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Jornal de Psicanálise

versão impressa ISSN 0103-5835

J. psicanal. vol.52 no.96 São Paulo jan./jun. 2019

 

NOTAS INTERNACIONAIS

 

Espaço (in)finito: psicanálise e interseção de lugares

 

(In)finite space psychoanalysis and intersection of places

 

Espacio (in) finito: psicoanálisis e intersección de lugares

 

Espace (in)fini: psychanalyse et intersection de lieux

 

 

Anita Aparecida Lopes

Psicóloga clínica e hospitalar. Especialista em psicoterapia psicodinâmica de base psicanalítica pelo Instituto Sedes Sapientiae, SP, e em psicologia hospitalar pelo ICHC-FMUSP. Membro filiado ao Instituto de Psicanálise "Durval Marcondes", da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBPSP). São Paulo. anitale@uol.com.br

 

 


RESUMO

Neste artigo a autora busca compartilhar, de maneira sucinta, a experiência vivenciada nos dias 15 e 16 de março de 2019, no XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP), assim como algumas reflexões que surgiram com o tema discutido: "Espaço (in)finito: psicanálise e interseção de lugares". Diante da complexidade do funcionamento da mente humana, por meio das trocas com outros saberes, foi possível a ampliação de conhecimentos e maior compreensão deste espaço sem fim...

Palavras-chave: psicanálise, conhecimento, espaço-tempo, integração


ABSTRACT

In this article, the author seeks to share, in a succinct way, the experience lived on the 15th and 16th of March's, 2019, in the XXIX Colloquium of the Portuguese Society of the Psychoanalysis, as well as some reflections that arose with the theme discussed: "(In)finite Space Psychoanalysis and intersection of places". Faced with the complexity of the functioning of the human mind, through exchanges with other knowledge and greater understanding of this endless space...

Keywords: psychoanalysis, knowledge, space-time, integration


RESUMEN

En este artículo, el autor busca compartir de manera sucinta, la experiencia vivida el 15 y 16 de marzo 2019, lo XXIX Coloquio de la Sociedad Psicoanalítica portuguesa (SPP), así como algunos pensamientos que surgieron con el tema tratado: "El espacio (in)finito: psicoanálisis e intersección de lugares". Ante la complejidad del funcionamiento de la mente humana, por medio de los intercambios con otros saberes, fue posible la ampliación de conocimientos y mayor comprensión de este espacio sin fin...

Palabras clave: psicoanálisis, conocimiento, espacio-tiempo, integración


RÉSUMÉ

Dans cet article, l'auteur cherche à partager de manière succincte l'expérience vécue les 15 et 16 mars 2019 lors du XXIX Colloque de la Société portugaise de psychanalyse (SPP), ainsi que quelques réflexions autour du thème traité "Espace (in)fini: psychanalyse et intersection de lieux". Face à la complexité du fonctionnement de l'esprit humain, grâce à des échanges avec d'autres connaissances, il a été possible d'élargir les connaissances et de mieux comprendre cet espace sans fin...

Mots-clés: psychanalyse, connaissance, espace-temps, intégration


 

 

XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP)

Espaço (in)finito, dimensão que reenvia para a infinitude da criatividade humana, área intermédia entre a fantasia e a realidade, em que o Ser Humano
se constrói e constrói espaços: espaços de diálogo,
consigo próprio e com o outro, e simultaneamente,
com outros "espaços" onde habita.
(Colóquio.., 2019)

Inicio este texto com o destaque do meu encantamento com a cultura portuguesa, desde a minha primeira visita a este país. Em Portugal conheci um povo simpático e acolhedor, assim como belos lugares e uma rica gastronomia sempre acompanhada de deliciosos vinhos! Lembro-me de que retornei ao Brasil com a sensação de que um pedaço do meu coração ficara por lá. Contudo, novas oportunidades proporcionaram o meu reencontro com essa parte de mim, na medida em que retornei àquela nação que mantém laços eternos com a cultura brasileira.

Movida pelo interesse em aprofundar a reflexão sobre aspectos específicos da Psicanálise, participei do XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP), evento que aconteceu na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, no período compreendido entre os dias 15 e 16 de março de 2019. Meu interesse em conhecer a SPP foi concretizado, cabendo destacar o gentil acolhimento de Maria Bibas, colega que providenciou minha inscrição no evento.

Hospedei-me em um hotel próximo ao local do evento, o que proporcionou o prazer da caminhada para chegar à Universidade, em dias ensolarados, com a temperatura variando entre 12 e 20 graus. Ao longo do caminho encontrava alguns acadêmicos do campus da Universidade, o que proporcionava uma agradável sensação de pertencimento. A organização do Colóquio disponibilizou previamente, no site da SPP, publicações e vídeos de suma relevância para a minha aproximação das temáticas a serem abordadas no evento. Para exemplificar, seleciono o fragmento de uma das divulgações aqui mencionadas:

Caraterizando-se a nossa sociedade por uma volatilidade dos laços sociais e afetivos, cujas mudanças ocorrem num ritmo vertiginoso, é uma responsabilidade acrescida podermos organizar um evento que se apresenta em "contramão" com esta realidade. Espera-se, com este intercâmbio e questionamento plural, contribuir para um pensamento mais rico, um melhor conhecimento da realidade, quiçá uma expansão do espaço de crescimento e de criatividade, na procura de uma melhor compreensão do indivíduo e da sociedade. (Colóquio.., 2019)

A sede da SPP, presidida atualmente por Rui Aragão de Oliveira, fica localizada no tranquilo bairro Campo Pequeno, mais precisamente no quinto andar de um antigo prédio decorado de forma simples e agradável. O local mantém uma vasta biblioteca, uma secretaria, um auditório e algumas salas para atendimento às pessoas que procuram a SPP, com valores acessíveis.

Em sua maioria, os pacientes se inscrevem pelo site da instituição, sendo atendidos em primeira consulta por analistas associados, conforme comentaram as colegas portuguesas Ana Charro e Maria Bibas. Em seguida, o analista associado recorre à lista de candidatos integrantes da clínica da SPP para encaminhar o paciente. A instituição desenvolve suas atividades formativa e clínica por meio de dois Institutos, um localizado em Lisboa e o outro no Porto.

Movidos pelo interesse em ampliar a reflexão sobre a complexidade da mente humana, os participantes do Colóquio estiveram envolvidos, durante dois dias, com consistentes abordagens sobre as emoções, sobre a vida e sobre a psicanálise. Esse momento foi de fundamental importância, sobretudo em razão da proposta interdisciplinar emanada da contribuição de profissionais provenientes de áreas de conhecimento distintas, como literatura, artes plásticas, física, história, antropologia, engenharia e arquitetura.

Sabemos que a clínica psicanalítica requer o compromisso com o constante aperfeiçoamento de estudos voltados para as subjetividades e intersubjetividades. Com base no legado de grandes autores, como Freud, Klein, Winnicott e Bion, estudiosos da psicanálise desenvolvem suas investigações em busca de maior compreensão da complexidade do mundo mental.

Nesse sentido, é possível afirmar que o evento em Portugal foi uma oportunidade científica enriquecedora, na medida em que proporcionou intenso trabalho de interlocução grupal. Para exemplificar, destaco a seguir algumas das valiosas propostas lançadas pela comissão do evento:

• dialogar sobre o contributo específico do pensamento psicanalítico, assim como o de outras áreas ligadas à cultura, à ciência e à arte, na compreensão da sociedade contemporânea e de suas vicissitudes;

• articular os sentidos e significados, procurando gerar um espaço reflexivo de diálogo e compreensão das relações subjetivas e intersubjetivas entre diversas disciplinas;

• debater temas como: a globalização da informação e comunicação, e a sua influência na construção do espaço psíquico; o espaço mental e sua interligação com a inteligência artificial e as emoções; o espaço virtual na interação, com noções de espaço próprio, corporalidade e identidade; o lugar do setting psicanalítico como campo intersubjetivo, espaço potencial de transformação e de sonho;

• escutar e pensar, do ponto de vista psicanalítico e da arquitetura, o que o espaço físico, espaço-cidade, como lugar de vivências e revivências singulares e coletivas, nos tem a dizer;

• interrogar sobre questões centrais na sociedade contemporânea, como o fenômeno dos migrantes, imigrantes e refugiados.

Dentre outros profissionais e psicanalistas da SPP que apresentaram ricos trabalhos, contamos com a presença de Stefano Bolognini (Sociedade Psicanalítica Italiana), de Martin Gauthier (Sociedade Psicanalítica Canadense) e de Carlos Fiolhais, catedrático de física da Universidade de Coimbra.

Todos os participantes trouxeram contribuições sobre suas concepções de "espaço infinito", que abrange espaços fundamentais na vida humana: o espaço do sonho, o espaço analítico e para além, o espaço da vida e na vida, o que pode ser discutido e refletido dentro de um espaço e de um tempo de seriedade e interesse.

Stefano Bolognini nos convidou a pensar sobre "a experiência humana que inicia num espaço original - o útero, que se tornará demasiado estreito e limitador". Ele argumenta o seguinte:

experimentamos uma ulterior passagem através do estreito canal do nascimento e depois a imensa ansiedade de ficar perdido no (espaço) vazio. Mas a mãe criou um espaço partilhado comum onde começamos por ser contidos, segurados e alimentados, para além de outros aspectos. A psicanálise é a ciência dos intra e interequivalentes psíquicos destas profundas realidades. Permite à pessoa contatar, reexperimentar, representar, pôr em palavras, partilhar e transformar o que foi traumático e também... descobrir e manter novos espaços dentro de nós e no mundo externo, sozinhos e acompanhados por outros. (Bolognini, 2019)

No que tange a Martin Gauthier, os participantes do evento foram convidados por ele a uma reflexão sobre a sociedade contemporânea, a partir de uma analogia com os grandes navegadores portugueses, os quais se aventuraram nos séculos xv e xvi para além dos mapas, movidos pela esperança de encontrar novos mundos e novos caminhos marítimos. Gauthier (2019) formula significativas reflexões: "em que espaço vivemos? Como os fazemos nossos? Como os habitamos? O que torna o nosso espaço ameaçado ou enriquecido por outros?". Ele traz sua "perspectiva canadiana do novo mundo, em particular nesta viagem especial chamada psicanálise, por mares muitas vezes difíceis, usando o espaço íntimo do navio ético para refletir sobre os vários espaços em que vivemos: globais, tecnológicos e em tempos apressados" (Gauthier, 2019).

Por sua vez, Fiolhais tratou sobre a localização do espaço-tempo entrelaçada com a mente humana. Naquele momento, recorreu à física clássica, que separa o espaço do tempo, mais precisamente à física relativista, proposta no início do século xx por Albert Einstein para resolver, dentre outras questões, a simultaneidade que une o espaço e o tempo em uma só entidade matemática: o espaço-tempo a quatro dimensões. Para este físico, a mente humana adquiriu, após o longo processo da evolução, a percepção do espaço e do tempo.

No regime de velocidades a teoria da relatividade prevalece sobre a física clássica; por isso, esse regime não nos oferece experiências sensoriais. Essa teoria foi alvo de objeções pela teoria de Einstein, especialmente no que se refere à sua noção de tempo. Segundo Fiolhais,

o filósofo Henry Bergson foi um dos adversários intelectuais, insistindo na noção psicológica de tempo. Einstein tinha razão quanto ao tempo físico, mas também é verdade que o tempo psicológico não se identifica com o tempo físico. As modernas neurociências têm buscado penetrar nos mistérios do tempo psicológico. (Fiolhais, 2019)

Reproduzo ainda um fragmento da fala da psicanalista Celeste Malpique, da SPP, no vídeo lançado no site do Colóquio e que, de maneira psicopoética e filosófica, traduz o desejo humano de infinitude e completude de um espaço (in)finito:

A dimensão do espaço infinito só tem sentido se acrescentarmos a dimensão tempo. O espaço finito é estático, o espaço infinito é dinâmico povoado numa sequência de instantes do nosso imaginário, do fluxo das nossas associações, pensamentos, recordações e sentimentos. O setting analítico, ainda que espaço finito, oferece um espaço infinito de liberdade associativa ao recordar, repetir e fantasiar a relação transferencial. Mas liberto do enquadramento espacial, o infinito permite a idealização do impossível, é a porta aberta para o desejo metafísico à procura da perfeição, da completude, da eternidade da relação com o absoluto. (Malpique, 2019)

Essa reflexão remeteu-me, ainda, à afirmação do saudoso psicanalista da SBPSP, Fabio Hermann, criador da Teoria dos Campos, segundo o qual o método psicanalítico se diferencia da filosofia, permitindo vencer, em algum momento, a resistência, que, ancorada em fortes defesas, impede o acesso ao "universo dos possíveis" de que é dotada a alma humana. "Nisso consiste, diga-se de passagem, a verdade última do psiquismo, do ponto de vista da clínica: a verdade dos possíveis. Este é o caminho da cura analítica, a ruptura de cada campo aprisionador da experiência de ser" (Hermann, 2015, p. 238).

Certamente estou ocultando outros trabalhos também muito interessantes, tanto de psicanalistas da SPP quanto de outras áreas que se apresentaram, como foi mencionado aqui. Tive, no entanto, de me conter e, assim, compartilhar em forma de flashes minha experiência e algumas ideias que me ocorreram.

Acredito que uma das forças que movem o avanço do conhecimento seja a curiosidade. Assim, cabe à família, à escola e às demais instituições sociais permitirem e incentivarem o movimento da curiosidade. Em especial ao Estado, cabe garantir o acesso ao conhecimento a todos os indivíduos, sem distinção. Neste momento da vida, reconheço que tive o privilégio de contar com pais, amigos e mestres que contribuíram para a minha formação como pessoa e como profissional. Quem dera pudéssemos viver com saúde e jovialidade o tempo considerado por cada um de nós como suficiente para conhecer mais.

Diante do exposto, arrisco-me à afirmação de que o XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise atingiu o seu objetivo de oferecer aos participantes um espaço para reflexões sobre conhecimentos psicanalíticos, sob diferentes vértices. Novas indagações e questionamentos significativos surgiram, mesmo após o encerramento do evento, em um desdobramento deste rico encontro que deixou marcas, que para mim não se desvanecerão com o tempo. Um grupo de colegas com as quais mantive um contato mais próximo chamou-me a atenção pelo interesse por questões sociais e pela preocupação com a saúde da sociedade de modo geral; pediram-me, inclusive, dois livros brasileiros: Patologias do Social, de Vladimir Safatle e Crhistian Dunker, e O inconsciente coletivo, de Carla Pena.

Entendo que o olhar interdisciplinar amplia a rede de significações e evidencia dimensões intersubjetivas grupais ou sociais, incluindo, a meu ver, a convicção de que o desmonte dos órgãos públicos brasileiros, que afeta especialmente as áreas da saúde, da segurança e da educação, negligencia a garantia da vida cidadã e contraria os preceitos democráticos.

A experiência vivida em um "espaço" num país não tão distante, que oferece qualidade de vida às pessoas, cuidando de questões ligadas à saúde, à educação, à segurança, remeteu-me ao clássico "Psicologia das massas e análise do Eu" (1921/2011):

É certo que a psicologia individual se dirige ao ser humano particular, investigando os caminhos pelos quais ele busca obter a satisfação de seus impulsos instintuais, mas ela raramente, apenas em condições excepcionais, pode abstrair das relações deste ser particular com os outros indivíduos. Na vida psíquica do ser individual, o Outro é via de regra considerado enquanto modelo, objeto, auxiliador e adversário, e, portanto, a psicologia individual é também, desde o início, psicologia social, num sentido ampliado, mas inteiramente justificado. (Freud, 1921/2011, p. 14)

Aqui e em outros momentos Freud já advertia que não há saúde individual se não houver saúde social. Neste Colóquio, em que foi reforçada a articulação de outras áreas com a psicanálise, esse aspecto me chamou a atenção, no sentido da necessidade de união entre diversas áreas do saber, voltada para o bem-estar social. Como diria Tom Jobim: "é impossível ser feliz sozinho".

Finalizando, aproveito para compartilhar um pensamento que me surgiu a partir da fala de Fiolhais pautada pelas correspondências entre Freud e Einstein, por meio da qual indagam: "Por que a guerra?". Este questionamento é um convite à reflexão sobre a complexidade da mente humana na relação com o mundo contemporâneo, permeado por contradições e violência.

A experiência em Portugal, berço de grandes poetas, impulsionou-me a revisitar um belo poema de Manoel de Barros, em que ele reproduz inquietações, reflexões e questionamentos propostos e trabalhados durante o Colóquio.

Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza do homem

é sua incompletude.

Nesse ponto sou abastado.

Palavras que me aceitam como sou

- eu não aceito.

Não aguento ser apenas um sujeito

que abre portas,

que puxa válvulas,

que olha o relógio,

que compra pão às 6 da tarde,

que vai lá fora,

que aponta lápis,

que vê a uva etc. etc.

Perdoai.

Mas eu preciso ser Outros.

Eu penso renovar o homem

Usando

borboletas. (Barros, 2009, p. 79)

 

Referências

Barros, M. (2009). Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record.         [ Links ]

Bolognini, S. (2019). Palestra em audiovisual publicada pela SPP. Recuperado em 3 de maio de 2019, de www.youtube.com?results?search_query=stephano+bolognini.         [ Links ]

XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise. (2019). Lisboa: SPP. Recuperado em 20 de abril de 2019, de https://www.sppsicanalise.pt/espaco-in-finito-psicanalise-e-intersecao-de-lugares/        [ Links ]

Fiolhais, C. (2019). Localização do espaço e no tempo na física e na mente. XXIX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise Espaço (in)finito: Psicanálise e Interseção de Lugares Lisboa: SPP.         [ Links ]

Freud, S. (2011). Psicologia das massas e análise do Eu e outros textos (1920-1923). In S. Freud, Obras completas (P. C. Souza, Trad., vol. 15). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1921)        [ Links ]

Gauthier, M. (2019). Palestra em audiovisual publicada pela SPP. Recuperado em 3 de maio de 2019, de www.youtube.com/results?search_query=martin+Gauthier. (enviar endereço web específico do vídeo citado)        [ Links ]

Hermann, F. (2015). A intimidade da clínica: psicanálise, teoria, ciência. In F. Hermann, Sobre os fundamentos da psicanálise: quatro cursos e um preâmbulo (p. 238). Londres: Karnac.         [ Links ]

Malpique, C. (2019). Palestra em audiovisual publicada pela SPP. Recuperado em 3 de maio de 2019, de www.youtube.com/results?search_query=celeste+malpique        [ Links ]

 

 

Recebido em: 28/4/2019
Aceito em: 14/6/2019

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