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Revista Psicopedagogia

versão impressa ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.30 no.93 São Paulo  2013

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Habilidades perceptivas visuais e qualidade de escrita de escolares com dislexia

 

Visual perceptual skills and writing quality of students with dyslexia

 

 

Mariana Banzato StenicoI; Simone Aparecida CapelliniII

IAluna regular do Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia na Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC-UNESP), Marília, SP, Brasil
IILivre Docente em Linguagem Escrita. Docente do Departamento de Fonoaudiologia, do Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC-UNESP), Marília, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram caracterizar e comparar o desempenho perceptivo visual e qualidade de escrita de escolares com dislexia e com bom desempenho acadêmico, e relacionar as habilidades percepto-viso-motoras e a qualidade de escrita de escolares com dislexia e com bom desempenho acadêmico.
MÉTODO: Participaram deste estudo 40 escolares, sendo 35 do gênero masculino e 5 do gênero feminino, na faixa etária de 8 a 11 anos e 11 meses, que frequentam do 3º ao 5º ano de escolas públicas municipais de Marília-SP, divididos em dois grupos: grupo I (GI), composto por 20 escolares com o diagnóstico interdisciplinar de dislexia, e grupo II (GII), composto por 20 escolares com bom desempenho escolar. Como procedimento, foram utilizados o Teste de Habilidades Perceptuais Visuais - TVPS-3 e a Escala de Disgrafia.
RESULTADOS: Os resultados deste estudo revelaram que os escolares com dislexia apresentaram dificuldades nas habilidades visuais referentes à discriminação e à memória. Além das habilidades de discriminação e memória, também foi evidenciado desempenho inferior nas habilidades de relação viso-espacial e constância de forma, e desempenho inferior de todas as habilidades visuais em comparação à idade cronológica. Entretanto, o grupo de escolares com bom desempenho acadêmico também apresentou desempenho inferior nas habilidades de relação viso-espacial e constância de forma.
CONCLUSÕES: O estudo aponta para o fato de que, talvez faltem investimentos da escola em atividades que envolvam experiências visuais e viso-motoras, que propiciem o desenvolvimento das habilidades visuais necessárias para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Mesmo sem a ocorrência de diferença estatisticamente significante entre os grupos deste estudo para a disgrafia, é possível observarmos que um maior número de escolares disléxicos apresentou presença de disgrafia.

Unitermos: Escrita manual. Dislexia. Disgrafia.


ABSTRACT

OBJECTIVE: This study aimed to characterize and compare the visual perceptual skills and writing quality of students with dyslexia, with good academic performance, and to relate the perceptual visual motor skills and the writing quality of students with dyslexia, with good academic performance.
METHODS: 40 students participated in this study; 35 males and 5 females, from 8 to 11 years and 11 months, who attended from the 3rd to 5th grade level of public municipal schools of Marília-SP, divided into two groups: Group I (GI) comprised 20 students with interdisciplinar diagnoses of dyslexia, and Group II (GII) comprised 20 students with good academic performance. The Visual Perceptual Skills Test - TVPS-3 and the Disgraphy Scale were applied.
RESULTS: The results obtained from this study showed that the students with dyslexia presented difficulties in visual skills concerning discrimination and memory. Besides discrimination and memory skills, it was observed inferior performance concerning the relation visual spacial skills and steady form, and inferior performance in all the visual skills, when compared to the chronological age. However, the group of students with good academic performance has also presented inferior performance concerning the relation visual spacial skills and steady form.
CONCLUSIONS: The study mentions that maybe schools do not invest sufficiently in activities which envolve visual experiences necessary for the enhancement of reading and writing. Although statistically significant difference was not observed between the groups concerning disgraphy, it iwas possible to observe that a higher amount of students presented disgraphy.

Key words: Handwriting. Dyslexia. Dysgraphia.


 

 

INTRODUÇÃO

A aquisição da escrita manual exige uma combinação de coordenação de habilidades viso-motoras com o planejamento motor, cognitivo e habilidades perceptuais (tátil-cinestésicas, organização no espaço e no tempo). A integração viso-motora pode ser definida como a habilidade em coordenar informações visuais com a programação motora, sendo uma importante variável no desempenho da escrita. Por meio dela, o escolar consegue realizar cópia ou transposição de textos, letra cursiva, reprodução de letras e números isolados e em sequências1,2.

A percepção visual requer a interação entre a atenção voluntária e a capacidade de programação e reprogramação dos órgãos que irão realizar a atividade motora. Assim, a eficácia da velocidade da programação ocorre à medida em que as informações tátil-perceptivas se ajustam às informações visuais3-5, em decorrência da integridade de estruturas corticais6-9.

O escolar que não desenvolve essa habilidade integrativa viso-motora poderá apresentar dificuldades para escrever, principalmente na qualidade da escrita, prejudicando o progresso escolar e favorecendo o aparecimento de problemas de aprendizagem, emocionais e comportamentais3.

Essas habilidades alteradas em uma criança com dislexia poderão afetar o desenvolvimento normal da leitura e da escrita. A visão é muito importante para que os movimentos de função motora grossa e fina sejam realizados e também é um componente para executar tarefas variadas. Isto se refere principalmente para escrever ou desenhar10,11.

Pelo fato do quadro de dislexia estar relacionado com a alteração no desempenho acadêmico, a maior parte dos estudos é centrada principalmente na descrição de comportamentos linguístico-cognitivos relacionados ao ato de ler e escrever. No entanto, estudos apontam para a presença de alterações na habilidade motora e viso-motora de escolares com dislexia12-14.

As habilidades percepto-visuais alteradas também podem acarretar um impacto negativo no desempenho da leitura, ortografia, matemática, atividades da vida diária e participação em brincadeiras15.

Apesar de existirem vários estudos internacionais investigando a relação percepto-viso-motora, a leitura e a escrita na população de escolares com dislexia16,17, esses estudos são restritos no Brasil18, o que dificulta o estabelecimento do perfil viso-motor dessas populações.

Com base no exposto acima e mediante a escassez de estudos nacionais sobre o perfil viso-motor de escolares com dislexia, este estudo tem por objetivos caracterizar e comparar o desempenho perceptivo visual e qualidade de escrita de escolares com dislexia e com bom desempenho acadêmico, e relacionar as habilidades percepto-viso-motoras e a qualidade de escrita de escolares com dislexia e com bom desempenho acadêmico.

 

MÉTODO

Esta pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob o protocolo número 149/2011. Participaram desse estudo 40 escolares, sendo 35 (87,5%) do gênero masculino e 5 (12,5%) do gênero feminino, na faixa etária de 8 a 11 anos e 11 meses, que frequentam do 3º ao 5º ano de escolas públicas municipais de Marília-SP. Os escolares foram distribuídos em dois grupos:

  • Grupo I (GI): composto por 20 escolares com diagnóstico interdisciplinar de dislexia. Os escolares foram considerados disléxicos quando apresentaram as seguintes manifestações em situação de avaliação interdisciplinar: alteração quanto ao equilíbrio estático, à coordenação apendicular, persistência motora, equilíbrio dinâmico, coordenação tronco-membro e sensibilidade no exame neurológico evolutivo19, discrepância entre coeficiente intelectual verbal e execução na avaliação psicológica, WISC-III20, alteração quanto à memória, leitura e escrita na bateria neuropsicológica21, alterações fonêmicas, silábicas, rima e aliteração em provas de consciência fonológica22, nível de leitura alfabético, velocidade de leitura oral abaixo do esperado para idade e escolaridade23, transtorno fonológico evidenciado na avaliação fonológica24, na leitura oral de textos e na leitura oral de palavras isoladas e na escrita sob ditado de palavras e pseudopalavras, e na redação temática, compreensão parcial do texto lido25-28;
  • Grupo II (GII): composto por 20 escolares com bom desempenho acadêmico, pareados segundo gênero, faixa etária e escolaridade, com o GI. Os escolares foram considerados com bom desempenho acadêmico quando apresentaram nota superior a cinco (5,0) em avaliações de português (avaliação de leitura, de escrita e cópia) e de matemática (operações aritméticas, com e sem enunciado) realizadas pelos professores em ambiente de sala de aula.
  • Como procedimentos de avaliação, foram utilizados os seguintes procedimentos após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos pais ou responsáveis pelos escolares deste estudo:
  • Teste de Habilidades Perceptuais Visuais - TVPS-310: O procedimento é composto pelo seguinte conjunto de provas: discriminação visual, memória visual, relação viso-espacial, constância de forma, memória sequencial visual, figura e fundo visual, e closura visual. O teste de habilidades perceptuais visuais foi realizado em sessões individuais, com duração de aproximadamente 50 minutos.
  • Análise da escrita: foi realizada por meio da aplicação da Escala de Disgrafia29. Essa escala é composta por 10 itens de avaliação, que avaliam a presença de linhas flutuantes; linhas ascendentes/descendentes; espaço irregular entre as palavras; letras retocadas; curvaturas e angulações das arcadas dos M, N, U, V; pontos de junção; colisões e aderências; movimentos bruscos; irregularidade de dimensões e más formas. A escala de disgrafia foi solicitada logo após a realização do TVPS-3.

Para a análise estatística dos resultados foi utilizado o Teste de Mann-Whitney, com o intuito de verificarmos possíveis diferenças entre ambos os grupos estudados, para as variáveis de interesse com nível de relevância de 5% (p<0,050), para a aplicação dos testes estatísticos. Também foi utilizado o Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon, com o intuito de verificarmos possíveis diferenças entre as variáveis de interesse, por grupo estudado, com nível de relevância de 5% (p<0,050).

 

RESULTADOS

Na Tabela 1, é possível observar que, após a aplicação do Teste de Mann-Whitney, houve diferença estatisticamente significante para as habilidades de discriminação visual e memória visual no teste TVPS-3, indicando desempenho inferior do GI, quando comparado ao GII.

 

 

Comparando o desempenho dos grupos individualmente, verificamos nas Tabelas 2 e 3 que, após a aplicação do Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon, ocorreu diferença estatisticamente significante para ambos os grupos, quando comparados os subtestes de relação viso-espacial e constância de forma, evidenciando que os escolares do GI e GII apresentaram melhor desempenho no subteste de relação viso-espacial do que no subteste de constância de forma.

 

 

 

 

Comparando a idade cronológica com o desempenho dos escolares do GI e do GII, verificamos que, com a aplicação do Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon, ocorreu diferença estatisticamente significante, evidenciando que o desempenho dos escolares do GI, em todos os subtestes do TVPS-3, foi inferior ao esperado para a idade cronológica. No GII, observamos que o desempenho dos escolares nos subtestes de constância de formas, memória sequencial visual, figura-fundo e closura visual foi inferior à idade cronológica (Tabelas 4 e 5).

 

 

 

 

A Tabela 6 apresenta o desempenho dos escolares do GI e GII, na Escala de Disgrafia. Com a aplicação do Teste de Mann-Whitney, verificamos que ocorreu diferença estatisticamente significante, no item letras retocadas. Esse achado indica que um maior número de letras com esse tipo de padrão gráfico foi encontrado entre os escolares do GI, em relação ao GII.

 

 

DISCUSSÃO

Os resultados revelaram que os escolares com dislexia deste estudo apresentaram dificuldades nas habilidades visuais referentes à discriminação e à memória. Segundo a literatura30, essas habilidades estão relacionadas à aprendizagem da escrita, pois as mesmas permitem realizar a discriminação entre detalhamento das letras e a configuração geral das palavras, e formar uma imagem visual das palavras que comprometem o uso correto da grafia, o reconhecimento das pistas visuais e/ou fragmentos e, a aparência do produto final, caracterizando tanto a disgrafia, quanto a dificuldade ao traçado da escrita.

Além das habilidades de discriminação e memória, também foram evidenciados: desempenho inferior nas habilidades de relação viso-espacial e constância de forma, e desempenho inferior de todas as habilidades visuais em comparação à idade cronológica. Essas habilidades estão diretamente relacionadas com a escrita manual, ou seja, na ação grafo-motora e também na habilidade de leitura, pois dependem do reconhecimento de detalhes, de processamento simultâneo, da organização viso-espacial, da relação espacial entre figuras e de integração das partes de um todo, dando significados às formas das letras e, consequentemente, afetando o desempenho motor (grafo-motor) para a produção dessas letras, causando dificuldades nas aquisições de habilidades escolares básicas de leitura e escrita30.

Estudos referiram que o baixo desempenho nas habilidades acima citadas acarreta dificuldades em coordenação motora fina e global, leitura, matemática, problemas perceptuais e em outras áreas acadêmicas2,3.

Entretanto, o grupo de escolares com bom desempenho acadêmico também apresentou desempenho inferior nas habilidades de relação viso-espacial e constância de forma. Isso aponta para o fato de que talvez faltem investimentos da escola em atividades que envolvam experiências visuais e viso-motoras, a fim de propiciar o desenvolvimento de habilidades visuais necessárias para o desenvolvimento da leitura e escrita31. Essa justificativa pode também explicar a razão pela qual escolares desse grupo apresentaram habilidades de constância de formas, de memória sequencial visual, figura-fundo e closura visual inferior à idade cronológica.

Dessa forma, o diagnóstico de disgrafia passa a ser difícil de ser reconhecido, pois a origem das manifestações apresentadas pelo escolar passa a não ser mais pelo déficit na integração percepto-viso-motora, mas sim por não dominar o delicado controle muscular necessário para realizar a produção escrita.

A falta de investimento das escolas nesse trabalho pode não somente dificultar a identificação precoce, como levantar um falso diagnóstico, pois a avaliação da qualidade de escrita é um importante critério para o diagnóstico da disgrafia32.

Assim, mesmo sem a ocorrência de diferença estatisticamente significante entre os grupos deste estudo para a disgrafia, é possível observarmos que um maior número de escolares disléxicos apresentou presença de disgrafia. Isto pode ser explicado pelo fato da escrita disgráfica desses escolares, caracterizada predominantemente por letras retocadas e pontos de junção, pode ser decorrente das alterações nas habilidades de discriminação, memória, relação viso-espacial e constância de forma.

Como este é um dos primeiros estudos que se propõe a caracterizar e a comparar o desempenho percepto-viso-motor de escolares com dislexia e com bom desempenho acadêmico, houve limitações para a comparação dos achados com a literatura nacional. Dessa forma, a continuidade deste estudo, com ampliação da amostra estudada, poderá auxiliar no estabelecimento do perfil percepto-viso-motor de escolares com dislexia e, assim, auxiliar na identificação da presença da disgrafia nessa população.

 

CONCLUSÕES

A partir dos resultados, concluímos que os escolares com dislexia deste estudo apresentaram alterações nas habilidades visuais de discriminação, memória, relação viso-espacial e constância de forma, além de desempenho inferior em todas as habilidades visuais, quando comparados à idade cronológica; o que pode explicar a escrita disgráfica dessa população, caracterizada predominantemente por letras retocadas e pontos de junção.

Os escolares com bom desempenho acadêmico apresentaram alterações nas habilidades visuais de relação viso-espacial e de constância de forma, entretanto, isso pode ser decorrente da falta de estimulação dessas habilidades em sala de aula; uma vez que não foram encontradas alterações nos padrões da escrita desses escolares.

 

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq, pela concessão da bolsa de iniciação científica à primeira autora e da bolsa de produtividade em pesquisa à segunda autora deste estudo.

 

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Endereço para correspondência:
Mariana Banzato Stenico
Rua Guerino Lubiani, 464 - casa 46, Dois Córregos
CEP: 13420-823 Piracicaba, SP, Brasil
E-mail: mari_banzato@hotmail.com

Artigo recebido: 2/9/2013
Aprovado: 5/11/2013

 

 

Trabalho realizado na Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília, Marília, SP, Brasil.