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Revista Psicopedagogia

Print version ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.32 no.99 São Paulo  2015

 

ARTIGO DE REVISÃO

 

Educação superior: vicissitudes da ação psicopedagógica

 

Higher education: vicissitudes of psycho-pedagogical action

 

 

Sílvia Maria de Oliveira PavãoI; Amanda do Prado Ferreira CezarII

IGraduada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria, mestre em Inovação e Sistema Educativo pela Universidad Autonoma de Barcelona e doutora em Educação pela Universidad Autonoma de Barcelona. Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil
IIPedagoga com especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Internacional de Curitiba, mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: Discutir as vicissitudes da intervenção psicopedagógica direcionada aos estudantes da Educação Superior.
MÉTODO: Abordagem qualitativa, classificado como um estudo com enfoque analítico do tipo análise de conteúdo clássica.
RESULTADOS: A ação psicopedagógica para estudantes da Educação Superior se diferencia quanto à abordagem. Formação profissional na área e seleção de procedimentos e recursos adequados a cada caso são determinantes nesse processo. Práticas de reconhecimento do estilo de aprender, sistematização dos modos de estudo e diálogo consistem em práticas recomendadas, por mostrarem certa eficácia no desempenho acadêmico.
CONCLUSÃO: A dinâmica dos acontecimentos na trajetória universitária desafia o psicopedagogo a desenvolver ações que atendam às diferentes necessidades dos sujeitos.

Unitermos: Educação Superior. Universidades. Aprendizagem. Psicopedagogia.


ABSTRACT

OBJECTIVE: To discuss the vicissitudes of pedagogical intervention targeted to higher education students.
METHOD: Qualitative approach, classified as a study of analytical focus and classical content analysis type.
RESULTS: Psychopedagogic action for students of higher education differs in the utilized approach. Professional qualification in the area and selection of procedures and adequate resources for each case, are crucial in this process. Recognition practices of learning style and systematization of modes of study and dialogue are both recommended for showing some effectiveness in academic performance.
CONCLUSION: The dynamics of events in the university course challenges the educational psychologist to develop actions that meet the different needs of individuals.

Key words: Education, higher. Universities. Learning. Psychopedagogy.


 

 

INTRODUÇÃO

A inclusão educacional é um dos temas recorrentes na atualidade, no Brasil, foi impulsionada principalmente pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva1, que fortalece a ideia de transversalidade no ensino e aponta um novo cenário educacional, inaugurando e motivando diferentes ações pedagógicas. A repercussão dessa política impactou todos os níveis e modalidades de ensino, da Educação Infantil à Educação Superior. Essa última tem se estruturado, no que tange ao acesso de estudantes com deficiência por meio das políticas de acessibilidade, e mais especificamente pelo Programa Incluir2. Ainda são consideradas recentes as ações desenvolvidas nas universidades, com o público de estudantes que apresentam algum tipo de dificuldade ou especificidades para aprender3-9.

Esse novo cenário nacional da Educação tem provocado mudanças no interior das instituições educacionais, tornando evidente que as práticas de educadores, instituições e sistemas de ensino, bem como a sociedade, necessitam ser reestruturadas para atender às necessidades dessas pessoas com características diferentes, tendo em vista a inclusão. No que tange as instituições e sistemas de ensino, uma das mudanças necessárias implica na qualidade do ensino, razão pela qual a inclusão educacional incita a compreensão das diferentes formas e estilos de aprender dos sujeitos, bem como das dificuldades de aprendizagem desses sujeitos compreendidas na maior parte das vezes a partir das limitações ou deficiências do próprio indivíduo10.

As instituições e sistemas de ensino são historicamente reconhecidos como espaços de correção das muitas desigualdades, principalmente aquelas geradas ou evidenciadas nas sociedades de sistema capitalista11. Nota-se que, mesmo considerando os preceitos de uma educação inclusiva, que implicam em proporcionar condições de igualdade e atendimento a todos os tipos de diferenças ou condições sociais, ainda não é possível observar a diminuição da exclusão10, pois nem sempre esse processo de inclusão educacional, dada sua extensão e complexidade, se efetiva na prática.

Diante disso, parece que as instituições educacionais com vistas a favorecer os processos de aprendizagem de sujeitos que apresentam diferentes formas de aprender, devem desenvolver ações que possam garantir o mínimo de êxito esperado. A Psicopedagogia, enquanto área de conhecimento e prática na Educação, parece caminhar nesse sentido, qual seja: de compreender os diferentes estilos de aprendizagem, tendo como foco sua potencialização e prevenção aos problemas de aprendizagem e, quando necessário, de uma intervenção dirigida.

Salienta-se que a Psicopedagogia executa sua função no meio educacional ao realizar ações que envolvam os eixos da potencialização, prevenção e intervenção direta ou dirigida (quando se realiza um contato com o sujeito da aprendizagem). Consiste em ações de potencialização e prevenção aos problemas de aprendizagem, a oferta de recursos e serviços de apoio pedagógico e didático que viabilizem o sucesso acadêmico e possíveis identificações de problemas que possam vir a interferir na aprendizagem (seminários, grupos de discussão, palestras, orientação profissional, outros). É nesse sentido que a intervenção psicopedagógica mostra-se necessária, isto é, quando são observadas que certas dificuldades podem estar mais prontamente relacionadas com os problemas exatamente de ensinar10. Práticas que favorecem os modos de ensinar e aprender são consideradas práticas inclusivas. Ao comprometer os sujeitos de um processo educacional com os propósitos e fins almejados, está-se permitindo que o conhecimento seja construído e significado por aquele ou aqueles que dela farão uso.

O estudo se circunscreve a partir de um questionamento que se pauta nas práticas psicopedagógicas: quais são as vicissitudes da intervenção psicopedagógica com estudantes da Educação Superior? A partir desse problema, o objetivo configura-se na ação de discutir as vicissitudes da intervenção psicopedagógica direcionada aos estudantes da Educação Superior. Compreende-se que poucos estudantes com dificuldades no desempenho e ajustamento acadêmico buscam apoio especializado para obter êxito acadêmico.

Dessa forma, este estudo se justifica, visto que traz contribuições importantes para o debate em questão, uma vez que se percebe carências na produção e difusão de investigações que tenham como propósito compreender possíveis impactos que vem sendo gerados pelas iniciativas das práticas psicopedagógicas com o estudante da Educação Superior, visando não só ampliar ações para o campo de atuação do profissional da Psicopedagogia abrangendo a aprendizagem de adultos, mas também buscando o tratamento ou prevenção das dificuldades de aprendizagem.

 

PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA

Quando direcionada a adultos em situação de aprendizagem, a Psicopedagogia estende sua ação na busca do tratamento ou da prevenção das dificuldades de aprendizagem. É necessário compreender que essa prática não está somente dirigida a pessoas com dificuldades de aprendizagem, mas também ao processo de aprendizagem com todas as suas nuances, canalizando o seu fazer para o como se aprende, para o sujeito que aprende e para os processos de aprendizagem.

A partir da análise de um esquema evolutivo da aprendizagem12, observou-se que a aprendizagem começa a se manifestar desde as primeiras relações vinculares entre a mãe e a criança e vai se estendendo pela família, pela comunidade, pela escola até a vida adulta e continua existindo sempre. Nesse caso, se pode inferir sobre a construção subjetiva do estilo de aprendizagem pessoal que acompanhará o sujeito por toda sua trajetória vital. Idealmente, considera-se que o estilo de aprender também adquira diferentes formas ao longo da vida, caracterizando-se por efetivamente ser um processo em construção, pois cada pessoa vai imprimindo, a partir de suas vivências cotidianas, as formas de relacionar-se com o mundo e aprendê-lo.

No trabalho psicopedagógico, é importante atentar para uma série de fatores que possam conduzir o profissional a uma análise mais profunda, a uma avaliação, um diagnóstico e tratamento mais eficazes. Com adultos essas considerações são muito específicas, por se tratar de pessoas que já têm uma consciência firmada sobre si mesmo, sobre o que buscam, sobre o que querem, tem uma vida relativamente definida, tanto pessoal como profissional.

A intervenção psicopedagógica prevê a elaboração de um planejamento onde constarão os objetivos a serem seguidos, tais como: adultos já definem a priori aquilo que desejam, apesar de muitas das vezes não identificar seu desejo com tanta clareza; quando um adulto procura por um auxílio psicopedagógico, geralmente sabe especificar o motivo que o levou até o profissional e quer resolutividade no processo de avaliação, diagnóstico e encaminhamento assertivo, buscando e solicitando esclarecimento para todo tipo de procedimento utilizado pelo profissional13.

Por outro lado, o psicopedagogo, ao considerar todas essas questões evidenciadas pelo adulto em processo de acompanhamento psicopedagógico, tem nesse manancial subsídios para o levantamento de hipóteses e de canalização para um trabalho mais efetivo, não perdendo de vista questões extremamente importantes, específicas da ação psicopedagógica que são inerentes aos processos de diagnóstico, encaminhamento e intervenção, estas são possivelmente as vicissitudes da ação psicopedagógica, dentre as quais se pode citar: queixas e motivos que levam o sujeito à busca de ajuda, contexto de vida pessoal, profissional; condições de aprendizagem que envolvam os aspectos cognitivos, afetivos e sociais.

A passagem da adolescência para a vida adulta envolve transformações orgânicas. O desenvolvimento cognitivo, principalmente o emocional, passa por desajustamentos devido às expectativas e dificuldade de adaptação. Com vistas a isso, se observa a necessidade de estruturas no interior das instituições de Ensino Superior, voltadas ao atendimento das especificidades de aprendizagem dos sujeitos que delas participam. Portanto, se constata a importância de estudos e pesquisas na área e de serviços de apoio psicopedagógico para o estudante adulto, pela relação direta com o desempenho acadêmico, visando ao alcance da formação profissional almejada.

 

MÉTODO

O estudo foi classificado quanto ao tipo bibliográfico, sendo que os dados foram coletados em fontes primárias e secundárias, e de abordagem qualitativa para a análise, já que se considera que o tema é permeado pela subjetividade interpretativa. Foi classificado como um estudo com enfoque analítico do tipo análise de conteúdo clássica14. Nesses termos, consoante com a pesquisa qualitativa em que se analisam textos15, do mesmo modo, as observações in loco, ou coleta de falas dos sujeitos das pesquisas também fazem referência aos modos de pensar, sentir e planejar. Os principais referenciais utilizados perpassam linhas e abordagens de atuação que permitiram ampla e profunda análise do tema, possibilitando e desafiando um olhar psicopedagógico sobre os problemas de aprendizagem na Educação Superior4,7,10,12,13,15-18.

 

RESULTADOS

A prática psicopedagógica com o estudante da Educação Superior apresenta vicissitudes quanto aos procedimentos realizados e sua abordagem, bem como quanto ao uso de recursos. Requer uma ação reflexiva que envolverá sujeito da aprendizagem e o psicopedagogo em ação, em uma permanente busca de ações que possibilitem o encontro às vias de acesso ao conhecimento.

Visando discutir as vicissitudes da intervenção psicopedagógica direcionada a jovens adultos, foi realizada uma análise comparativa entre as propostas de intervenção direcionada a crianças e a jovens adultos. A intervenção psicopedagógica realizada com crianças, estudantes geralmente do nível de ensino da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) que antecedem a Educação Superior conserva algumas características19-23 que as diferenciam daquelas que podem ser utilizadas com os estudantes da Educação Superior7-9,16. Com vistas à construção de um quadro comparativo da ação diferenciada entre esses dois públicos, usando os referenciais teóricos apontados, foi desenvolvida uma proposta comparativa aberta com ênfase na elaboração dessa análise para a intervenção direcionada a jovens e adultos (Quadro 1).

Diferenças cruciais são observadas na ação psicopedagógica direcionada aos jovens adultos comparativamente à criança. Notadamente, a prática com adultos usa da exploração dos objetos de aprendizagem, da interação dialogada e de um processo de intervenção em que não há protagonistas, ou seja, o processo é construído com base nas necessidades e interesses do sujeito adulto que busca pela intervenção psicopedagógica.

O jovem adulto, ou adulto que frequenta o nível de Ensino Superior, e busca por uma intervenção psicopedagógica pode encontrar nela algumas respostas às dificuldades que enfrenta. Quase sempre o jovem adulto que busca por essa intervenção no contexto universitário está enfrentando dificuldades para aprender. E, sendo constatada essa situação, é dado encaminhamento à intervenção psicopedagógica e as ações que podem ser desenvolvidas devem atender, inicialmente, à identificação das diferenças das áreas do conhecimento. Na universidade, cada curso de graduação possui uma matriz curricular, não sendo possível desenvolver um planejamento da ação psicopedagógica, sem que haja uma interação com os docentes e coordenador do curso. Pois, na Educação Superior, a participação dos professores - conhecendo a necessidade e dificuldade de aprender dos alunos - pode ser decisiva no alcance dos resultados esperados para esse nível de ensino.

Ato contínuo ao contato com o corpo docente do curso em que o estudante está matriculado na universidade, está a participação desse sujeito em encontros semanais ou mensais com o psicopedagogo, construindo e apresentando atividades que sejam pertinentes a sua formação acadêmica. Nesses momentos pode-se adaptar materiais didáticos, discutir temas que serão avaliados no curso com vistas a corroborar a apropriação dos conhecimentos, organizando agenda de estudo, realizando outros exercícios didáticos de acordo com área de saber específico, entre outros.

Entretanto, dentre as muitas ações que podem ser desenvolvidas, está em primeiro plano o reconhecimento por parte do profissional da Psicopedagogia, do contexto universitário em si, que apresenta per si uma série de diferenças que incidirão sobre sua ação. Diferenças estas que ocorrem em primeiro plano na área do conhecimento (exatas e da terra, biológicas, engenharias, agrárias, sociais e aplicadas, linguística, letras e artes, multidisciplinar, saúde, humanas, naturais, exatas, rurais) até aquelas no plano subjetivo em que se incluem, a personalidade, interesse, motivação.

Para além das diferenças cruciais em torno de uma ação psicopedagógica que leva à compreensão de condutas práticas e resolutivas no âmbito da Educação Superior, está a formação, análise e interpretação das ações propostas e desenvolvidas pelo profissional que conduz o processo psicopedagógico. Para tanto, o conhecimento acerca das teorias do desenvolvimento e a aprendizagem24, aliados a uma adequada formação de profissionais da área da educação e da intervenção psicopedagógica, são auxiliares imprescindíveis no processo de intervenção psicopedagógica, desde a avaliação até os encaminhamentos e intervenção necessária. Orientação tal que vale para a conduta do psicopedagogo com a criança, adolescente ou adulto.

As teorias do desenvolvimento e aprendizagem podem ser classificadas em teorias psicanalíticas (Freud, Erikson); teorias cognitivas desenvolvimentais (Piaget); teorias sociológicas (ciclo familiar); teorias humanistas (Maslow, Rogers); teorias comportamentais (Skinner)24. Cada uma dessas teorias abarca conceitos acerca do sujeito da aprendizagem, que são definidores para o bom andamento do processo acadêmico e da ação psicopedagógica. A apropriação desses saberes pelo profissional da Psicopedagogia contribui para que sua ação seja orientada pelos pressupostos teóricos que auxiliam no esclarecimento dos muitos nexos causais originadores dos sintomas e dificuldades para o aprender25,26.

A intervenção psicopedagógica com os sujeitos em idade adulta, seja em caráter preventivo ou de acompanhamento direcionado a uma causa específica de não aprender, tem se mostrado cada vez mais necessária, como apontado pelos dados do censo da Educação Superior17. Esse olhar psicopedagógico permitirá que os estudantes da Educação Superior concluam o curso eleito com qualidade.

 

CONCLUSÃO

O contexto universitário se caracteriza primordialmente pela diferença entre as áreas do conhecimento. A partir do momento em que um estudante elege uma área de conhecimento e nela um curso de graduação universitária, cuja estrutura curricular é regida por disciplinas com escopos teóricos específicos, inicia-se um processo formativo que nem sempre ocorre fluentemente.

As dificuldades de aprendizagem e os problemas associados a ela surgem no momento em que esse estudante, não compreendendo os objetivos do campo teórico disciplinar, apresenta desempenho acadêmico defasado. É nesse cenário que ingressa e passa a atuar o psicopedagogo. Esse estudo que teve por objetivo discutir as vicissitudes da intervenção psicopedagógica direcionada aos estudantes da Educação Superior conclui que a permanência e a conclusão do curso estão na dependência da abrangência de ações que compreendem a vida adulta.

A prática psicopedagógica desenvolvida com adultos tem peculiaridades complexas, visto que o adulto tem posicionamentos e concepções definidas ao longo de sua trajetória vital que podem colaborar num plano de compreensão dos propósitos de uma intervenção psicopedagógica ou serem elas a própria origem das atuais dificuldades de aprendizagem. Do mesmo modo como ocorre com crianças e adolescentes, para desenvolver o trabalho com os adultos, a Psicopedagogia considera todas as questões apresentadas pelos sujeitos tendo em vista a construção de uma intervenção psicopedagógica pautada pela abordagem dialogada e crítica.

Na universidade, o estudante vivencia processos de aprendizagem muito dinâmicos, essa é uma característica positiva desse nível de ensino, pois é justamente graças à impermanência de saberes e verdades científicas que novos conhecimentos são produzidos e difundidos na universidade. O desafio da ação psicopedagógica é, ao identificar as dificuldades de aprendizagem, desenvolver ações que reconheçam a diferença de ser e de aprender dos sujeitos.

 

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Endereço para correspondência:
Sílvia Maria de Oliveira Pavão
Rua Portugal, 199 - Bairro São João
Santa Maria, RS, Brasil - CEP: 97030490
E-mail: silviamariapavao@gmail.com

Artigo recebido: 30/10/2015
Aprovado: 4/12/2015

 

 

Trabalho realizado na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.

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