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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

J. Hum. Growth Dev. vol.30 no.1 São Paulo jan./abr. 2020

http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.v30.9972 

ARTIGO ORIGINAL

 

Validação de um questionário de frequência de consumo alimentar para gestantes atendidas em unidades básicas de saúde

 

 

Ana Carolina Oliveira Rodrigues DuarteI; Lucinéia de PinhoII; Marise Fagundes SilveiraIII; Ernani Mendes BotelhoIV

IMestre. Universidade Estadual de Montes Claros, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Mestrado Profissional em Biotecnologia. Montes Claros, MG, Brasil
IIDoutora. Professor na Universidade Estadual de Montes Claros, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde, Montes Claros, MG, Brasil
IIIDoutora. Professor na Universidade Estadual de Montes Claros, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde, Montes Claros, MG, Brasil
IVDoutor. Professor na Universidade Estadual de Montes Claros, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Mestrado Profissional em Biotecnologia. Montes Claros, MG, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: O Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) é uma ferramenta para avaliação do consumo alimentar. No entanto, para ser empregado em gestantes, deve ser submetido a validação. O consumo alimentar de gestantes pode impactar na saúde materno-infantil, se tornando uma questão de saúde pública. O QFCA aplicado na gestação pode criar parâmetros para melhor assistência pré-natal
OBJETIVO: Validar um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar para gestantes atendidas em unidades básicas de saúde
MÉTODO: O QFCA e dois recordatório 24 horas (R24h) foram aplicados a 155 gestantes de Montes Claros, MG. Foram contrastados os resultados do QFCA com a média dos dois R24h usando o teste de qui-quadrado. A média das diferenças foram estimadas pelos métodos por limites de concordância. Utilizou-se o teste de Correlação de Pearson e Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). Foram calculados medianas e quartis do consumo alimentar
RESULTADOS: A estimativa do consumo de energia e da maioria dos nutrientes foi maior pelo QFCA. A concordância entre os métodos na classificação em quartis de consumo foi variável, sendo semelhante para 26,11% e oposta em 12,1%. Após o ajuste de energia, o coeficiente de correlação variou de -0,144 (carboidrato) a 0,337 (potássio). As estimativas do QFCA foram aproximadamente 1,94 maiores que as do R24h, correspondendo a valores 20% superiores para quase todos os nutrientes
CONCLUSÃO: O estudo mostrou evidências de validação do QFCA, sugerindo que é instrumento potencial para ser usado na avaliação do consumo alimentar em gestantes

Palavras-chave: questionários, gestantes, estudos de validação, consumo de alimentos.


 

 

Síntese dos autores

Por que este estudo foi feito?

Este estudo foi realizado na perspectiva de validar um instrumento de avaliação do consumo alimentar para gestantes. Há ainda um número reduzido de estudos de validação de QFCA para gestantes nas regiões do país. Diante da importância e da necessidade de métodos adequados de avaliação do consumo alimentar, o QFCA pode ser uma ferramenta valiosa para ser usada na vigilância das práticas alimentares na gestação em saúde pública.

O que os pesquisadores fizeram e encontraram?

O consumo alimentar de 155 gestantes atendidas em unidades básicas de saúde foi avaliado pelo QFCA e a média de dois Recordatórios de 24 horas (R24h) foi utilizada como método de referência. Os resultados indicaram que o instrumento QFCA apresentou evidências de validade para a população investigada.

O que essas descobertas significam?

O QFCA se revelou como possível instrumento a ser considerado clinicamente e em pesquisas com gestantes brasileiras para avaliação do consumo alimentar. Um instrumento capaz de medir adequadamente a ingestão alimentar constitui uma ferramenta fundamental para estabelecer as condições de saúde na gestação, auxiliando na avaliação da associação entre dieta, nutrição e saúde.

 

INTRODUÇÃO

A alimentação adequada durante o período gestacional poderá favorecer o desenvolvimento e o crescimento fetal e promover melhor desfecho da gestação1,2. Tomadas de decisão no âmbito da nutrição pré-natal e definições de ações para a promoção da alimentação saudável de gestantes devem, porém, ser fundamentadas em informações fidedignas sobre seus hábitos alimentares. Para esse fim, deve-se buscar instrumentos de avaliação nutricional específicos para esse grupo2,3.

Em estudos epidemiológicos nutricionais, o questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA) é o método mais utilizado para estimar a ingestão alimentar. O QFCA é um instrumento vantajoso para monitorar hábitos alimentares e calcular o valor nutricional das dietas e possíveis deficiências nutricionais porque, além do seu custo relativamente baixo, possibilita levantar informações sobre um grande número de alimentos e pode ser aplicado para grandes grupos4,5.

Para que um QFCA seja um instrumento capaz de medir adequadamente a ingestão alimentar, a validação constitui uma importante área de estudo. Em estudo prévios, o QFCA, foi considerado um instrumento válido e confiável para avaliar a ingestão de nutrientes ou alimentos durante a gravidez2,6-9. O QFCA deve ser ajustado e validado para uso em uma população específica onde será aplicado, uma vez que os itens que o compõe precisam fazer parte da realidade da mesma, considerando a etnia, os costumes, tabus dietéticos, disponibilidade de alimentos e condições socioeconômicas4,5.

É essencial que esse instrumento seja sensível para estimar o consumo de alimentos nessa população, que pode sofrer modificações na alimentação em função dos ajustes fisiológicos e metabólicos ocorridos durante a gestação10,11. A falta de um instrumento específico para a avaliação do consumo alimentar durante a gravidez compromete a identificação de deficiências alimentares ou qualquer associação entre alimentação e resultados da gestação10,11 e, por isso, a necessidade de medidas acuradas nessa avaliação.

Assim, o objetivo é validar um questionário de frequência de consumo alimentar para gestantes atendidas em unidades básicas de saúde do Município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

 

MÉTODO

Delineamento Geral e amostragem

Trata-se de um estudo metodológico de corte transversal12 para avaliar a validade de um questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA) para gestantes. O estudo foi conduzido de maio a julho de 2015, junto a gestantes atendidas em 15 Unidades Básicas de Saúde do Município de Montes Claros, MG, escolhidas de forma aleatória. O protocolo e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram previamente aprovados pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros sob o protocolo nº. 911.577.

Trata-se de amostra de 155 gestantes. O tamanho amostral foi baseado na recomendação de que 100 gestantes para o processo de validação de instrumentos de avaliação de consumo de alimentos13,14. Não houve limite de idade gestacional para inclusão no estudo. Foram considerados critérios de exclusão, a idade maternal abaixo de 18 anos e qualquer diagnóstico de doenças que podem alterar a ingestão de alimentos durante a gravidez (por exemplo, diabetes gestacional, doença cardíaca, doença renal e hipertensão). Foram também excluídas gestantes que, com base nas respostas ao QFCA, apresentavam situações extremas de consumo, isto é, abaixo do limite inferior de 500 calorias ou superior a 7.000 calorias.

Aplicação dos instrumentos e avaliação nutricional das gestantes

As gestantes foram abordadas na sala de espera do atendimento pré-natal das unidades de saúde. As entrevistas individuais foram primeiro baseadas no QFCA e depois no R24h, sendo essa sequência estabelecida a fim de evitar que a resposta ao recordatório afetasse a resposta ao questionário. O segundo R24h foi aplicado por telefone, após um intervalo de 15 dias. Os instrumentos para avaliação do consumo alimentar não foram aplicados após domingos e feriados, ou seja, dias atípicos.

O QFCA aplicado foi baseado na versão validada por Ribeiro et al.15. Neste instrumento os alimentos foram ordenados em sete grupos alimentares: cereais e leguminosas, óleos e gorduras, sobremesas e petiscos, carnes e ovos, leites e derivados, hortaliças e frutas e bebidas. O instrumento constou, ao todo, de 52 itens. O QFCA oferecia sete opções de consumo para cada alimento: nunca; menos de uma vez ao mês; de 1 a 3 vezes no mês; 1 vez por semana; de 2 a 4 vezes por semana; 1 vez ao dia; 2 ou mais vezes ao dia.

As frequências mensais e semanais obtidas QFCA foram transformadas para uma base diária dividindo-se por 30 e 7 dias, respectivamente. Esse resultado foi multiplicado pelo número de vezes que o entrevistado reportou ter ingerido o alimento no dia, pelo número de porções e pela gramatura da porção para se obter o consumo diário. O R24h consistiu no relato dos itens alimentares consumidos no dia anterior. Utilizou-se um álbum fotográfico para auxiliar as entrevistadas na descrição da quantidade de alimento consumida16.

Um estudo piloto com aplicação do QFCA e os dois R24h foi realizado com uma amostra de 10 gestantes com o propósito de aprimorar os procedimentos de aplicação dos instrumentos. Nessa fase, um pesquisador foi capacitado para a aplicação dos instrumentos, seguindo instruções sobre conduta pessoal e forma de direção da entrevista. Os dados obtidos no estudo piloto não integraram a análise final.

Construiu-se um banco de dados contendo a composição nutricional dos alimentos com base na Tabela Brasileira de Composição de Alimento17 e na Tabela de Composição Química dos Alimentos18. Para alguns alimentos, a composição foi baseada na consulta a rótulos, e para outros foi necessário pesquisar receitas, identificando ingredientes e quantidades usadas na elaboração dos mesmos. Avaliou-se o consumo de energia e dos seguintes nutrientes: carboidratos, proteínas, lipídeos, gorduras saturadas, gorduras monoinsaturadas, gorduras poli-insaturadas, colesterol, cálcio, ferro, potássio, retinol, vitamina B6, vitamina B12, vitamina C, vitamina D, tiamina, riboflavina, niacina, zinco e ácido fólico.

Análise Estatística

Foram contrastados os resultados do QFCA com a média dos dois R24h para cada item. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado. Foram calculados a média da diferença entre os instrumentos e os limites de concordância (LOAs ou Limits of Agreement) através da metodologia proposta por Bland e Altman19. As gestantes foram classificadas em quartis de acordo com o consumo.

Os dados de consumo de calorias e nutrientes foram transformados em logaritmos para normalização antes da aplicação de testes de correlação de Pearson. As correlações foram aplicadas aos dados brutos e também aos dados corrigidos para o consumo total de calorias. A correlação ajustada pelo consumo calórico consistiu na correlação entre os resíduos padronizados obtidos pelo QFCA e pelo R24h.

A validade do QFCA também foi testada por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI), tanto para nutrientes brutos transformados em logaritmos como para os nutrientes corrigidos pela energia. As medianas e quartis Q1 e Q3 dos dados de consumo de nutrientes foram calculados para os instrumentos. A razão da estimativa de nutrientes entre os instrumentos foi obtida dividindo-se a média de nutrientes calculada com base no QFCA pela média calculada a partir dos R24h. Para tal, utilizou-se os dados transformando em logaritmos e ajustados pela energia.

As análises estatísticas foram realizadas com o Software SPSS versão 19, considerado o nível de significância de 0,05.

 

RESULTADOS

A amostra constou com 155 gestantes com idade entre 20 e 42 anos (média de 29 anos) e idade gestacional de 12 a 38 semanas.

Os dados descritivos da tabela 1 permite análise das diferenças médias e os limites de concordância (LOAs) entre os dois instrumentos (QFCA e R24h). A estimativa do consumo de energia e da maior parte dos nutrientes foi maior pelo QFCA, sendo exceções o consumo de ácido graxo poli-insaturado, vitamina D, riboflavina, niacina e zinco. As diferenças menores entre os instrumentos foram na estimativa do consumo de ferro, vitamina B6 e tiamina. Os limites de concordância foram amplos para a maioria dos nutrientes.

A concordância entre os instrumentos na classificação das gestantes em quartis de consumo foi variável (Tabela 2). Em média, a classificação obtida pelos dois instrumentos foi semelhante para 26,11% das comparações, e em 12,1% delas os quartis de classificação foram opostos.

Os valores brutos do coeficiente de Correlação de Pearson para dados em logaritmo variaram de -0,012 (ferro) a 0,178 (potássio) antes do ajuste ao consumo calórico e de -0,144 (carboidrato) a 0,337 (potássio) após o ajuste (Tabela 3). Já os CCI variaram de -0,022 (ferro) a 0,297 (potássio) antes do ajuste e -0,337 (carboidrato) a 0,504 (potássio) depois do ajuste. Com exceção do CCI para o potássio, nenhuma outra correlação teve coeficiente superior a 0,320.

A Tabela 4 apresenta valores de mediana e quartis (Q1 e Q3) das estimativas de consumo baseadas no QFCA e no R24h, bem como a razão entre os resultados obtidos com os dois instrumentos. Verificou-se que as estimativas do QFCA foram aproximadamente 1,94 maiores que as do R24h, com valores 20% superiores para quase todos os nutrientes, exceto para a riboflavina e ácidos graxos poli-insaturados.

 

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Endereço para correspondência:
ana.carolina.farmaceutica@hotmail.com

Manuscrito recebido: Maio 2019
Manuscrito aceito: Novembro 2019
Versão online: Março 2020

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