.

Para melhor entendimento, o conflito deriva-se entre a lei e o gozo absoluto do incesto.

O superego pode fazer valer novas necessidades, mas sua função principal permanece sendo a limitação das satisfações (FREUD, [1940-1938] 2015, p. 53).

O supereu é classificado como aquela instância protetora e que preserva a vida física e psíquica da criança – a menos que o caminho da criança não seja a interdição de seu desejo incestuoso – e garante a lei moral da proibição de seu desejo primordial.

Freud descobriu que há um ‘outro’ lado do supereu. Esse é um outro lado que seduz e é perverso.

O isso é totalmente amoral, o eu se esforça por ser moral, e o supereu pode tornar-se supermoral e torna-se então tão cruel quanto somente o isso consegue ser (FREUD, [1923] 2006, p. 66).

A partir desse fundamento Freud nos ensina sobre o outro lado do supereu, uma instância não só protetora, mas também aquela que incentiva o eu a violar a proibição e a se satisfazer em um êxtase que ultrapasse qualquer prazer. Essa é a lógica da fórmula lacaniana, “O superego [supereu] é o imperativo do gozo – GOZA! Nada força ninguém a gozar, senão o superego [supereu]” (LACAN, [1972-1973] 2008, p. 11).

Cercado por uma pressão ‘supereu-oica’, o eu pratica, em certos momentos, violência contra si e contra os outros. Assim, podemos pensar que os atos que aconteceram no ES são imperativos do supereu, goze. Seria falso dizer que o sujeito que esteve cometendo atrocidades no caos vivido nos ES possa ter um supereu fraco; pelo contrário, possui um supereu feroz, que ordena uma satisfação máxima de seu gozo. Tal ponto nunca será atingido, já que nenhum desejo consegue atingir sua plenitude.

Para Lacan ([1972-1973] 2008, p. 11) o gozo “[...] se reduz a ser apenas uma instância negativa. O gozo é aquilo que não serve para nada”. O gozo remete à pulsão de morte: é aquele impulso descontrolado que vai em direção ao prazer. O gozo gera a repetição, o excesso, o desprazer, as sensações de devastação e põe a nossa moral em questão.

É nessa perspectiva que são incluídas as manifestações de dor e sofrimento, como fora conceituado por Freud ([1920] 2006, p. 48): a pulsão de morte é “[...] alguma força ‘demoníaca’ que está em ação”.

Em sua última teoria sobre as pulsões, em O mal-estar na civilização Freud (1930 [1929] 2006) conceitua a pulsão de morte como aquela que contrapõe as forças de vida, tendo como intuito conduzir o ser vivo ao estado inorgânico. A pulsão de morte não é uma força que tende só à destruição do próprio psiquismo, visto que em certo momento ela também se manifesta de forma externa, com a pulsão de agressão e de destruição,

Uma ideia mais fecunda era a de que uma parte da pulsão é desviada no sentido do mundo externo e vem à luz como uma pulsão de agressividade e destrutividade (FREUD, [1930] 2006, p. 123).

Ainda no mesmo texto, Freud explica que essa pulsão de agressividade é representada pela pulsão de morte, “Essa pulsão agressiva é o derivado e o principal representante da pulsão de morte” (FREUD, [1930] 2006, p. 126). Toda pulsão é em sua essência pulsão de morte.

A pulsão de morte foi evidenciada por Freud tomando em consideração à repetição, já que o autor nos mostra que há no sujeito uma experiência desagradável e ela sempre retorna ao mesmo ponto, ou seja, há algo de ‘demoníaco’ nesse ato inconsciente, independentemen do princípio de prazer. A repetição é um fator automático, um conflito – dinâmico – entre o princípio de prazer e o princípio de realidade. A partir daí Freud foi levado à noção de uma peculiaridade do sistema psíquico que sempre retorna a um ponto de fixação (ROUDINESCO; PLON, 1998).

Dessa forma, utilizamos a contribuição de Freud à psicologia das massas, para tentar entender o fenômeno que se passou no ES. Nos primeiros capítulos de Psicologia de grupo e a análise do ego Freud ([1921] 2006) faz uma leitura de dois autores: Le Bon e McDougall.

Citando Le Bon, Freud nos diz que um indivíduo só faz parte de uma massa se ele acredita ter poderes invencíveis, que lhe permitem se entregar a suas pulsões destrutivas, às quais não se entregaria se estivesse sozinho (FREUD, [1921] 2006, p. 85).

A massa nos permite ir além, como relata o criador da psicanálise:

Para nós, seria bastante dizer que, num grupo, o indivíduo é colocado sob condições que lhe permitem arrojar de si o recalcamento de suas pulsões inconscientes. As características aparentemente novas que então apresenta são na realidade as manifestações desse inconsciente, no qual tudo o que é mau na mente humana está contido como uma predisposição. Não há dificuldade alguma em compreender o desaparecimento da consciência ou do senso de responsabilidade, nessas circunstâncias (FREUD, [1921] 2006, p. 85).

O que o texto de 1921 nos ensina também, trazendo a leitura de Le Bon, é que todo comportamento em massa é contagioso, ou seja, “Numa massa, todo sentimento e todo o ato são contagiosos” (FREUD, [1921] 2006, p. 86). Esses comportamentos em massa nos fazem pensar na liquidez de nossa sociedade, que é totalmente volátil ao discurso dos líderes.

Nosso país passa por um momento sociopolítico de extremo ódio, não de ideologias, mas de discursos que ferem o narcisismo daqueles que ‘representam’ a sociedade. No ES a violência que se viveu é o reflexo de uma sociedade da qual Eros se ausenta.

E Le Bon explica:

[...] havendo perdido inteiramente sua personalidade consciente, obedece a todas as sugestões do operador que o privou dela e comete atos em completa contradição com caráter e hábitos (LE BON citado por FREUD, [1921] 2006, p. 86).

O ES nos trouxe o medo de estarmos à deriva do pulsional, como Freud bem pontuou em seu ensino, “[...] não somos donos de nossa própria morada” (FREUD, [1917] 2006, p. 148).

Portanto, concluímos com um ensinamento de Freud no qual a pulsão

[...] manifestar-se-ia agora – sem dúvida de forma parcial – como pulsão de destruição dirigida contra o mundo e contra os seres vivos (FREUD, [1923] 2006, p. 149).

Terminamos nossas reflexões, reiterando a importância de levar em conta a pulsão de morte como o impulso primário de volta ao inorgânico.

 

Referências

CECCARELLI, P. R. Reflexões sobre a economia psíquica das adicções. Reverso, Belo Horizonte, ano 33, n. 62, p. 69-78, set. 2011. Publicação semestral do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais.         [ Links ]

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ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Marcell Felipe Alves dos Santos
E-mail: contato@marcellsantos.com.br
Homepage: http://www.marcellsantos.com.br

Paulo Roberto Ceccarelli
E-mail: paulorcbh@mac.com
Homepage: http://www.ceccarelli.psc.br

Recebido em: 08/03/2017
Aprovado em: 11/04/2017

 

Sobre os autores

Marcell Felipe Alves dos Santos
Psicólogo.
Mestrando pela UFMG - Faculdade de Medicina no Programa de Promoção à Saúde e Prevenção à Violência.
Candidato em formação no Círculo Psicanalítico de Minas Gerais.
Psicólogo no Projeto Para Elas – Por elas, por eles, por nós.
Membro das Comissões Científica e Administrativa do IX Fórum Mineiro de Psicanálise.

Paulo Roberto Ceccarelli
Psicólogo.
Psicanalista.
Doutor em Psicopatologia Fundamental e Psicanálise - Universidade de Paris 7 - Diderot.
Pós-doutor pela Universidade de Paris 7.
Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental.
Sócio do Circulo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG).
Sócio do Circulo Psicanalítico do Pará (CPPA).
Membro da “Société de Psychanalyse Freudienne” - Paris.
Professor da PUC Minas.
Professor e orientador de pesquisas na Pós-Graduação em Psicologia/UFPA.
Professor e orientador de pesquisas do Mestrado de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência/MP, da Faculdade de Medicina da UFMG.
Diretor científico do Centro de Atenção à Saúde Mental (CESAME: <www.cesamebh.com.br>).
Coordenador o Instituto Mineiro de Sexualidade (IMSEX: <www.imsex.com.br>).
Pesquisador do CNPq.

 

 

1 Fonte: Sindicato da Polícia Civil do Espírito Santo, Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Vitória, Fecomércio Espírito Santo e Governo do Espírito Santo.

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