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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Psicol. clin. vol.29 no.1 Rio de Janeiro  2017

 

SEÇÃO TEMÁTICA

 

50 anos do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-Rio: uma história de pioneirismo, inovação e resiliência

 

50 years of the Graduate Program in Psychology of PUC-Rio: a history of pioneering, innovation and resilience

 

50 años del Programa de Posgrado en Psicología de PUC-Rio: una historia de pionerismo, innovación y resiliencia

 

 

Terezinha Féres-Carneiro

Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

 

 


RESUMO

Este texto narra um pouco da história dos 50 anos do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-Rio, ressaltando seu pioneirismo, suas iniciativas de inovação e sua grande capacidade de resiliência na formação e na produção do conhecimento. Em março de 1966, o Departamento de Psicologia da PUC-Rio implantou o primeiro Curso de Mestrado em Psicologia do país, sob a Coordenação do Pe. Antonius Bënko. O Curso de Doutorado foi iniciado em 1985. Com grande tradição na área da Psicologia Clínica e com incontestável liderança no cenário nacional, até o ano de 2016, quando comemorou seus 50 anos, o Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-Rio titulou 793 mestres e 196 doutores15

Palavras-chave: psicologia; pós-graduação; mestrado; doutorado; história.


ABSTRACT

This document retells part of the 50 years of history of the Graduate Pro-gram in Psychology of PUC-Rio, emphasizing its pioneering spirit, its innovation initiatives, and its considerable resilience in the formation and production of knowledge. In March 1966, the Department of Psychology of PUC-Rio established the first Masters in Psychology Program in Brazil, under the coordination of P. Antonius Bënko. In 1985, the Department established its PhD Program. The Graduate Program in Psychology of PUC-Rio, with its significant tradition in the field of Clinical Psychology and its undeniable leadership on the national scene, up until 2016, when it celebrated its 50-year anniversary, awarded 793 master’s degrees and 196 doctoral degrees.

Keywords: psychology; graduate; masters; doctorate; history.


RESUMEN

Este texto narra un poco la historia de los 50 años del Programa de Posgrado en Psicología de PUC-Rio, destacando su pionerismo, sus iniciativas de innovación y su gran capacidad de resiliencia en la formación y producción de conocimiento. En marzo de 1966, el Departamento de Psicología de PUC-Rio implantó el primer Curso de Maestría en Psicología de Brasil, bajo la coordinación del P. Antonius Bënko. El Curso de Doctorado fue iniciado en 1985. Con gran tradición en el área de la Psicología Clínica y con incontestable liderazgo en el escenario nacional, hasta el año 2016, cuando celebró sus 50 años, el Programa de Posgrado en Psicología de PUC-Rio tituló 793 maestros y 196 doctores.

Palabras clave: psicología; posgrado; maestría; doctorado; historia.


 

Às vésperas de completar 50 anos na PUC-Rio (cinco anos como aluna e 45 como professora), minha história se mistura com a história do Programa de Pós-graduação do Departamento de Psicologia, que, segundo expressão da nossa querida ex-professora Monique Augras, eu trago nas vísceras. Agradeço ao Diretor do Departamento, Prof. Landeira-Fernandez, e ao Coordenador de Pós--graduação, Prof. Daniel Mograbi, a honrosa possibilidade de estar nesta Mesa de Abertura para contar, mais uma vez, com muita alegria e redobrada emoção, a história de pioneirismo, inovação e resiliência do nosso Programa de Pós-graduação, que está comemorando seus 50 anos. Foram muitas as dificuldades encontradas e superadas ao longo do caminho, e muitas as experiências de inovação propostas que tentarei, de maneira breve, relatar.

Foi em março de 1966 que o Departamento de Psicologia da PUC-Rio implantou o primeiro Curso de Mestrado em Psicologia do país, sob a Coordenação do Pe. Antonius Bënko. A primeira dissertação de mestrado na área da Psicologia no Brasil, intitulada “Homeostase psíquica e agradabilidade”, foi defendida no dia 20 de dezembro de 1968, por Leonel Correa Pinto, sob a orientação do professor Carlos Paes de Barros. Esse curto prazo de defesa da primeira dissertação foi, à época, uma exceção. Nos primeiros anos de funcionamento da pós-graduação em Psicologia na PUC-Rio, assim como nos cursos mais tradicionais de Pós-graduação, implantados no início da década de 70, os prazos oficiais para a conclusão dos Cursos de Mestrado eram muito mais longos do que os atuais; isso porque, à época, em seus regulamentos internos a maior parte das instituições ou não fixava prazos ou estabelecia prazos muito dilatados para as defesas das dissertações.

Em 1972, quando apenas seis Cursos de Mestrado em Psicologia estavam sendo oferecidos no país, o Curso da PUC-Rio foi o primeiro a ser credenciado pelo Conselho Federal de Educação. Todavia, o Curso de Doutorado só foi implantado em 1985. Poderíamos nos perguntar por que o primeiro Programa a implantar o Mestrado no país demorou quase vinte anos para implantar o Doutorado, quando não foi assim em outros Programas iniciados nos anos seguintes. Para compreender melhor o adiamento da implantação do nível de Doutorado é importante podermos falar um pouco de momentos ascendentes e descendentes do nosso Programa de Pós-graduação.

Desde a sua criação, em 1966, até o ano de 1978, o Mestrado, que já tinha sido em vários momentos considerado centro de excelência, era oferecido em duas áreas de concentração: Psicologia Aplicada à Clínica e Psicologia Experimental. Recomendava-se que a Dissertação fosse de natureza empírica, mas a partir de 1970, com a contratação de um competente grupo de teóricos da Psicologia e da Psicanálise, dentre eles a professora Circe Navarro Vital Brasil e o professor Luiz Alfredo Garcia Rosa, isso foi objeto de longos debates, e a área de concentração de Psicologia Experimental passou a ser denominada de Psicologia Teórico-Experimental e muitas dissertações de natureza teórica passaram a ser defendidas, como ocorre até os dias de hoje no nosso Programa.

Em 1978, alguns professores saíram do Programa e apesar de o corpo docente estar constituído por pesquisadores altamente qualificados de diferentes áreas, o processo de recredenciamento do Mestrado, realizado pelo MEC, considerou o corpo docente limitado, em número, para duas áreas de concentração e o parecer foi desfavorável. Como as áreas de especialização dos docentes eram diversas e não havia uma concentração em nenhuma delas, naquele momento – em que eu me encontrava na Direção do Departamento e o professor Aroldo Rodrigues na Coordenação de Pós-graduação –, o Programa, para atender à exigência do MEC através da Comissão de recredenciamento, optou por um Mestrado em uma única área, que foi, então, denominada de Processos Motivacionais. A escolha desta área, excessivamente ampla, refletiu a constituição do corpo docente da época.

Tendo em vista que, já na sua origem, essa área apresentava problemas, decidimos proceder a uma reavaliação da mesma. Considerávamos que a delimitação de uma única área de concentração deveria refletir uma real articulação e não apenas se constituir numa solução artificial para atender a uma exigência do recredenciamento. Tornavam-se necessárias, então, uma delimitação de objetivos mais específicos e uma concentração de recursos humanos para a consecução de tais objetivos.

Precisávamos ser criativos e inovadores para recuperarmos a qualidade da nossa formação, que ficou meio abalada naquele período. Ao longo dos anos de 1980 e 1981, uma Comissão Especial composta por professores do Programa discutiu as reformulações necessárias e apresentou uma proposta, que foi aprovada pelo conjunto dos professores da Pós-graduação e pelas instâncias internas da PUC-Rio, com a volta da área de concentração em Psicologia Clínica. Enquanto discutia a necessidade de reformulação, o Programa ampliou seu corpo docente e, à medida que alguns professores de diferentes áreas se desligaram do Programa, as novas contratações foram concentradas na área de Clínica.

Em 1982, quando o professor Bernard Rangé dirigia o Departamento de Psicologia e eu coordenava a Pós-graduação, a reformulação da área de concentração em Psicologia em Clínica foi implantada com três linhas de pesquisa (Teoria e Prática Psicanalítica, Linguagem e Construção do Sujeito, além de Práticas Institucionais e Desenvolvimento Humano). Tal reformulação levou o Curso a recuperar sua excelência e a ser avaliado, em 1984, com conceito A pela CAPES. Nessa ocasião, ainda como Coordenadora, eu tinha a ideia fixa de implantar o Doutorado para tirarmos o atraso dos anos anteriores, meio conturbados. Fui a Brasília, algumas vezes, discutir na CAPES, com Rosana Arcoverde, então responsável pela área de avaliação, o Projeto de implantação do Doutorado, que foi aprovado nesse mesmo ano e iniciado em março de 1985.

Nos oito anos que se seguiram, o Programa de Psicologia Clínica da PUC--Rio manteve o conceito A na CAPES, todavia nas avaliações de 92/93 e 94/95 o conceito caiu novamente para B, tendo em vista que os prazos para a conclusão dos Cursos, sobretudo do Doutorado, voltaram a ficar muito longos, tendo havido também uma queda na produção científica do corpo docente. No início do ano de 1996, recebi da então Diretora do Departamento, professora Maria Euchares Mota, e dos colegas do Programa insistentes solicitações para que assumisse, mais uma vez, o cargo de Coordenadora de Pós-Graduação e Pesquisa. Havia nessas solicitações dos colegas a esperança de que pudéssemos recuperar a tradição de excelência, perdida nas duas avaliações anteriores.

Aceitei o desafio, passando a discutir com os professores a grande importância da produção docente e da produção discente no processo de recuperação da excelência do Programa. Discutimos mais uma vez uma proposta de reformulação dos Cursos de Mestrado e Doutorado, visando, sobretudo, à redução dos prazos de defesa das dissertações e teses e à articulação das disciplinas às quatro linhas de pesquisa agora propostas: Teoria e Prática Psicanalítica; Linguagem e Construção da Subjetividade; Instituições, Práticas Sociais e Culturais; e Família e Casal: Estudos Psicossociais e Psicoterapia. Reduzimos o número de disciplinas obrigatórias, que ficaram sendo apenas as disciplinas metodológicas e instrumentais para o desenvolvimento das dissertações e teses, e articulamos melhor as eletivas aos temas das pesquisas desenvolvidas pelos professores e alunos. Tais medidas tornaram a produção do Programa mais consistente e articulada.

O regulamento interno da universidade estabelecia, à época, o prazo de três anos para a conclusão do Mestrado, com dois possíveis pedidos de prorrogação, ou seja, o mestrando poderia fazer o Curso em quatro anos. O prazo do Doutorado, até essa data era de seis anos, com duas possíveis prorrogações, assim o doutorando podia fazer o Curso em sete anos. Era, então, preciso ter uma regra mais exigente do que aquela estabelecida pelo regulamento da universidade para reduzir tais prazos.

Uma das principais críticas recebidas do MEC, na ocasião, era a de que nossos prazos de conclusão do Mestrado e do Doutorado eram extremamente longos. Foi necessário que tivéssemos muitos encontros com a Coordenação Central de Pós-graduação e Pesquisa da PUC-Rio, no sentido de argumentar que era preciso mudar os prazos da Universidade em relação às defesas de dissertações e teses. Tentamos mostrar que prazos tão dilatados eram um desserviço que a Universidade prestava aos Programas, na medida em que a política de Pós-graduação do país estabelecia prazos muito mais curtos para as defesas. Dissemos, assim, para a Profa. Margarida Souza Neves, Coordenadora Central de Pós-graduação, à época, que o Programa de Psicologia, para recuperar sua avaliação, teria que ser mais realista que o rei, no estabelecimento dos prazos de defesa para dissertações e teses. E assim, com o aval da CCPG, tivemos a coragem de inovar e de antecipar a mudança implantada, menos de dois anos depois, pela PUC-Rio, que reduziu de três para dois anos o prazo de defesa das dissertações, e de seis para quatro anos o das teses, continuando sempre a existir a possibilidade de duas prorrogações de seis meses cada.

Para que a medida fosse mais oficializada, introduzimos um procedimento que, posteriormente, foi adotado também pela Coordenação Central de Pós-graduação e Pesquisa nos mesmos moldes do nosso Programa. No ato da concessão da bolsa, logo após a matrícula, instituímos um termo de compromisso que todos os alunos teriam que assinar se comprometendo a defender a dissertação em dois anos e a tese em quatro, caso contrário passariam a pagar as mensalidades, ou seja, não poderiam ter a bolsa VRAc de isenção de pagamento. Tal procedimento encontra-se em vigência no nosso Programa até os dias atuais.

Outra inovação que implantamos no Programa, relacionada ao cumprimento da exigência da CAPES de que aluno bolsista cursasse a disciplina Estágio de Docência na Graduação, foi o estabelecimento da regra de que os alunos da Pós-graduação só podiam ministrar 1/3 da disciplina oferecida à Graduação, sob a coordenação do professor da disciplina e com a concordância do orientador. Essa medida teve como objetivo evitar que os alunos do Mestrado e do Doutorado corressem o risco de substituir professores da Graduação sem terem a devida orientação e supervisão nesse momento tão importante de aprendizagem para eles. Desta forma, não só os bolsistas da CAPES cursam a referida disciplina, mas a maioria dos bolsistas do CNPq e daqueles que têm bolsa de isenção da Vice-reitoria Acadêmica escolhe espontaneamente cursar Estágio de Docência na Graduação, o que traz, sem dúvida, um benefício precioso para a formação dos mesmos.

Com o trabalho conjunto de professores e alunos, reduzimos os prazos de defesa de dissertações e de teses e aumentamos a produção qualificada docente e discente, recuperando assim a avaliação 5 na CAPES no biênio 96/97.

Entretanto, no triênio seguinte (98/99/2000), com mudanças na Direção e na coordenação de Pós-graduação, o Programa aumentou o prazo médio de defesas, sobretudo das teses de Doutorado (tendo em vista que o novo regulamento passou a ter vigência apenas para os alunos que entraram a partir de 1999), e teve a produção docente reduzida; além disso, foi ressaltado pela CAPES que uma das linhas de pesquisa apresentava produção científica insuficiente.

Em 2001, a então Diretora do Departamento, professora Ana Maria Rudge e os colegas da Pós-Graduação, insistiram para que eu aceitasse a Coordenação, mais uma vez, com o objetivo de recuperar o papel de liderança que, por tantos anos, o Programa de Psicologia Clínica da PUC-Rio exerceu no cenário nacional da Pós-Graduação. E, pela terceira vez, aceitei o desafio.

Tivemos, nesse momento, mais uma posição inovadora na Universidade. Discutimos nas reuniões do corpo docente a necessidade de implantarmos no Programa o procedimento de credenciamento para orientação na Pós-graduação não apenas para a entrada dos professores no Programa, mas também para a permanência deles no mesmo. Tal procedimento foi aprovado pelo conjunto dos docentes que elegeram uma Comissão de Credenciamento composta por dois professores titulares e dois professores associados.

Como resultado desse trabalho, no final de 2001 os professores que não apresentaram a produção científica considerada necessária pela referida Comissão não foram credenciados para orientar na Pós-graduação, não tendo recebido, assim, alunos novos. Como consequência do credenciamento, uma linha de pesquisa foi desativada, passando apenas a concluir os projetos e orientações já em andamento. Fazer isso foi, certamente, uma experiência difícil e dolorosa, pois implicou na saída de alguns colegas da Pós-graduação, mas era a única alternativa para recuperarmos o Programa. Mais uma vez, nosso Programa de Pós-graduação foi pioneiro, antecipando-se às mudanças nas regras da universidade. Alguns anos depois, o procedimento de credenciamento passou a vigorar no regulamento dos Programas de Pós-graduação da PUC-Rio.

Mais uma vez, os esforços envidados pelo corpo docente e pelo corpo discente da Pós-graduação, no sentido, sobretudo, de incrementar a produção científica e de reduzir os prazos de defesa das dissertações e das teses foram coroados com o resultado da avaliação da CAPES referente ao triênio 2001/2002/2003, na qual nosso Programa recuperou novamente a avaliação 5 (nota máxima concedida, até então, pela CAPES).

No segundo semestre de 2004, um novo arranjo das linhas de pesquisa foi discutido e proposto, visando à entrada na Pós-graduação de professores com produção científica de qualidade que se encontravam atuando apenas na Graduação. Assim, o Programa ficou organizado em quatro linhas de pesquisa: Psicanálise: clínica e cultura; Linguagem e construção da subjetividade; Família e casal: estudos psicossociais e psicoterapia; e Clínica e neurociências. No triênio 2004/2006, assim como nos que se seguiram até o de 2010/2012, mantivemos a nota 5, com um movimento ascendente em busca da nota 6.

Com a saída de alguns professores e a contratação, por meio de seleção pública, nos últimos anos, de jovens pesquisadores, as linhas de pesquisa do Programa, em 2016, foram reformuladas, ficando constituídas em cinco linhas: Psicanálise: clínica e cultura; Psicologia social: indivíduo e sociedade; Família, casal e criança: teoria e clínica; Clínica e neurociências; e Saúde e desenvolvimento humano.

O corpo docente do nosso Programa é composto por 17 professores, e o corpo discente por 106 alunos, 58 mestrandos e 48 doutorandos. Até o ano de 2016, já foram defendidas 793 dissertações e 196 teses. Em visita realizada recentemente pelo Prof. Antonio Virgílio, coordenador da Comissão de Avaliação da área da Psicologia na CAPES, nos foi mostrado que estamos num bom caminho para atingir a nota 6, que, se não for alcançada na avaliação do quatriênio 2013/2016, deverá sê-lo na próxima avaliação, caso o Programa continue nessa boa direção.

Como vimos, foram necessárias muitas reformulações e muitas experiências inovadoras, além de muitos procedimentos pioneiros para que o nosso resiliste Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-Rio pudesse cumprir, nestas cinco décadas, a tarefa de produzir conhecimento e formar pesquisadores em nível de mestrado e de doutorado de forma competente, para continuar exercendo o papel de liderança que sempre lhe coube no cenário da Pós-graduação em Psicologia no Brasil.

Sinto-me orgulhosa de ter participado tão intensamente dessa história. Foi com a alegria daqueles que exercem prazerosa e apaixonadamente o seu ofício que exerci a Coordenação do nosso Programa de Pós-graduação por três mandatos, totalizando 14 anos. E é como muita emoção que, em nome de todos nós, professores, alunos e funcionários, presto ao nosso cinquentenário Programa de Pós-graduação esta homenagem, agradecendo e parabenizando todos aqueles que colaboraram na construção da sua história.

 

 

Recebido em 30 de outubro de 2016
Aceito para publicação em 15 de março de 2017

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