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Jornal de Psicanálise

versão impressa ISSN 0103-5835

J. psicanal. vol.49 no.90 São Paulo jun. 2016

 

HISTÓRIA DA PSICANÁLISE

 

2013: Massi / equipe editorial

 

 

Marina Massi

Editora

 

 

 

 

Equipe regional

 

Jornal de Psicanálise: 50 anos de editoriais

O Jornal de Psicanálise, publicado pela primeira vez em 1966, é uma das publicações mais antigas da psicanálise brasileira. Em homenagem ao cinquentenário, a equipe editorial percorreu reflexivamente todos os editoriais desde o primeiro até os dias de hoje, na tentativa de esboçar uma narrativa sobre a história do Jornal.

Acompanhar o movimento que ocorre nesta publicação favorece o resgate de parte de sua história, assim como nos permite observar a consolidação da psicanálise no Instituto, na SBPSP, e da psicanálise em São Paulo no âmbito da IPA, tanto no sentido de uma direção evolutiva, quanto no confronto de forças ou pontos de tensão - entre grupos psicanalíticos internos com pensamentos diversos - que conviveram ao longo desses 50 anos.

O Jornal de Psicanálise, mesmo com a condição especial de ser uma publicação voltada a questões relativas à formação psicanalítica, alcançou a qualidade de revista científica respeitada, sem perder a singularidade de ser uma publicação originariamente voltada para o Instituto de Psicanálise "Durval Marcondes" da SBPSP.

Constituir uma revista como objeto de estudo, como se sabe, não é tarefa simples, tampouco o é escolher como objeto de análise editoriais de um período de 50 anos. O que esses editoriais podem nos contar? Pelo que apuramos, podem nos contar muito, porém, devemos destacar que este texto não realizará uma análise historiográfica desse material, o que certamente seria muito pertinente. Optamos, entretanto, por produzir um texto que pudesse testemunhar o percurso do Jornal, conscientes de nossas limitações. O importante para a equipe editorial é comemorar os 50 anos de história do Jornal, constatar o legado construído ao longo dos anos e, também, estimular reflexões críticas sobre os significados possíveis desse processo.

Entre 1966 e 2012 o Jornal contou com 83 editoriais. A maior parte deles foi escrita pelos próprios editores do Jornal da época, e em alguns números a redação foi compartilhada com um coeditor.

A leitura de todos os editoriais do período, e a posterior discussão em equipe sobre os pontos que nos pareceram mais relevantes, permitiu-nos identificar os elementos e questões principais de cada época.

Dividimos a leitura inicial por intervalos de aproximadamente uma década, respeitando apenas a ordem cronológica dos números dos jornais. A equipe, atenta a pontos que poderiam representar mudanças significativas no Jornal, curiosamente, constatou que essa divisão inicial mostrou-se representativa de quatro fases ou períodos do Jornal, que optamos por manter como guias de condução de nossa análise.

A periodização contou então com quatro períodos:

1966 a 1980, que denominamos fase de implantação do Jornal;

1980 a 1992, que consideramos o período de institucionalização do Jornal;

1992 a 2004, o período de consolidação da publicação;

2004 a 2012, o período contemporâneo.

A análise dos editoriais produziu discussões muito ricas para compreender melhor a dinâmica do Jornal e, ao mesmo tempo, nos mostrou um panorama do funcionamento e bastidores da história do Instituto. Familiarizados como assunto de cada editorial, buscamos empreender uma análise crítica de seu conteúdo, que pudesse pinçar as permanências históricas, como, por exemplo, sua função de "caixa de ressonância institucional"1, que identificamos como principal característica da publicação. Em paralelo, procuramos caracterizar as mudanças específicas ocorridas em cada um de nossos quatro períodos. A pergunta que percorre todos os editoriais do Jornal é: Quais são as possíveis formas de transmissão da psicanálise? Questão essa que permanece até os dias de hoje.

 

Implantação: 1966 a 1980

Virginia Bicudo, com sua experiência na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde lecionava em 1963, trouxe a ideia da publicação de um periódico do Instituto de Psicanálise. Os alunos da Faculdade de Medicina tinham uma publicação interna para debater questões referentes às vicissitudes da formação médica, e ela achou interessante importar esse modelo. Como nos conta Galvão:

Foi em meados de 1966, se não me engano, que a profa. Virginia Bicudo ofereceu um jantar em seu apartamento na Rua Visconde de Ouro Preto. Chegamos cedo, eu e minha mulher, antes dos demais convidados. Conversa vai, conversa vem, Virginia nos mostrou uma publicação mimeografada feita pelos seus alunos da Faculdade de Medicina da Santa Casa. Lembro-me de ter perguntado: "mas por que não podemos fazer alguma coisa como esta para publicar nossos trabalhos?" Virginia Bicudo, com seu espírito combativo, sempre pronta a acolher ideias novas, respondeu que nós podíamos, e, como diretora do Instituto, iniciou o Jornal de Psicanálise, nome escolhido por ela própria, com apresentação muito modesta, contando com a participação de candidatos. (Galvão, 1976, pp. 8-9)

Seus primeiros editoriais traziam insistentemente tentativas de apresentação da psicanálise para o grande público e a delimitação de um campo, estabelecendo as bases de formação de um psicanalista.

O Jornal era dirigido pela diretora do Instituto, porta-voz deste entre seus membros, com o objetivo de apresentá-lo aos interessados em se tornar psicanalistas. De tempos em tempos, nos primeiros editoriais, nota-se uma posição crítica à psicanálise praticada e difundida por pessoas sem formação oficialmente reconhecida pela IPA. A defesa da análise didática aparece repetidas vezes nos editoriais como justificativa da necessidade de uma formação oficial. Nessa época, a formação em psicanálise era restrita às instituições ligadas à IPA, e os editoriais da época demonstram que este também era o posicionamento do JP.

Nesses primeiros anos, os editoriais revelam discussões internas endereçadas predominantemente a um público que está a par do que se passa no interior da instituição, ou seja, dos membros ou candidatos2 da SBPSP. Ao mesmo tempo, esses editoriais visavam a difusão e interlocução com interessados em psicanálise.

Observa-se uma preocupação recorrente: que a psicanálise fosse transmitida por pessoas nela interessadas, porém, sem formação. A psicanálise estava implantava no Brasil havia poucas décadas, como observa Oliveira: "De 1938 a 1950 temos o processo de reconhecimento oficial pela IPA; de 1951 a 1969 éo tempo da institucionalização da psicanálise, com a criação do Instituto em 1960" (2005, p. 39).

Em 1969, quando o Jornal completava três anos, foi aprovado o novo estatuto da SBPSP, que, entre outras definições, como já havia acontecido no exterior, determinava o tempo mínimo de análise didática obrigatória e o aumento de horas exigidas de supervisões. Mudanças que procuravam salvaguardar a formação de psicanalistas pelas entidades filiadas à IPA (Socha et al., 2015).

Em fase de implantação, o Jornal busca definir os limites conceituais, técnicos, profissionais, institucionais do que entende por psicanálise. Como voz institucional, representando o recém-formado Instituto de Psicanálise, pensamos que essa atitude política buscava divulgar e também delimitar as fronteiras do que seria "psicanálise" para fora das fronteiras da instituição. Além disso, a preocupação da época era com a divulgação das notícias e acontecimentos do mundo psicanalítico para o público da sociedade. Nesse sentido, observamos também a presença de um diálogo interno, entre temas relativos à formação e de interesse mais particular para as pessoas ligadas à instituição. Essa função combinada, que caracteriza os primeiros tempos do Jornal, mantém-se ao longo de sua história, em que ele funciona ora como emissor das vozes internas, dando-lhes publicidade, ora como captador e receptor das notícias do mundo, dando-lhes intimidade institucional.

Apesar de estarem sempre envolvidos nesta publicação, os candidatos ocupam diferentes espaços nos diferentes momentos do Jornal. Em certas épocas são fundamentais para certas atividades executivas. Encontramos no depoimento de Pessanha, por exemplo, o relato de sua dedicação pessoal, enquanto ainda era candidato, para a impressão dos primeiros jornais, quando ficava à noite junto ao mimeógrafo.3 Em outras épocas, os candidatos são vistos como profissionais atuantes, escrevendo artigos e participando de debates.

O Jornal passou de algo mais "caseiro" para uma publicação mais profissional, assim como o candidato foi adquirindo um lugar de reconhecimento profissional e psicanalítico, distante de alguém regredido pela transferência analítica e institucional, que necessita ser "protegido" - em vez de ser formado - por analistas mais experientes, evidenciando um sistema cristalizado de hierarquia. Há, portanto, um duplo viés: por um lado, o JP teria como meta expressaro pensamento dos candidatos e, por outro, teria como função formá-los.

 

Institucionalização 1980-1990

O período que estamos chamando de institucionalização pode ser entendido como o momento de transição de um jornal que - considerado como um instrumento auxiliar no ensino e na divulgação da psicanálise, e um espaço aberto para o colega em formação que tenha algo a ser tornado público de sua vivência privada - teve de promover atualizações inerentes ao seu crescimento e importância institucional.

Além do crescimento, adaptou-se às significativas mudanças que ocorreram devido à reforma estatutária do Instituto, à da SBPSP e ao movimento de redemocratização política e social no país.

O JP, em seu sentido mais privado, pode ser visto como uma "radiografia" da formação do Instituto, termo, aliás, usado no editorial de Menezes (1991), e muito expressivo por captar pensamentos, fantasias e angústias perdidas nos corredores, transformando-as em palavras escritas para serem conhecidas e refletidas pelo grupo.

De uma maneira geral, vemos nos editoriais o esforço de manter a continuidade com o passado e, ao mesmo tempo, discutir os problemas sobre a formação de modo atualizado pelas demandas do momento: estreitamento do currículo, ensino da teoria, concepções de supervisão, critérios de término de uma análise, incluindo um tema mais polêmico, como psicanálise e psicoterapia.

Em 1986, Junqueira em seu editorial indaga "qual a responsabilidade de uma publicação científica?". Essa questão, sobre o rigor e qualidade científica, caracterizou sua gestão, que marcou o início de uma importante mudança: essa nova função do Jornal de ser uma publicação científica.

A tradução de textos importantes passou a ser valorizada, como uma significativa contribuição do Jornal à formação do Instituto. Em 1989, por exemplo, temos a publicação de "Sobre os critérios para o término de uma psicanálise"4, artigo, inédito em português, de Melanie Klein.

O salto qualitativo que o Jornal viveu nos anos 1980-1990, quando ainda singularmente implicado com a formação de psicanálise do Instituto, possibilitou-lhe alçar voo em reflexões sobre sua nova finalidade e alcance, para, em 1990, se ocupar com a meta de normatização segundo padrões científicos internacionais e obter sua incorporação por bibliotecas.

 

Consolidação: 1990-2004

Os anos 1990 assistiram à consolidação desse movimento que já vinha se delineando na década anterior. Nesse período houve uma evidente busca por maior qualidade editorial do Jornal e a definição de uma linha mestra, introduzida por Luís Carlos Menezes, que permanece como uma espécie de coluna dorsal do JP, com forte influência até hoje.

O Jornal foi se distanciando cada vez mais de uma publicação "caseira", que divulgava trabalhos dos candidatos ao Instituto, para tornar-se veículo de publicação de artigos de interesse para a comunidade psicanalítica. Amplia-se o espectro dos interlocutores e psicanalistas de fora da instituição que participam desse diálogo de forma mais ativa, seja na posição de leitor, seja na de autor. É interessante observar que essa abertura para o estrangeiro é concomitante à decisão editorial de publicar obras de Freud, traduzidas diretamente do alemão por Marilene Carone e, posteriormente, por Paulo César de Souza.

Permanecendo no lugar de catalisador,5 os editoriais desse período procuram, o quanto possível, contextualizar as dinâmicas internas que ocorriam dentro da Sociedade, como o posicionamento de ideias de seus diferentes grupos, e o Jornal como fórum de debates dando voz às tensões internas que ocorriam intramuros, convocando a diversidade de pensamentos existente para exercer, de fato, a pluralidade. O Jornal expressa, a um só tempo, a tensão e as divergências vividas na instituição e a necessidade de abertura.

Na constante dialética entre manter certa continuidade com a história da Sociedade e imprimir uma série de mudanças, observa-se na década de 1990 um movimento de volta às origens para ganhar força de propulsão ao futuro. Como espírito de retorno a Freud, foi criado um debate para discutir a retomada dos estudos da obra de Freud de uma forma sistemática.

Iniciam-se nessa época os volumes com temas específicos, que expressam não só as divergências das correntes teóricas existentes no interior da Sociedade, como tocam em questões problemáticas da formação e da instituição.

As discussões ganham relevo, principalmente, sobre o papel da teoria no tripé e sobre qual a função da escrita num periódico como o do Instituto.

Na entrada do século XXI, o Jornal ocupa um lugar privilegiado de diálogo na instituição, temas polêmicos e problemas têm aprofundamento crítico de suas questões - o foco está nas tensões inerentes ao próprio fazer psicanalítico.

No ano de 2003 criou-se o Conselho Editorial, mais uma etapa na constituição do Jornal como um veículo psicanalítico de primeira linha.

 

Contemporâneo: 2004-2012

A preocupação com a atividade formativa da instituição permanece como objeto de reflexão privilegiada do Jornal. Em sintonia com um movimento da IPA de tentar refletir sobre por que os institutos de psicanálise não levavam em conta, adequadamente, os problemas da atualidade, o tema "tornar-se analista" é retomado com base na consideração a respeito do que é ser psicanalista na contemporaneidade.

Encontramos uma referência direta à questão da herança tal como concebida por Freud, isto é, uma herança que não opera no sentido da reprodução do mesmo, mas mostra uma identificação que tem por base o movimento de incorporação e de transformação do legado de modo que se torne próprio e, nesse sentido, diferente e atual.

O Jornal faz uma reflexão que tem como pano de fundo a consideração sobre a ampliação da psicanálise para diferentes campos da cultura e a multiplicação de grupos e de instituições de formação fora da IPA. É interessante observar que, se, nos seus primórdios, o Jornal expressava preocupação com a expansão da psicanálise dentro das universidades, procurando difundir a formação de psicanalistas filiados à IPA, nesse momento o que se delineia é um movimento de revigorar a psicanálise produzida em nosso instituto por meio de um diálogo com as universidades e instituições não ligadas à IPA.

Em 2006 com a morte de Fabio Herrmann, os editoriais, mais do que homenagearem o colega, resgatam a potência de seu pensamento e fazem um diálogo com a Teoria dos Campos, a qual, por sua vez, vai ao encontro de um movimento que tenta pensar a psicanálise para além da clínica e da formação padronizada dos institutos.

O Jornal ora expressa de modo mais direto as tensões e os movimentos internos da instituição, ora deixa entrever esse jogo sem explicitá-lo. Encontramos uma liberdade temática, de escolha de autores e expressão de uma psicanálise que, distanciando-se da adesão a determinada escola ou corrente de pensamento, dá sinais de vivacidade e de inventividade para pensar os impasses da formação e da clínica psicanalítica na contemporaneidade.

Assim, se uma grande parte dos editorias desse período mostra claramente a linha do Jornal, suas opções teóricas e políticas, em outros momentos o Jornal distancia-se daquilo que poderia ser considerado uma publicação institucional, cujas temáticas são mais focadas na questão da formação, para se aproximar do modelo de uma revista científica, que aborda importantes problemáticas da psicanálise contemporânea, como, por exemplo, a questão da feminilidade/masculinidade, ou ainda a presença de novos autores em nosso Instituto, incorporando-o mais ainda ao pensamento psicanalítico contemporâneo.

O Jornal mantém-se na posição de catalisar o que se passa no interior da instituição, favorecendo o diálogo ao mesmo tempo que amplia o seu reconhecimento na comunidade científica mais ampla. Um movimento que está em sintonia com a política da IPA de promover uma maior aproximação com as universidades e com a cultura.

A preocupação com o rigor da escrita dos artigos publicados, a instituição de um corpo de consultores ad hoc e a criação do um corpo editorial proporcionaram condições necessárias para que a publicação fosse reconhecida pelos órgãos científicos.

A indexação do Jornal ocorreu em bases de dados, como Index Psi Periódicos, CLASE, BiViPsiL, PePSIC, LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Latindex, Bielefield Academic Search Engine, Portal Capes e Google Scholar.

Assim, como resultado de todo esse processo, o Jornal é reconhecido pela Capes e obtém significativa qualificação na Qualis, com a nota B2.

 

Palavras finais

Ao deter-se mais longamente na trajetória de alguns editores em particular, enfatizamos uma escolha daqueles que marcaram pontos de inflexão e de mudanças significativas na orientação da publicação. Em outras palavras, viabilizaram momentos de reposicionamento institucional ou a introdução de uma linha editorial pautada pela evidência de um rigor teórico explícito, bem como compatibilizaram a publicação com as exigências do pensamento científico em vigor. O Jornal não é, entretanto, feito apenas desses pontos de inflexão, mas também da contribuição de todos os editores que muito trabalharam para construí-lo, e reconhecer um trabalho autoral importante desenvolvido por cada um dos ocupantes do cargo, cada qual a seu tempo.

É importante ressaltar que o Jornal de Psicanálise, além de tudo o que foi descrito acima, consolidou-se também como uma publicação científica implicada com seu tempo, com as questões da cultura em que está imerso. Com um caráter político, ético, comprometido com a autoria, tem-se mantido vivo no sentido de dar voz ao diferente, ao outro e também de incentivar a apropriação de uma fala com voz própria em suas publicações.

De uma publicação "caseira" mimeografada, formada no contexto da ditadura militar do país, o Jornal de Psicanálise mantém-se crítico ao longo de seus anos. Seguindo os movimentos da instituição que não se cristalizam em temas únicos, o Jornal serve realmente como uma caixa de ressonância institucional, nesse movimento de dupla-face cujo trânsito de ideias e propostas é a principal característica.

Os editoriais puderam nos contar muito a respeito dos momentos e contextos vividos por aqueles que se dedicaram a produzir o Jornal. Sua consolidação institucional e o incremento de sua representatividade científica permitem constatar que os membros da instituição têm podido acompanhar a passagem do tempo. É uma publicação investida no interesse de dialogar com as várias vozes que falam, dentro e fora da instituição, que desempenha um papel equivalente ao da escuta analítica, indispensavelmente viva e corajosa.

O legado do Jornal de Psicanálise, em seus 50 anos de história, é a comprovação do trabalho desses psicanalistas, de diferentes gerações, que se debruçam seriamente sobre as questões que lhe são postas.

 

Referências

Junqueira, L. C. (1986). Editorial. Jornal de Psicanálise, 19(39),3-4.         [ Links ]

Klein, M. (1989). Sobre os critérios para o término de uma psicanálise. Jornal de Psicanálise, 22(44),7-12.         [ Links ]

Menezes, L. C. (1991). Editorial. Jornal de Psicanálise, 24(47),5-7.         [ Links ]

Menezes, L. C. (2012). O Jornal de Psicanálise. In P. Montagna (Org.), Dimensões (pp. 501-504). São Paulo: SBPSP.         [ Links ]

Oliveira, C. L. M. V. (2005). História da Psicanálise - São Paulo (1920-1969). São Paulo: Escuta.         [ Links ]

Socha, A. et al. (2015). AMF: 45 anos releituras. São Paulo: SBPSP.         [ Links ]

 

Editora: Marina Massi
Corpo editorial:
Abigail Betbedé
Any Trajber Waisbich
Berta Hoffmann Azevedo
Cláudia Amaral Mello Suannes
Gustavo Gil Alarcão
Maria do Carmo Meirelles Davids do Amaral
Ricardo Trapé Trinca
Suzana Kiefer Kruchin
Tiago da Silva Porto

 

 

1 Expressão paradigmática sobre a função do Jornal, usada pela primeira vez no Jornal de Psicanálise (Menezes, 2012, p. 504).
2 Candidatos, atualmente, membros filiados.
3 Pessanha participou da feitura do Volume 1, número 1, republicado no início neste número.
4 A permissão de publicação foi dada pela Editora Imago e o Melanie Klein Trust.
5 Expressão usada pela primeira vez por Luís Carlos Menezes no editorial em agosto de 1991.

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