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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. v.18 n.1 São Paulo abr. 2008

 

ARTIGO DE REVISÃO REVIEW ARTICLE

 

Importância de caracterizar contextos de pesquisa: diálogos com a Psicologia Ambiental

 

The importance of characterizing the research context: dialogs with environmental psychology

 

 

Ana Paula Ribeiro KobargI; Ariane KuhnenII; Mauro Luís VieiraIII

IDoutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina e professora do Colégio Selesiano de Itajaí. E-mail: paulariko@hotmail.com
IIProfessora Doutora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail: ariane@cfh.ufsc.br
IIIProfessor Doutor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa. Catarina. E-mail: mvieira@cfh.ufsc.br

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Recentes estudos na área da psicologia têm tentado responder a importantes questões que se encontravam pendentes. Neste processo de compreender melhor o desenvolvimento humano como indissociável do contexto físico e sociocultural, têm sido integradas novas possibilidades de organização, de articulação de conceitos, métodos de análise e enfoques direcionados para certos aspectos que envolvem o estudo do comportamento humano. É de grande importância que o pesquisador considere o ambiente em que está inserido seu objeto de pesquisa e busque uma compreensão da relação deste com o desenvolvimento humano. Nesse sentido, conclui-se que a Psicologia Ambiental tem papel relevante para atingir tal objetivo.

Palavras-chave: Contextos de desenvolvimento; psicologia ambiental; desenvolvimento humano.


ABSTRACT

Recent studies in the area of psychology have attempted to answer some important pending questions. This process has led to a better understanding of human development when it is viewed as being inseparable from the physical and sociocultural context. It has integrated new possibilities of organization, articulation of concepts and methods of analysis, and focus has become more specifically directed towards certain aspects that involve the study of human behavior. It is of great importance for the researcher to consider the environment that circumscribes the object of research and to seek an understanding of its relationship with human development. Environmental psychology can therefore have a relevant role in the achievement of this aim.

Keywords: Contexts of development; environmental psychology; human development.


 

 

Integração da Psicologia Ambiental aos estudos de desenvolvimento

Nos últimos 40 anos, investigações sobre o comportamento e o desenvolvimento humano com base em estudos antropológicos, sociológicos e psicológicos têm tentado responder a questões que se encontravam pendentes. Tais abordagens vêm estabelecendo uma forte dependência entre ambiente e desenvolvimento humano1-4. Temos dado importância demasiada aos fatores sócio-culturais. A psicologia, enquanto área de conhecimento, dá grande ênfase às diferenças individuais, e não o suficiente às diferenças ambientais. De igual forma, os aspectos físicos são desconsiderados tanto em pesquisas sobre o desenvolvimento quanto no planejamento de ambientes coletivos (creches, escolas, hospitais, etc.)5,6.

Dificuldades inerentes à pesquisa na área do desenvolvimento remetem à necessidade de se adotar uma perspectiva mais ampla, pois recomendações teórico-metodológicas simples não vislumbram todas as possibilidades de uma problemática7. Uma visão de desenvolvimento humano, baseada numa perspectiva sistêmica e ecológica, que enfatiza a relação bidirecional e interdependente entre pessoa-ambiente pode ser encontrada em Bronfenbrenner8. Para este teórico, o desenvolvimento é o processo através do qual as características da pessoa e do ambiente interagem, produzindo tanto continuidade quanto mudança nas características da pessoa durante o curso de vida, no modo como a pessoa percebe e negocia com seu ambiente; isto é, ocorre mudança e constância nas capacidades da pessoa em descobrir, manter ou alterar as propriedades do ambiente, as quais, por sua vez, também exercem influência nas características da pessoa8.

Autores como Belsky, Garduque, Herneir9 têm apontado como a organização do ambiente físico e o entorno da criança, por exemplo, são indicadores para o desenvolvimento da saúde. Com isso percebe-se uma mudança nas perspectivas dos estudos, pois se passa a dar menos ênfase aos diagnósticos das psicopatologias e a preocupar-se mais com os aspectos preventivos, com os programas de promoção de saúde e com a qualidade de vida das pessoas.

Neste processo de tentar compreender melhor o desenvolvimento humano e a indissociabilidade entre o contexto físico e o sociocultural, têm sido integradas novas possibilidades de organização, de articulação de conceitos, métodos de análise e enfoques mais direcionados para certos aspectos que envolvem o estudo do comportamento humano. A Psicologia Ambiental é uma das sub-áreas da psicologia que, com seu enfoque na relação pessoa-ambiente, pode vir a contribuir nesta direção. Como sub-área do conhecimento tem como objetivo o estudo dos aspectos individuais e coletivos das inter-relações entre a pessoa e o meio ambiente10. A aproximação à Psicologia Ambiental ocorreu devido à consideração do ambiente em sua concretude: a escola, por exemplo, seus materiais e sua textura, suas divisões, seus cheiros e sons, os movimentos dos corpos interagindo naquele espaço, a maneira de lidar com a rotina naquele contexto, seus desenhos e cores; enfim, uma ambiência daquele espaço sentido, vivido e produzido10,11. Parece-nos, além do mais, que referir-se à noção de qualidade de vida posiciona a Psicologia Ambiental entre as disciplinas que contribuem com a saúde e o bem-estar do indivíduo, aumentando, assim, a sua visibilidade social.

Entretanto, a Psicologia Ambiental ainda não é suficientemente presente no mundo acadêmico; suas contribuições são mal identificadas e, certas exigências, às quais ela está sujeita, testemunham uma assimilação de sua competência à psicologia social, que é apenas, recordemos, uma de suas diversas raízes. Günther, Elali e Pinheiro12 enumeram desafios colocados para a área: traduzir os resultados das pesquisas em prática; elaborar métodos de pesquisa mais apropriados; adquirir um corpo de conhecimentos mais coerente por meio da articulação teórica; desenvolver abordagens teóricas e integrá-las mais consistentemente; criar lugares apropriados; e, finalmente, promover a disciplina.

Quando se fala em levar em conta o ambiente físico em sua concretude, muitas vezes as dimensões deste olhar são restritas. Mesmo em alguns estudos de Psicologia Ambiental, quando o ambiente físico é considerado, usando um determinado método para representá-lo, não se conhece qual o estímulo, não se sabe o que está medindo, pois parte do resultado obtido é o ambiente físico e parte são aspectos como a personalidade e as experiências10,14,12. Entretanto, quando se usa uma metodologia de pesquisa claramente pensada e problematizada para investigar a relação entre a pessoa e o ambiente, pode-se investigar como um influencia o outro.

Aparecem diferentes concepções da disciplina quando se trata de precisar "o que" estudar e "como" estudar. Assim, para Evans13, a Psicologia Ambiental é definida como o estudo científico da relação entre o ambiente físico e o comportamento humano. Segundo este autor, toda pesquisa na disciplina deve dirigir-se ao ambiente físico, o único objeto que pode satisfazer as exigências de um método científico. Para saber qual é a influência do ambiente físico no comportamento, é preciso distinguir claramente ambiente e comportamento humano. Isto não implica excluir toda investigação baseada em declarações do indivíduo, mas perceber claramente os seus limites.

Como lembram Günther, Guzzo e Pinheiro10 a Psicologia Ambiental tem como objetivo estudar a relação indivíduo-ambiente, abordá-la de um modo holístico. O que se pode ver é que mesmo se as definições não são consensuais, todas aderem a esta noção de estudo da "relação indivíduo-ambiente". Este princípio relacional, declinado em termos de interação ou de transação, fornece o quadro de análise da disciplina. Assim, em cada exame da relação com o ambiente, a atenção se dirige tanto ao indivíduo quanto ao próprio ambiente. Pode-se, portanto, definir a Psicologia Ambiental como sendo o estudo das inter-relações entre o indivíduo e seu ambiente físico e social, nas suas dimensões espaciais e temporais.

Ampliando a noção de contexto - aspectos ecológicos

O contexto ambiental inclui não apenas a situação imediata, mas também atributos dos cenários mais amplos em que as pessoas convivem. Tais cenários são muitas vezes tratados na literatura pertinente como a ecologia do comportamento. Exercem influência no desenvolvimento ao criar oportunidades para a ocorrência de diferentes comportamentos. Já o caráter multidimensional do meio ambiente é vivido por intermédio de atributos significativos, e assim o mundo físico adquire qualificações particulares para cada indivíduo ou grupo. Valores e significados culminam num processo de apropriação e expressão de si ou de identidade. Para Kuhnen14, o meio ambiente é um dos participantes da construção social da realidade. A relação entre sociedade e meio ambiente é construída a partir de várias determinações, sejam em nível cultural, social, psicológico, físico, espacial ou histórico. O ambiente não é somente uma fonte onde suprimos nossas necessidades, sendo físico e social é rico em significações por intermédio do qual a humanidade pode expandir-se.

Outro aspecto colocado por Evans13 é como o contexto influência nosso ponto de vista. Quando tratamos esta questão, há diferentes formas de pensá-la. Se tomarmos o contexto ambiental de uma sala de aula, por exemplo, de que maneira as pessoas reagem considerando o seu contexto sociocultural? Há pouca evidência científica quanto a diferenças culturais em relação à maneira como as pessoas reagem ao ambiente físico, a não ser quanto ao significado e à percepção15-17. Se você considerar o comportamento humano como algo mais do que o significado e a percepção, ou seja, se você considerar a fisiologia, o desempenho de tarefas ou a saúde física, as evidências quanto a diferenças culturais são pequenas. As pessoas definem o ambiente de maneiras diferentes e o seu significado, para elas, é diferente.

Se considerarmos o ambiente ou o contexto social sob o ponto de vista acima descrito, poderíamos destacar um aspecto: o fato de psicólogos tenderem a se interessar pelas diferenças individuais e desconsiderarem as diferenças ambientais, esquecem o fato de que as 'ecologias' em que estamos são diferentes muitas vezes graças ao status sociocultural. Uma idéia partilhada entre teóricos é a de que o ambiente no qual os seres humanos se desenvolvem, determina a maneira como interagem entre si 15,16,17. Nesse sentido, parte-se do pressuposto de que o contexto consiste no ambiente por excelência do ser humano, pois é nele que passam importantes momentos de suas vidas e desenvolvem as suas habilidades sociais e intelectuais.

Identificando os espaços de desenvolvimento - Contexto rural e urbano

Estudos etológicos colocam em evidência a importância da noção de espaço sobre o comportamento dos animais7. Daí deriva a idéia de que, como o animal, o homem necessita de um espaço vital. A noção de espaço vital está necessariamente ligada à de território15-17. Os problemas de comunicação entre culturas podem resultar em diferentes formas de comportamento territorial como reações ou estratégias específicas em situações de conflitos culturais. Segundo Lerner e Von Eye3, todo espaço é uma imagem de nossa cultura. Os ambientes arquitetônicos e também os urbanos criados pelo homem são a expressão de processos de filtragem cultural e permitem desvelar como os diferentes povos usam seus sentidos. A humanidade tende a identificar sua própria imagem àquela do espaço que ela habita. Deve-se reconhecer a importância que têm os mecanismos de apropriação de espaço e os elementos que o configuram, pois através deles os indivíduos são capazes de criar ou captar significados, simbolizando e interagindo com os mesmos, levando-os a incorporá-los à sua própria identidade14.

Quando se fala em comportamentos espaciais, quer em Psicologia, em Arquitetura, em Antropologia, em Biologia ou Etologia, faz-se referência aos mecanismos utilizados para obtenção do nível de contato social desejado. A apropriação do espaço é importante para o ser humano, pois proporciona um sentimento de bem-estar18.

Também quando falamos em centros urbanos ou rurais, temos que considerar que estes ambientes proporcionam determinados arranjos sociais e espaciais, que tem pontos negativos e positivos para o desenvolvimento humano19. Para Milgran19, ao retratar as conseqüências da vida urbana, a psicologia precisa de uma idéia que ligue a experiência do indivíduo às circunstâncias demográficas da vida urbana. Esse ambiente tão distinto do natural7 traz uma sobrecarga de estímulos aos seres humanos (excesso de pessoas, barulho...) fazendo com que adaptações ocorram, o ser humano tem que fazer escolhas, priorizar e, em decorrência, uma das necessidades mais vitais como a interação com o outro, decai. Andamos na rua, passamos por inúmeras pessoas sem demonstrar nenhuma emoção, protegendo e alienando o indivíduo de seu ambiente social. Temos mais pessoas ao nosso redor, mas nos sentimos mais solitários19.

O comportamento do morador da cidade, observado em diferentes situações, parece ser determinado, em grande parte, por uma variedade de adaptações à sobrecarga (termo utilizado por Milgran19), que faz diferença no clima seja em uma cidade pequena ou grande. Por outro lado à heterogeneidade da cidade grande produz tolerância substancial maior quanto ao comportamento, ao vestuário, estilos de viver, etc1.

Os trabalhos de Milgran19 têm influenciado o desenvolvimento de muitas teorias e estimulado novas pesquisas. A participação desse autor com a psicologia social urbana ocupou uma parcela muito maior de sua carreira profissional20. Milgran19 organizou uma teoria que começa com os fatos básicos da vida na cidade: grandes números, densidade e heterogeneidade, externos ao indivíduo e acrescentou que o indivíduo ao vivenciar estes fatores como sobrecarga (papéis, funções cognitivas e dos serviços) acaba levado a mecanismos adaptativos, onde o envolvimento moral e social fica razoavelmente restrito, as amizades e associações urbanas não são formadas primariamente com base na proximidade física, desconsideram-se totalmente as necessidades, interesses e demandas daqueles que não são definidos como relevantes para a satisfação das necessidades pessoais.

Deve-se considerar a dificuldade proporcionada pelas definições de rural e urbano21. Tendo isso em vista, Caiado, Costa e Santos22 chamam a atenção para a influência da definição desses conceitos na implementação de projetos de políticas na educação, nas decisões jurídicas, nos serviços de saúde pública e no desenvolvimento da própria região. Desafortunadamente, porém, os significados de urbano e rural freqüentemente permanecem vagos e imprecisos22. Uma explicação para tal pode ser concebida, pois, sobretudo nos grandes centros, o ambiente rural é percebido como um todo homogêneo e subdesenvolvido, refletindo informações distorcidas que não correspondem aos fatos. Adicionam-se a isso as definições apresentadas em dicionários, em que se concebe o rural usualmente a partir deste ângulo, tendo sinônimos depreciativos, como atrasado, rústico, rude ou agrário21.

Também já não se pode caracterizar o meio rural somente como agrário. O comportamento do emprego no meio rural não pode mais ser explicado apenas a partir do calendário agrícola e/ou produções agropecuárias. Há um conjunto de atividades não-agrícolas que responde, cada vez mais, pela nova dinâmica populacional do meio rural22.

Albuquerque e Pimentel21 destacam que a psicologia pode e deve aportar conhecimentos que ajudem as pessoas, habitantes de região rural, a relacionar-se melhor no ambiente em que vivem. A contribuição da psicologia pode ser de grande importância para a facilitação e o desenvolvimento do meio rural, que vive hoje um rápido processo de transformação, a partir das mudanças socioculturais do mundo moderno.

Existe, então, a necessidade de compreender o desenvolvimento humano dentro de diferentes contextos de comunidades brasileiras, pois estes estão dentro de um determinado momento histórico e de suas construções ideais, uma vez que estas são as causas próximas que explicam aspectos da expressão desse comportamento. Partindo-se desse pressuposto sistêmico, mesmo a compreensão dos componentes biológicos do comportamento, no sentido mais amplo que inclui a sobrevivência dos organismos, é mais avançado e moderno quando se considera também a análise do contexto no qual o indivíduo está inserido... Nesse sentido, vários autores, em trabalhos recentes, inclusive, têm demonstrado a importância de se estudar a integração entre as dimensões biológicas, sociais e culturais do ser humano15-17. Ou seja, embora algumas tarefas sejam universais, tais como o apego entre adultos e crianças, o reconhecimento do eu e a formação de pares, é necessário também saber como essas tarefas de desenvolvimento são resolvidas em diferentes contextos socioculturais e ecológicos.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A diversidade demonstrada neste artigo revela uma área múltipla em suas abordagens, comprometida com os debates atuais da sociedade, e que tem, incontestavelmente, o seu lugar no campo científico.

Espera-se que as reflexões apresentadas neste artigo, do ponto de vista teórico, colaborem com algum tipo de avanço na tentativa de subsidiar pesquisas realizadas em território brasileiro, onde há muitas diferenças, por exemplo, entre os contextos rural e urbano. Considera-se relevante a realização de pesquisas que levem em consideração o ambiente e suas características, por ser uma experiência pouco comum em estudos de desenvolvimento em território nacional, e por se mostrar rica na produção de conhecimento. Pesquisas dessa amplitude fornecem informações e conhecimento científico que podem ser usadas em benefício das famílias brasileiras, em projetos de promoção ou prevenção ligados à saúde, educação e área social.

Assim, investigar a relação recíproca entre pessoa e ambiente é de suma importância para avançar na produção de conhecimento sobre o desenvolvimento humano.

 

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Endereço para correspondência
Departamento de Psicologia
Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário, Trindade, Florianópolis SC
CEP: 88040-900

Recebido em: 06/04/2007
Modificado em: 28/09/2007
Aprovado em: 09/11/2007

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