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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. v.19 n.2 São Paulo ago. 2009

 

PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH

 

Aspectos psicossociais de adolescentes de escolas públicas de Florianópolis/SC

 

Psychosocial aspects of adolescents from public schools in Florianópolis/SC

 

 

Eliane Denise da Silveira AraújoI; André Justino dos Santos CostaII; Nelson BlankIII

IProfessora do Departamento de Educação Física, Setor de Ciências Biológicas e da Saúde/UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil
IIProfessor do Departamento de Saúde Pública, CCS/UFSC, Florianópolis, SC, Brasil
IIILicenciado em Educação Física. Universidade Federal de Santa Catarina, SC

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A adolescência constitui uma etapa crítica no desenvolvimento de cada indivíduo, caracterizada por um período de riscos, problemas e conflitos. Por ser esta fase um período onde o indivíduo passa a tomar maior número de decisões e escolher por si próprio dentre as alternativas que a vida lhe oferece e dado que muitos padrões de comportamento adquiridos na adolescência e problemas de saúde contraídos durante esta fase poderão permanecer para toda a vida, é imprescindível conhecer os hábitos de saúde dos adolescentes e suas insatisfações como forma de prever e evitar um futuro indesejado. O presente estudo investigou, através da aplicação de dois questionários, enviados a estudantes e seus pais, aspectos psicossociais de 720 adolescentes (252 rapazes e 468 moças) de 16 e 17 anos de escolas públicas de Florianópolis/SC. Diferenças entre grupos, avaliadas através do teste do qui-quadrado de Pearson, revelaram que as moças apresentaram mais problemas de sono, dores de cabeça e angústia do que os rapazes. A maioria destes avaliou sua saúde como boa e ótima e estão mais satisfeitos com a vida, com a alimentação e com a atividade física, em comparação com as moças. Contudo, estas se sentem mais satisfeitas do que os rapazes com relação à sexualidade. Salienta-se a importância de mais estudos avaliando os aspectos psicossociais dos adolescentes, como forma de identificar desvios e problemas que podem trazer conseqüências futuras a idade adulta

Palavras-chave: aspectos psicossociais; adolescentes; relacionamento social; pressão psicológica; satisfação.


ABSTRACT

Adolescence constitutes a critical step on the development of each individual characterized as a period of risks, problems and conflicts. Due the fact that in this period the subject starts to take a larger number of decisions and chooses among different alternatives, it is also considered the fact that many behavior standards acquired during adolescence among some health problems may last for the hole life; it turns to be essential to know the health behavior of the adolescents and the lack of satisfaction on the prevention way to avoid an undesirable future. The study investigated, through the appliance of two questionnaires sent to students and their parents, psychosocial aspects of 720 adolescents (252 boys and 468 girls) from 16 to 17 years old from public schools of Florianopolis/SC. Differences among the studied groups through the Parson's qui-squared test revealed that girls presented more sleep, headache and anguish problems than boys. Great part of the subjects considered their health as good and they are satisfied with life, with feeding and physical activities compared to girls. However, related to sexuality, girls appeared to be more satisfied than boys. It points out the importance of more studies evaluating the psychosocial aspects of adolescents as a way to identify deviances lines and problems that may bring future consequences at the adult age.

Keywords: psychosocial aspects; adolescents; social relationship; psychological pressure; satisfaction.


 

 

INTRODUÇÃO

A adolescência é definida como o período compreendido entre os 10 e 20 anos de idade, etapa em que ocorrem modificações corporais e de adaptação a novas estruturas psicológicas e ambientais, que conduzem o indivíduo da infância até a idade adulta.1

Os aspectos relacionados ao bem-estar psicológico do adolescente sofrem invariavelmente e de forma preponderante influências das diversas situações que o indivíduo vivencia no seu cotidiano. Assim, as experiências e transformações sofridas na adolescência como: afirmação da personalidade, exercício pleno da sexualidade e função reprodutora, crescimento espiritual, conclusão de projetos de vida produtiva, auto-estima, independência e autonomia levam à estruturação do perfil psíquico do adolescente.2,3

No contexto da promoção da saúde e da prevenção de situações de saúde indesejáveis, é de particular importância o levantamento de informações sobre os aspectos psicossociais dos adolescentes, como: relacionamento social, ocorrência de sintomas psicossomáticos, bem como aspectos ligados a satisfação com a vida e com os aspectos do estilo de vida, por estes serem, do ponto de vista de pesquisa de campo, mais acessíveis.

Além de que, estudos com adolescentes nas escolas são importantes porque podem servir como mecanismos de identificação, monitoração e vigilância de comportamentos de risco à saúde e para subsidiarem a implantação de programas de promoção da saúde, prevenção e reabilitação de agravos no âmbito escolar, extensivos a toda a população desta faixa etária.

Na medida em que são escassos os estudos acerca dos aspectos psicossociais de adolescentes sadios e tendo em vista que os mesmos, considerados como bases da representação que o indivíduo tem de si, se colocam no campo da Saúde Pública envolvendo o bem estar-estar individual e social, e por ser a adolescência um período crítico para a cristalização da personalidade do indivíduo, este estudo objetiva descrever alguns aspectos psicossociais dos adolescentes na faixa etária de 16 e 17 anos de escolas públicas de Florianópolis/SC.

 

MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal, exploratório, com coleta de dados realizada durante o ano escolar de 2005 no município de Florianópolis. A população do estudo foi composta por escolares do ensino médio, de ambos os sexos, da faixa etária de 16 e 17 anos. A faixa etária foi escolhida dada a semelhança de hábitos proporcionada pela proximidade das idades e possível aumento de fatores de confusão com inclusão de jovens de outras idades. O tamanho da amostra foi calculado para uma prevalência dos vários componentes do estilo de vida de 50%, com uma margem de erro de 5% e um nível de confiança de 95%, resultando num total de 720 escolares.

A pesquisa foi realizada em três escolas públicas, duas estaduais e uma federal, da região central da cidade de Florianópolis. Uma das escolas contava com 634 escolares nos períodos matutino e vespertino. Os questionários foram enviados a todos e 248 responderam (taxa de resposta de 49,12%). A outra escola estadual contava com 1.157 escolares, dos quais 406 responderam, com taxa de resposta de 35,1%. A escola federal contava com 172 alunos, funcionando somente no período matutino. Nesta escola a taxa de resposta foi de 38,37% (66 respondentes). No total, a média de não-resposta foi de 63,5%. A não participação ocorreu por recusa do aluno ou dos pais no momento do convite ou pela não entrega dos questionários.

Os dois questionários utilizados para a coleta de dados eram auto-administráveis e entregues aos alunos. Um deles, dirigido aos pais, versava sobre características sócio-demográficas e o outro, sobre os vários componentes do estilo de vida, para serem respondidos pelos estudantes e devolvidos no dia seguinte. Caso se esquecessem de responder, os pesquisadores retornavam nos dias posteriores até recolher o máximo possível de questionários. Para realizar a coleta, os alunos levavam para casa também o termo de consentimento livre e esclarecido para os pais assinarem, autorizando-os a participar da pesquisa.

Utilizaram-se as seguintes variáveis no estudo: características sócio-demográficas (sexo, trabalho remunerado, coabitação, estado civil e grau de escolaridade dos pais (delimitado pelos anos referidos de estudo); variáveis como: problemas de sono (não, mais ou menos, frequentemente), dores de cabeça (não, mais ou menos, frequentemente) e angústia (não, mais ou menos, frequentemente); sintomas psicossomáticos, inferida a partir do somatório dos escores das variáveis: problemas de sono, dores de cabeça e angústia, onde foi obtido um escore de zero a seis. A comparação foi realizada entre quem apresentava (escore de 1 a 6) e quem não apresentava nenhum sintoma (0); Melhor amigo (não, sim); satisfação com amigo (satisfeito, insatisfeito), com a vida (satisfeito, insatisfeito), com a alimentação (satisfeito, insatisfeito), com a atividade física (satisfeito, insatisfeito) e com a sexualidade (satisfeito, insatisfeito), e saúde auto-avaliada (ruim/mais ou menos, boa/ótima).

A variável "índice de satisfação geral" é o somatório dos escores obtidos pelas seguintes variáveis: satisfação com a atividade física (0 a 2), satisfação com a alimentação (0 a 3), satisfação com amigos (0 a 3) e satisfação com a sexualidade (0 a 3), onde foi obtido um escore de 0 a 11. O ponto de corte foi a mediana da distribuição assim obtida, onde o escore de zero a quatro foi considerado "satisfeito" e acima de quatro "insatisfeito".

Para a análise de diferenças entre grupos, utilizou-se o teste do qui-quadrado. Considerou-se como estatisticamente significantes aquelas diferenças com um valor de p d" 0,05.

O projeto foi previamente submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina (Projeto no 125/04). No banco de dados não houve personalização dos registros de cada um dos entrevistados.

 

RESULTADOS

Participaram do estudo 720 escolares, sendo 252 rapazes (35%) e 468 moças (65%). A maioria dos adolescentes não exerce trabalho remunerado, tem pais casados, moram com ambos os pais, e têm pai e mãe com 11 anos ou mais de escolaridade.

Na tabela 1 encontram-se os aspectos psicossociais dos adolescentes como os sintomas psicossomáticos, relacionamento social, satisfação com a vida e com os aspectos dos estilos de vida adotados pelos adolescentes.

Nota-se que as moças apresentam mais problemas de sono, dores de cabeça e angústia do que os rapazes. Assim, os sintomas psicossomáticos (o escore total obtido pelo somatório dos escores destes sintomas) são mais freqüentes no sexo feminino. A maioria dos escolares refere a existência de um melhor amigo, sendo as moças em maior proporção. No entanto, a maioria dos rapazes avalia sua saúde como boa e ótima e estão mais satisfeitos com a vida, em comparação com as moças.

Com relação à satisfação dos componentes do estilo de vida, os rapazes se sentem mais satisfeitos do que as moças com a alimentação e com a atividade física, enquanto as moças se sentem mais satisfeitas do que os rapazes com relação à sexualidade.

Baseado no índice de satisfação geral obtido, que inclui a satisfação com a alimentação, com a atividade física, com a sexualidade e com os amigos, os rapazes se sentem mais satisfeitos do que as moças na sua cotidianidade.

 

DISCUSSÃO

A dificuldade encontrada na coleta de dados, comum em pesquisas com escolares, resultou numa taxa de não resposta que pode ter implicado um viés de seleção. Por exemplo, os adolescentes que não responderam ao questionário podem ser aqueles com estilos de vida menos saudáveis e, portanto, menos dispostos a responderem o questionário. Entretanto, os resultados encontrados não diferem substancialmente daqueles encontrados na literatura nacional e internacional, sugerindo que a não-resposta tenha se dado de forma aleatória.

Houve uma sobrerrepresentação das adolescentes na amostra, o que pode ser justificado pelo fato de, geralmente, as moças apresentarem um estilo de vida mais adequado, moralmente falando, do que os rapazes e, portanto, com menor resistência que estes para responderem ao questionário. Entretanto, os resultados encontrados e confrontados da literatura também sugerem que, se isto ocorreu, não foi causa de importante viés.

Do ponto de vista sócio-demográfico, as escolas selecionadas para participar da pesquisa são populosas e localizadas em bairros de bom padrão socioeconômico de Florianópolis. Possivelmente apresentam alunos de famílias de nível socioeconômico mais elevado e pais com melhor nível de instrução do que a população em geral, sugerindo que a generalização dos resultados para todos os adolescentes escolares na faixa etária de 16 e 17 anos deve ser feita com cautela.

O estudo mostrou que os adolescentes estudados apresentam, de modo geral, satisfação com a sua situação atual, embora tenham sido constatadas significativas diferenças em relação ao sexo. Assim, os adolescentes do sexo masculino relataram uma maior satisfação com a vida, com sua atividade física, alimentação, com sua saúde e apresentaram menos sintomas psicossomáticos do que o sexo feminino. As meninas relataram uma melhor situação que os meninos apenas em relação à sexualidade e o fato de ter um amigo íntimo.

A adolescência é um período no qual o indivíduo vai se confrontar com tarefas fundamentais ao seu desenvolvimento, nomeadamente a construção da sua identidade, a procura de autonomia face aos pais e a procura de novas relações significativas (amigos, namorados). Todas as experiências adquiridas nesta fase, principalmente através de seus relacionamentos são necessárias e fundamentais para o seu amadurecimento psicossocial.4

No que se refere às relações com amigos, este estudo corrobora os dados encontrados no trabalho de Matos et al.5, onde as meninas referem preferencialmente ter um amigo íntimo (19,7%) em maior proporção que os meninos (10,6%).

Os adolescentes sofrem diariamente uma variedade de situações estressoras. Os vários sintomas como depressão, ciúmes, mentira, medo, ansiedade, insatisfação, busca de novas sensações, narcisismo exagerado e outros, decorrentes dos conflitos emocionais apresentados nesta fase do processo de desenvolvimento, promovem uma pressão psicológica no adolescente.6,7 Eles tendem a reagir a esta pressão psicológica com o comprometimento das funções fisiológicas, com distúrbios da alimentação e do sono, dores de cabeça, angústia, com expressões de ódio ou medo dentre outros.8

Em comparação com os estudos encontrados na literatura, as moças parecem mostrar uma pressão psicológica maior do que os rapazes e, dentre os sintomas mais freqüentes, encontram-se problemas de sono, dores de cabeça e angústia.5,9,10

Sendo a adolescência um período conturbado e cheio de mudanças, torna-se importante os indivíduos sentirem-se bem e satisfeitos durante este período da vida, visto que vai ser este bem-estar e satisfação que vai lhes permitir esforços para confrontar e superar os desafios decorrentes desta fase.5

A alta prevalência de adolescentes que avaliam sua saúde como boa ou ótima encontrada neste estudo está de acordo com a literatura. Assim, de modo geral, os adolescentes em sua maioria se sentem satisfeitos com relação à sua saúde e têm uma visão muito positiva de si próprios, revelada pela idéia de alegria, bom humor, extroversão e satisfação corporal.5,13,14

De modo geral, estudos têm demonstrado que os rapazes se sentem mais freqüentemente como saudáveis e felizes e mais satisfeitos com a alimentação em comparação com as moças.5,15 No entanto, as moças se sentem mais satisfeitas com relação à sexualidade. Estes resultados talvez possam ser explicados pela dinâmica social envolvendo os sexos onde as meninas são mais pressionadas a moderarem no aporte calórico para a manutenção de um corpo dentro dos padrões de beleza em voga, enquanto os meninos sentem a necessidade constante de por à prova sua masculinidade.

Enfim, este estudo conclui que, de modo geral, o grau de satisfação dos adolescentes é evidente, mas com significativas diferenças entre os sexos. As moças são mais estressadas e menos satisfeitas que os rapazes, somente apresentando maior satisfação com a sexualidade. Fato este que pode ser justificado por talvez não se preocuparem tanto com a relação sexual precoce, como acontece com os rapazes, como também pelo fato de que a pergunta sobre satisfação da sexualidade foi respondida tanto por moças que já tiveram relação sexual quanto pelas que não a tiveram.

As moças apresentam mais sintomas psicossomáticos (problemas de sono, dores de cabeça e angústia) do que os rapazes. O que reforça a maior satisfação apresentada pelos rapazes na sua cotidianidade.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência
Eliane Denise da Silveira Araújo
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde/UEPG
Ponta Grossa, PR, Brasil
E-mail: eds_araujo@hotmail.com

Recebido em 16 de junho de 2008.
Modificado em 16 de novembro de 2008.
Aceito em 26 de agosto de 2009.

 

 

Baseado na dissertação de mestrado "Características do Estilo de Vida de adolescentes de 16 e 17 anos de escolas públicas de Florianópolis/SC" apresentada ao Departamento de Saúde Pública/UFSC, 2005.

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