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Journal of Human Growth and Development

Print version ISSN 0104-1282On-line version ISSN 2175-3598

J. Hum. Growth Dev. vol.29 no.3 São Paulo Sept./Dec. 2019

http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.v29.9540 

ARTIGO ORIGINAL

 

Estratégia de Saúde da Família e prevalência de anemia em mulheres de uma região urbana de alto Índice de Desenvolvimento Humano

 

 

Silvia Maira PereiraI; Élida Mara Braga RochaII; Sophia Cornbluth SzarfarcIII; Paulo Rogério GalloIV; Ciro João BertoliV; Claudio LeoneVI

IProfessora Assist. II do Departamento de Enfermagem e Nutrição da Universidade de Taubaté
IIDocente da Faculdade de Juazeiro do Norte - CE. Doutorado em Nutrição em Saúde Pública
IIIDocente Senior do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
IVProfessor Associado do Departamento Ciclos de Vida Saúde e Sociedade da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
VProfessor Doutor do Departamento de Medicina da Universidade de Taubaté
VIProfessor Titular Colaborador Senior, Departamento Ciclos de Vida Saúde e Sociedade da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: Anemia ferropriva é um importante problema de saúde pública.
OBJETIVO: Analisar o valor de hemoglobina e a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva, mães de filhos inscritos em creches municipais de um município com alto Índice de Desenvolvimento Humano, na região Sudeste, além de fatores a elas relacionados, incluindo serem atendidas pela Estratégia de Saúde da Família.
MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal com amostra constituída por 230 mulheres entre 15 e 49 anos de idade. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário, abordando variáveis socioeconômicas e saúde materna. Verificaram-se: peso, estatura e dosagem da concentração da hemoglobina.
RESULTADOS: A prevalência de anemia nas mulheres foi de 9,6%, com média de concentração da hemoglobina de 14,6g/dL. Na análise bivariada, mostraram associação com anemia as variáveis: idade, ter alguma doença, intercorrências obstétricas na gestação da criança estudada e, como fator de proteção, estar no programa Estratégia de Saúde da Família. Na análise binária logística, apenas ser atendida pela Estratégia de Saúde da Família demonstrou ser significante efeito protetor frente à anemia (OR=0,391, p<0,05).
CONCLUSÃO: Apesar de haver uma prevalência leve de anemia, pelo critério da Organização Mundial da Saúde, em área urbana de alto Índice de Desenvolvimento Humano, políticas de atenção à saúde e bem conduzidas, a Estratégia de Saúde da Família em particular, podem contribuir para reduzir ainda mais a prevalência desse agravo na saúde das mulheres em idade reprodutiva.

Palavras-chave: anemia ferropriva, mulher, prevalência, estratégia saúde da família.


 

 

Síntese dos autores

Por que este estudo foi feito?

Este estudo foi realizado para analisar a taxa de hemoglobina e a prevalência de anemia ferropriva em mães com filhos menores de cinco anos em um município com alto índice de desenvolvimento humano.

O que os pesquisadores fizeram e encontraram?

Os pesquisadores conduziram um estudo analítico transversal de 230 mães biológicas em idade reprodutiva (idades de 15 a 49), coletando medidas antropométricas, amostras de sangue e dados sociodemográficos.

A prevalência de anemia em mulheres foi de 9,6%, com uma concentração média de hemoglobina de 14,6 g / dL. Na análise bivariada, as seguintes variáveis foram associadas à anemia: idade, doença, complicações obstétricas na gravidez da criança estudada e, como fator protetor, estar no programa Estratégia Saúde da Família. Na análise logística binária, apenas o cumprimento da Estratégia de Saúde da Família demonstrou ser um efeito protetor significativo contra a anemia (OR = 0,391, p <0,05).

O que essas descobertas significam?

Embora exista uma ligeira prevalência segundo os critérios da OMS, de anemia em uma área urbana de alto IDH, políticas de saúde bem conduzidas a Estratégia de Saúde da Família em particular, pode contribuir para reduzir ainda mais a prevalência desse problema de saúde em mulheres com problemas reprodutivos.

 

INTRODUÇÃO

A anemia é definida pela concentração de hemoglobina [Hb] abaixo de um valor padrão que considera idade, sexo e situação fisiológica1,2. Embora muitas causas possam levar à anemia, a United Nations3 estimou que a deficiência de ferro pode ser responsável por 90% dos casos em que ela ocorre. Assim, em 19774, em estudos populacionais, tornou-se sinônimo de anemia por deficiência de ferro3.

A anemia pode ocorrer por consumo deficiente e ou baixo potencial de absorção do nutriente, além do aumento da necessidade de ferro e excesso de perdas5.

A anemia afeta muitas vezes grande parte da população1, e sua prevalência varia enormemente em todo o mundo6. A estimativa para a prevalência mundial da anemia no período 1993 - 2005 foi de 24,8% para a população geral e de 30,2% para as mulheres não grávidas7.

Os grupos populacionais mais afetados pela deficiência de ferro são: mulheres grávidas, lactentes, crianças pré-escolares e mulheres não grávidas em idade reprodutiva, entre 15 e 49 anos1,5,8.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gravidade da anemia em um país ou região deve ser classificada de acordo com sua prevalência populacional. A OMS classifica como normal ou aceitável uma prevalência abaixo de 4.9; como leve, de 5 a 19,9%; como moderada, de 20 a 39,9%; e, como grave, >40%1.

Ainda que a anemia atinja populações do mundo inteiro, os números são mais expressivos nos países em desenvolvimento, onde predominam padrões dietéticos deficientes e fatores ambientais adversos, o que propicia a elevada prevalência de processos infecciosos e parasitários, em decorrência da situação econômico-social.

A prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva é um indicativo da situação da deficiência de ferro familiar, uma vez que compete à mulher a escolha e a preparação da alimentação diária, comum a todos os residentes, o que é, indiscutivelmente, o fator determinante da anemia. Por sua vez, o consumo alimentar vem mediado por fatores socioeconômicos e sanitários.

Além desses fatores, a anemia nas mulheres também pode ocorrer por doenças inflamatórias crônicas, problemas ginecológicos e hemoglobinopatias que, segundo Kassebaum et al.9, na América Latina responderiam por cerca de 1/3 dos casos.

Por outro lado, a concentração de hemoglobina da mulher sinaliza riscos adversos que podem ocorrer no processo reprodutivo, por ser mais visíveis e deletérios nesse período, o que identifica as gestantes como o grupo vulnerável indicador da anemia. Baixo peso ao nascer e risco de parto prematuro são dois exemplos relacionados à gravidade da anemia10.

Assim, o objetivo é estimar a prevalência de anemia em mulheres em idade reprodutiva e seus fatores associados, que são atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), de um município de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

 

MÉTODO

Trata-se de um estudo analítico transversal11, envolvendo mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos), mães de crianças de 20 a 53 meses de idade matriculadas nas creches municipais de Taubaté no ano de 2014.

O município de Taubaté apresentou IDH, em 2010, de 0,800, o que representa o 40º lugar entre os municípios brasileiros, e foi classificado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em termos de qualidade de vida12.

A coleta de dados aconteceu de novembro de 2014 a março de 2015, após as participantes assinarem sua concordância no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As mulheres preencheram um formulário padronizado que abordava questões sociodemográficas e de saúde e, logo em seguida, procedeu-se à tomada das medidas antropométricas e à colheita de sangue.

A amostra de sangue capilar foi obtida por puntura com lanceta descartável, realizando-se, a seguir, leitura diretamente em um hemoglobinômetro portátil da marca Agabe®13.

O tamanho da amostra foi calculado a partir de uma estimativa de prevalência de anemia de 15%, admitindo-se um erro padrão de 2 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%, o que resultou numa estimativa de uma amostra mínima necessária de 207 mulheres.

A amostragem por conglomerados foi probabilística e randomizada com base na listagem de creches fornecida pela Secretaria de Educação do município. A unidade amostral foi a creche e, dentre as 56 creches existentes, as primeiras 13 sorteadas completaram o lote amostral, perfazendo um total de 230 mulheres.

A variável dependente foi concentração de hemoglobina, e as variáveis independentes foram: idade, escolaridade, situação conjugal, número de gestações, intercorrências obstétricas, antecedentes de morbidade, estado nutricional, situação de trabalho, renda familiar, receber o benefício social Bolsa Família, atendimento pela Estratégia de Saúde da Família e local de moradia.

A classificação em vulnerável ou de risco para a região de moradia foi baseada nos dados da pesquisa de renda e escolaridade do próprio município, a qual dividiu a cidade em duas regiões: vulnerável, com renda média familiar de até 1,35 salário mínimo, e abastada, com renda acima desse valor14.

As comparações das frequências relativas entre mulheres anêmicas e não anêmicas foram realizadas pelos testes de Qui Quadrado ou Exato de Fischer. Calculou-se também intervalo de confiança de 95% da prevalência de anemia e da média de concentração de hemoglobina.

Após a análise bivariada, procedeu-se à análise de múltiplas variáveis, inserindo no modelo de regressão binária logística StepWise, backward de Wald, a variável dependente presença ou não de anemia, de acordo com critério definido pela OMS, de 12,0g/L para mulheres não grávidas7.

Foram incluídas na análise binária logística as variáveis que, na análise bivariada, apresentaram p 0,20, e também as que, clínica ou epidemiologicamente, tivessem associação muito plausível com a presença de anemia. O nível de significância adotado foi p=< 0,05.

O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo, sob nº 773.287, e teve a concordância formal das participantes.

 

RESULTADOS

Entre as 230 mulheres avaliadas, encontrou-se anemia em 9,6% delas e a média de concentração da hemoglobina foi de 14,6 g/dL (IC95%: 14,3 a 14,9).

Na análise bivariada, mostraram associação com a presença de anemia com p<0,20: a mulher ter alguma doença, apresentado intercorrências obstétricas na gestação da criança presente na creche, fazer parte da ESF e idade acima de 30 anos. Não revelaram associação: morar em região vulnerável, estar trabalhando, escolaridade, situação conjugal, renda familiar, receber o Bolsa Família, número de gestações e número de pessoas que moram na casa.

Apesar disso, optou-se por incluir na análise binária logística de multivariáveis (Tabela 1), o Índice de Massa Corpórea (IMC), a escolaridade, a renda familiar e receber o Bolsa Família, pois estudos anteriores já evidenciavam a plausibilidade de sua associação com a anemia na mulher em idade reprodutiva15-20.

Como se observa na Tabela 1, no resultado final da análise de regressão binária logística, apenas receber atenção pela ESF revelou-se significante estatisticamente como fator de proteção OR: 0,391 (IC95%: 0,095 a 0,891).

A análise de regressão binária logística foi posteriormente refeita apenas com as quatro variáveis significantes estatisticamente na análise bivariada (ter alguma doença, ter tido intercorrências obstétricas na gestação, fazer parte da ESF e idade superior a 30 anos) e seu resultado foi idêntico ao da Tabela 1, permanecendo a significância apenas da ESF como fator de proteção.

 

DISCUSSÃO

A prevalência de anemia observada é classificada como leve1, bem inferior às estimativas da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS)8, que mostraram que 29,4% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva eram anêmicas. Especificadamente na região Sudeste, essa prevalência era de 28,5%.

Estudos de Olinto et al.15, Fabian et al.16, Koury Filho20, Lira21, no Brasil, demonstraram prevalências superiores às encontradas no município de Taubaté, que variou entre 18,6% a 30,7%15,16,20,21. Além do fato de Taubaté ser um município de alto IDH, a prevalência relativamente baixa ali observada pode estar associado ao acesso aos serviços públicos de saúde e de educação, que o município oferece à população.

No Maranhão, estudo realizado com mulheres atendidas pelo programa ESF mostrou a prevalência média de anemia de 36% para o estado e de 55,1% para a capital, São Luís, valores que se justificam por serem relacionados à população atendida pela ESF, ou seja, a com menor disponibilidade de recursos sociais22.

Estudos têm relacionado à alta prevalência de anemia a fatores socioeconômicos e ambientais23 e possivelmente resida aí a justificativa para que a anemia persista como problema de saúde pública, apesar dos esforços para seu controle.

Na Política Nacional de Atenção Básica à Saúde, uma das características do processo de trabalho das equipes de Estratégia de Saúde da Família é desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis24. Nesse sentido, pelo fato de a anemia ainda representar um problema de saúde pública no Brasil, implantou-se também em todo o território nacional, por meio da RDC nº 344, de dezembro de 2002, a estratégia de Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho, que passaram obrigatoriamente a receber a adição de ferro e ácido fólico25.

Em continuidade a essa política, em 2016 foram publicadas as diretrizes para suplementação diária de ferro em mulheres adultas e adolescentes26 e para fortificação de farinha de milho com vitaminas e minerais, com o intuito de combater as deficiências de micronutrientes27.

Quanto aos resultados da análise bivariada inicial, apenas ser atendida pela ESF se mostrou significantemente associado à anemia como importante fator de proteção em ambas as análises binárias logísticas realizadas, o que pode ser consequência do fato de que as características socioeconômicas e ambientais do município produzem uma gama de dispersão relativamente limitada das variáveis usualmente associadas a anemia14,15,28-30.

Assim, é possível estimar que, se elas produzem algum efeito, ele deve ser muito pequeno, não significativo estatisticamente, portanto pouco relevante clínica ou epidemiologicamente.

Além disso, pode ser que a igualdade dos serviços públicos de educação, saúde e ambientais que ambos os grupos, vulnerável ou abastado, contribuam para explicar a ocorrência similar de anemia nessa população.

 

CONCLUSÃO

Apesar da prevalência de anemia na população estudada não ser tão expressiva (leve de acordo com os critérios da OMS), a anemia está presente mesmo na população de um município de alto IDH; o que indica haver necessidade de atenção direcionada para esse agravo na saúde das mulheres em idade reprodutiva.

 

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Endereço para correspondência:
silvia.pereira@unitau.com.br

Manuscrito recebido: Setembro 2018
Manuscrito aceito: Agosto 2019
Versão online: Outubro 2019

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