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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. v.18 n.3 São Paulo dez. 2008

 

PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH

 

Prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa

 

Depressive symptoms prevalence in the perimenopause

 

 

Genilda Garcia CalvosoI; Roberto Calvoso JúniorII; Alberto Olavo Advíncula ReisIII; José Mendes AldrighiIV

IMestre em Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
IIDoutor em Medicina. Coordenador do Curso de Especialização em Saúde da Mulher no Climatério. Departamento de Saúde Materno-Infantil. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
IIIProfessor Doutor. Departamento de Saúde Materno-Infantil. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
IVProfessor Associado. Departamento de Saúde Materno-Infantil. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: realizar revisão sistemática de estudos de prevalência dos sintomas depressivos na perimenopausa.
MÉTODO: A pesquisa foi efetuada a partir das bases de dados MEDLINE e EMBASE. Foram incluídos estudos transversais originais com populações adultas (idade de 40 a 55 anos), no período de 1996 a 2006, que estimaram a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa nos idiomas: inglês, francês, espanhol e português. A seleção dos estudos pela estratégia de busca foi feita de forma independente por dois avaliadores. Foram incluídos os estudos que preencheram os seguintes critérios metodológicos: características epidemiológicas, definições de perimenopausa, instrumentos válidos utilizados para sintomas depressivos.
RESULTADOS: Após a avaliação de 1.345 artigos, restaram apenas cinco que caracterizaram uma população de 11.020 mulheres com idades entre 40 e 60 anos. Constatamos que a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa variou entre 19% e 73%.
CONCLUSÃO: A presente revisão sistemática mostrou expressiva variação na prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa; ademais, não foi possível caracterizar se a sintomatologia depressiva na perimenopausa decorreu exclusivamente de flutuações hormonais observadas neste estágio da vida ou de antecedentes prévios de depressão.

Palavras-chave: Menopausa; transição menopausal; perimenopausa; sintomas depressivos; prevalência; revisão sistemática da literatura.


ABSTRACT

OBJECTIVE: a systematic review of studies that investigated the prevalence of depressive symptoms in perimenopausal women. Method: The research was conducted in MEDLINE and EMBASE databases. Original transversal studies in from 1996 to 2006 with adult populations were enclosed (age between 40 and 55 years old) and demonstrated prevalence of depressive symptoms in the perimenopause in the following languages: English, French and Portuguese. The studies selection was conducted by two independent evaluators. The inclusion criteria were studies which fulfilled the following methodological criteria: epidemiological characteristics, perimenopause definitions and valid instruments to evaluate depressive symptoms.
RESULTS: After the evaluation of 1.345 articles, 1099 were excluded since they did not satisfy the criteria of inclusion, remaining only five articles with a population of 11.020 women with ages between 40 and 60 years and, therefore, part of the studied sample enclosed in perimenopause. This study revealed a prevalence of depressive symptoms in perimenopause, which varied between 19% and 73%.
CONCLUSION: The present systematic review showed substantial variation in the prevalence of depressive symptoms in perimenopause; in addition, it was not possible to characterize if the depressive symptoms in perimenopause were exclusively due to hormonal fluctuations in this stage life or if related to previous preceding moments of depression.

Keywords: Menopause; menopausal transition; perimenopause; depressive symptoms; prevalence; literature systematic review.


 

 

INTRODUÇÃO

A transição menopausal é um estágio do envelhecimento ovariano que se inicia em torno dos 37 anos e termina com a última menstruação da vida da mulher (menopausa), que ocorre, em geral, aos 48 anos.1 A perimenopausa, por sua vez, é uma fase situada dentro da transição menopausal, com início aproximado aos 45 anos e término após um ano da menopausa.

Na perimenopausa ocorrem significativas oscilações dos hormônios ovarianos que se responsabilizam por numerosas repercussões sobre o organismo feminino.1-5 Entretanto, algumas mulheres mostram-se mais vulneráveis ao surgimento dos sintomas depressivos 6-19 na perimenopausa, permitindo supor que outros fatores poderiam estar envolvidos na sua gênese.

Contrariando a participação do fator endócrino (flutuação hormonal), demonstra-se ainda que o primeiro episódio de depressão na perimenopausa independe das concentrações séricas de hormônios20; ademais, outros estudos mostraram que fatores psicológicos exclusivos são comumente relacionados à sintomatologia depressiva, ressaltando entre outros, a ausência de estímulo para metas existenciais.5,21-23

Esta revisão sistemática foi motivada por inúmeras inquietudes referentes aos sintomas depressivos na transição e/ou perimenopausa, destacando a prevalência, os fatores envolvidos na sua gênese, especialmente as flutuações hormonais características da perimenopausa, os fatores psicossociais e a reincidência de estados depressivos.

 

MÉTODO

Para realizar a revisão sistemática, definimos a busca por estudos de prevalência24, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2006. A busca foi realizada na Biblioteca Cochrane e a Base de Dados de Revisões Sistemáticas25, além da MEDLINE26 e EMBASE.27

A estratégia para a procura baseou-se nos descritores: menopause, menopausal, premenopause, perimenopause, perimenopausal, depressions, depressive, depression, prevalence.28, 29

A seleção dos estudos foi feita de forma independente por dois avaliadores (médico e psicóloga) com acesso ao nome do autor, instituição e revista ou jornal que publicou o estudo. Inicialmente procedeu-se à análise dos títulos dos artigos e avaliação dos resumos, quando disponíveis.

A partir de então, cada artigo considerado original e/ou elegível foi analisado completamente, de modo a caracterizá-lo quanto aos critérios de inclusão dos estudos até a obtenção de um consenso final entre os avaliadores, a fim de garantir a qualidade metodológica.

Foram definidos como critérios de inclusão: estudos que investigaram mulheres na transição menopausal, com idade média entre 40 e 55 anos30, estudos transversais, com mensuração da prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa, exclusivamente nos idiomas: inglês, francês, espanhol e português. Foram considerados citações da mesma entidade nosológica os termos transição menopausal30 (precoce e tardia), ciclos menstruais irregulares e perimenopausa. O mesmo critério foi utilizado para os termos depressão e sintomas depressivos.31,32

Excluíram-se todos os estudos que relacionassem sintomas depressivos secundários a doenças orgânicas e a procedimentos cirúrgicos, pesquisas de intervenção em mulheres sob utilização de fármacos, comparação entre pré-menopausa e pós-menopausa sem contemplar perimenopausa, relatos de caso, cartas ao editor, publicações em congressos e artigos nos quais a amostra avaliada contivesse pacientes psiquiátricos, estudos longitudinais e revisões de especialistas.

 

RESULTADOS

A estratégia de busca detectou 1.345 estudos, sendo que 1.325 foram identificados por meio de busca eletrônica e 20 por procura manual. Os resultados foram agrupados conforme as seguintes características: número de estudos, participantes, qualidade metodológica, mensuração de sintomas depressivos e prevalência na perimenopausa. Após análise dos dois avaliadores, foram descartados 1.099 estudos, por não serem condizentes com os critérios de inclusão dessa revisão. Restaram 246 estudos elegíveis, que após leitura ainda mais apurada pela qualidade metodológica, resultou na inclusão de apenas cinco estudos na presente revisão sistemática.

Os cinco estudos identificados descreveram critérios para perimenopausa. Entretanto, em nenhum deles foi reportado o tempo de perimenopausa. Todos avaliaram os sintomas depressivos por instrumentos validados. Os estudos mostraram um total de 11.020 participantes, com idades entre 40 e 60 anos, de várias nacionalidades e áreas geográficas definidas pelos seguintes países: Escócia33, Tailândia34, Chile35, Brasil36, Japão e Austrália37. Relataram dados da prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa, que variou entre 19% na Escócia, 39,2% no Chile, 47,9% no Japão, 55% na Austrália, 67,6% no Brasil e 73% na Tailândia.

 

DISCUSSÃO

A revisão sistemática assume o papel de um poderoso instrumento para os profissionais da saúde poderem adquirir rapidamente as necessárias informações para sua imprescindível atualização.38-40

Na presente revisão sistemática a análise da prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa constatou 1345 artigos publicados nos últimos dez anos, sendo que após exaustiva leitura apenas cinco estudos versavam sobre a caracterização da prevalência dos sintomas depressivos na perimenopausa: PORTER et al. (1996)33, PUNYAHOTRA et al. (1997)34, LAGOS et al. (1998)35, PEDRO et al. (2003)36, ANDERSON et al (2004).37

Foram constatadas populações distintas geograficamente e diversidades nas taxas de prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa; na Escócia33 a mais baixa, 19%, quando comparada com as do Japão e Austrália37, respectivamente 47,9% e 55%, tanto na população rural quanto na metropolitana. Entre as latinas, no Chile35 39,2% e no Brasil36 67,6%. Nos países asiáticos, o Japão38 47,9% e a Tailândia34 atingiu 73%.

Como limitação destes estudos, deve se destacar que as amostras das pesquisas brasileira34, chilena33 e tailandesa32 envolveram um número reduzido de mulheres, portanto, insuficiente para permitir generalizações quanto à alta prevalência observada.

Quanto aos instrumentos empregados nos estudos para identificar os sintomas depressivos ressalta-se que todos eram validados31-35,39-43 e foram também utilizadas escalas de auto-avaliação. Estes instrumentos são mais adequados para detectar formas leves de depressão45, além de serem auto-aplicáveis, o que enaltece a circunstância da percepção sentida pela pessoa naquele momento. Destaca-se ainda as desvantagens como fidedignidade, cooperação, certo grau educacional e ausência de psicopatologia grave.44

Nessa revisão, dois estudos utilizaram a escala de rastreamento de depressão31,33,39, cuja principal finalidade é a de aferir a prevalência atual de sintomas depressivos ("point prevalence"). Outro estudo utilizou a lista de sintomas adaptados de Kaufert e Syrotuik32,41, contudo, a utilização de listas, deve ser muita cautelosa, principalmente diante de situações como o analfabetismo, problemas de linguagem e diferenças culturais.46

Em contrapartida, nos últimos 30 anos vários instrumentos padronizados de avaliação diagnóstica foram propostos e vêm sendo utilizados em pesquisa clínica. Como as mudanças observadas nas mulheres na transição menopausal podem ser tanto físicas como psíquicas, os instrumentos que avaliam itens somáticos podem se tornar variáveis de confusão44 para sintomas depressivos. Os resultados dessa revisão mostraram que dois estudos34,35 utilizaram esse tipo de instrumento.40,41,43

De maneira geral, esta padronização permite que diferentes profissionais em diferentes serviços e/ou países possam utilizar os mesmos instrumentos, fazendo com que os resultados obtidos sejam homogêneos e, portanto de fácil comparação.47 Contudo, existe uma variedade de fontes de erro que podem resultar em baixa confiabilidade, destacando-se a diferença fundamental entre as práticas diagnósticas para pesquisadores e clínicos.

Uma importante limitação observada nesta revisão é que os estudos não contemplaram em seus métodos a avaliação dos antecedentes psicológicos das mulheres. Nenhum deles fez referência aos antecedentes de tensão pré-menstrual, ocorrência de transtornos disfóricos pré-menstruais e depressão pós-parto. Assim, esta temática carece de investigações futuras.

Assim, esta revisão sistemática evidenciou expressiva variação na prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa, atingindo taxas entre 19% e 73%. Ademais, não se pode caracterizar se a sintomatologia depressiva na perimenopausa decorre exclusivamente de flutuações hormonais observadas neste estágio da vida ou de antecedentes prévios de depressão ou de ambos os fatores.

 

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Endereço para correspondência
Genilda Garcia Calvoso
Rua do Símbolo, 16 apto. 151 - Morumbi
São Paulo, SP CEP 05713-570
E-mail: gcalvoso@gmail.com

Recebido em: 08/09/2008
Modificado em: 06/12/2008
Aceito em: 19/12/2008

 

 

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública para obtenção do título de Mestre em Saúde Pública. Área de concentração: Saúde Materno-Infantil - 2007

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