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Jornal de Psicanálise

versión impresa ISSN 0103-5835

J. psicanal. vol.46 no.85 São Paulo jun. 2013

 

TEMA: A TRANSMISSÃO DA PSICANÁLISE E A PRÁTICA ANALÍTICA ATUAL

 

A transmissão da psicanálise e a prática analítica atual1

 

The psychoanalytical training and nowadays psychoanalytical practice

 

La transmisión del psicoanálisis y la práctica analítica actual

 

 

Rodolfo Moguillansky

Reitor do iusam. Membro titular da Associação Psicanalítica de Buenos Aires APdeBA

 

 


RESUMO

O autor reflete sobre a clínica psicanalítica atual que exige algumas modificações em sua prática para que possa acompanhar as demandas do homem e do mundo contemporâneo, com as consequentes crises de pânico, uso de drogas e dietas exageradas, como expressão de sofrimento psíquico. A clínica deve responder a esta situação, sempre mantendo os valores essenciais da psicanálise, mas com possibilidades de mudança em sua prática. O autor ainda enfatiza a importância da transmissão aos candidatos dos institutos de formação destas novas características da clínica, para que a psicanálise possa acompanhar as novas demandas do homem contemporâneo.

Palavras-chave: psicanálise, clínica atual, transmissão, formação, prática clínica


ABSTRACT

The author reflects about the current psychoanalytic practice that requires some modifications in its techinique to pursue the demands of man and the contemporary world, and its consequences, such as the panic attacks, drug use and exaggerated diets, as expression of psychological distress. The practice responds to this situation, maintaining the core values of psychoanalysis, but allowing possibilities of change in their practice. Moguillansky mark the importance of transmitting these new characteristics of the clinical practice to forwarding candidates of training institutes, so that psychoanalysis may accompany the demands of contemporary man.

Keywords: psychoanalysis, nowadays psychoanalytical practice, transmission, training, clinical practice


RESUMEN

El autor hace una reflexión sobre la clínica psicoanalítica actual que parece exigir algunas modificaciones en su práctica para poder acompañar las demandas del hombre y del mundo contemporáneo, con sus variadas expresiones de sufrimiento psíquico como son las crisis de pánico, uso de drogas o las dietas exageradas. La clínica debe responder a esta situación manteniendo siempre los valores esenciales del psicoanálisis, pero con posibilidades de cambio en su práctica. El autor también enfatiza la importancia de transmitir a los candidatos de los institutos de formación estas nuevas características de la clínica para que el psicoanálisis pueda acompañar las nuevas demandas del hombre contemporáneo.

Palabras clave: psicoanálisis, clínica actual, transmisión, formación, práctica clínica


 

 

Não se pode considerar contingente que esta experiência - o diálogo psicanalítico - imponha a si mesma deliberadamente a redução do encontro entre analisando e analista apenas ao intercâmbio de falas. A circunstância de que a fala seja o cerne do que se produz na análise, e de que seja consubstancial ao que se desdobra em seu campo, acompanha-se também inevitavelmente da impressão de que aquilo ao que dá acesso e sem o qual erraria fundamentalmente a captação do universo psíquico que ele deixa entrever pertence a uma ordem diferente da essência da linguagem em cujo umbral encontra seu limite. E, não obstante, esse limite só pode ser percebido por seu intermediário. Certamente existe sempre a tentação de pensar que poderíamos desembarcar sem inconvenientes nesses continentes perdidos que não estariam habitados pela palavra, a ambos os lados do casal que a situação analítica põe em contato. E não é apenas o sentimento de uma insuficiência inerente à linguagem o que nos inclina a passar por cima - ou por baixo - para atingir o tipo de realidade psíquica cuja existência se supõe em cada um dos participantes aos que situa assim em contato. Talvez nos invadisse mais a aspiração de uma plenitude que não teria necessidade de nenhum reconhecimento...

(Green, 1983/1995)

Os organizadores deste encontro enviaram uma nota para orientar nossas intervenções que começava dizendo: "Boa parte da atividade clínica de numerosos analistas tem-se orientado, às vezes de maneira quase imperceptível, para a denominada psicoterapia psicanalítica ou em outros termos para a realização de psicanálise com enquadramentos diferentes aos que consideramos clássicos, em particular àquilo que corresponde ao número de sessões semanais. Assim, para muitos, o 'paciente de quatro ou cinco sessões semanais' é mais a exceção que a norma ou, no pior dos casos, apenas um requisito da formação que depois se deixa de lado".

Partindo destas afirmações, entendo que o propósito que emoldura este encontro é refletir sobre como é a psicanálise contemporânea, quais são suas práticas, o que transmitir acerca da psicanálise em nossas instituições.

Uma primeira questão que gostaria de colocar em cima da mesa sobre este tema é que devemos admitir que não temos um único critério sobre o que é a "análise clássica", para logo depois poder discutir a relação e a eventual distinção entre a "psicanálise clássica" e as psicoterapias psicanalíticas.

É obvio que ao tentar definir o que é a "análise clássica" se abre a questão de se há "uma prática" ou "diversas práticas" da psicanálise e, por isso, essa reflexão abrange, entre outras discussões, polêmicas sobre o que pensamos: a respeito da unidade da teoria; em relação às normas na formação de analistas; sobre as diversas práticas da psicanálise; sobre o status epistemológico de nossa disciplina, e, last but not least, como cada um dos analistas se posiciona com relação à diversidade que existe na(s) prática(s) da psicanálise.

Neste terreno, sugiro que progredimos afastando-nos de paixões de um movimento, ao admitir que na psicanálise hoje se tem legitimado que convivem diversos modelos, e que as diferenças não se resolvem entre a "verdadeira psicanálise" e modelos heréticos ou dissidentes.

Tem sido muito difícil falar de "modelos alternativos" em lugar de "modelos dissidentes". Dentro desta diversidade se discute se a pluralidade pode, como diz Wallerstein (2005), enriquecer as diversas teorias ou se tal diversidade, como adverte Fonagy (1999), produz uma fragmentação do conhecimento psicanalítico. Thomä (2000), com relação à pluralidade, afirma que há "uma aparência caótica da psicanálise moderna". Green (2005), a partir de uma diferente filiação teórica, assume uma posição semelhante quando se refere ao "caos teórico vigente".

Temos, não obstante essa pluralidade de práticas e além de discutir se há nela uma virtude ou um caos, um ponto de vista comum que possa ser transmitido?

Como exemplo dessa pluralidade de práticas na denominada "análise clássica", reproduzo o que relata Robert Wallerstein em sua Conferência de abertura ao Congresso de Roma citando Anna Freud (1954):

Anos atrás, em Viena, instituiu-se um seminário técnico-experimental entre colegas de igual antiguidade e igual suporte teórico. Foi-lhes proposto o tratamento de casos com diagnósticos similares e, portanto, supostamente com uma estrutura similar.

Na comparação sobre o modo de manejo técnico, encontrou-se que dois analistas nunca tinham as mesmas interpretações em uma análise ... mas o mais surpreendente ainda foi que ... a uniformidade do procedimento não pode nunca manter-se por mais de uns poucos dias no início de uma análise. Depois disso, o gerenciamento do material não era similar ... a prioridade que tinha cada analista para interpretar era diferente, e inclusive a capa que tomava em consideração era diferente.

Como é obvio, estas diferenças influenciariam no surgimento do material seguinte e isso, por sua vez, influiria nas tendências da interpretação. Embora o resultado final pudesse ser o mesmo, os caminhos transcorridos eram muito divergentes. (Freud, citada por Wallerstein, 2005)

Wallerstein em sua palestra, citando Anna Freud, comenta que ainda não se conseguiu pesquisar nem explicar as causas destas variações particulares, mas que, ao contrário, é possível determinar que não se devem ao material mas às tendências de interesses, intenções, esquemas de avaliação peculiares de cada analista.

Portanto, em minha opinião, um bom ponto de partida é estabelecer que não há "uma psicanálise", mas há diversas psicanálises, e então pensar se, não obstante isso, podemos concordar com algo que nos diferencie de outras práticas.

Outro ponto de partida necessário é, como descrito no relatório que nos enviaram os organizadores deste evento, que a "análise clássica" não é aplicável a todos e/ou não está indicada sempre. Nesse texto, conclui-se que "a cura psicanalítica em sentido estrito hoje é apenas uma das atividades dos psicanalistas e continua perguntando como integrar estas novas práticas, sem descuidar nossa referência fundamental à cura clássica e que há uma inegável urgência se não em atuar, em pensar no melhor modo de assumir essas práticas que inevitavelmente já são nossas".

Nessa linha, além de assumi-las como nossas em nossos centros de formação, devemos ter claro o que diferencia a psicanálise de outras psicoterapias, sem que isto implique demonizá-las nem não ensiná-las, tampouco deixar de reconhecer que são parte de nossa prática profissional.

Vou recorrer a uma pequena história para discutir essa diferença.

Na semana passada, um paciente que havia passado por uma análise anterior me conta que enquanto estava nessa análise era muito importante para ele comprar um apartamento para morar. Na sequência, me informou que nessa época tinha feito tentativas para comprar um apartamento e viu um de que havia gostado muito; esse era "o" apartamento no qual ele queria viver! Porém, se distraiu e quando quis comprá-lo, o apartamento já tinha sido vendido.

Então me contou que tinha chegado desconsolado ao consultório de seu anterior analista, que com certeza - pelo que sei dele - é um analista muito bom. Diante de seu desconsolo, lembra que o analista tinha dito que não entendia seu desconsolo porque ele não tinha perdido nada, já que na realidade nunca havia possuído o apartamento e que ele, perante essa resposta, não se sentiu compreendido.

Horacio Etchegoyen (1986), em Os fundamentos da técnica psicanalítica, quando discute a questão da transferência, apresenta com muita inteligência a diferença entre experiência e transferência.

A interpretação do analista da história anterior é uma excelente interpretação psicoterapêutica; eu diria que é uma formidável interpretação corretora da experiência que poderia ter feito Alexander (1950), tomando como eixo atingir uma experiência corretora desse modo "irracional" de sentir e pensar.

Porém, essa "irracionalidade" é o que determina a transferência, e então o tema a indagar, a partir da psicanálise, é por que está desconsolado o paciente. Diria que nosso objeto é esse, não é o da experiência, mas isto que visto ou olhado a partir da experiência resulta irracional. Esse é nosso objeto, e com o qual acho que temos que continuar nos ocupando para transmitir um conhecimento.

A psicanálise que penso que temos que transmitir não teria que ter entre seus propósitos conseguir doctos, mas seres que descubram com perplexidade sua singularidade, sua ignorância, o que não entendem, que se perguntem, que inclusive admitam o absurdo; que despertem da sonolência, essa pequena morte que é a resignação e o conformismo. A psicanálise que sugiro transmitir não descreve causas nem efeitos; escreve a história de uma lenda que se figura como uma carência, que desde seu início tem a forma da carência de uma história.

A psicanálise não foi sempre concebida deste modo. Em seus momentos de maior esplendor sacrificou muitas vezes sua prática questionadora e, em troca, colocou em sua proa a realização de fins hedonistas, adaptativos, o que dava como consequência que o conflito fosse visto por muitos psicanalistas como parte do masoquismo humano que havia que extirpar.

Para cumprir com os fins que proponho, deveríamos criar condições para transmitir que é importante estabelecer um diálogo analítico que permita tomar consciência das dificuldades no pensamento através das alterações da linguagem, das vicissitudes de um aparelho psíquico que funciona em contato com um objeto presente-ausente ao qual lhe imprime todas as transformações demandadas por sua realidade psíquica.

Nessa psicanálise, a partir da minha perspectiva, não se deve deixar de pretender ser uma psicoterapia não sugestiva, e se o terapeuta pretende fazer uma psicoterapia não sugestiva não deveria fazer interpretações corretivas, mas deve fazer interpretações de outro tipo.

Não estou criticando as abordagens sugestivas, mas sugiro que é importante ter clara a diferença de abordagens e de fins a atingir.

Com relação ao tema da sugestão há um problema, e este é se podemos não ser sugestivos, mas esse é outro problema; em todo caso, como aspiração a partir da psicanálise se procurará não ser sugestivo.

O problema anterior remete à seguinte pergunta: o que produz a mudança na psicanálise? Esse questionamento é quase tão velho como a psicanálise. A psicanálise levou no centro de seu escudo de armas a ideia de produzir mudanças através de intervenções não sugestivas, e para isso criou um enquadramento regido pela regra de abstinência. Não ser sugestivo tem sido parte de sua identidade diferente com relação a outras abordagens. Deveríamos renunciar a essa aspiração e, por isso, à regra de abstinência?

Embora não seja necessário concordar com Merton Gil quando este assinala que em toda interpretação há uma sugestão de ação na qual paciente e analista intervêm, não haveria razão para converter esse defeito em virtude. Temos sim que reconhecer que não podemos não ser sugestivos. Lembremos neste ponto que Gill textualmente diz:

A situação terapêutica é uma díade; ou seja, intervém inexoravelmente a psicologia de dois. O analista está sempre influenciando o paciente e o paciente está sempre influenciando o analista. Esta mútua influência não pode ser evitada, somente pode ser interpretada. (1994, p. 50)

Faz tempo Austin nos ensinou que toda formulação verbal contém um lado performativo (Austin, 1962).

Porém, admitir que não se pode cumprir até suas últimas instâncias com a regra de abstinência, não necessariamente deveria implicar a renúncia a aspirar em forma assintótica a levá-la adiante na consecução da mudança psíquica.

A regra de abstinência hoje implica não só a interdição do intercâmbio que exceda o verbal, mas, ao mesmo tempo, colocar em jogo, por parte do analista, certa suspensão de suas convicções e teorias para compreender o que se produz na situação analítica (Moguillansky, 2007). Isto inclui o fato que o analista receba na maior medida possível aquilo que provém do paciente como material de análise. Ao sublinhar "certa" e "na maior medida possível", faço-o porque considero que a suspensão de convicções e a capacidade para receber o que provém do paciente como material são disponibilidades com limites pessoais.

Essa certa suspensão, e na maior medida do possível das crenças, convicções e teorias da parte do analista é o que continua preservando uma qualidade central, segundo minha opinião, da psicanálise: que o analista nunca rejeite alguma conduta de seus pacientes, como a irracional desolação que tinha meu paciente na pequena história que relatei; nesse sentido, a regra de abstinência é condição de possibilidade da receptividade do analista. Embora eu dê por certo que é natural e inevitável que todos tenhamos limitações em nossas capacidades receptivas, acredito que devemos ficar atentos às formas que em nós se evidencia a rejeição. Receptividade e continência são, a partir desta perspectiva, duas faces de uma mesma questão. A receptividade é a continência que pode e deve dar a psicanálise; nessa linha, conter é ser receptivo.

Esta receptividade, geralmente, está demarcada porque para encontrar sentidos ou significados sobre seu afazer, o analista, como qualquer pessoa, perante a necessidade de compreender, necessitará modelos e/ou teorias que lhe permitam prosseguir com essa tarefa.

Diria que é importante transmitir que, sem a regra de abstinência, nossa prática se diluiria como mais uma opinião, sobretudo porque não podemos ignorar que a transferência analítica inclui a aspiração humana de um completar-se em modo unificador em todas as alternativas da vida. Vamos convir que essa realização unificadora está impossibilitada na situação analítica pela regra de abstinência, motorizando a transferência. Por isso, parafraseando Green, não se pode considerar contingente que no diálogo psicanalítico imponhamos a redução do encontro entre analisando e analista só ao intercâmbio de dizeres.

Ainda seguindo Green diria que esta redução, com as limitações que temos como analistas e como humanos, seja o cerne do que é produzido na análise e é consubstancial com o que se desdobra em seu campo. Mediante a Regra de Abstinência, entramos em contato com algo que pertence a uma ordem diferente da essência da linguagem em cujo umbral encontra seu limite. E, não obstante, esse limite só pode ser percebido por meio dos dizeres e pelas limitações que impusemos a esse campo com a regra de abstinência. Certamente, existe sempre a tentação de pensar que poderíamos desembarcar sem inconvenientes mediante um encontro direto nesses continentes perdidos que não estariam habitados pela palavra; esses continentes perdidos que a situação analítica põe em contato a ambos os polos do casal. Porém, não é só o sentimento de uma insuficiência inerente à linguagem o que nos inclina a passar por cima - ou por debaixo - para alcançar o tipo de realidade psíquica cuja existência se supõe em cada um dos participantes aos que põe assim em contato. Talvez, sem esta regra, nos invadiria a aspiração de uma plenitude que não teria necessidade de nenhum reconhecimento. Esta aspiração de plenitude à regra permanentemente a põe em questão e ao colocá-la em questão dá um empurrão e, desse modo, relança a análise.

Terminaria reproduzindo o final do texto que nos enviaram os organizadores deste encontro, convidando-nos "A pensar entre todos no melhor modo de transmitir nossa disciplina com rigor e sem rigidez, sem trair seus valores essenciais, sem ceder nos próprios princípios que nos constituem, porém sem desconhecer as exigências da clínica e da prática psicanalítica atuais e as de um mundo que muda, que evolui em uma direção diferente à que talvez imaginamos". Tentei na minha palestra estabelecer as diferenças entre a psicanálise e a psicoterapia. Não acredito que esta diferença esteja no número de sessões, mas em uma atitude que implica também uma posição ética.

 

Referências

Alexander, F. (1950). Analysis of the therapeutic factors in psychoanalytic treatment. The psychoanalytic quarterly,19,482-500.         [ Links ]

Austin, J. (1962). How to do things with words. Oxford: Oxford University Press.         [ Links ]

Etchegoyen, H. (1986). Los fundamentos de la técnica psicanalítica. Buenos Aires: Amorrortu.         [ Links ]

Fonagy, P., Kächele, H., Krause, R., Jones, E. & Perron, R. (1999). An open door review of outcome studies in psychoanalysis. Report prepared by the research committee of the ipa at the request of the president. Londres: University College London.         [ Links ]

Freud, A. (1954). The widening scope of indications for psychoanalysis. Discussion. J. Am. Psychoanal. Assoc., 2,607-620.         [ Links ]

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Wallerstein, R. (2005). ¿Será el pluralismo psicanalítico un estado duradero de nossa disciplina? Psicanálise (Vol. 23, n. 3, 2006). Publicado no Int. J. of Psychoanal., 86,623-626.         [ Links ]

 

 

Recebido em: 3/12/2013
Aceito em: 10/12/2013

 

 

Rodolfo Moguillansky. Juncal 2064, 3º "A", 1116. Buenos Aires, Argentina, moguilla@gmail.com
Tradução de Susana Zipman - CLL
Revisão técnica de Abigail Betbedé e Suzana Kiefer Kruchin
1 Encontro de Institutos da FEPAL: Transmissão da psicanálise e a prática psicanalítica atual. 8 de novembro 2013. Associação Psicanalítica de Buenos Aires APdeBA.