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Revista Psicopedagogia

versão impressa ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.29 no.90 São Paulo  2012

 

EDITORIAL

 

 

Com o apoio de vários estudiosos, autores de renome e pesquisadores contemporâneos, a Associação Brasileira de Psicopedagogia - ABPp, presidida por Quézia Bombonatto, entrega aos leitores, com muito orgulho, o número 90 da revista Psicopedagogia.

Lembramos, mais uma vez e com satisfação, que as publicações atuais desta revista podem ser livremente acessadas em todas as partes do mundo pelo endereço: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sciserial&pid=0103-8486&lng=pt&nrm=iso e ainda através do site desta Associação (www.abpp.com.br/revista), aonde também estão disponíveis as Normas de Publicação, para que novos artigos nos sejam encaminhados.

É com prazer que apresentamos esta nova edição, composta por artigos de pesquisa, artigos especiais e relato de experiência.

O primeiro artigo original que abre brilhantemente este número é de autoria de Ana Paula Prust Pereira, Camila Barbosa Riccardi León, Natália Martins Dias e Alessandra Gotuzo Seabra, "Avaliação de crianças pré-escolares: relação entre testes de funções executivas e indicadores de desatenção e hiperatividade", resultante do estudo sobre as relações que existem entre o desempenho em testes de funções executivas e indicadores de desatenção e hiperatividade em crianças pré-escolares de amostra não-clínica. As autoras concluem que funções executivas podem estar comprometidas nesse distúrbio, o que realça a importância da avaliação precoce, especialmente quando são consideradas as respostas dos professores na investigação.

Dando continuidade, temos o artigo "Protocolo psicopedagógico de avaliação interdisciplinar de crianças com lesão cerebral", assinado por Renata Trefiglio Mendes Gomes, Claudia Berlim de Mello, Thiago da Silva Gusmão Cardoso, Silvia Cristina de Freitas Feldberg, Mauro Muszkat e Orlando Francisco Amodeo Bueno, que nos apresenta os procedimentos de atendimento no ambulatório de Neuroplasticidade do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar, com foco na descrição do protocolo psicopedagógico de avaliação.

Em seguida, apresentamos o trabalho de Lorena Santos Ricardo e Claudia Broetto Rossetti, "Inclusão: um enfoque Piagetiano sobre as relações de amizade no contexto escolar", um estudo científico sobre a existência de diferença no conceito de amizade, no respeito às diferenças e nos relacionamentos entre crianças com idade entre 7 e 8 anos dentro do contexto escolar, em classes inclusiva e não-inclusiva.

"Estudo comparativo sobre a formação em Psicopedagogia em três países: Argentina, Brasil e Espanha" é o artigo escrito por Jane Nogueira dos Santos, Magali Marques Macêdo Martins, Maria do Carmo dos Santos Motta, Rosa Maria Maia de Oliveira e Márcia Siqueira de Andrade. Neste interessante estudo, as autoras apresentam uma análise comparativa da formação em Psicopedagogia nesses países, onde a formação do psicopedagogo busca garantir de forma idêntica um corpo de conhecimento que garanta atuação seja na área da saúde mental, seja na área escolar.

O artigo "A produção subjetiva da violência nas escolas: indicador de sentido para avaliação e desenvolvimento de política educacional", assinado por Vannúzia Leal Andrade Peres e Luiz Roberto Rodrigues Martins, consiste em uma reflexão sobre a produção subjetiva da violência nas escolas.

É de autoria de Maria Fernanda Batista Coelho da Fonseca, Mauro Muszkat e Sueli Rizutti o artigo "Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade na escola: mediação psicopedagógica", que nos apresenta um caso de mediação psicopedagógica para diagnóstico de transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, com orientação na escola, na família e com a criança e demonstra que a relação Saúde e Educação trouxe novas perspectivas sobre intervenções importantes na vida escolar que podem auxiliar os portadores de TDA/H.

Outra importante colaboração recebida de Sandra Coelho Barreto Silva e Mônica Hoehne Mendes, "Dinâmicas, jogos e vivências: ferramentas úteis na (re)construção psicopedagógica do ambiente educacional", aponta a relevância dos jogos, dinâmicas e vivências, geralmente utilizados pela área de recursos humanos, como ferramentas adaptáveis ao campo da educação e úteis na intervenção psicopedagógica institucional, pois são atividades que propiciam resgate do lúdico e permitem maior espontaneidade, resultando em maior envolvimento com os objetivos propostos.

Encerra esta edição o artigo "O psicopedagogo nas organizações: a aprendizagem como estratégia competitiva", de Vanusa dos Reis Coêlho Rodrigues, que discorre sobre o processo de aprendizagem, destacando que este deixou de ser uma preocupação exclusiva do âmbito acadêmico e passou a ser uma inquietação das empresas mais competitivas!

A todos os leitores que vem acompanhando esta publicação, agradecemos e desejamos uma boa leitura!

 

Maria Irene Maluf
Editora