SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.29 número88A prática em evidência índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Revista Psicopedagogia

versão impressa ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.29 no.88 São Paulo  2012

 

ARTIGO ESPECIAL

 

Diagnóstico psicopedagógico: uma experiência vivida no espaço de formação do curso de Psicopedagogia

 

Psychopedagogical diagnosis: an experience that took place at the formation space of Psychopedaogy Course

 

 

Anete Maria Busin Fernandes

Doutora em Psicologia Clínica e Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Pedagoga, Psicóloga, Psicopedagoga, Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae. Coordenadora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da PUCSP - Psicopedagogia (1992 -2000); Professora das disciplinas Diagnóstico Psicopedagógico e Dificuldades de Aprendizagem, no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da PUCSP - Psicopedagogia; supervisora da Clínica Ana Maria Popovic, da PUCSP, no atendimento aos casos da área de Psicopedagogia; professora de Graduação em Pedagogia da PUCSP, pertencente ao Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Pedagogia da PUCSP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O diagnóstico psicopedagógico vem mudando nesses últimos anos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Os primeiros diagnósticos seguiam as técnicas de Sara Pain. Atualmente, os diagnósticos têm se apoiado nas teorias de Winnicott. Winnicott chamava de "espaço potencial" àquele localizado entre o indivíduo e o meio ambiente. No setting analítico, o mesmo acontece na sobreposição de duas áreas: a do paciente e a do terapeuta. No "espaço potencial" estabelecido no setting psicopedagógico, o uso da Caixa de Areia ajuda as pessoas a expressar o que é inexprimível em palavras.

Unitermos: Psicopedagogia. Diagnóstico. Caixa de Areia.


SUMMARY

Psychopedagogical diagnosis has been changing through the last few years at Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). First diagnoses followed Sara Pain's techniques. Nowadays, diagnoses have been supported on Winnicott's theories. Winnicott called "potential space" the one located between the individual and the environment. At the analytical setting, it takes place in the overlap of two areas: that of the patient and that of the therapist. At the "potential space" established at psychopedagogical setting, the use of Sandplay helps people express what is inexpressible in words.

Keywords: Psychopedagogy. Diagnosis. Sandplay.


 

 

"Ver um mundo em um grão de areia
E o céu em uma flor selvagem
É ter o infinito na palma da mão
E a eternidade em uma hora"

William Blake

 

INTRODUÇÃO

A concepção de diagnóstico psicopedagógico tem sido embasada por diferentes vertentes teóricas, no decorrer desses anos, dentro do curso de Especialização em Psicopedagogia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).

Inicialmente, marcada pelo modelo de Sara Pain, construo um referencial que leva em conta os procedimentos expostos em seu livro "Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem"1. Há um modo de apreender a teoria de Sara, marcado por mim, pelo fazer técnico, mais preocupada com os procedimentos a serem utilizados no processo de diagnóstico por ela explicitados no capítulo quinto do livro acima citado, do que com a relação terapeuta-cliente.

Posteriormente, influenciada por Piera Aulagnier2,3 e por suas concepções a respeito da identificação, construo um diagnóstico diferencial relacionado às questões do saber/não saber.

Passo a chamar de problemas de aprendizagem os que provocam uma detenção no saber. Nomeio como dificuldades de aprendizagem àquelas que se dão no conflito neurótico entre o eu e seus ideais e, de inibição intelectual, ao conflito polimorfo, em que as crianças inibidas intelectualmente se apresentam, ora como neu róticas, ora como psicóticas, estas últimas, marcadas por um conflito identificatório, que se estabelece no interior do eu, entre suas dimensões: a identificante e a identificada.

Para a Psicanálise tradicional, na qual se insere Aulagnier, a cultura, a sociabilidade, a moral e a arte são produtos derivados, via sublimação, do conflito pulsional. Elas têm como base as pulsões, isto é, os instintos transformados.

Na Psicanálise clássica, ainda, afirma Kohut4 que não há espaço para elucidar a existência humana fraturada, debilitada, descontínua. Afirma que a metapsicologia dinâmica estrutural não faz justiça a esses problemas do homem, não pode abranger os problemas do homem trágico.

Nessa concepção, ademais, há espaço para refletir sobre a construção do pensamento, mas não sobre a criatividade, não existindo, também, lugar para tratar do fenômeno da transicionalidade.

É, então, em Winnicott que vislumbro a possibilidade de refletir sobre tais questões, fundamentais na clínica dos problemas de aprendizagem e é em seu referencial que me apoio para pensar sobre o Diagnóstico Psicopedagógico.

 

O ENCONTRO COM A VISÃO DE WINNICOTT

Em consonância com o acima exposto, na minha visão atual, Psicopedagogia é a área que estuda o sujeito epistêmico, sujeito do conhecimento compreendido a partir de Piaget, perspassado pelas questões do inconsciente, na perspectiva winnicottiana.

Meu foco concentra-se, dessa forma, na compreensão winnicottiana das questões ligadas ao duplo vértice - saber/não saber, que marca a formação do psicopedagogo e a clínica psicopedagógica. Como sujeito da Psicopedagogia, compreendo o sujeito como um ser em processo de criação, no seu contato com o conhecimento: é o sujeito da criatividade, dentro de um enfoque winnicottiano.

Para Winnicott5, o indivíduo não é criativo porque sublima, como na concepção clássica da Psicanálise, ele é criativo porque é humano. A criatividade é originária e diz respeito à capacidade, que todo ser humano tem, de criar o mundo novamente.

Esse ponto marca a minha passagem da Psicanálise clássica para a winnicottiana, por entender, como pertencente ao indivíduo, aquilo que ele faz em contato com a experiência.

Winnicott considera, ainda, o brincar como terapêutico, não por exprimir conflitos inconscientes, mas, por ser, em si próprio, uma forma natural de vida e criatividade.

Para Winnicott, ademais, a metodologia do trabalho inter-humano compreende o espaço potencial, espaço de experiência que é compartilhada. O valor da experiência é mais importante que a interpretação.

Assim sendo, vejo o diagnóstico psicopedagógico como um espaço transicional, onde o jogo coloca o aluno em formação no lugar da experiência. Por valorizar tal espaço de experiência como um lugar privilegiado, introduzi um procedimento de intervenção para a finalização do diagnóstico chamado "Jogo de Areia".

Dessa forma, farei uma reflexão em torno do Jogo de Areia, como um modo de abrir passagem para o jogar, como manifestação da criatividade, tal como penso a clínica psicopedagógica e o espaço de formação. As "cenas psicopedagógicas", das quais falarei, serão referenciadas como esse lugar de experiência e criação.

Passo a discorrer sobre a importância do jogo de areia, tal como se observa na criação das cenas psicopedagógicas, no processo de formação do psicopedagogo.

 

CENAS PSICOPEDAGÓGICAS

Chamo de cenas psicopedagógicas às criações feitas pelos alunos através do procedimento do Jogo de Areia. No final da disciplina Diagnóstico Psicopedagógico, faço uma atividade com os alunos com o Jogo de Areia. Peço que montem, na caixa de areia, uma cena significativa do encontro que se dá na relação terapeuta-cliente vivida durante o curso.

O Jogo de Areia

O Jogo de Areia é aqui tomado como um procedimento e não como uma técnica. Observam-se nele aspectos, características e relações que compõem um todo, que pode ser chamado de conhecimento do fenômeno. Essa visão de procedimento baseia-se, de acordo com Trinca6, na visão fenomenológica existencial em que se procura manter uma visão global do homem, compreendendo-o em seu mundo e a partir dos significados e sentidos que lhe são atribuídos.

A origem do Jogo de Areia é a "Técnica do Mundo" (World Technique), criada em 1935, pela médica Margareth Lowenfeld, no Instituto de Psicologia Infantil, em Londres, naquela época, um ambiente fértil para as ideias emergentes sobre a terapia infantil, compartilhadas por Melanie Klein, Anna Freud e Donald W. Winnicott.

Por acreditar no processo de brincar como uma possibilidade terapêutica, Lowenfeld desenvolveu essa ideia, levando-a para atuação psicológica. A Técnica do Mundo atraiu terapeutas de diferentes orientações teóricas7.

O Jogo de Areia seguiu um caminho semelhante, assim explicitado por Ammann8: "Não digo analista do Jogo de Areia, apesar de eu ser analista junguiana, mas terapeuta do Jogo de Areia, pois faz mais jus à minha realidade de que há (...) terapeutas de Jogo de Areia que chegaram a esse método através de outra formação básica".

Dora Kalff, analista suíça, ainda segundo Ammann, enfatizou as possibilidades desse procedimento terapêutico para trabalhar também com adultos, pois acreditava que brincar livremente, construir cenas e criar imagens, passo a passo, reavivava a imaginação e liberava a capacidade de expressão.

A areia

De acordo com Ammann, a areia foi considerada por Kalff material extremamente importante, por conter, como a terra, elementos naturais, primordiais, que remetem às cenas e às brincadeiras da infância. Além disso, a areia permite inúmeras sensações táteis e uma grande mobilidade: criar espaços elevados, depressões, fazer buracos, enterrar objetos. Como diz Ammann8: "A areia, em seu estado seco, é escorregadia, quase líquida, é leve e tem no toque com as mãos algo de macio, carinhoso. Ao mexer com as mãos a areia seca, tornam-se visíveis formas fluidas como na água. A areia seca pode, ainda, ser assoprada, resultando em formações delicadas que, comumente, só podemos ver na interação entre areia e o vento".

Ainda, segundo essa autora8, os movimentos fluidos na areia, ou o deixar simplesmente escoá-la por entre os dedos, demonstra que algo começou a mobilizar-se dentro do sujeito. Eu acrescentaria: e, na língua inglesa, sand (areia) assemelha-se a send (enviar, mandar ou transmitir) uma mensagem7.

Além da areia seca, trabalha-se, também, com em outra caixa, com areia molhada. Nesta última, as possibilidades de moldagem são ampliadas, favorecendo o aparecimento de formas diferenciadas.

As miniaturas

As miniaturas são variadas e representam todo o universo: pessoas de diversas raças e em diferentes épocas e funções; animais, vegetação, pedras, conchas, moradias e construções de diferentes tipos (casas, castelos, igrejas, pontes, etc.); mobília, utensílios domésticos, instrumentos de trabalho, meios de transporte, brinquedos de playground, figuras religiosas e mitológicas etc. Além das miniaturas, disponibilizo argila e sucata, para que possam construir aquilo que desejam, além do que está ofertado.

É importante lembrar que as miniaturas, por seu valor simbólico, não são apenas analogias de outras coisas, mas adquirem vida própria, força real e dinâmica, valor emocional e conceitual. Além disso, remetem à realidade da vida cotidiana, oferecendo-se, assim, como uma oportunidade para que as pessoas possam questioná-la e superá-la.

Os slides

No trabalho com o Jogo de Areia, após a finalização dos cenários e a saída dos participantes, as cenas são fotografadas em slides e apresentadas em um momento posterior. Esse recurso é utilizado pelos terapeutas do Jogo de Areia porque apresenta múltiplos efeitos, como diz Weinrib9 "ajuda a tornar mais concreta a experiência terapêutica, já que o paciente pode ver literalmente onde estava, assim como o que criou e, ainda, facilita o reconhecimento das ligações entre os participantes e os significados simbólicos dos cenários".

Apesar da existência de formas de registro tecnicamente mais avançadas, alguns terapeutas preferem utilizar slides tradicionais.

Em minhas intervenções com o Jogo de Areia, tenho utilizado, entretanto, a fotografia digital para registro das cenas, o que garante qualidade e precisão de imagem na sua visualização posterior, tanto na tela do computador, para o trabalho em consultório, quanto nos projetores digitais (data show), para visualização em salas de aula ou de eventos.

 

O JOGO DE AREIA E SUA RELAÇÃO COM O CONCEITO DE ESPAÇO POTENCIAL

Nesse percurso, pude perceber que o melhor modelo para explicitar o espaço "entre" é oferecido por Winnicott. É o espaço do ser em experiência, em relação com o outro.

O Jogo de Areia, como venho utilizando na formação psicopedagógica, traz, na sua base, a noção de jogo como Winnicott5 a propõe. O fazer psicopedagógico começa na experiência que inaugura a construção do vínculo afetivo. Ele se dá no encontro e é, para o psicopedagogo, condição de um possível apropriar-se de si mesmo e de um poder recriar o espaço de compreensão do mundo.

Para Winnicott, ainda, o espaço potencial é a área de toda experiência satisfatória, do brincar, mediante a qual se pode alcançar sensações intensas, é espaço de confiança, de troca e de comunicação significativa. Sobre o jogo como espaço de comunicação possível, Winnicott diz que "somente no jogo a comunicação é possível; exceto a comunicação direta". Pode-se ver que, dentro de sua teoria de desenvolvimento, é o espaço potencial que permite que o indivíduo se comunique direta e indiretamente, isto é, que descubra o eu, incluindo-se o potencial inato e todo senso de real e, também, estar em contato com o que representa o "outro - além de mim". O jogo pertence ao lugar de transição onde a continuidade está dando lugar à contiguidade5.

Winnicott10, dessa forma, expressa, no Jogo do Rabisco, o que penso ocorrer no Jogo de Areia, quando diz que o rabisco é simplesmente um meio de conseguir entrar em contato com a criança. No Jogo de Areia, é como se o outro estivesse lado a lado comigo, é também um modo de entrar em contato, através do brincar.

"É no brincar e, talvez, apenas no brincar, que a criança ou o adulto usufruem de sua liberdade [...]. Se o terapeuta não pode brincar, então ele não se adequa ao trabalho. Se é o paciente que não pode, então algo precisa ser feito para ajudá-lo a se tornar capaz de brincar, após o que a psicoterapia pode começar"5.

De acordo com Scoz7, talvez uma das mais importantes especificidades do Jogo de Areia seja a possibilidade de transitar "por espaços intermediários". O espaço simbólico promove uma zona de encontro entre sujeito e objeto, entre mundo interno e realidade externa, entre emoção e pensamento, entre consciência e inconsciente, discriminando, ao mesmo tempo, uns dos outros. Além disso, as próprias características do material: as dimensões na horizontal e vertical da caixa de areia, os cenários representando figuras e paisagens do mundo interior e exterior, situando-se, aparentemente, entre esses dois mundos, também contribuem para que isso ocorra. A existência desse espaço intermediário, no Jogo de Areia, assemelha-se, assim, ao espaço potencial concebido por Winnicott5, onde se instala um movimento dinâmico e criativo.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Do acima exposto, considero que, no Jogo de Areia, realiza-se, em um pequeno espaço, aquilo que o ser humano precisa fundamentalmente fazer, no caso, transformar, ou seja, tornar real a energia do seu mundo interior, por meio do mundo concreto e transformar novamente essa criação concreta em uma imagem interior. "Essa imagem interna agora tem forma nova, é nova criação, pois a ideia inicial foi se transformando pela força criativa, levando em consideração o mundo concreto existente. Dessa forma, com a força da imaginação e o cenário, cria-se o mundo pessoal participando-se, ao mesmo tempo, da contínua criação do mundo"8.

Penso que uma das ações fundamentais do psicopedagogo é a de buscar essa criação de uma área intermediária de experiência, o espaço de encontro com o cliente.

Na vivência com o Jogo de Areia com os alunos em formação, percebo que, ao finalizarem as cenas, há uma experiência de júbilo, por experimentarem a transformação no processo e na experiência clínica e, também, por serem criadores, poderem ocupar o lugar de sujeitos-autores.

Assim sendo, acredito que a utilização do Jogo de Areia, na criação das cenas psicopedagógicas, conforme descrevi acima, possa se constituir em um procedimento valioso na formação do psicopedagogo como profissional cuja conduta seja marcada não apenas pelas normas externas e implícitas à profissão que estará abraçando, mas por uma verdadeira transformação de dentro para fora. Além disso, pode propiciar um espaço de criatividade, confiança e comunicação significativa entre as pessoas envolvidas na atividade.

Finalizo com algumas das ideias de Edith Stein11 sobre formação, tomando como base o texto de sua autoria, no qual discorre sobre o conceito do que denomina "ETHOS":

"Na acepção do termo, ETHOS exprime algo duradouro, que regula os atos do ser humano. Não se trata de uma lei imposta de fora ou de cima, antes, é algo que atua dentro do ser humano, uma forma interna, uma atitude de alma constante, aquilo que a escolástica chama de hábito".

Por ETHOS profissional, dessa forma, entende-se a atitude constante da alma ou a totalidade de atos que se destacam na vida profissional e pessoal, como princípio formador interior.

"Só podemos falar em ETHOS profissional na medida em que a vida profissional revela uma determinada marca homogênea que não seja apenas imposta de fora - pelas leis intrínsecas do próprio trabalho ou por normas externas - mas que brote visivelmente de dentro da pessoa".

"A fidelidade no cumprimento do dever e a conscienciosidade são atitudes deste tipo que podem vir a ser decisivas para o ETHOS profissional. Outro elemento essencial é o posicionamento frente à própria profissão. Quem vê seu trabalho apenas como fonte de renda ou passatempo, agirá de forma diversa daquele que entende o trabalho como profissão abraçada por vocação".

"Só podemos falar em ETHOS profissional quando se trata deste último caso. Por fim, toda profissão tem seu ETHOS específico, exigido por sua própria razão de ser (a solicitude da enfermeira, a prudência e determinação do empresário, etc.). Ele pode estar presente no ser humano por natureza (neste caso, existe uma predisposição natural para determinada profissão) ou pode ser despertado aos poucos pela execução frequente das atividades e dos comportamentos correlatos; nesse caso, começa a determinar o comportamento de dentro da pessoa, sem que seja necessária a regulamentação externa".

Assim sendo, Stein explicita, através da sua reflexão sobre o ETHOS, o que considero fundamental na formação: um processo de transformação que possa ocorrer de dentro para fora.

 

AGRADECIMENTOS

Agradeço à equipe de monitoras da disciplina "Diagnóstico Psicopedagógico", pelas colaborações na elaboração deste trabalho, apresentado, inicialmente, no VII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia: Ana Maria Taveira, Débora Mansur, Mara Stella Di Vernieri, Maria Alice Castello de Andrade, Nanci Maria Stephano de Queiroz, Sandra Marchetti e Silvania Piran. Agradeço, em especial, a Nanci Maria Stephano de Queiroz, pela competente leitura final do texto, apontando-me aspectos fundamentais para a apresentação desta escrita.

 

REFERÊNCIAS

1. Paín S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed; 1992. p.35-67.         [ Links ]

2. Aulagnier P. A violência da interpretação do pictograma ao enunciado. Rio de Janeiro: Imago;1975.         [ Links ]

3. Aulagnier P. Aprendiz de historiador mestre de feiticeiro. Rio de Janeiro: Imago;1984.         [ Links ]

4. Kohut H. A restauração do self. Rio de Janeiro: Imago;1988.         [ Links ]

5. Winnicott DW. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago;1975.         [ Links ]

6. Trinca W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU;1984.         [ Links ]

7. Scoz BJL. Identidade e subjetividade de professoras/es: sentidos do aprender e do ensinar [Tese de doutorado]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2004.         [ Links ]

8. Ammann R. A terapia do jogo de areia: imagens que curam a alma e desenvolvem a personalidade. São Paulo: Paulus; 2002.         [ Links ]

9. Weinrib E. Imagens do self: o processo terapêutico na caixa-de-areia. São Paulo: Summus; 1993.         [ Links ]

10. Winnicott DW. Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago; 1984.         [ Links ]

11. Stein E. Estructura de la persona humana. Obras completas (Escritos antropológicos y pedagógicos, 1933). Madrid: Monte Carmelo; 2003.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Anete Maria Busin Fernandes
Rua Carapuruí, 26 - Alto da Lapa
São Paulo, SP, Brasil - CEP 05059-050
E-mail: anete.b.fernandes@uol.com.br

Artigo recebido: 18/12/2011
Aprovado: 6/2/2012

 

 

Trabalho realizado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), São Paulo, SP, Brasil.