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Jornal de Psicanálise

versão impressa ISSN 0103-5835

J. psicanal. vol.50 no.92 São Paulo jun. 2017

 

INTERFACE COM A CULTURA

 

A gravidade da falta de gravidade: reflexão clínica1

 

The gravity of lacking gravity: a clinical reflection

 

Lo grave de la falta de gravedad: reflexión clínica

 

La gravité du manque de gravité: réflexion clinique

 

 

Ana Belchior Melícias

Portugal. ana.melicias@gmail.com

 

 


RESUMO

A reflexão clínica apresentada emergiu da vívida semelhança entre uma fotografia que sintetiza o clima emocional do filme Gravidade (2013), e o primeiro desenho de uma menina em análise, ambos inseridos no trabalho. Por meio da configuração estética fotografia-desenho, a autora propõe uma narrativa psicanalítica pelo desamparo primordial e suas correlatas angústias primitivas. Realça a necessidade de coconstrução de um espaço psíquico no campo analítico - "nave-espe(a)cial", como possibilidade de transformação, integração e expansão do pensamento, ligando inequivocamente a viagem espacial universo afora, com a viagem especial universo adentro.

Palavras-chave: desamparo, dependência, psicanálise da criança, espaço psíquico, filme


ABSTRACT

This clinical study has resulted from the similarity between a photograph, which synthesizes the emotional atmosphere in the movie Gravity (2013), and the first drawing made by a girl in analysis. They both are inserted in this study. The author proposes a psychoanalytic narrative of primordial helplessness and its related primary anxieties, by employing the aesthetic configuration "picture-drawing". She emphasizes the necessity of co-constructing a psychic space in the psychoanalytic field - "special-spacecraft" - in order to enable transformation, integration, and expansion of thought to happen. This psychic space, she continues, would clearly connect the spatial travel throughout the outside universe with the special trip throughout the inner universe.

Keywords: helplessness, dependence, child psychoanalysis, psychic space, movie


RESUMEN

La reflexión clínica presentada emergió de la vívida semejanza entre una fotografía que sintetiza el clima emocional de la película Gravedad (2013) y el primer dibujo de una niña en psicoanálisis, ambos integrados en el trabajo. A través de la configuración estética fotografía-dibujo, la autora propone una narrativa psicoanalítica del desamparo primordial y las angustias primitivas que conlleva. Destaca la necesidad de la co-construcción de un espacio psíquico en el campo analítico - nave espe(a)cial -, como la posibilidad de transformación, integración y expansión del pensamiento, vinculando, de forma inequívoca, el viaje espacial por el universo exterior con el viaje especial por el universo interior.

Palabras clave: desamparo, dependencia, psicoanálisis infantil, espacio psíquico, cine


RÉSUMÉ

La réflexion clinique présentée a émergé de la ressemblance entre une photographie qui synthétise le climat émotionnel du film Gravity (2013) et le premier dessin d'une fille pendant son analyse, les deux insérés dans ce travail. Au moyen de la configuration esthétique photographie-dessin, l'auteur propose un récit psychanalytique par le délaissement primordial et ses angoisses primitives corrélatives. Elle met en relief le besoin de co-construction d'un espace psychique dans le champ analytique - "la navette spéciale/spatiale" - comme une chance de transformation, d'intégration et d'expansion de la pensée, en liant sans équivoque le voyage spatial par tout en dehors de l'univers, au voyage spécial par tout au dedans de l'univers.

Mots-clés: délaissement, dépendance, psychanalyse de l'enfant, espace psychique, film


 

 

É de intensa gravidade emocional o clima de suspense que pesa sobre nós durante todo o filme, passado num universo estranho e francamente hostil à espécie humana, justa e paradoxalmente pela falta da gravidade física que rege a vida no nosso planeta. A gravidade da falta de gravidade. A insustentável leveza do ser... Estamos imersos no universo, "600 km acima da Terra, não há nada que transporte o som, não há pressão atmosférica, não há oxigénio. A vida no espaço é impossível".2 Pairamos siderados na imensidão originária uterina-universal, escutando o silêncio ensurdecedor, movimentando-nos ora voando, ora flutuando, ora rodopiando, desarticulados em coreografias primordiais.

 

Profundamente desamparados | Aterrorizadoramente sozinhos

E como uma espécie de metacenário, lá longe e sempre presente, a Terra. Aquela de que Caetano Veloso viu pela primeira vez uma fotografia quando se encontrava preso na cela de uma cadeia e, para homenageá-la, criou um hino: "Terra! Terra!/Por mais distante/O errante navegante/Quem jamais te esqueceria?" (Veloso, 1978).

 

 

É essa a paisagem do cosmo retratada no filme Gravidade, de Alfonso Cuarón (2013), que tem agradado, como raras vezes acontece, simultaneamente ao público e aos críticos, que espanta pela fotografia de Emmanuel Lubezki (o diretor de fotografia de A árvore da vida, 2011), pelas atuações de Sandra Bullock e George Clooney e que vem despertando estimulantes debates com a comunidade científica sobre exatidão/realidade e imprecisão/ficção. A conceptualização dos fenômenos intermediários retira-nos dessa dicotomia, já que

nenhum ser humano está livre da tensão de relacionar a realidade interna e externa, e que o alívio dessa tensão é proporcionado por uma área intermediária de experiência que não é contestada (artes, religião etc.). (Winnicott, 1975, p. 29)

Acrescentaria aqui a ciência como uma área intermediária e potencial de construção e expansão do conhecimento, libertando-se do aprisionamento dessa oposição pela criação de algo novo.

Sabemos de que modo a descoberta da psicanálise tornou incontornável a apreensão de qualquer produção cultural da humanidade como metáfora, seja ela a mitologia, o sonho ou uma narrativa figurada/ficcionada, como, aliás, reconhece Alfonso Cuarón em resposta às críticas do astrofísico Neil deGrasse Tyson: "Tentamos ser tão precisos quanto podíamos, no âmbito da nossa ficção. No final, é ficção e uma viagem emocional, mais do que qualquer outra coisa". O tema da viagem enquanto travessia emocional (do inferno em Dante, do mar em Homero, das florestas nos contos de fadas, do deserto rumo à Terra Prometida, dos labirintos minotáuricos, do rio Lethes etc.) é, claramente, uma metáfora precisa da aventura da humanidade e da aventura da própria psicanálise. Viagem da existência, retratando a nossa angústia mais profunda - o desamparo -, o famoso Hilflosigkeit. Este tema, transversal a toda a obra freudiana, é antecipado, já no Projeto (1895), pela prematuridade do ser humano no nascimento. Ligando posteriormente a dependência que isso acarreta à sua última teoria da angústia em "Inibições, sintoma e ansiedade" (1926), a noção de desamparo adquire a sua forma em "O futuro de uma ilusão" (1927) e "O mal-estar na civilização" (1930): "Terão de admitir para si mesmos toda a extensão de seu desamparo e insignificância na maquinaria do universo; não podem mais ser o centro da criação, o objeto de eterno cuidado por parte de uma Providência beneficente" (Freud, 1927/1974a, p. 63). Ainda em 1937, em "Análise terminável e interminável", uma de suas últimas obras, Freud continua interessado nos riscos que a imaturidade humana impõe à vida e o correlato trabalho psíquico que essa condição exige.

Gravidade é assim uma viagem emocional ao mundo interior, com suas leis e geografia próprias. E é uma celebração da vida. Tanto mais vida, quanto mais a morte por ali anda, lado a lado, iminentemente à espreita. Uma homenagem a nossa fragilidade e a nossa dependência. Uma homenagem às fronteiras atuais: as profundezas do oceano e o espaço galático. Espaço esse de um significado espiritual e filosófico arquetípico e de uma beleza estonteante, que se transforma num angustiante pesadelo.

Dois astronautas, Ryan Stone (Sandra Bullock), em sua primeira missão especial, e Matt Kowalsky (George Clooney), veterano em sua última missão, ficam à deriva, isolados na assombrosa vastidão do espaço infinito, quando a nave espacial em que viajavam é atingida por uma sucessiva chuva de destroços e lixo espacial. Ligados um ao outro apenas por um cabo, com reserva limitada de oxigênio e sem comunicação com a Terra, encontram-se entregues a eles próprios, a sua capacidade de pensar (em termos bionianos) e de encontrar uma eventual solução de retorno, uma vez que não há hipótese de resgate. Segundo o astrônomo Alexandre Cherman (2013), "ficar em órbita é estar em queda livre perpétua". Quando Ryan se solta no espaço, entra, literal e emocionalmente, em órbita... Matt pede-lhe: "Dê-me um ponto de referência, o Explorer, a estação espacial, a posição do Sol, a Terra... Preciso de coordenadas". Ela: "Não há nada, não vejo nada, não consigo respirar". O suspense é capaz de tirar o fôlego aos mais musculados cinéfilos, e, mesmo sendo pouco apreciadora de filmes de ação, fui aprisionada pelo impacto emocional de nossa dimensão "nano", em face da infinita dimensão do universo e do insondável mistério da vida. Macrocosmo e microcosmo, espelhando-se complementarmente, foram entrelaçando os fios entre a viagem lá fora no espaço sideral e a travessia cá dentro, no mundo inconsciente, tão infinito como o espacial, tão enigmaticamente belo, mas por vezes tão pesadélico também

O enredo é uma metáfora perfeita de nosso desejo insaciável de conhecimento, de exploração e ampliação de nossa visão do mundo. Os astronautas têm como missão consertar o telescópio Hubble, justamente para ampliar a possibilidade de visão e de estudo do cosmo. Também uma psicanálise nada mais é do que a expansão emocional de nosso cosmo interior. Pedido que nos é feito, manifestamente ou não, pelo analisando, para com ele nos aventurarmos e alargarmos a possibilidade de pensar, de encontrar soluções possíveis, de fazer prevalecer o eros sobre o thanatos, de nos ligarmos de forma satisfatória a nossos bons objetos internos e, consequentemente, à vida. E essa visão só pode ser alcançada se estivermos em contato com nossa fragilidade e dependência. É esta que nos permite encontrar os caminhos para atingir as profundezas oceânicas, os confins do cosmo ou a verdade e a beleza do inconsciente, suportando paralelamente os mistérios e os enigmas do universo e da vida, por meio da incessante atualização do conflito estético proposto por Meltzer e Williams (1994).

"Você devia ver o sol no Ganges. É fantástico", Matt diz a Ryan, de um lugar afastado no vazio a caminho da própria morte, evocando em poucas palavras a maravilha da vida na Terra. Rio da vida, de nossas origens indo-europeias e rio da morte, onde os corpos navegam em sua última viagem. Através de todas as peripécias dessa jornada, a do filme como a de uma análise, estamos dialeticamente em contato com a vida e a morte, a terra e o espaço, a solidão e a companhia, o feminino e o masculino, o passado e o presente, o tempo e o infinito, a ficção e a ciência, a fantasia e a realidade, mas acima de tudo, com a nossa dependência da Mãe Terra, das relações afetivas que nos sustentam, de nossos objetos internos e de nossa capacidade de pensar. Quando os dois astronautas se têm de soltar um do outro, Ryan ficando para lutar pela vida, Matt partindo à deriva para a morte, este último pergunta: "Onde é a sua casa, dra. Stone?". E ela: "Lake Zurich, Illinois". "Existe alguém lá embaixo olhando para cima e pensando em você?", pergunta ainda Matt. Ao que Ryan responde: "Eu tive uma filha. Uma garotinha de cabelo castanho. Diga-lhe que não vou desistir". Mas quando finalmente ela se encontra absolutamente sozinha, no desamparo mais primordial, decide desligar o oxigênio e morrer, reencontrando assim sua filha, cujo luto ainda ecoa ativamente em seu presente. Numa transmissão de rádio, embala-se com o canto de um inuíte da Groenlândia a embalar seu bebê e "sonha" que Matt lhe aparece, eroticamente, ou seja, cheio de vida e humor, ajudando-a a não desistir de lutar. A voz humana que nos envolve nos primórdios da vida e o mundo onírico, que é afinal essa viagem para dentro perpetuando a vida em todas as noites, permitem que Ryan separe-se da morte (e da sombra de sua filha morta que sobre ela caiu) como nos mostrou Freud (1917[1915]/1974b), reabrindo o oxigênio, inspirando a vida e, com ela, claro, a luta e a dor...

Há mais de dez anos atendi uma menina de 7 anos, Gaia, que, nunca tendo visto o filme de Cuarón, conhecia-o íntima e oniricamente. Na primeira consulta, figura, com clareza por meio de um desenho, seu pesadelo de abandono. Sozinha à deriva num abismo sem limites, solta no universo, sem terra à vista, sem ser contida em seu des-amparo, perante a infinitude cósmica e agorafóbica, no terror de "entrar em órbita" pela falta de uma ligação interna que a fez, como nos diz Haag

conceber o espaço entre os corpos como um espaço sideral que ela não está segura de poder transpor sem se encontrar numa queda turbilhonante, aniquiladora como a vivida por um cosmonauta privado de sua cápsula. (1990, p. 70)

 

 

Com esse desenho, claro que Gaia me fala de sua história familiar, a que está minimamente ligada, mas onde sempre se sentiu a vaguear perdida e com pouca clareza do lugar que ali ocupa. Evidentemente me fala do seu mundo de objetos internos, que pairam numa lógica pouco habitável, isolando-a em sua roupa astronáutica-encapsulada, protetora de um contato mais pele a pele. E sem dúvida me fala de uma nave-mãe-analista, que ela procura em nossa relação, à qual já se sente ligada, mas que ainda desconhece. Conta-me sobre o desenho: "É um astronauta. O tubo é para respirar. Está ligado à nave especial". Especial, diz, em vez de espacial. "Aquilo na cabeça é para proteger." Proteger de quê?, pergunto... de pensar e de imaginar?, ligando ao que me disse no começo da sessão (que não conseguia pensar, nem imaginar por que tinha vindo ali...). Ri-se. Digo-lhe que ainda não está certa das trocas, da respiração, que poderá haver aqui entre nós e se posso ser uma espécie de nave-mente, que a possa acolher.

Mas no desenho de Gaia vislumbro também a ambivalência de um sorriso com dentes, revelando sinais vitais de contato. Há uma roupa protetora que nos dá conta de sua capacidade resiliente de sobreviver num ambiente inóspito. Há um tubo-cordão umbilical como afirmação da consciência da dependência. E há uma nave "especial", atestando que para sobreviver dependemos do nosso planeta-matriz-terra. Sobrevivemos psiquicamente pela maneira pela qual estamos ligados internamente a nossa estação "especial", que será em termos planetários a Mãe Terra e em termos psíquicos as matrizes-mãe-pai, a nossa origem, em torno de cujos mistérios gravitamos ao longo de toda a vida.

No final do filme, em seu regresso ao planeta-casa, a cápsula de Ryan mergulha num lago - tal qual a cena primitiva -, de que ela sai, nadando, arrastando-se pela lama, engatinhando, para finalmente se levantar e se encontrar com a Terra. Bela representação da filogênese/ontogênese, tema tão caro a Freud (1917[1915]/1974b). Bela representação do re-nascimento e da origem. Também Gaia, através da sua odisseia no processo analítico, foi transformando a difusão assustadora em que pairava, para aterrar no seu mundo interior e passar a habitar o espaço transicional (Winnicott, 1953), em que, por meio da criatividade, pode usufruir melhor as relações com sua família e com a escola, espaços potenciais de conhecimento e de expansão.

 

 

É por meio dos seus desenhos que Gaia vai retratando as paisagens do seu mundo interior com grande capacidade de insight, e vai encontrando o espaço de continência e de rêverie, que podemos habitar juntas: meu sofá, com as cores da bandeira do país de seus pais, que também identifica a mim, tem os braços abertos, revelando o holding, a contenção encontrada nesse espaço tão diferente do espaço inicial cósmico-autista; ela, na mesinha de crianças, ao lado de sua gaveta de brinquedos, cujo conteúdo desenha; o móvel das gavetas individuais de brinquedos; o divã e a mesinha de apoio lateral; representa-me como uma analista feminina (com os adereços batom e colar) e materna (tenho no meu vestido uma flor-bebê). Flores naturais que Gaia utilizava frequentemente para enfeitar seu cabelo, como se por meio delas vitalizasse a sua própria mente, e que traz na última sessão, colando-as numa folha de papel e construindo com elas um desenho-presente-bebê.

 

Referências

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Recebido em: 9/4/2017
Aceito em: 17/4/2017

 

 

1 Com base na resenha do filme Gravidade, publicada em junho de 2014, na Revista Portuguesa de Psicanálise, 34 (1), 74-76.
2 Epígrafe do filme.

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