SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.41 número77“O psicanalista só se autoriza por si mesmo” índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Reverso

versão impressa ISSN 0102-7395

Reverso vol.41 no.77 Belo Horizonte jan./jun. 2019

 

CLÍNICA E FORMAÇÃO DO ANALISTA

 

Como se forma um psicanalista?

 

How do you form a psychoanalyst?

 

 

Walesca de Lima Faria Bernardes

I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O texto aborda o tripé da formação psicanalítica, constatando, a partir de Freud e Lacan, que a psicanálise se transmite pela via da análise pessoal – efeitos que se fazem sentir “na própria pele” [Freud], a partir de uma mudança de posição de analisando a analista operada por um ato analítico, pelo fim da análise, com a destituição subjetiva e a travessia da fantasia [Lacan] – e não por meio do simples ensino teórico do discurso universitário, o que nos permite dizer que a formação do analista independe de qual tenha sido sua formação (diploma) anterior.

Palavras-chave: Análise leiga, Formação psicanalítica, Desejo de analista.


ABSTRACT

The text deals with the tripod of psychoanalytic formation noting from Freud and Lacan that psychoanalysis is transmitted through personal analysis - effects that are felt "in one's own skin" [Freud] - from a change of position from analyzing to analyst operated by an analytic act - the end of the analysis, with the subjective destitution and the crossing of the fantasy [Lacan] - and not through the simple theoretical teaching of the university discourse which allows us to say that the formation of the analyst is independent of what was one's previous training.

Keywords: Lay analysis, Psychoanalytic formation, Analyst's desire.


 

Introdução

Em 1925, Theodor Reik, membro da Sociedade Psicanalítica de Viena e discípulo de Freud, foi acusado de charlatanismo por exercer a psicanálise sem ter o diploma de medicina. Essa acusação foi o ápice da discussão sobre a análise leiga (conduzida por não médicos), que se iniciou em 1924 e culminou, por exemplo, com os analistas não médicos expulsos de Nova York.

É nesse contexto que Freud escreve A questão da análise leiga (1926), defendendo seu exercício por não médicos e afirmando que leiga é a análise conduzida por uma pessoa, seja médico ou não, que não tem a formação psicanalítica específica para tanto, que não concedeu soberania à sua análise pessoal.

Essa formação específica é composta pelo tripé formação teórica, análise pessoal e supervisão clínica, e sua base é a análise pessoal, pois só é possível apreender os conceitos fundamentais da psicanálise se sentirmos na pele, se passarmos (sofrermos?) por um processo analítico, apropriando-nos das formações de nosso próprio inconsciente.

É impossível convencer alguém das questões que a psicanálise defende. As explicações teóricas são recebidas pelos alunos com frieza e

[...] só quando eles experimentaram de fato no próprio corpo – ou melhor: na própria alma – os processos postulados pela análise, eles terão adquirido as convicções que os guiarão mais tarde enquanto analistas (FREUD, [1926] 2017, p. 223).

Podemos considerar que a questão da época de Freud ainda é pertinente tanto para pensarmos se o diploma de medicina ou psicologia seria pré-requisito para a formação de um analista quanto para pensarmos essa formação.

Em A análise finita e a infinita, Freud ([1937] 2017, p. 356) se questiona acerca da formação do analista:

“Onde e como o pobre coitado poderá adquirir aquela habilitação ideal, necessária em sua profissão?" A resposta será: “na própria análise, com a qual começa a preparação para sua atividade futura”.

Quinet (1991) nos diz que com Freud aprendemos que a própria análise do analista é condição para seu exercício e com Lacan que o próprio processo analítico pode conduzir o sujeito a um ponto em que de analisando ele vira analista.

Neste trabalho veremos que a psicanálise se transmite pela via da análise pessoal – efeitos que se fazem sentir “na própria pele” [Freud], a partir de uma mudança de posição de analisando a analista operada por um ato analítico – fim da análise, com a destituição subjetiva e a travessia da fantasia [Lacan], e não por meio do simples ensino teórico do discurso universitário, o que nos permite dizer que a formação do analista independe de qualquer que tenha sido sua formação (diploma) anterior.

 

A formação psicanalítica

Freud ([1926] 2017) revisita os pilares da psicanálise para sustentar que seu exercício não deve ficar adstrita aos médicos e, para isso, dando ênfase à análise pessoal, demonstra que a psicanálise é autônoma e que a formação do analista obedece a requisitos próprios e independe da sua pré-formação.

Quem quer se tornar psicanalista, independentemente da formação anterior, terá de fazer uma travessia até a psicanálise, o que é possível somente pela via da análise pessoal. Não se trata de uma ‘mudança de profissão’ ou de uma ‘especialização’. É uma transposição – mudança de uma posição a outra – que poderá ter como efeito fazer emergir dali um sujeito que poderá ocupar a posição/função de psicanalista. Isso porque se trata de poder ocupar uma posição não-todo fálica, de aceitação da incompletude, de que há uma falta, e aprender a fazer algo com isso, a tecer uma outra sustentação para a vida, para lidar com a pulsão, a partir de seus próprios recursos.

Trata-se da experiência do despertar – termo utilizado por Lacan – um despertar para o mais além do sentido narcísico, imaginário (JORGE, 2010). Não se trata de um despertar absoluto, posto que impossível, já que do inconsciente não se desperta, do real não se cura, mas há momentos de despertar.

Para Jorge (2010), trata-se de desfazer o sentido onde ele se quer mais cabal, aspirar obtê-lo onde ele resiste, opaco. É um despertar do sono no qual o sujeito se achava mergulhado e que dava algum sentido à sua vida para, então, reinventar um sentido, produzir um sentido novo para além dos sentidos já dados.

As habilitações profissionais conseguidas a partir de cursos universitários são apenas vestimentas, máscaras, que se formam a partir da fantasia de cada um. O sujeito tende a se revestir com seu diploma de um sentido fechado “eu sou x”. Independentemente do “x”, será preciso se desfazer desse sentido fechado dado à vida. Será preciso esvaziar o seu ser.

A travessia que se impõe é a de deixar de ser o falo imaginário para ter o falo simbólico, a travessia do gozo ao desejo, da alienação à separação, um trabalho de desemolduramento da pulsão, para construir outro modo possível de habitar o mundo da linguagem levando em conta a castração, a morte. Um despertar!

Se a formação do analista é composta pelo tripé análise pessoal, estudo teórico e supervisão clínica, a base dessa formação é a análise pessoal, mediante a qual nós, analistas em formação, temos acesso a um tipo de saber ao qual não acederíamos por meio do ensino teórico – por mais rigoroso que fosse – nem com a supervisão clínica dada pelo analista mais experiente.

No texto Variantes do tratamento-padrão, Lacan ([1955] 1998, p. 360) nos diz em síntese que alguém só pode se enveredar por analisar alguém, ao reconhecer no seu saber o sintoma de sua ignorância e que a função do mestre (falando da transmissão) deve ser a de formá-lo “[...] nesse não saber, sem o que ele nunca será nada além de um robô de analista”.

A partir de uma posição de não saber, há algo que o analista sabe e que interage com o não saber com o qual ele opera: que o psicanalista sabe que o sujeito sabe (inconscientemente) sem saber (conscientemente) que sabe.

O próprio ouvinte imparcial de Freud ([1926] 2017, p. 248) faz um enlaçamento interessante do que seria a psicanálise, depois de ouvir as lições e, elogiado por Freud diz:

Eu apenas repeti o que ouvi do senhor, como se repetisse algo decorado. Não consigo imaginar como eu faria isso [...]

Ou seja, a transmissão da psicanálise não é da ordem da razão nem do aprendizado. Não passa pelo simples “engolir os livros”, escutar/decorar teorias.

A psicanálise se diferencia de todas as outras áreas do conhecimento e práticas terapêuticas por levar em consideração o sujeito do inconsciente. Uma coisa é ter a notícia de que há um inconsciente, outra é ver agir em nós esse sujeito do inconsciente nos sonhos, nos lapsos, nos sintomas. Somente fazendo essa experiência, é possível fazer uma escuta verdadeiramente analítica e acreditar que dali, daquela fala vazia, daquela intriga toda do romance familiar, em algum momento irá advir o sujeito.

Freud já havia nos advertido de que o analista só consegue ir com seu paciente até aonde chegou em sua própria análise, porque, enquanto analistas, lidamos com todo o recalcado da alma humana, o que nos desperta as exigências pulsionais que, de outro modo, tentaríamos manter guardadas.

Como lidar com esse material recalcado se estivermos (por falta de análise) querendo que o nosso recalcado não seja tocado, seja deixado quieto? Como podemos conduzir um tratamento se o recalque entrar em ação a todo tempo quando a fala do analisando despertar nossa pulsão?

O recalque em nós se produziu num momento em que o eu ainda não tinha condições de lidar com a pulsão de outro modo. A análise é para o eu ter flexibilidade para acolher o pulsional e deliberar sobre ele, e não escondê-lo por via da ação automática e excessiva do recalque (FREUD, [1926] 2017, p. 230-231).

Para sustentar sua posição e conduzir o tratamento, é preciso que o analista esteja livre da ação do recalque, sob pena de se angustiar e operar com essa angústia, querendo tamponá-la, ficando impossibilitado de ouvir o recalcado de seu paciente.

É possível perceber três aspectos da análise pessoal:

• Como preparo do inconsciente do analista, que se apropria tanto quanto possível do seu próprio material recalcado, que esgota o cenário fantasmático, que esvazia o seu eu para que possa operar no lugar de objeto a, causa de desejo;

• Como único modo de realmente entender a teoria por sentir na pele o que na teoria vem em palavras; e

• Como forma de construção de um saber pelo qual o analisando passa quando está ali no divã.

Para ouvir o discurso do analisando sobre seu sintoma e a fantasia que nele está em jogo, é preciso que o analista tenha se esvaziado de suas próprias fantasias, senão ele irá operar com elas, com o saber (o sentido fechado, o imaginário) que a fantasia lhe dá. O analista precisa saber operar a partir de uma posição de não saber (para além de toda fantasia) – que é o que desperta o desejo de saber, um desejo movido por haver uma falta que antes estava ocupada por um saber fantasístico.

Para Quinet (1991), se um sujeito funcionar como analista sem que sua fantasia tenha sido tocada em análise, ele tenderá a se situar em um dos polos da fantasia e colocará o analisando em outro.

Jorge (2017, p. 186) cita um trecho precioso da obra Desejo do analista e desejo de ser analista, de Laurence Bataille, em que ela diz que

[...] o desejo que vem mais sutilmente substituir o desejo do analista é o desejo de ser analista: é este último que me induz a adotar atitudes ditas analíticas, a colocar na posição de semblante, em vez do nada, uma imagem de analista.

Sem ter passado pela experiência da análise pessoal como base do tripé da formação psicanalítica, médicos/psicólogos ou não, que se pretendam analistas, operarão a partir do seu desejo de ser analista, mas não com o desejo de analista. Operarão no imaginário, a partir da sua própria fantasia de completude. Poderá haver de tudo aí, menos psicanálise.

Para Quinet (1991), com base no seminário sobre o Ato Analítico e a Proposição e 9 de outubro (1967),

[...] o ato analítico é o ato realizado a partir do advento do sujeito como objeto, quando o sujeito se destitui como analisando para instituir-se como analista, podendo suportar bancar o objeto causa de desejo para um analisando.

No Posfácio a “A questão da análise leiga”, Freud ([1927] 2017, p. 299) já havia alertado que “[...] os analistas médicos sem formação específica seriam ainda mais perigosos que os leigos”.

Não parece à toa que, no texto Sobre psicanálise “selvagem”, Freud ([1910] 2017) tenha tratado justamente de um atendimento clínico operado por um médico que tentou fazer uso de algum conhecimento teórico da psicanálise, despejando-o bruscamente em cima de uma paciente que o procurara em busca de tratamento. Foi uma demonstração ímpar de que a pré-formação médica sem a específica formação psicanalítica é um fracasso.

Ainda hoje percebemos que os diplomas de medicina e de psicologia muitas vezes têm servido para obturar a falta de formação psicanalítica.

Freud ([1926] 2017, p. 285) fala que a experiência leva o analista para um mundo em que as leis são outras. Iluminando com Lacan, podemos falar que há a diferença de discurso.

Nos cursos de graduação, predomina o discurso universitário, em que a posição do agente é ocupada pelo saber sistemático. Segundo Fink (1998), para Lacan, o discurso da universidade fornece uma forma de legitimidade ou racionalização da vontade do mestre (o capitalista), concordando com a alegação apresentada nas décadas de 1960 e 1970 de que a universidade é um braço da produção capitalista e sugerindo que a verdade oculta atrás do discurso da universidade é, afinal de contas, o significante mestre.

O saber aqui, então, interroga a mais-valia e a racionaliza ou a justifica. O produto ou a perda significa o sujeito dividido e alienado, mas, uma vez que o agente do discurso da universidade é o sujeito sapiente, o sujeito do inconsciente é produzido e, ao mesmo tempo, excluído.

A transmissão da psicanálise, por sua vez, está no discurso do analista, em que o objeto a, como causa de desejo, é o agente do discurso. O analista é pura condição desejante, que interroga o sujeito na sua divisão nos pontos em que aparece a clivagem entre consciente e inconsciente (lapsos, sonhos, atos falhos, etc.).

Assim, o analista leva o analisando a associar, a trabalhar, e o produto dessa associação é um novo significante mestre, para então produzir um saber (S2), que aqui está no lugar da verdade. Um saber que não é o saber sistemático do discurso universitário, mas o saber inconsciente, que estava imbricado na cadeia significante e precisava ser subjetivado, advindo daí o sujeito.

Calligaris (2008, p. 53-65), em Cartas a um jovem terapeuta, diz que o essencial da formação do analista se dá depois da faculdade, fora da academia, por uma questão que é intransponível: a peça-chave da formação do analista é seu próprio tratamento analítico. E, ao comparar o ensino teórico universitário com a transmissão em instituição psicanalítica, diz:

Há uma diferença relevante entre ler como estudante, que deve dar conta do que aprendeu, e ler como analista em formação, que interpreta os textos a partir da sua singular experiência de análise (CALLIGARIS, 2008, p. 57).

Isso significa que a formação teórica do candidato a analista depende muito mais dos efeitos construídos pelo seu percurso analítico do que propriamente por um currículo, por um saber ‘sistemático’.

Freud também nos diz da soberania da prática clínica. No Posfácio ([1927] 2017, p. 298), ele nos diz que a experiência analítica ensina que “[...] na psicanálise, tem existido desde o início um laço inseparável entre cura e pesquisa”. É o aprender tratando ou tratar aprendendo.

Mas isso não pode se dar de qualquer maneira, a esmo. É aí que entra o papel da supervisão clínica. Aquele que, jovem no exercício da prática analítica, mas já com algum conhecimento teórico e um percurso de análise pessoal que lhe permita uma escuta analítica, terá um analista mais experiente que possa ocupar um papel que fará ligação ora com a análise pessoal, ora com o conhecimento teórico.

Jorge (2017, p. 162) fala de “[...] recolocar em ação a vigência do discurso psicanalítico”. Isso se dá na medida em que a supervisão clínica assume duas funções:

• Remeter o analista em formação à sua própria análise, quando alguma questão pessoal dele está interferindo em sua escuta analítica; e

• Remeter o analista ao estudo teórico, quando alguma falha no seu conhecimento teórico é a responsável pela dificuldade na condução do tratamento. Podemos fazer, a partir daí, do tripé da formação, um nó borromeano.

 

Conclusão

Só a análise pessoal pode dar a calma e a paciência (não que seja só isso) necessárias para esperar o sujeito advir, para não sacarmos do analisando a fantasia antes que ele tenha recursos para construir algo novo que o sustente.

Só a análise pessoal, como base do tripé da formação, é que nos possibilita estar na posição de analistas para sustentar que aquela passagem pela angústia, na travessia do gozo ao desejo, é mesmo uma passagem.

Somente por meio do nosso percurso analítico conseguiremos operar o manejo da transferência, sustentar esse desejo de que tenha análise, que fará com que o analisando supere as resistências e a análise continue, confiando que o sujeito sabe de algo que ele não sabe que sabe.

Quinet (1991) articula a “metamorfose do sujeito” (fim da análise, passagem de analisando a analista) ao ato analítico a partir das expressões lacanianas “destituição subjetiva” e “travessia da fantasia”’. Somente sabendo ser um rebotalho (destituição subjetiva) é que o sujeito, quando for conduzir a análise de outros sujeitos poderá ser largado também no final como dejeto da experiência analítica.

A destituição subjetiva do analisando corresponde no analista a um efeito de “desser”, eis que aquela é correlata ao desvanecimento do Outro.

Nas palavras de Quinet (1991, p. 103),

[...] o sujeito se depara com a castração, com a falta do Outro que desvela sua inconsistência: a barra sendo colocada no Outro.

Ocorre a destituição do sujeito suposto saber, pivô da transferência. O analista é atingido em sua dimensão de Outro, aparecendo cada vez mais como um rebotalho, perdendo o agalma. Ele é largado pelo analisando, sendo liquidada, assim, a transferência.

Na travessia da fantasia o que está em jogo é a perda do ser “de toda a sua substância de objeto”, é o que permite ao sujeito renunciar ao que em sua fantasia lhe dava a impressão de lhe oferecer esse complemento de ser.

Enfim, para aceder à psicanálise, é preciso se despedir daquela unidade harmoniosa de ser alguma coisa, de passar pela tempestade do destacamento da fantasia para chegar ao outro lado e ser capaz, no dizer de Quinet (1991), de bancar o objeto, o faz de conta ocupando o lugar de agente do discurso analítico.

E isso, nenhum diploma nos dá. Pelo que concluo que os fundamentos da formação psicanalítica nos propõem, como num ato analítico, que nos desocupemos de nossos diplomas (sejam eles quais forem), pois só quando ocupamos um lugar de não saber é que podem surgir novas nuances.

 

Referências

CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.         [ Links ]

FINK, B. O sujeito lacaniano, entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.         [ Links ]

FREUD, S. A análise finita e a infinita (1937). In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. Tradução de Cláudia Dornbusch. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 315-361. (Obras incompletas de Sigmund Freud, 6).         [ Links ]

FREUD, S. A predisposição à neurose obsessiva. (1913). In: ______. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”), Artigos sobre técnica e outros textos (1911-1913). Tradução e notas de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 324-337. (Obras completas, 10).         [ Links ]

FREUD, S. A questão da análise leiga. Conversas com uma pessoa imparcial (1926). In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. Tradução de Cláudia Dornbusch. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 205-289. (Obras incompletas de Sigmund Freud, 6).         [ Links ]

FREUD, S. Posfácio a “A questão da análise leiga” (1927). In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. Tradução de Cláudia Dornbusch. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 205-289. (Obras incompletas de Sigmund Freud, 6).         [ Links ]

FREUD, S. Sobre psicanálise “selvagem”. (1910). In: ______. Fundamentos da clínica psicanalítica. Tradução de Cláudia Dornbusch. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 81-89. (Obras incompletas de Sigmund Freud, 6).         [ Links ]

JORGE, M. A. C. Fundamentos de psicanálise, de Freud a Lacan, v. 2: a clínica da fantasia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.         [ Links ]

JORGE, M. A. C. Fundamentos de psicanálise, de Freud a Lacan, v. 3: a prática analítica. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.         [ Links ]

LACAN, J. A direção do tratamento e os princípios de seu poder (1958). In: ______. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 591-652. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

LACAN, J. Variantes do tratamento-padrão (1955). In: ______. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 325-364. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

QUINET, A. O ato psicanalítico e o fim de análise. In: ______. As 4+1 condições da análise. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
E-mail: walescabernardes@uol.com.br

Recebido em: 11/02/2019
Aprovado em: 15/04/2019

 

Sobre a autora

Walesca de Lima Faria Bernardes
Candidata em Formação no Círculo Psicanalítico de Minas Gerais - CPMG (2º Tempo).
Participante da clínica de psicanálise do CPMG.

Creative Commons License