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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. vol.23 no.2 São Paulo  2013

 

ORIGINAL RESEARCH

 

Composição corporal e expansão torácica em indivíduos que vivem e convivem com atrofia muscular espinhal tipo II e III

 

 

Raíssa Christina Mendes de SousaI; Cristina Márcia DiasI; Susana Ortiz CostaI; Arthur de Sá FerreiraI; Carla Peixoto Vinha de SouzaII; Alexandra Prufer de Queiroz Campos AraújoII; Míriam Raquel Meira MainentiI, II

ICentro Universitário Augusto Motta (UNISUAM): Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação - Praça das Nações, 34, 3º andar - Bonsucesso - Rio de Janeiro - Brasil - 21.041-010
IIUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Departamento de Pediatria, Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) - Rua Bruno Lobo, 50. Cidade Universitária, Campus do Fundão - Rio de Janeiro - Brasil - 21.941-912

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: pacientes com atrofia muscular espinhal apresentam fraqueza muscular, problemas ortopédicos, complicações alimentares e declínio da função respiratória. Alterações na massa magra e na massa gorda também são esperadas.
OBJETIVO: verificar a composição corporal e a expansão torácica de pacientes com atrofia muscular espinhal tipo II e III.
MÉTODO: foram avaliados 14 indivíduos, sete no Grupo I (pacientes) com 9 (7 - 12) anos, 29,7 (23,5 - 60,0) kg; e sete no Grupo II (sem a doença) com 9 (9-12) anos, 31,0 (27,8 - 54,1) kg. A análise da composição corporal foi obtida pela bioimpedância elétrica monofrequencial. Os perímetros de tórax, quadril e abdômen foram medidos com uma fita métrica. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS (p < 0,05).
RESULTADOS: os pacientes apresentaram maior impedância: 1416,9 (850,5 - 1559,1) vs 788,0 (68 3, 6 - 853,8), P < 0,05; e percentual de gordura: 31,2 (23,9 - 46,6) vs 19,1 (14,9 - 27,0) %, P<0,05. A diferença entre a perimetria de tórax em inspiração forçada e em expiração forçada foi menor para os pacientes em comparação com o Grupo II: 3,0 (0,8 - 4,4) vs. 5,0 (3,9 - 6,5) cm, P < 0,05.
CONCLUSÃO: pacientes com amiotrofia muscular espinhal apresentaram maior adiposidade e menor expansão torácica.

Palavras-chave: doenças neuromusculares; impedância elétrica; distribuição da gordura corporal; antropometria; pulmão.


 

 

INTRODUÇÃO

A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neuromuscular autossômica recessiva caracterizada pela degeneração de motoneurônios do corno anterior da medula espinhal e da região inferior do bulbo1-5. É classificada de acordo com a gravidade da doença e o início da manifestação dos sintomas, sendo o tipo I o mais grave e o tipo IV o que apresenta menos complicações1,3,6-8. Crianças com AME do tipo II chegam a sentar e apresentam deformidade torácica por debilidade dos músculos, causando desvios na coluna. O tipo III pode ter seu início na adolescência ou na fase adulta. São pacientes que conseguem sentar e deambular sozinhos, podendo manter ou não a independência nessas habilidades motoras quando se tornam adultos1-3,6,7. Pacientes com AME apresentam fraqueza proximal simétrica progressiva e hipotonia1-4,6,8, com integridade da parte sensorial, uma vez que a doença interfere apenas no neurônio motor7. Além da fraqueza muscular, são particularmente importantes os problemas respiratórios9, os ortopédicos5 e os nutricionais10-12.

Dentre as técnicas para avaliar a composição corporal em crianças, destaca-se a bioimpedância elétrica como uma forma não invasiva e indolor, já utilizada por outros autores na avaliação de indivíduos com AME13, assim como em crianças e adolescentes em geral14-16. Medidas antropométricas de perímetros corporais são bastante utilizadas na prática profissional17,18 em virtude de sua praticidade e baixo custo. A perimetria do tórax já vem sendo estudada buscando uma associação com a função pulmonar19, sem o objetivo de substituir as medidas clássicas de espirometria, mas para verificar a possibilidade de fazer um acompanhamento mais freqüente da função pulmonar.

Crianças com AME têm o seu desenvolvimento prejudicado devido a alterações no estado nutricional, muscular, postural e respiratório. A avaliação da composição corporal nesses pacientes se justifica, pois, segundo Caromano et al.20, existe correlação entre a porcentagem de gordura e a força muscular geral em pacientes com doenças neuromusculares. Poucos são os estudos que avaliaram esses pacientes com técnicas mais acessíveis, como a bioimpedância elétrica e a perimetria.

Dessa forma, o objetivo é verificar a composição corporal e a expansão torácica de pacientes com atrofia muscular espinhal tipo II e III.

 

MÉTODO

Protocolo do Estudo e Amostra

Foram avaliados sete pacientes (Grupo I) com diagnóstico de AME (cinco do tipo II e dois do tipo III), recrutados no ambulatório de neuropediatria do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e encaminhados para a avaliação nos laboratórios do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, no Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). Para comparação, foram selecionados sete indivíduos (Grupo II) da Escola Municipal Rui Barbosa (Bonsucesso - Rio de Janeiro, RJ), que haviam participado previamente de outro projeto de pesquisa na UNISUAM, com características de idade, sexo, peso e altura pareadas às dos pacientes (Tabela 1).

 

Avaliações Realizadas

Peso

A medida da massa corporal total foi feita em uma balança (R110, Welmy - Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo, Brasil) com precisão de 0,1 kg. O avaliado foi instruído a manter ambos os pés sobre a plataforma, sem suporte e com o peso dividido nos dois membros inferiores21. Para os que não conseguiam ficar em ortostatismo, a medida foi feita com o avaliado sendo sustentado por uma pessoa auxiliar e, após medir apenas o auxiliar, foi feita subtração para identificar o peso do paciente.

Estatura

Em virtude de muitos pacientes não conseguirem permanecer na posição de pé, foi realizada uma estimativa da estatura para todos os participantes do estudo a partir da aplicação da fórmula proposta na literatura para dados brasileiros22: Estatura (cm) = 63,525-3,237*(S)-0,06904*(A)+1,293*(HS), sendo S = sexo (masculino = 1; feminino = 2); A = idade (anos) e HS = semienvergadura (cm, distância entre o esterno e a falange distal do dedo médio, passando a fita métrica paralelamente à clavícula23).

Bioimpedância Elétrica

A verificação da composição corporal foi feita através do Analisador de Bioimpedância BIA 310e (Biodynamics, Seattle, Washington, USA). Foram colocados dois eletrodos na mão e no pé (região dorsal). O exame foi realizado em decúbito dorsal e os avaliados receberam recomendações pré-teste, como não realizar exercícios, não tomar cafeína, nem se alimentar nas últimas quatro horas e urinar pelo menos 30 minutos antes do teste. Os valores de resistência e reatância detectados no teste foram aplicados em uma fórmula específica para crianças14,15: MM = 2,33 + 0,588*(E2/Z) + 0,211* P, sendo MM = massa magra (kg); E = estatura (cm); Z = impedância (Resistência2+Reatância2)1/2 (W); P = peso (kg)14. Para o cálculo do percentual de gordura, foram aplicadas as seguintes equações: MG = P - MM; e %G = (MG/P)*100, sendo MG = massa gorda (kg), P = peso (kg), MM = massa magra (kg), e %G = percentual de gordura (%).

Além dessas variáveis, foram utilizadas equações11 para calcular o índice de massa corporal (IMC = P/E2), índice de massa magra (IMM = MM/E2) e índice de massa gorda (IMG = MG/E2).

Perimetria

Os perímetros foram medidos utilizando uma fita métrica (Terrazul, Cambuci, São Paulo, Brasil). Para medir o abdômen, o indivíduo foi posicionado de pé e a fita métrica foi alinhada na altura da cicatriz umbilical24. Para medir o quadril, com o indivíduo em pé e com os pés unidos, alinhou-se a fita métrica na região do quadril, ao nível da maior protuberância posterior, aproximadamente na linha da sínfise púbica21. Para os pacientes que não conseguiam ficarem em posição ortostática, as medidas foram realizadas com auxiliares que sustentavam o peso do paciente enquanto o avaliador realizava a medida. Para medir o tórax, braços ligeiramente abduzidos, foi alinhada a fita métrica na região do tórax, ao nível mesoesternal21. Para os pacientes que não conseguiam ficar em posição ortostática, a medida foi feita com o indivíduo sentado, preferencialmente sem encosto. Foram feitas três medidas de tórax: 1) Padrão (Torax): após uma expiração normal21; 2) Inspiração máxima (ToraxInsp): após uma inspiração forçada; e 3) Expiração máxima (ToraxExp): após uma expiração forçada. A diferença entre a perimetria em inspiração máxima e aquela em expiração máxima foi chamada de expansão torácica.

Aspectos Éticos

Todos os responsáveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e as crianças e adolescentes assinaram um termo de assentimento. O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Augusto Motta (CAAE: 0028.0.307.000-11).

Análise Estatística

Em virtude do pequeno tamanho amostral, abordagens não paramétricas foram selecionadas para a análise dos dados. Os dados foram expressos como mediana (intervalo interquartil). O teste Mann Whitney U foi utilizado para comparar os grupos, sendo utilizada a simulação de Monte Carlo com 10.000 reamostragens para contornar a limitação do tamanho amostral. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS versão 13.0, considerando um nível de significância de 5%.

 

RESULTADOS

A faixa etária do Grupo I foi de 9 (7-12) anos, similar ao Grupo II, com 9 (9-12) anos (P = 0,509). Os grupos também foram comparáveis quanto ao peso, estatura e IMC: 29,7 (23,5-60,0) vs. 31,0 (27,8-54,1) kg, P = 0,618; 1,45 (1,40-1,58) vs. 1,55 (1,45 - 1,63) m, P=0,262; e 15,3 (9,8 - 21,3) vs. 14,0 (12,9 - 18,8) kg/m2, P = 0,905, respectivamente.

O Grupo I apresentou maior resistência, impedância e percentual de gordura. Menores valores de expansão torácica, massa magra e IMM também foram identificados, porém os dois últimos sem significância estatística (Tabela 1, Figura 1).

 

DISCUSSÃO

O grupo I, composto por pacientes com AME, apresentou maior adiposidade corporal (maior impedância e maior percentual de gordura corporal) quando comparado ao grupo II. Leroy-Willig e colaboradores25, utilizando ressonância magnética e técnicas antropométricas para a verificação da composição corporal em 11 crianças com doenças neuromusculares, verificaram valor médio de percentual de gordura de 35,9% (dobras cutâneas), similar ao valor mediano verificado no presente estudo (31,2%). Entretanto, esses autores investigaram somente três pacientes com AME tipo II e não investigaram a expansão torácica desses pacientes.

Nos Estados Unidos11, também foram observados maior percentual de gordura e IMG quando os 25 pacientes com AME tipos I, II e III foram comparados com valores normativos norte-americanos para sexo, idade e raça. Outro grupo de pesquisadores desse mesmo país mostrou que 21 pacientes com AME tipos II e III possuem maior nível de adiposidade do que indivíduos sem a doença, tanto ao comparar a espessura da gordura subcutânea como ao utilizar a impedância (resistência, reatância e ângulo de fase) oferecida a correntes elétricas aplicadas (bioimpedância multifrequencial)13. Ainda nos EUA, a gordura subcutânea avaliada em 25 pacientes com AME (15 com tipo II e 10 com tipo III) com compasso de dobras cutâneas se mostrou maior (média de 12,5 mm para tipo II e 8,82 mm para tipo III) em comparação aos valores de indivíduos que não apresentavam a doença (média de 5,37 mm)26, corroborando os resultados do presente estudo.

Um estudo realizado no Rio Grande do Norte, Brasil27 avaliou o percentual de gordura em 25 pacientes com doenças neuromusculares. Em 48% dos pacientes foram observados valores ótimos, ficando o restante nas faixas de "baixo" e "muito baixo", resultado que não corrobora o alto nível de adiposidade encontrado no presente estudo. Cabe ressaltar que os métodos de avaliação foram diferentes (dobras cutâneas vs. bioimpedância), e que o grupo continha pacientes com diversas doenças neuromusculares, sendo apenas quatro os com AME.

Em uma atualização recente, Markowitz et al.3 afirmam que pacientes com AME apresentam massa gorda excessiva em relação à sua massa muscular, mesmo com o IMC normal, corroborando o encontrado no Grupo I. Esse fato pode sugerir ao profissional de nutrição que avalia o paciente com AME apenas pelo IMC, a prescrever dieta alimentar com objetivo de aumento de peso6, reforçando ainda mais o alto acúmulo de gordura nessa população. Tais achados justificam a realização de medidas de composição corporal nesses pacientes. Esse acúmulo de peso ocorre principalmente em pacientes com AME tipos II, III e IV6, pois os pacientes do tipo I apresentam complicações bulbares que resultam em redução brusca de peso, decorrente, dentre outros fatores, da dificuldade de deglutição. O processo pelo qual o acúmulo de gordura acontece nessa população ainda não está elucidado, sendo a troca de miócitos por tecido conjuntivo e gordura13 uma hipótese plausível na doença crônica mais avançada.

A massa magra dos pacientes mostrou-se menor em relação ao grupo de escolares, porém sem significância estatística. A menor quantidade de massa muscular corrobora o quadro clínico de fraqueza presente nesses pacientes1-4,6,8. Em um estudo nacional recente27, foi observado que 90% dos pacientes avaliados apresentavam depleção grave da reserva muscular, corroborando os achados do presente estudo. O fato de pacientes apresentarem baixo nível de atividade física (em virtude da fraqueza e das contraturas) reforça um baixo gasto energético, aumentando ainda mais o risco de obesidade6. A massa gorda aumentada representa ameaça adicional aos músculos já comprometidos pela fraqueza, levando, possivelmente, à redução da função motora11.

Cabe ressaltar que, na fórmula para o cálculo de massa magra utilizada no presente estudo14, foi utilizado o valor de estatura estimado pela equação sugerida por Rabito et al22, em cujo estudo o coeficiente de determinação (em relação ao medido) foi de 0,88, um índice considerado de muito bom a excelente28, parecendo, assim, uma boa estratégia para a utilização da fórmula mesmo em pessoas que não conseguem permanecer na posição de pé para medir a estatura. Há um consenso na literatura acerca da dificuldade em se obter medidas de estatura acuradas em virtude das contraturas ou inabilidade de permanecer de pé, sendo sugerido o uso de comprimentos de alguns segmentos e a semienvergadura, utilizada nesse estudo, para estimar a estatura do paciente6. A envergadura de três pacientes com AME, em um estudo anterior25, apresentou valor médio de 140 cm, bastante similar ao dobro da semienvergadura média verificada em nosso estudo para os pacientes (67,87 cm x 2 = 135,74 cm).

Dados de função pulmonar (espirometria) de estudo prévio29 mostram o distúrbio restritivo característico dessa população, resultante da fraqueza dos músculos respiratórios, da redução da complacência pulmonar e da parede torácica. Menores valores de expansão torácica para os pacientes confirmam essa restrição e mostram que medidas realizadas com equipamentos simples, como a fita métrica, podem auxiliar no acompanhamento da função pulmonar desses pacientes. Segundo Lima e Lima30, utilizar a perimetria em crianças é importante, pois é um método prático, viabilizando melhor acompanhamento das dimensões corporais na prática clínica. Uma característica dos pacientes com AME tipo II é a fraqueza dos músculos intercostais, assim como dos demais músculos envolvidos na inspiração e na expiração, sendo esses últimos mais comprometidos6. A diferença na expansão torácica observada nesse estudo corrobora a relação citada, em uma revisão recente sobre a doença3, entre a fraqueza dos músculos intercostais, a doença pulmonar restritiva e a evolução da doença.

Em conclusão, os pacientes com pacientes com atrofia muscular espinhal tipo II e III apresentam maior adiposidade corporal e menor expansão torácica quando comparados ao grupo sem a doença.

 

AGRADECIMENTOS

Aos pacientes e responsáveis que participaram da pesquisa; e às alunas Débora Pedroza Guedes da Silva (Iniciação Científica) e Raquel de Oliveira Vieira (Mestrado), pelo auxílio na coleta de dados.

 

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