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Junguiana

versão On-line ISSN 2595-1297

Junguiana vol.39 no.2 São Paulo jul./dez. 2021

 

Nise da Silveira: primeira e única

 

 

Alberto Pereira Lima Filho

Psicólogo: CRP 12915 OPP 25232, Prof. Doutor em Psicologia Clínica (USP e PUCSP, respectivamente), Doutorando em Direito pela Universidade Nova de Lisboa. email: <albertopereiralimafilho@gmail.com>

 

 

O homem só é espírito pela memória, só é humano pela fidelidade. Guarde-se, homem, de se esquecer de se lembrar! O espírito fiel é o próprio espírito (André Comte-Sponville, em Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, p. 25).

Contavam-se as primeiras horas da noite do dia 12 de novembro do ano de 1999, data em que me ocupei com a defesa de minha tese de doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Prezo o hábito que tenho de dedicar a pessoas que sejam significativas para mim - bem como para setores da coletividade à qual pertenço - qualquer atividade profissional que eu realize em público ou em um grupo de pessoas. Sem hesitação, escolhi dedicar aquele ritual à Dra. Nise da Silveira, que encerrara sua jornada entre nós, seus admiradores, 13 dias mais cedo (no dia 30 de outubro do mesmo ano), sob os auspícios de Escorpião (signo regido por Plutão, que corresponde a Hades), na cidade do Rio de Janeiro. Pneumonia e insuficiência respiratória aguda. A data de seu nascimento em Maceió fora o 15 de fevereiro do ano de 1905. Dra. Nise era uma aquariana (signo regido por Urano). Esses simples detalhes dão conta do fato de ela ter sido uma mulher adiante de seu tempo, um ser de vanguarda, uma alma visionária, aberta a flagrar e a decodificar o significado de qualquer fenômeno que se apresentasse aos seus olhos atentos, seus ouvidos antenados, bem como empreender ações originalíssimas em consonância com a temática identificada, sempre a serviço da saúde e da integridade humana. Desafios, ainda que vultuosos, eram por ela abraçados com impressionante facilidade e com a mesma naturalidade com que uma pessoa abre o envelope de uma carta que recebeu, responde ao "bom dia" que ouviu, sorri diante de uma cena enternecedora.

Coincidências certamente não meras (que talvez possam ser computadas como sincronicidades): Dra. Nise compartilhava com meu pai o mesmo signo. O título de minha tese é "O significado do pai para a psique: da interdição estruturante, à construção da autonomia", e minha vida, não apenas profissional, em grande parte tem sido um tributo ao pai. No âmbito profissional, meus esforços de sistematização de conhecimento, pesquisa e produção de textos percorrem temas alusivos ao arquétipo paterno: o pai da psique (individual e coletiva), a psique do pai (idem), o que inclui um exame crítico das funções que se qualificam como paternas e uma zeladoria pela preservação de um espírito evolutivo nesse âmbito, em especial no tocante ao tema "caráter". Em meu mapa natal, o que caracteriza minha relação com aqueles que nascem sob o signo de Aquário é um profundo respeito (com direito a reciprocidade). Pertencem ao signo de Escorpião os meus mais antigos e estáveis amigos, sustentáculos das mais duradouras relações de confiança e lealdade contidas em meu acervo. Todos têm o nome começado pela letra M. Essa letra estava presente no sobrenome de Dra. Nise, Magalhães da Silveira, bem como no nome e no sobrenome de seu parceiro de vida, Mário Magalhães da Silveira (médico, especializado em saúde pública; nascido sob o signo de Touro no mesmo ano em que a esposa viera ao mundo). Eram primos, daí terem o mesmo sobrenome. Pois bem: meu pai e minha mãe também eram primos em primeiro grau. Vivi um episódio de pneumonia aos 33 anos de idade, que durou 40 dias. Sigo vivendo. Vejo os pulmões como órgãos relacionais, uma vez que é a região onde se dão as trocas entre o dentro e o fora (absorção de oxigênio, emissão de gás carbônico. Os pulmões complementam o que o coração, outro órgão relacional, exerce. Duas das muitas faces de Eros no plano biológico.

Vinte e três anos mais tarde, revisito a vida e a carreira de Dra. Nise, atividade com a qual me ocupei em algumas oportunidades, desta feita, a pretexto de redigir este texto. Em suas considerações sobre pesquisas e estudos conduzidos sob a perspectiva da Psicologia Analítica, a excelente acadêmica e analista junguiana Profa. Dra. Eloisa Marques Damasco Penna1 enfatiza a importância de o pesquisador/estudioso ter uma participação ativa no processo de pesquisa e, não menos importante, ressalta o fato de que conhecimento e autoconhecimento são inseparáveis. Disso resulta um interjogo entre conteúdos conscientes e inconscientes do próprio pesquisador ou estudioso, bem como uma interação entre essa dimensão interna duplo-facetada e o objeto eleito como foco para uma investigação ou reflexão. Sob os auspícios desses entendimentos, eu aqui interajo no mais profundo plano anímico com a história, a personalidade e as significativas ações sociais exercidas por Dra. Nise.

O que nela me cativa é muito semelhante ao que me cativa em Jung (o uso do presente do indicativo é proposital, pois a vivência de ser profundamente tocado e mesmo capturado é algo que se renova a cada encontro): a coragem. A coragem de ser, a disposição para exercer seu ser e fazê-lo valer, a lealdade a si, mesmo não faltando jamais enorme respeito pelo outro, pelo coletivo, pelo desconhecido e pelo incognoscível. No caso de Dra. Nise, somam-se aos elementos comuns entre ela e Jung o fato de ser mulher e o consequente tempero feminino característico de suas inserções. Outras palavras que me ocorrem são "atrevimento", "ousadia", "inventividade". Mas, tanto essas palavras quanto quaisquer outras que porventura eu já tenha mencionado - ou ainda mencione - estão - ou estarão - alicerçadas numa base a que dou o nome de honestidade psíquica. Não vejo presunção, nada me soa a arrogância. Flagro a presença de grande comedimento, ou, dito de outra maneira, constato esforços bem empreendidos (e bem-sucedidos) com a finalidade de encontrar a justa medida, ou tendo esse desaguadouro como desenlace para suas empreitadas (dele, Jung, e dela, Dra. Nise). A partir deste momento, silencio meu olhar para Jung e privilegio um trânsito pelo universo de Dra. Nise da Silveira.

Aos 15 anos de idade (portanto, um ano mais nova do que deveria ser para corresponder às exigências protocolares da Universidade), a jovem Nise ingressou no curso de medicina. Ao lado de 157 rapazes, ela era a única mulher na classe. Em um depoimento, ela afirma que "deram um jeito" para que isso fosse possível e deu trabalho corrigir a situação mais tarde. Trocou correspondência com Jung em 1954. Em 1957, apresentou-se no II Congresso Internacional de Psiquiatria em Zurique, com o trabalho "A Esquizofrenia em Imagens". Em junho do mesmo ano, foi recebida por Jung em sua residência em Kusnacht2. De abril a setembro, ela estudou no instituto C. G. Jung, em Zurique.

Em 1936, denunciada por uma enfermeira, que encontrara em seu dormitório livros marxistas, foi detida no presídio Frei Caneca, onde permaneceu por um ano e meio3. Na novela Kananga do Japão4, da Rede Manchete, foi retratada em cenas de prisão como Guida Vianna.

Após 1944, recusou-se a aplicar eletrochoque aos pacientes. Foi contrária a métodos que ela via como violentos. Paulo Elejalde, diretor do Centro Psiquiátrico Pedro II, onde Dra. Nise trabalhava, sugeriu que ela migrasse para o Setor de Terapêutica Ocupacional, num gesto obviamente desqualificador a ela. Foi nessa seara, no entanto, que Dra. Nise vislumbrou a oportunidade de um trabalho revolucionário, o que a levou a aceitar a proposição. Na infância, quando acompanhava o pai ao trabalho, ela já havia sido despertada para o trabalho com as mãos, por ela observado no manejo da tipografia pelos jornalistas. Semente plantada na infância, que germina na vida adulta. Em 1949, Dra. Nise se recusa a vender a Cicillo Matarazzo uma pintura de Emygdio, frequentador do ateliê do Engenho de Dentro, alegando que a falta de uma peça na sequência de uma produção artística inviabilizaria sua decifração. Em 1952, inaugurou-se o Museu de Imagens do Inconsciente. Em 1955, surge o Grupo de Estudos C. G. Jung. Em 1956, Jung convidou Dra. Nise para fazer parte do Instituto C. G. Jung de Zurique com vistas à preparação da exposição de arte psicopatológica que ocorreria num congresso internacional de psiquiatria. Em 1968, é publicado o primeiro livro da estudiosa5. Trata-se de um texto extremamente simples, confiável, muito bem escrito, didático, honroso a Jung e abrangente no tocante às áreas do pensamento junguiano. Encontra-se na Universidade do Porto, em Portugal, o Centro de Estudos Imagens do Inconsciente.

De uma vasta e riquíssima biografia, decidi destacar apenas esses itens acima arrolados para evidenciar com imagens alguns de seus traços marcantes: a singularidade de uma grande mulher; as mangas arregaçadas, a disposição para o trabalho e o engajamento com suas atividades; a séria ocupação com os fundamentos teóricos que permeiam e dão sustentação a suas ações; o espírito científico revolucionário; a lealdade a suas crenças e valores; a incorruptibilidade; a habilidade em jamais desperdiçar experiência vividas, que integram seu acervo de aprendizagens; a integração da polaridade simplicidade/rigor; e a universalidade de seu imenso valor.

Passo a relatar experiências subjetivas com Dra. Nise. Se é verdade que não a conheci pessoalmente, parece-me igualmente verdadeiro que a conheço bem. E não são raras as oportunidades em que experimento evidências de reciprocidade nesse bem conhecer. Sinto-me ouvido e assessorado por Dra. Nise, ainda que o significado dessa afirmação seja "ouvido e assessorado por uma dimensão a ela assemelhada, ou por ela inspirada, no plano intrapsíquico".

Nos anos 1990, estive em visita ao Museu de Imagens do Inconsciente no Rio de Janeiro. Era o período da tarde de um dia de semana. O táxi adentrou o hospital e subiu em curvas uma colina, o que nos permitiu acompanhar o movimento dos internos e dos enfermeiros pelas áreas livres e comuns do hospital. Algo nos pareceu peculiar e muito distinto de qualquer experiência anterior com hospitais psiquiátricos. Os dormitórios pareciam chalés de um hotel-fazenda. Havia certa alegria e lúdico movimento entre os participantes da cena. Foi-nos informado minutos depois que, naqueles dias, o hospital estava introduzindo o uso de florais de Bach no tratamento aos internos. O táxi prosseguiu e, após uma descida em curvas, chegamos ao museu. Fomos recebidos com muita gentileza. Minha esposa e eu éramos os únicos visitantes do museu naquele dia. Em razão disso e, tendo sido informado de que eu era um psicoterapeuta, o anfitrião foi especialmente solícito. Acompanhou-nos durante a visita, muito respeitosamente, dando-nos tempo e liberdade para apreciarmos as obras. Respondia com competência e familiaridade com a matéria as perguntas que formulávamos. Ficou impressionado com nosso interesse pelo que víamos e com os comentários que fazíamos ou com as reflexões que articulávamos em voz alta. Uma vez que não havia outros visitantes a quem ele teria de devotar atenção, ele nos ofereceu a oportunidade de conhecer os bastidores do Museu. Levou-nos à sala onde eram cuidadosamente conservadas as obras não expostas. Mostrou-nos coleções de produções artísticas inusitadas e desconhecidas do público. Levou-nos até uma sala privativa de áudio e vídeo e deixou-nos à vontade para ouvir e ver o que porventura pudesse nos interessar. Ficamos ocupados com essa atividade por um bom par de horas. Convidou-nos a retornar quando quiséssemos para conhecer o material que não tínhamos tido a chance de examinar. Durante o período dessa visita, ele conversou com as equipes multidisciplinares que conduziam Oficinas Terapêuticas com os pacientes e conquistou deles a autorização para acompanharmos uma sessão. Disponibilizou duas cadeiras no corredor, num local próximo à porta da sala de atendimento, que foi deixada aberta. O que pudemos testemunhar era perfeitamente compatível com o que eu havia estudado sobre o trabalho coordenado por Dra. Nise. Grande emoção. Muito relevante saber que o trabalho por ela concebido era levado adiante com lealdade a ela, suas ideias e métodos. De certa maneira, ali estivemos com Dra. Nise, quase ao vivo e em cores. Choro ao recordar.

Em 2000, Berta Zemel6, após um distanciamento dos palcos que durou 25 anos, colocou Dra. Nise da Silveira no palco com o espetáculo Anjo Duro, um monólogo, peça escrita e dirigida por Luiz Valcazaras. Seu desempenho rendeu a ela o prêmio de melhor atriz naquele ano, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi a primeira vez em toda minha vida que presenciei 10 minutos de aplauso (standing ovation) a uma obra teatral. Dois elementos merecem destaque. Naquela noite, psicoterapeutas das mais distintas orientações e abordagens em psicoterapia estavam na plateia, o que evidencia a universalidade do tema tratado e a unanimidade do apreço ao mesmo. Ao lado disso, cabe indagar a quem se destinava o aplauso: se à atriz ou à personagem. Não hesito em dizer que os aplausos eram destinados a ambas. A competência cênica da atriz fez com que aquela representação mais se assemelhasse a uma experiência mediúnica. A certa altura do espetáculo, Dra. Nise, sob a pele de Berta, desempenhava o papel de um dos pacientes assistidos pela psiquiatra. Uma meta-mediunidade de impressionante valor - sim, teatral, mas também cultural, científica, anímica, espiritual. O que dessa experiência permaneceu em meu acervo pessoal e profissional foi a constatação de que, seja eu, seja Berta, seja o público daquele teatro, seja quem for, aquele que entrar em contato com Dra. Nise da Silveira experimentará algo transcendental. Dra. Nise personifica o arquétipo do Psicopompo, o pontífice, aquele que faz a ligação entre mundos e instâncias distintas, porém profundamente ligadas uma à outra por um umbigo, um eixo, uma ponte a se preservar.

Poucos anos mais tarde, testemunhei pela segunda vez7 em minha vida uma situação de aplauso ao término da exibição de uma obra cinematográfica: O Coração da Loucura8. Uma vez mais, o público aplaudiu a competentíssima obra cinematográfica e a personagem central. O filme foi especialmente feliz na forma realística como apresentou as dificuldades clínicas dos pacientes e as interações de Dra. Nise com eles e, no início do filme, com a direção do hospital.

Dra. Nise trabalhou com pacientes psiquiátricos e com comprometimentos de saúde mental e emocional bastante graves. Sem que se possa acusá-la de negligência ou desdém para com a perspectiva científica (muito pelo contrário), ela zelou pela preservação daquilo que permanecia intacto na psique dos pacientes, ou seja, a ligação entre o que de ego neles se preservava, ou era passível de restauração, e o Self certamente presente. Escolheu a arte como veículo para essa preservação. Para cuidar de assuntos da alma, compreendê-los e por eles zelar, a melhor linguagem é a da alma, a melhor técnica é a ativação (e, quiçá, a possível constelação) do arquétipo do curador no ferido. Bem sabemos (como estudiosos do par arquetípico médico/ferido), as feridas de Dra. Nise a capacitaram a ser sensível à dor e ao sofrimento do outro, que, em acolhimento a suas intervenções, a ela propiciaram a possível superação - não a cura - de suas próprias dores e sofrimento.

Estou neste momento em Portugal e dedico-me a um segundo doutorado, desta vez em Direito. Escolhi como tema para minha pesquisa o que chamei de índole psicopática. A psicopatia foi um tema com o qual Dra. Nise se ocupou no início de sua carreira. Em 1933, foi aprovada em concurso público para sua primeira experiência em uma instituição psiquiátrica, o Hospital Nacional de Alienados (Praia Vermelha), tendo trabalhado no serviço de assistência a psicopatas e profilaxia mental9. Não encontrei detalhes sobre esse trabalho. Em minha tese, alertarei os profissionais do Direito para a importância de conhecerem as contribuições da psicologia e da psiquiatria para o manejo de situações jurisdicionais envolvendo portadores de índole psicopática com o devido rigor, a serviço da justiça. Em razão do conjunto de coisas que aqui expus, tenho Dra. Nise ao meu lado no desenvolvimento da tese. Gratificado e grato estarei, se puder imprimir a minha empreitada acadêmica ao menos um quinhão do espírito dessa grande mulher. Para tanto, ser-me-ão necessárias, dentre outras habilidades, grande dose de irreverência, independência, disposição para romper com padrões estabelecidos e inabalável fidelidade aos princípios que prezo.

Complexo paterno positivo, fortalecedor e organizador? Função evolutiva de Anima, desafiadora e revolucionária, porque desestabilizadora? Que venham ambos!

Ave, Nise!

 

Referências

AGÊNCIA ESTADO. Berta Zemel volta aos palcos com "Anjo Duro". Estadão Cultura, 10 ago. 2000. Disponível em: <https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,berta-zemel-volta-aos-palcos-com-anjo-duro,20000810p4633>. Acesso em: 21 ago. 2021.         [ Links ]

KANANGA DO JAPÃO. In: WIKIMEDIA FOUNDATION. Wikipédia: a enciclopédia livre. San Francisco, CA, 2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Kananga_do_Jap%C3%A3o>. Acesso em: 21 ago. 2021.         [ Links ]

MAGALDI, F. S. A unidade das coisas: Nise da Silveira e a genealogia de uma psiquiatria rebelde no Rio de Janeiro, Brasil. 2018. 442 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2018. Disponível em: <http://objdig.ufrj.br/72/teses/862928.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2021.         [ Links ]

MOTTA, A. Psicologia analítica no Brasil: contribuições para a sua história. 2005. 440 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Analítica) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2005.         [ Links ]

PENNA, E. M. D. Pesquisa em psicologia analítica: reflexões sobre o inconsciente do pesquisador. Boletim de Psicologia, São Paulo, v. 57, n. 127, p. 127-38, dez. 2007.         [ Links ]

REDAÇÃO. Berta Zemel reestréia "Anjo Duro", peça inspirada na vida de Nise da Silveira. Folha Ilustrada, 11 ago 2000. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1108200013.htm>. Acesso em: 21 ago. 2021.         [ Links ]

SILVEIRA, N. Jung: vida e obra. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1988.         [ Links ]

XAVIER, N. Kananga do Japão (sinopse). Tele Dramaturgia, 2015. Disponível em: <http://teledramaturgia.com.br/kananga-do-japao/>. Acesso em: 21 ago. 2021.         [ Links ]

 

 

Recebido em: 22/08/2021
Revisão em: 02/11/21

 

 

1 Penna (2007).
2 Estas e outras informações pontuais encontram-se no impecável estudo do Prof. Arnaldo Alves da Motta sobre os pioneiros da Psicologia Analítica no Brasil (MOTTA, 2005).
3 https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1108200013.htm
4 Apresentada no período de julho de 1989 a março de 1990. Escrita por Wilson Aguiar Filho, produzida por Jayme Monjardim e dirigida por Wilson Solon, Carlos Magalhães e Tizuka Yamasaki. Informação disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Kananga_do_Jap%C3%A3o e em http://teledramaturgia.com.br/kananga-do-japao/.
5 Silveira (1988).
6 https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,berta-zemel-volta-aos-palcos-com-anjo-duro,20000810p4633
7 A primeira vez em que vi algo semelhante acontecer foi com o filme Carmen, de Carlos Saura, 1983.
8 Direção de Roberto Berliner, 2016.
9 Magaldi (2018).

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