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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. vol.23 no.2 São Paulo  2013

 

ORIGINAL RESEARCH

 

Percepção dos pais sobre os distúrbios fonoaudiológicos na infância

 

 

Gabriela Stabel WolffI; Bárbara Niegia Garcia de GoulartII

IFonoaudióloga Clínica, Especialista em Fonoaudiologia na Infância (UFRGS)
IIProfessora Adjunta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: descrever a percepção dos pais sobre a ocorrência e fatores associados aos distúrbios fonoaudiológicos na primeira infância.
MÉTODO: a partir de entrevistas com questionário estruturado, 75 pais de pré-escolares da região sul do Brasil foram entrevistados. Foram verificadas as variáveis: sexo, idade, número de filhos e conhecimentos sobre os distúrbios fonoaudiológicos, como idade para alterações de linguagem, conseqüência de problemas auditivos, conduta perante problemas fonoaudiológicos, o que os hábitos deletérios podem ocasionar nas crianças e conhecimentos a respeito da fonoaudiologia.
RESULTADOS: em caso de suspeita de alteração de fala, 46 (61,3%) dos pais buscariam avaliação com fonoaudiólogo e 37 (49,3%) o pediatra. Quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais estes tendem a considerar a faixa etária entre 4-5 anos como idade final para a aquisição fonológica e superação das alterações de fala relacionadas ao desenvolvimento da linguagem (p = 0,005). A relação de conhecimento dos pais sobre mamadeira e chupeta com a escolaridade dos mesmos não se mostrou estatisticamente significante (p = 0,549).
CONCLUSÃO: os pais possuem conhecimentos convergentes com o preconizado na atualidade em relação à ocorrência e comorbidades associadas a dificuldades auditivas e aquisição e desenvolvimento da linguagem na primeira infância.

Palavras-chave: fonoaudiologia; linguagem infantil; distúrbios da fala; transtornos da audição; perda auditiva.


 

 

INTRODUÇÃO

Os distúrbios fonoaudiológicos compreendem alterações na comunicação oral, escrita, audição, equilíbrio, motricidade orofacial e deglutição podem ocorrer isoladamente ou associados entre si1. A sua identificação precoce e tratamento efetivo potencializam a diminuição da ocorrência de comorbidades, visto que a intervenção especializada precoce pode prevenir a co-ocorrência de dificuldades de voz, fala, audição e linguagem, distúrbios fonoaudiológicos mais prevalentes nos na primeira década de vida2.

É importante que se considere que a comunicação humana possui dimensões que ultrapassam a esfera biológica. Constitui-se em sistema complexo que envolve a expressão corporal, a escrita e a comunicação verbal. As repercussões que os distúrbios da comunicação podem gerar no próprio sujeito ou em seus familiares são de difícil mensuração. Porém, a prática clínica mostra que esses agravos influenciam as relações do sujeito com o meio que o cerca e a sua auto-imagem, além de suas aprendizagens formais e informais3.

Desta forma, considerando o fato de que comumente os pais acompanham o desenvolvimento da criança desde os primeiros dias de vida, em princípio, possuem mais oportunidade de identificar mais precocemente possíveis distúrbios fonoaudiológicos, especialmente aqueles relacionados à motricidade e funções orofaciais, linguagem oral e audição.

O objetivo do estudo é descrever a percepção dos pais sobre os distúrbios fonoaudiológicos na primeira infância. e os seus fatores associados.

 

MÉTODO

Estudo transversal descritivo composto por um dos pais ou responsável por cada uma das 124 crianças que frequentam três escolas de educação infantil da região metropolitana de Porto Alegre, sul do Brasil.

Foram elegíveis para o estudo todos os 124 pais ou responsáveis com crianças matriculadas e frequentando regularmente as escolas e que não tiveram nenhum contato prévio com fonoaudiólogo ou fonoterapia para si ou seus filhos. Os critérios de exclusão da amostra foram pais que não desejassem participar do estudo ou não estivessem presentes na reunião em que o questionário do estudo foi aplicado. Desta forma, foram efetivamente entrevistados 75 pais (de 75 crianças com idades entre 12 e 48 meses).

Os dados referentes à percepção dos pais sobre os distúrbios fonoaudiológicos foram analisados a partir de entrevistas realizadas com os mesmos, com questionário estruturado com respostas abertas e fechadas (anexo A).

Foram verificadas as variáveis: sexo, idade, número de filhos e conhecimentos sobre os distúrbios fonoaudiológicos, como idade esperada para alterações de linguagem relacionadas ao desenvolvimento, distúrbios fonoaudiológicos associados a problemas auditivos, conduta perante a identificação de distúrbios fonoaudiológicos, identificação e reconhecimento de hábitos deletérios nas crianças e suas possíveis repercussões na fala e motricidade orofacial.

Na tabela 1 são apresentadas as características sócio-demográficas dos pais entrevistados.

A associação entre as variáveis qualitativas foi verificada pelo teste qui-quadrado de Pearson e para comparar os grupos em relação às variáveis contínuas de distribuição assimétrica foi utilizado o teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%.

Este estudo foi analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de origem do estudo sob o protocolo nº 2011038.

 

RESULTADOS

 Os dados referentes à percepção dos pais sobre a idade considerada para a ocorrência esperada para alterações na fala, a idade (meses) em que a criança deve começar a falar na percepção dos pais e a percepção dos pais em relação à melhor idade para intervenção fonoaudiológica (quando necessário) junto às crianças são apresentados na tabela 2.

Dos pais que responderam a pesquisa, 19 (25,3%) já tiveram contato com fonoaudiólogo quando da realização de otoemissões acústicas no período neonatal.

As percepções dos pais relativas à audição, à saúde auditiva e ao uso de chupeta e mamadeira e sua relação com distúrbios da comunicação são apresentadas na tabela 3. Houve associação positiva na relação entre a escolaridade dos pais e a idade que julgam normal para trocas na fala da criança (p = 0,005), ou seja, quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais estes tendem a considerar a faixa etária entre 4-5 anos como idade final para a aquisição fonológica e superação das alterações de fala relacionadas ao desenvolvimento da linguagem.

Em relação à quantidade de filhos e o que fariam na suspeita de atraso de fala, não houve significância (p = 0,087), bem como, procura por avaliação, atendimento e/ou orientação e idade que os pais acreditam que a Fonoaudiologia possa atuar junto à criança (p = 0,149).

A relação de conhecimento dos pais sobre mamadeira e chupeta, com a escolaridade dos mesmos, também não se mostrou estatisticamente significante (p = 0,549).

 

DISCUSSÃO

Em geral, os pais entrevistados percebem adequadamente a idade em que a criança deve falar corretamente, bem como as possibilidades de atuação do fonoaudiólogo em relação à audição e linguagem na infância. Isso está em consonância com outros estudos1-5 e difere dos achados de outros6,7, possivelmente em virtude de diferenças sociais e de acesso ao conhecimento, especialmente aquele relacionado ao acesso aos serviços de saúde entre as populações de cada estudo. Em geral, os pais identificam os quatro anos de idade como limite para que a criança fale corretamente, achado semelhante ao encontrado em outro estudo sobre o tema2. Um estudo com dados de ambulatório de diagnóstico de distúrbios fonoaudiológicos1 verificou-se que apenas 11,2% dos pacientes obtiveram o diagnóstico na primeira infância, ou seja, antes do 3 anos. Dessa forma, parece que mesmo tendo-se a expectativa de que as crianças estejam falando aos 18 meses, é comum os pais ou responsáveis somente tenham o diagnóstico de tais distúrbios após os 4 ou 5 anos de idade1.

Na hipótese de suspeita de atraso de fala na criança, a maioria dos pais referiu que primeiramente procuraria atendimento fonoaudiológico, seguido da busca por orientações com o pediatra. Este aspecto é coerente com o conhecimento demonstrado pelos entrevistados, visto que a maioria tenha conhecimento compatível com aquele preconizado na área de fonoaudiologia: de que as primeiras palavras com significado devem ocorrer até os 18 meses e que até os 48 meses, em geral, a fala da criança já assemelha-se ao padrão adulto4. De toda forma, a literatura também refere que a avaliação da fala e da linguagem é necessário levar em conta os aspectos cognitivos e emocionais do desenvolvimento, os quais poderão indicar ou não a severidade do caso, bem como a necessidade de orientação especializada à família e/ou terapia fonoaudiológica3. Há menção na literatura de que os pais aguardam a melhora espontânea dos distúrbios da comunicação da infância, especialmente baseando-se na comparação das habilidades comunicativas de seu filho com outras crianças e estabelecendo paralelo entre as dificuldades de linguagem e inteligência (.

Os achados deste estudo referente à percepção dos pais frente às possibilidades de atuação fonoaudiológica na primeira infância concordam com a literatura2,3,7,8, sendo possível classificar didaticamente a atuação clínica em avaliação, a prevenção de comorbidades e a reabilitação, sendo que parte destas atribuição não são exclusivas do fonoaudiólogo2,5,8-9. Os pais destacam as possibildiades de atuação do fonoaudiólogo na primeira infância para a avaliação e/ou reabilitação da fala, audição, da leitura e escrita, da deglutição, da voz e da respiração, em consonância com a literatura.

Quanto à idade ideal para atuação fonoaudiológica na primeira infância, quando necessário, grande parte dos pais entrevistados vislumbra a partir do segundo ano de vida. Este dado diverge de estudo anterior, no qual identificaram que o fonoaudiólogo pode atuar em todas as fases da vida7. De toda forma, possivelmente o achado deste estudo se deve a especificidade da população entrevistada, na qual a totalidade das crianças já possui algum tipo de comunicação oral e os problemas mais elicitados referentes a distúrbios da comunicação estão relacionados à comunicação oral, a qual apresenta mais sinais extrernos visíveis justamente por volta dos 18-24 meses de idade. Além disso, estes achados também corroboram a visão ainda corrente de que a função do fonoaudiólogo é tratar e detectar distúrbios, sendo a prevenção um aspecto pouco conhecido e disseminado na população em geral; assim como são pouco conhecidos os mecanismos mais efetivos para a prevenção dos distúrbios de linguagem na infância.

Com relação à procura por atendimento, avaliação e/ou orientação fonoaudiológica para a criança, não encontramos estudos que façam menção a esta questão, de forma que não foi possível confrontar os achados com a literatura.

A audição constitui-se em um pré-requisito para aquisição e o desenvolvimento da linguagem; audição e linguagem são funções correlacionadas e interdependentes10. A maioria dos pais desconhece ou apresenta conhecimentos vagos a respeito dos aspectos audiológicos de seus filhos, a exemplo de dados de etiologia, diagnóstico da surdez, conhecimento sobre os aparelhos auditivos e prognóstico5. Em outro estudo sobre a importância da audição para pais ou responsáveis, identificaram que 55,1% dos sujeitos indicaram apenas a habilidade de ouvir como relevante5, em geral os familiares não referiram a importância do ouvir para o desenvolvimento global da criança5. No estudo ora apresentado, os pais demonstraram ter um conhecimento mais abrangente e condizente com o preconizado na fonoaudiologia na atualidade em relação a importância da audição para a vida da criança, bem como as consequências variadas decorrentes de dificuldades auditivas na primeira infância.

Em relação ao uso de mamadeiras e chupetas, a maioria dos entrevistados identifica associação do uso destas com alterações de fala, distúrbios miofuncionais e dificuldades emocionais.

O uso por um período prolongado pode ser explicado por aspectos culturais e disseminação na mídia11, bem como pela falta de conhecimento dos pais dos malefícios que a mamadeira traz12.

Uma grande parte dos profissionais da saúde, assim como leigos e mães, acreditam que as chupetas são inofensivas, ou mesmo necessárias e benéficas para o desenvolvimento do bebê, tendo uma atitude indiferente ou permissiva13. Alguns estudos14,15 referem que o uso de chupeta está inversamente relacionado com a amamentação natural exclusiva14, bem como que a amamentação natural (e por consequência a privação da mamadeira) está inversamente relacionada a ocorrência de hábitos orais deletérios15. Entretanto, a chupeta, quando necessária para dar estabilidade emocional à criança, deve ser usada de forma racional, pois a severidade dos efeitos nocivos está relacionada à duração (período de utilização), freqüência (número de vezes por dia) e intensidade (duração de cada sucção e atividade dos músculos envolvidos) com que é usada, podendo determinar má oclusão dentária, má postura de língua e problemas articulatórios16.

A decisão de introduzir ou não chupeta é da família. Cabe aos profissionais da saúde oferecer aos pais dados sobre os prós e contras da chupeta para que eles tomem uma decisão informada a esse respeito17.

Não houve significância na relação de conhecimentos dos pais sobre o uso da mamadeira e chupeta, com o grau de escolaridade dos mesmos. O que vem de encontro aos achados de estudo anterior, no qual houve associação entre a baixa escolaridade materna e o suo de chupeta18.

Os achados deste estudo se referem à percepção dos pais sobre os distúrbios fonoaudiológicos, mais especificamente os distúrbios da linguagem oral e da audição na primeira infância, sendo que não houve comparação da percepção dos pais com avaliação sobre a situação de saúde fonoaudiológica de suas crianças. Desta forma, não é possível medir a acurácia do conhecimento demonstrado pelos entrevistados, ou seja, se as informações que prestaram são condizentes com a realidade de seus filhos.

Por outro lado, os achados deste estudo contribuem para identificar a percepção que os pais têm a respeito dos distúrbios fonoaudiológicos na primeira infância, constituindo um arcabouço relevante para que se façam abordagens mais específicas para estas populações, seja frente a identificação precoce destes distúrbios nesta população, seja na orientação de outros profissionais que atuam mais diretamente com estas crianças para que também identifiquem precocemente os distúrbios fonoaudiológicos e façam encaminhamentos adequados, quando pertinentes.

Tendo por base os estudos anteriormente citados1-7), nota-se que pesquisas que abordem o conhecimento que as pessoas possuem sobre as possibilidades de identificação precoce e reabilitação de distúrbios da comunicação, sejam elas profissionais da área da saúde ou população leiga, são escassas. Tais estudos são relevantes para a disseminação das possibilidades de avaliação, diagnóstico e tratamento de tais distúrbios, de forma que a própria comunidade (seja de leigos ou profissionais de áreas correlatas) pode contribuir com a identificação de possíveis demandas para avaliação especializada (por fonoaudiólogo). Além disso, a ampliação do conhecimento sobre as potenciais repercussões do trabalho desenvolvido pelo fonoaudiólogo podem contribuir para a ampliação da visibilidade da profissão.

Por fim, os pais possuem conhecimentos convergentes com o preconizado na atualidade em relação à ocorrência e comorbidades associadas a dificuldades auditivas, aquisição e desenvolvimento da linguagem na primeira infância. Há relação diretamente proporcional entre o grau de conhecimento dos pais, sua escolaridade e a percepção destes quanto aos sintomas perceptíveis de distúrbios fonoaudiológicos, identificação do fonoaudiólogo como profissional a ser consultado em caso de suspeita de atraso de fala e a identificação de possibilidades de intervenção deste profissional com a criança na primeira infância, caso necessário.

 

REFERÊNCIAS

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