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Junguiana

versão impressa ISSN 0103-0825

Junguiana vol.36 no.2 São Paulo jul./dez. 2018

 

O erro na psicologia analítica: sombra ou luz?

 

¿El error en la psicología analítica: sombra o luz?

 

 

Aurea Afonso M. Caetano

Aurea Afonso M. Caetano, psicóloga, filiada à SBPA, mestre em Psicologia Clínica, pela PUC-SP. E-mail: <aureacaetano@uol.com.br>

 

 


RESUMO

A autora resgata a noção do erro na psicologia analítica, revisitando o trabalho inicial de Jung no teste de associação. Busca compreender o que sustenta o processo analítico, tanto do ponto de vista da psicodinâmica quando dos novos modelos de funcionamento cerebral como propostos pelas neurociências. Discute em que medida a busca do certo, do modelo ideal, pode impedir o desenvolvimento propondo que nosso trabalho enquanto psicoterapeutas seria possibilitar a formação de um campo favorável à (re)construção do movimento intrapsíquico, e não corrigir "erros" introduzindo a importante discriminação entre to cure e to heal.

Palavras-chave: Encontro analítico, erro, teste de associações, neurociências, inter-relação, sintoma e cura.


RESUMEN

La autora rescata la noción del error en la psicología analítica, revisitando el trabajo inicial de Jung en la prueba de asociación. Se busca comprender lo que sostiene el proceso analítico, tanto desde el punto de vista de la psicodinámica cuando de los nuevos modelos de funcionamiento cerebral como propuestos por las neurociencias. Analiza, en qué medida, la búsqueda de lo cierto, del modelo ideal puede impedir el desarrollo proponiendo que nuestro trabajo como psicoterapeutas es posibilitar la formación de un campo favorable a la (re) construcción del movimiento intrapsíquico y no corregir errores introduciendo la importante discriminación entre to cure y to heal.

Palabras clave: encuentro analítico, error, prueba de asociaciones, neurociencias, interrelación, síntoma y cura.


 

 

1. Introdução

Sabemos da importância do trabalho com o "teste de associação de palavras" para o desenvolvimento do conceito de complexo na psicologia junguiana e encontramos nele a questão do erro como possibilidade e condutor na constituição psíquica. Erros ou falhas, considerados irrelevantes ou descartáveis nas análises iniciais dos resultados dos testes de associação, abrem caminho para que Jung, em sua genial curiosidade, intuísse ali o que mais tarde vai chamar de caminho ou "via régia para o inconsciente, arquiteto de sonhos e de sintomas" (JUNG, 1981, par. 210)

Tal qual fendas geológicas mostrando camadas profundas da terra, assim também as falhas no teste de associação funcionaram como aberturas para a compreensão das expressões mais profundas da psique propiciando a formulação do conceito de complexo de tonalidade afetiva (CAETANO; MACHADO, 2018).

A atitude junguiana observa inúmeros fenômenos sem estabelecer entre eles uma hierarquia. Desta maneira, podemos pensar com Jung que o erro ou defeito tem seu espaço, lugar e é estruturante. Deformidades, defeitos e falhas são elementos constitutivos de nossas psiques. Podem ser considerados "pontos nodais", "elementos nucleares" que pertencem à matriz eterna de cada psique humana. Aproximando esses defeitos e falhas do conceito de complexo, pensamos, com Jung, que são "focos e nós da vida psíquica, sem os quais ninguém gostaria de passar e que não devem faltar ou a vida psíquica chegaria a um tipo de paralisação" (JUNG, 1990, par. 925). Focos e nós, como veremos, são importantes na medida em que provocam movimento, transformação.

[...] aprendi que os maiores e mais importantes problemas da vida são fundamentalmente insolúveis. Devem ser, porque expressam a necessária polaridade inerente a todo sistema autorregulado. Não podem ser solucionados, apenas ultrapassados. Portanto, me pergunto esta ultrapassagem, esta possibilidade de maior desenvolvimento psíquico, não é o normal e ficar preso a um conflito é o patológico (JUNG, 1973, par. 18).

Jacobi (1990, p. 31) afirma que: "Somente um número individualmente limitado de complexos é que sempre poderá ser conscientizado. O restante permanecerá como 'ponto nodal' ou 'elemento nuclear'". Jung, indo além, afirma: "Estou inclinado a pensar que os complexos autônomos estão entre os fenômenos normais da vida e que eles são parte da estrutura da psique inconsciente" (JUNG, 1981, par. 218).

Uma análise junguiana explora os processos que acontecem no encontro entre duas pessoas e cada encontro é sempre um novo encontro. Somos, enquanto terapeutas, ao mesmo tempo, únicos e iguais; para cada cliente que atendemos, aspectos diversos de nossa personalidade podem ser constelados a cada momento; cada processo é singular e individual. E o que fazemos nós senão tentar, através de palavras, metáforas, analogias e parábolas expandir nosso conhecimento, criar novas possibilidades de compreensão? Circum-ambulação - ir dando a volta ao símbolo na tentativa de compreendê-lo cada vez melhor; aumento da rede de significados: tem sido esta nossa tentativa.

Poderemos utilizar o conhecimento atual das neurociências para ampliar o conhecimento de nosso campo de trabalho, buscando novos símbolos para falar de nossos enigmas?

 

2. Psicologia Analítica e Neurociências

Schore (2012), estudioso da neurobiologia da psicoterapia, afirma que as intervenções terapêuticas se baseiam em processos dinâmicos e implícitos de relacionamento. A informação da comunicação inconsciente não verbal no relacionamento de psicoterapia tem papel essencial; as comunicações, implícitas na relação terapeuta-paciente, transmitem mais do que verbalizações conscientes. A psicoterapia é capaz de promover modificações tanto nas funções quanto na estrutura psíquica, mesmo em estágios mais avançados do desenvolvimento.

Schore concorda com a ideia de que quanto mais o terapeuta facilita a experiência/expressão afetiva de seus pacientes em psicoterapia, mais os pacientes mostram mudanças positivas e que esta facilitação afetiva é um preditor poderoso do sucesso do tratamento. O papel essencial do cérebro direito (sua terminologia) no "processamento inconsciente do estímulo emocional" e na "comunicação emocional" é diretamente relevante aos modelos clínicos recentes de "inconsciente afetivo" e "inconsciente relacional" onde "uma mente inconsciente se comunica com outra mente inconsciente" (SCHORE, 2012).

Schore conclui que o cérebro direito é dominante no tratamento e que a psicoterapia não é a cura pela fala, mas a cura pelo afeto. A comunicação cérebro direito-cérebro direito representa a possibilidade de interações entre os sistemas inconscientes primários do paciente e do terapeuta, e que a "cognição de processo primário" é o maior mecanismo comunicativo de inconsciente relacional. Mais do que o afeto empático, sintonia e contato profundo são necessários para uma progressão terapêutica mais ampla. Da mesma forma, afirma Jung:

Nenhum artifício evitará que o tratamento seja o produto de uma interação entre o paciente e o médico, como seres inteiros. O tratamento propicia o encontro de duas realidades irracionais, isto é, de duas pessoas... que trazem consigo não só uma consciência, que talvez possa ser definida, mas, além dela, uma extensa e imprecisa esfera de inconsciência. Esta é a razão por que muitas vezes a personalidade do médico é infinitamente mais importante para um tratamento psíquico do que aquilo que o médico diz ou pensa... (1985, p. 163).

Cozolino (2006, 2010, 2013, 2016) vem pesquisando a neurociência da psicoterapia e diz que no cerne da interface entre estas duas áreas está o fato de que a experiência humana é mediada por dois processos que interagem entre si. O primeiro deles é a expressão de nosso passado evolutivo pela organização, desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso - um processo que resultou em bilhões de neurônios se organizando em redes neuronais, cada qual com seu próprio tempo e necessidades para crescimento. O segundo processo é a configuração contemporânea de nossa arquitetura neural dentro do contexto dos relacionamentos humanos. O cérebro é um "órgão social de adaptação", estimulado a crescer através de interações positivas e negativas com os outros (Cozolino, 2006). Pensar no passado evolutivo é também poder pensar com Jung quando este afirma:

A psique não é de hoje; sua linhagem remonta a alguns milhões de anos. A consciência individual é, apenas, a flor e o fruto de uma estação, brotam do rizoma perene sob a terra; e estaria mais de acordo com a verdade se levasse em conta a existência do rizoma. Porque a matéria raiz é a mãe de todas as coisas (1990, p. xxiv).

De acordo com Cozolino, no coração da psicoterapia está a compreensão das forças entrelaçadas da natureza e da criação, o que dá certo e errado no seu desenvolvimento e desdobramento, e como restabelecer o funcionamento neural saudável. Segundo este autor, os genes fornecem a organização das estruturas uniformes do cérebro. Estruturas e funções uniformes são herdadas através do nosso DNA e compartilhadas por todos os membros saudáveis de nossa espécie, aspecto da herança genética tradicionalmente pensada como "natureza". Mas é através da tradução da experiência em estruturas neurobiológicas que a natureza e a criação tornam-se um só (COZOLINO, 2006, p. 6), em um processo que, este autor, vai depois chamar-se "alquimia bioquímica":

[...] a experiência molda a arquitetura de nossos sistemas neurais, tornando cada cérebro uma mistura única de nossa história evolutiva compartilhada e nossas experiências individuais. Assim, nossos cérebros são construídos na interface de experiências e de genética, onde a natureza e a educação se tornam um (COZOLINO, 2013, p. 15,16).

Ainda de acordo com Cozolino: como o afeto é repetidamente trazido para a relação terapêutica, o cliente internaliza gradualmente essas habilidades ao esculpir as estruturas neurais necessárias para autorregulação. Em um nível neurológico, isso equivale à integração e comunicação de redes neurais dedicadas à emoção, cognição, sensação e comportamento e um equilíbrio adequado entre excitação e inibição. Nós psicoterapeutas estimulamos a neuroplasticidade e integração neural; orientamos nossos pacientes entre pensamentos e sentimentos, tentando ajudá-los a estabelecer novas conexões entre os dois e os ajudamos a alterar a sua descrição de si e do mundo, incorporando uma nova consciência e incentivando uma melhor tomada de decisão; possibilitando a criação de novas narrativas (COZOLINO, 2016).

Corroborando e ampliando estas ideias, Wilkinson (2006, 2010) sugere que o processo psicoterapêutico é como uma dupla hélice, na qual as interações entre os dois lados do cérebro se entrelaçam, de modo a formar um todo. Afirma que um dos aspectos da terapia é lidar com o reino do implícito, predominantemente afetivo, que surge do hemisfério direito a partir da afetividade e interatividade experienciadas entre paciente e terapeuta. O outro aspecto diz respeito ao trabalho com os conteúdos explícitos, que surgem do hemisfério esquerdo, predominantemente cognitivo, trabalho este manifestado através das interpretações. A interpretação sozinha, no entanto, não é o bastante para reparar danos nas estruturas implícitas da mente; a sintonia afetiva baseada na contratransferência empática é o único agente que irá proporcionar compreensão para o terapeuta, e pode levar a mudanças na mente do paciente.

Esta autora afirma que o foco da terapia deveria ser "facilitar uma coordenada integração entre a memória relacional, explicita e implícita, e saber como se manifesta em imagens, sonhos, histórias e narrativas, bem como na relação analítica" (WILKINSON, 2010, p. 85).

 

3. Sobre o trabalho analítico

Uma vez que psique e matéria são contidas em um e no mesmo mundo, e mais ainda estão em contínuo contato uma com a outra [...] é não apenas possível, mas muito provável, que psique e matéria sejam dois aspectos de uma e mesma coisa (JUNG, 1981, par. 418).

O que acontece no "bordo", na fronteira, ou na transição entre polos do espectro? Espaço de criação do simbólico e da cultura; espaço de encontro com o outro. Estabelecimento de pontes? "Elas pressupõem a presença do 'outro', de um 'aqui' e um 'lá', de um 'agora' e um 'então', de um 'este lado' e 'outro lado'" (GORDON, 1993, p. 4); uma ponte separa e une, atua como fronteira; pressupõe separação e unidade, sem isolamento ou ruptura; significa contato e comunicação entre o que permanece separado e distinto". Há fronteiras, não barreiras. Há sempre a possibilidade de mudança, movimento e também tensão, incerteza, dialética. Onde há uma ponte há a possibilidade de criação de um terceiro (GORDON, 1993, p. 7).

A terceira área, área da ilusão, área da experiência, que, segundo Winnicott, se localiza no espaço potencial existente entre o indivíduo e o meio ambiente, aquilo que, de início, tanto une quanto separa o bebê e a mãe. Área que se desenvolve a partir da experiência do bebê com o objeto transicional, "primeiro ato criativo", fonte do brincar, da criatividade, do simbolismo, do simbólico.

E, afirmando com Gordon podemos dizer que é nessa "área da ilusão" de Winnicott, que o híbrido, o processo arquetípico interage com as funções psicológicas através das quais conhecemos a realidade (GORDON, 1993, p. 112). Espaço potencial como espaço de transição, de ocupação, de construção do novo, do diferente e do individual; espaço no qual o original e o atual, a tradição e a modernidade, o arquétipo, híbrido entre natureza e cultura, pode ser "atualizado" espaço de criação do novo e da cultura, possibilidade de surgimento da função simbólica.

Criando todas as coisas, ele entrou em tudo

Entrando em todas as coisas, tornou-se o

Que tem forma e o que é informe; tornou-se

O que pode ser definido e o que não pode ser definido;

Tornou-se o que é grosseiro e o que é sutil.

Tornou-se toda espécie de coisas: por isso os sábios chamam-no o real

(Upanishades).

E como exercemos nossa subjetividade?

Winnicott afirma que "a psicoterapia é efetuada na superposição de duas áreas lúdicas, a do paciente e a do terapeuta. Se o terapeuta não pode brincar, então ele não se adequa ao trabalho" (WINNICOTT, 1991, p. 80).. E o que seria esse brincar para nós, terapeutas junguianos?

Seria a possibilidade de "folgar" em nossa própria subjetividade exercitando em toda plenitude nossa equação pessoal colocando-a a serviço do encontro analítico. Para a psicologia analítica, a dupla de trabalho é composta por dois seres humanos em constante interação consciente, mas também inconsciente (ideia esta que tem sido corroborada pelos estudos em neurociência). A pessoa ou personalidade do terapeuta tem tanta importância quanto à do paciente neste trabalho.

Na análise relacional trabalha-se com a noção de uma realidade construída na relação, ou seja, não há uma verdade a ser descoberta ou compreendida no processo analítico. O passado é revisto e reconstruído na relação terapeuta-paciente, transformando o presente e abrindo novas possibilidades para o futuro. Em Jung a verdade surge a partir do processo de resolução da dialética dos opostos, processo psíquico incessante e natural que acontece na relação do sujeito consigo mesmo e com o mundo, portanto também com o terapeuta. Segundo Jung, "Uma verdade é uma verdade quando funciona".

Então, pensando sobre o que é o real, para cada cultura, em cada época, tal como proposto pelos Upanishades, propomos que é no verdadeiro encontro analítico, no momento de encontro, no terceiro analítico, através da apercepção criativa, segundo Winnicott, que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida (WINNICOTT, 1991, p. 71) e que o real pode ser "construído". Este espaço potencial pode ser visto como sagrado para o indivíduo, porque é aí que experimenta o viver criativo. E o que seriam então os erros e defeitos ou, perguntando com Winnicott: sobre o que versa a vida? Afirma ele que "podemos curar nosso paciente e nada saber sobre o que lhe permite continuar vivendo" (WINNICOT, 1991, p. 100) e então como podemos ser facilitadores no caminho pela busca do sentido?

Gordon (1993) nos mostra uma importante diferença etimológica entre dois vocábulos utilizados na língua inglesa, que são traduzidos da mesma forma em português to cure e to heal. Sua história, no entanto, é bem diferente: to cure vem da palavra latina curare e significa "'tomar conta de' ou em inglês 'to take care of'" e também "tratamento médico bem-sucedido". Já o vocábulo to heal é uma palavra antiga na língua inglesa e relacionada à palavra Holy ou "sagrado" e ainda "inteiro". Esta autora propões então o uso da palavra 'cure' ao nos referirmos ao processo de "tomar conta de" sintomas específicos e funcionamentos inadequados e da palavra heal ao processo de evolução da totalidade de um organismo em direção a uma mais complexa inteireza.

Parte de nosso trabalho tem a ver com a remoção dos sintomas, usualmente sinais de que algo naquela personalidade não vai bem, e a consequente liberação da energia psíquica facilitando um funcionamento psicológico mais adequado. Jung oferece um novo olhar à função do sintoma, afirmando que ele pode ter uma função estabilizadora no sentido de tentar manter uma homeostase anterior; antes de algo a ser retirado ou curado o sintoma pode ser visto como símbolo, como possibilidade criativa daquela psique. Afirmava que não deveriam ser necessariamente resolvidos, mas compreendidos, ampliados e vistos como essenciais no processo de individuação do sujeito. Compreendemos que os erros ou defeitos, desta forma compreendidos, podem abrir campo para a aceitação da crise e para a entrada em contato com o que ela pode representar e/ou o caminho que pode através dela ser indicado.

 

4. Conclusão

Desta forma, propomos que aceitar os erros e defeitos, encontrando um lugar possível para eles na psique de nossos pacientes (e antes de tudo em nossas próprias psiques), podem favorecer o processo de healing no sentido do processo de individuação ou de caminho em direção à inteireza do ser. Estamos ainda desenvolvendo a proposta radical de Jung da necessidade de criar uma psicologia culturalmente sensível; talvez o mais difícil, seja aceitar o fato de que cada época tem a sua própria "leitura de mundo"; e uma não é melhor que a outra. Samuels (2014) fala sobre a necessidade de abandonar uma psicologia colonial em que há um "tamanho único" (SAMUELS, 2014, p. 652) ou, uma única verdade.

Apenas através da relação dialética consciente-inconsciente, da construção de pontes, da ocupação da "terceira área", espaço transicional pode o homem dar sentido ao mundo, ao seu mundo e viver uma vida que tenha, para ele, um significado pleno.

O senhor... mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra montão

(Guimarães Rosa).

 

Referências

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Recebido em: 30/08/2018
Revisão em: 12/12/2018

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