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Journal of Human Growth and Development

Print version ISSN 0104-1282On-line version ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. vol.19 no.3 São Paulo Dec. 2009

 

PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH

 

Prática e duração do aleitamento materno de crianças matriculadas em escolas particulares do município de São Paulo, SP

 

Practice and duration of breastfeeding of children registered in private schools in São Paulo, SP

 

 

Viviane Gabriela Nascimento SimonI; José Maria Pacheco de SouzaII; Cláudio LeoneIII; Sonia Buongermino de SouzaIV

IPesquisadora em nível de Pós-Doutorado do Departamento de Saúde Materno-Infantil. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
IIProfessor Titular do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
IIIProfessor titular do Departamento de Saúde Materno-Infantil. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
IVProfessora Doutora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente estudo descreve a prática de aleitamento materno e verifica possíveis fatores de associação com a duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno em crianças de escolas particulares do município de São Paulo. Fizeram parte do estudo 566 crianças, com 2 a 6 anos completos de idade. Foi considerada como variável dependente a duração do aleitamento materno (aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno), e como independente idade e escolaridade materna, condição de trabalho da mãe e sexo da criança. A caracterização da amostra é apresentada por meio de distribuições de freqüências. A variável aleitamento materno foi descrita em categorias, e para análise foi utilizada como variável contínua. Para a análise da relação entre duração do aleitamento materno e as variáveis independentes utilizou-se a técnica de regressão múltipla de Cox adotando-se critério p < 0,05 para decisão de significância. Não houve associação entre as variáveis estudadas e tempo de duração das duas formas de aleitamento. Cerca de 80% das crianças deixaram de ser amamentadas exclusivamente antes dos seis meses de vida, o que mostra a necessidade de continuar o desenvolvimento de ações para incentivo e apoio à amamentação.

Palavras-chaves: aleitamento materno exclusivo; pré-escolar; aleitamento materno; desmame.


ABSTRACT

The present study describes the practice of breast feeding and verifies possible associated factors with the duration of breast feeding in children from private schools of the city of São Paulo. The study was made with 566 children from 2 to 6 years of age. For the dependent variable, it was considered the duration of breast feeding (exclusive breast feeding and breast feeding), and as the independent variables maternal age and schooling, mother working condition, and sex of the child. The characterization of the sample is presented through frequency distributions. The variable breast feeding was described in categories, and for the analysis was used as a continuous variable. For the analysis of the relationship of breast feeding and the independent variables, the multiple regression techniques of Cox were used adopting p < 0.05 criterion for the decision significance. There was no association between the studied variables and the two forms of breast feeding. Approximately, 80% of children are no longer breast fed exclusively before six months of life, which shows the need to continue the development of actions to encourage and support breast feeding.

Keywords: exclusive breast feeding; pre-school; breast feeding; weaning.


 

 

INTRODUÇÃO

O leite humano oferece os nutrientes de que a criança necessita para iniciar uma vida saudável, sendo essencial para o lactente até o sexto mês de vida, como alimento exclusivo1,2, representando forma natural de alimentar a criança, propiciando crescimento e desenvolvimento adequados.3

Nas últimas três décadas aconteceram avanços importantes para a prática do aleitamento materno no Brasil. Pesquisas populacionais mostraram que a duração mediana do aleitamento materno aumentou de 2,5 para 5,5 meses entre os anos de 1975 e 1989.4 Em 1992, a duração mediana foi de 4,5 meses5 e em 1996 foi de 7 meses.6

Apesar do incentivo ao aleitamento materno exclusivo, o Brasil não conseguiu atingir a recomendação da Organização Mundial da Saúde1 e a mediana de aleitamento materno exclusivo em 1999 foi de 33,7 dias no país.7 Estudos brasileiros mais recentes mostram mediana de aleitamento materno exclusivo de 1,5 e 2 meses e de aleitamento materno 10, 9 e 6,4 meses.8,9

Segundo o relatório do Ministério da Saúde (2009)10 a prevalência do aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses foi de 41% no conjunto das capitais brasileiras, sendo que a região Norte apresentou maior prevalência (45,9%), seguida da Centro-Oeste (45,0%), Sul (43,9%) e Sudeste (39,4%), com a região Nordeste apresentando a pior situação (37,0%). A prevalência do aleitamento materno em crianças de 9 a 12 meses foi de 58,7% no conjunto das capitais brasileiras e Distrito Federal, sendo que, a região Norte apresentou a melhor situação (76,9%), seguida do Centro-Oeste (64,1%), Nordeste (59,1%) e Sudeste (51,4%). Com relação a esse indicador, a pior situação é a da região Sul (49,5%).

Alguns estudos apontam fatores associados de forma positiva ao aleitamento materno exclusivo, como maior escolaridade materna, situação conjugal com vínculo, recém-nascido com idade gestacional maior de 37 semanas, mães com experiência anterior com amamentação e mulheres que residem em casa própria.11,6

Outros mostram que a interrupção precoce da amamentação exclusiva está associada com baixa renda familiar, pouca idade materna, primiparidade e retorno da mãe ao trabalho.12

O presente estudo descreve a prática de aleitamento materno e verifica possíveis fatores de associação com a duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno em crianças de escolas particulares do município de São Paulo.

 

MÉTODO

Estudo transversal, realizado com crianças de 2 a 6 anos de idade completos, matriculadas em escolas particulares, na Zona Norte do município de São Paulo.

Optou-se por estudar a faixa etária de pré-escolar, a fim de diminuir possível viés de memória da mãe, em relação à variável aleitamento materno. Para maior facilidade e operacionalidade no desenvolvimento da pesquisa, foi realizado contato telefônico com sete escolas particulares, que concordaram em participar do estudo.

O período de coleta de dados foi de agosto a novembro de 2004, e de março a maio de 2005. Devido à dificuldade da presença da mãe e/ou responsável durante o período de aula da criança, os formulários com instruções para o auto-preenchimento foram entregues pela escola para serem respondidos pelas próprias mães e/ou responsáveis e devolvidos, posteriormente, na escola. Foram entregues 809 formulários, sendo que foram devolvidos 70%. Todos os formulários foram analisados após serem devolvidos, e para informações incompletas ou não compreendidas, utilizou-se contato telefônico diretamente com a mãe e/ou responsável, não havendo perdas nesta fase da pesquisa. Fizeram parte do estudo 566 crianças.

Na análise dos dados, foi considerada como variável dependente a duração do aleitamento materno, sendo considerados o aleitamento materno exclusivo (AME) e o aleitamento materno (AM), verificando até que idade, em meses, as crianças mamaram exclusivamente ao seio e até que idade foram amamentadas, respectivamente.

Para AME foram consideradas crianças que receberam somente leite materno, diretamente ou extraído, e nenhum outro liquido ou sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e/ou medicamentos, e para AM quando recebiam leite materno diretamente do seio ou extraído, independente de estar recebendo qualquer alimento liquido, incluindo leite não humano, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde.2

As variáveis independentes (explanató-rias) foram: idade materna (< 35 anos e > 35 anos), escolaridade materna (ensino fundamental + ensino médio e ensino superior), condição de trabalho materno (trabalha fora e não trabalha) e sexo da criança. Para a análise, decidiu-se utilizar as variáveis de forma dicotômica; para a idade materna, as categorias foram obtidas adotando-se a mediana como ponto de corte.

A caracterização da amostra é apresentada por meio de distribuições de freqüências. A variável aleitamento materno foi descrita em categorias, e para análise foi utilizada como variável contínua. Para a análise da relação entre duração do aleitamento materno e as variáveis independentes utilizou-se a técnica de regressão múltipla de Cox adotando-se critério p<0,05 para decisão de significância.

São apresentados os p descritivos e os intervalos com 95% de confiança. O banco de dados foi elaborado utilizando-se a planilha Microsoft Excel 2002 e as análises estatísticas foram feitas utilizando-se o pacote Stata 10.1.

Este estudo é parte da pesquisa intitulada "Relação do aleitamento materno, alimentação complementar e obesidade e sobrepeso em crianças de 2 a 6 anos de idade matriculadas em escolas particulares no Município de São Paulo". Todas as mães e/ou responsáveis pelas crianças que concordaram com a participação na pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. (protocolo de aprovação nº 1222 - fevereiro de 2005).

 

RESULTADOS

A tabela 1 mostra que 78,6% das crianças estiveram em aleitamento materno exclusivo por período menor que 6 meses de vida, e 24,1% permaneceram em aleitamento materno por um ano ou mais. Observa-se, também, que a maioria das mães tinha idade menor ou igual a 35 anos, trabalhava fora e tinha nível superior de escolaridade. Em relação ao sexo da criança, observa-se distribuição homogênea.

 

 

As figuras 2 e 3, completadas pela tabela 2, mostram não haver associação entre as variáveis estudadas e tempo de duração das duas formas de aleitamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Discussão

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a criança seja amamentada até o sexto mês de vida de forma exclusiva, e que a amamentação deve ser mantida por pelo menos dois anos1.

Apesar dessa recomendação e da maior difusão do conhecimento de que o leite materno, oferecido de forma exclusiva, atende as necessidades de energia e nutrientes do lactente até cerca de 6 meses de vida, verifica-se que a sua interrupção continua sendo precoce. Neste estudo observou-se que 78,6% das crianças estudadas deixaram de ser amamentadas exclusivamente antes dos 6 meses de vida e que apenas 24,1% das crianças mamaram por período superior a 1 ano de vida.

Nos últimos anos, como é de conhecimento dos pesquisadores da área de saúde, devido à importância e benefício do leite materno para a criança nos primeiros meses de vida, muitos estudos foram realizados para verificar prevalência, freqüência e duração da amamentação.

Em 1993, Gigante et al,13 verificaram na cidade de Pelotas, RS, mediana de amamentação de 3 meses. Na mesma cidade, em 2002/2003, Mascarenhas et al,14 com o objetivo de determinar a prevalência de aleitamento materno exclusivo justamente aos 3 meses de idade, observaram que de 940 lactentes, apenas 39% ainda recebiam aleitamento materno exclusivo. Volpini & Moura15 com objetivo de investigar as características do desmame precoce no distrito Noroeste da cidade de Campinas, em 385 crianças, verificaram que 63,6% foram desmamadas precocemente, ou seja, antes dos seis meses de idade.

Em estudo com objetivo de descrever a situação da amamentação e identificar fatores associados ao desmame, em municípios do estado de São Paulo, foi observado que o aleitamento materno nos primeiros 4 meses de vida raramente alcançou índices superiores a 30%, sendo fator de risco para essa situação a baixa escolaridade materna, a primiparidade e a maternidade precoce.6

Em estudo realizado por Vieira et al16 com o objetivo de verificar a diferença de amamentação entre filhos de mães adolescentes e filhos de mães adultas, foi observado que, em relação ao aleitamento materno exclusivo, os dois grupos mantiveram mediana de 3 meses de duração, mostrando que a idade materna não influenciou na amamentação exclusiva. Já, em relação ao aleitamento materno, observaram que com 1 ano de idade, 35,3% e 28,5% dos filhos de mães adolescentes e adultas, respectivamente, continuavam sendo amamentados. Este resultado é interessante, pois mostra que mães adolescentes amamentam mais seus filhos do que mães adultas porem, não atribuem qualquer explicação a este fato.

Bueno et al17 ao descrever a prática do aleitamento materno de crianças nascidas em hospital universitário em São Paulo, e identificar fatores associados com a duração do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, observaram que idade e escolaridade da mãe tiveram associação estatisticamente significante, com a duração apenas do aleitamento materno exclusivo. Segundo Hammer et al18, o conhecimento da idade materna é muito importante, entre outros fatores, pois muitos estudos a correlacionam com o tempo de desmame e com a idade de introdução de alimentos sólidos.

Neste estudo, a mediana e a prevalência de aleitamento materno exclusivo foram maiores que as verificadas nos estudos citados. Em relação à idade materna, observa-se que 47,2% das mães estudadas tinham idade acima de 35 anos, mostrando uma população de mães adultas, não sendo observada associação estatisticamente significante entre duração do aleitamento materno e idade materna.

Em relação à escolaridade, observou-se neste estudo, maior proporção de mães com nível universitário (84,6%) mostrando uma população homogênea em relação a esta variável, o que de certa forma pode explicar a não associação com tempo de aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno. Em outro estudo14, também não foi verificada associação estatisticamente significante entre interrupção do aleitamento materno exclusivo, antes do terceiro mês de vida, e escolaridade materna.

Diferentemente do encontrado neste estudo, Volpini & Moura15 mostram que o tempo de estudo materno se associou ao desmame precoce. Mães com menor tempo de estudo tendiam a desmamar antes do seis meses (p=0,04), e o risco de desmame precoce de uma mãe que estudou menos de cinco anos foi o dobro daquela que estudou 8 anos ou mais. Já a variável trabalho materno apresentou resultado semelhante ao encontrado neste estudo, não se associando ao desmame precoce.

Ao contrário do verificado neste estudo, algumas pesquisas mostram associação estatisticamente significante entre sexo da criança e duração de aleitamento materno19. Segundo Guttierez et al,20 a manutenção do aleitamento materno depende, entre outros fatores, das informações que os profissionais de saúde passam para as mães.

O presente estudo não detectou associação da duração do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, porém verificou-se que cerca de 80% das crianças deixaram de ser amamentadas exclusivamente antes dos seis meses de vida, o que mostra a necessidade de continuar o desenvolvimento de ações para incentivo e apoio à amamentação.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência
Viviane Gabriela Nascimento Simon
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Departamento de Saúde Materno Infantil
Av. Dr. Arnaldo, 715
01246-904. São Paulo, SP-Brasil
E-mail para contato: vivianesimon@usp.br

Recebido em 12 de julho de 2009.
Modificado em 02 de agosto de 2009.
Aceito em 22 de setembro de 2009.

 

 

Instituição: Faculdade de Saúde Pública - Universidade de São Paulo - Declaração de conflito de interesse: Nada a Declarar Fonte financiadora: sem financiamento. - Palavras: texto 1814; resumo 187, abstract 173; tabelas 2; figuras 3; referências 18. Artigo baseado na tese de doutorado de VGN Simon, apresentada a Faculdade de Saúde Publica da Universidade de São Paulo, em 2007, intitulada "Relação entre aleitamento materno, alimentação complementar e sobrepeso e obesidade em crianças de 2 a 6 anos de idade matriculadas em escolas particulares no Município de São Paulo".

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