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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

J. Hum. Growth Dev. vol.31 no.3 Santo André set,/dez. 2021

http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.12794 

EDITORIAL

 

Três necessidades urgentes na batalha contra covid-19: medicamentos específicos, informações e aceitação da pandemia

 

 

Luiz Carlos de AbreuI, II, III, VI; Rodrigo Daminello RaimundoIII; Andrés Ricardo Pérez-RieraIII; Italla Maria Pinheiro BezerraIII, IV; Elisa Tristan-CheeverIII, IV, VI; Hani Khalil AtrashVII

IProfessor Titular. Departamento de Educação Integrada em Saúde. Universidade Federal do Espírito Santo, Brazil
IIAdjunct Professor. University of Limerick, Ireland
IIILaboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, 09060-870 Santo André, SP, Brazil. Brazil and Ireland COVID-19 Observatory
IVEscola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, EMESCAM
VPrograma de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brazil
VICambridge Health Alliance affiliated with Harvard Medical School, Boston, USA
VIIRollins School of Public Health. Emory University Atlanta, USA

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O primeiro caso confirmado de COVID-19 foi notificado ao Ministério da Saúde (MS) do Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 46 de 2021, no dia 20 de novembro de 2021, foram confirmados 257.168.692 casos de covid-19 no mundo. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (47.701.872), seguido pela Índia (34.510.413), Brasil (22.012.150), Reino Unido (9.857.658) e Rússia (9.135.149). Em relação aos óbitos, foram confirmados 5.146.467 no mundo até o dia 20 de novembro de 2021. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (771.013), seguido do Brasil (612.587), Índia (465.662), México (292.145) e Rússia (257.891)

Palavras-chave: COVID-19, letalidade, mortalidade, séries temporais.


 

 

EPIDEMIOLOGIA E INTRODUÇÃO

O primeiro caso confirmado de COVID-19 foi notificado ao Ministério da Saúde (MS) do Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Com base em dados diários notificados pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde e compilados pelo Observatório COVID-19 Brasil e Irlanda, 22.012.150 casos de COVID-19 e 612.587 mortes de COVID-19 foram confirmados no Brasil em menos de dois anos (de 26 de fevereiro de 2020 a 20 de novembro de 2021). A taxa de incidência cumulativa de COVID-19 foi de 10.367,5 casos por 100.000 habitantes, enquanto a taxa de mortalidade cumulativa foi de 288,6 óbitos por 100.000 habitantes.

COVID-19 é um problema de saúde pública global e é a pandemia mais extensa da história recente. É causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e se caracteriza por ser uma infecção respiratória potencialmente grave com distribuição global e apresenta alta transmissibilidade entre pessoas por gotículas respiratórias, transportadas pelo ar ou em contato com objetos e superfícies contaminadas.

Ter informações sobre o comportamento da COVID-19 é fundamental para a prevenção da doença e o atendimento à população por meio das medidas de saúde pública implantadas pelos governos federal, estadual e municipal. Medir e monitorar o número de casos e óbitos da doença e analisar esses números permite que os trabalhadores da saúde pública apresentem as taxas de mortalidade e letalidade para toda a população e segmentos da população1.

Utilizando indicadores de saúde e outros dados epidemiológicos construídos a partir da coleta de dados e sua análise por métodos estatísticos, diagnósticos de saúde são feitos para subsidiar a implementação de medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças de forma coletiva2,3. Portanto, é importante que todos os profissionais de saúde, em particular aqueles que atuam na linha de frente do combate à COVID-19, desenvolvam sua capacidade de implantar o método epidemiológico com o objetivo de reduzir doenças, promover saúde e melhorar à atenção à saúde no Brasil.

Além disso, é essencial para todos os envolvidos no combate à pandemia de COVID-19 trabalhar com dois índices: mortalidade e letalidade. A taxa de mortalidade é um índice demográfico e, sendo a razão entre o número de mortes e o número da população em um período específico (semanas, meses, um ano). Frequentemente, a taxa é representada como o número de óbitos em cada 100 habitantes (%). A letalidade é uma medida da gravidade da doença, estimada pela divisão do número de mortes por uma determinada doença pelo número de casos da mesma doença (%)2.

Do início da pandemia até 6 de novembro de 2021, havia 249.546.001 casos confirmados de COVID-19 em todo o mundo, sendo os Estados Unidos da América (EUA) o país com o maior número de casos acumulados (46.465.823), seguido pela Índia (34.355.509), Brasil (21.874.324), Reino Unido (RU) (9.317.072) e Rússia (8.613.533)4,5.

Durante o mesmo período, houve 5.044.871 mortes confirmadas em todo o mundo, sendo os EUA o país com o maior número de mortes acumuladas (754.310), seguido pelo Brasil (609.388 mortes), Índia (460.791), México (289.674) e Rússia (241.095)4,5. A taxa de incidência bruta no mundo até 6 de novembro de 2021 era de 31.688,5 casos para cada milhão de habitantes.

No Brasil, os casos de novos óbitos relacionados à COVID-19 foram diferentes nas diferentes regiões do país. O número de casos novos foi de 21.179 no Sudeste, 19.087 no Nordeste, 18.611 no Sul, 6.778 no Centro-Oeste e 4.584 no Norte (Ministério da Saúde, 2.021). O número de novos óbitos foi de 945 no Sudeste, 327 no Sul, 189 no Centro-Oeste, 188 no Nordeste e 45 no Norte. Assim, o Sudeste foi a região com maior número absoluto de casos e novos óbitos4.

A estimativa das taxas leva em consideração o número de habitantes por localidade, retirando assim o efeito do tamanho da população na comparação entre as regiões. Até 6 de novembro de 2021, a região Sul do Brasil era a que apresentava a maior taxa de incidência, atingindo 61,6 casos/100.000 habitantes. A região Centro-Oeste apresentou a segunda maior taxa de incidência (41,1 casos/100.000 habitantes), seguida do Nordeste (33,3 casos/100.000 habitantes), Norte (24,5 casos/100.000 habitantes) e Sudeste (23,8 casos/100.000 habitantes). A incidência geral no Brasil foi de 33,2 casos/100.000 habitantes na 44ª semana epidemiológica4,5.

Até 6 de novembro de 2021, as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste registravam taxa de mortalidade de 1,1 óbitos/100.000 habitantes, enquanto a região Nordeste apresentava taxa de 0,3 óbitos/100.000 habitantes. A taxa de mortalidade geral para o Brasil até 6 de novembro de 2021 foi de 0,8 mortes por 100.000 habitantes4.

Para ambos os anos de 2020 e 2021, quase 80% das pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 se recuperaram da doença, não exigindo tratamento hospitalar e quase 15% tinham formas graves da doença (COVID-19), especialmente aqueles que eram mais velhos e/ou com comorbidades, como problemas cardíacos ou pulmonares, diabetes ou câncer4.

Prevenção e controle

Durante os primeiros dias da pandemia, houve esforços conjuntos em todo o mundo para desacelerar a transmissibilidade viral e conter a transmissão do novo coronavírus por meio de medidas não farmacológicas, como máscaras faciais6. Apesar dessas ações, o Brasil registrou cerca de 615 mil óbitos, oficialmente registrados no Ministério da Saúde com a COVID-19 como principal causa de morte4.

Esta devastadora pandemia de COVID-19 exigiu o rápido desenvolvimento de processos sanitários capazes de prevenir mortes e reduzir complicações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2. A vacinação em massa é a candidata natural para esse objetivo e, de fato, houve redução significativa nos indicadores de letalidade e mortalidade do COVID-19 nas regiões brasileiras com o aumento do número de indivíduos vacinados contra o COVID-196.

Com base em evidências científicas, a vacinação parece ser o processo adequado e seguro para prevenir casos graves de COVID-19 e reduzir o número de mortes. As vacinas têm se mostrado ao longo do tempo a melhor intervenção em saúde pública para o controle, remoção e erradicação de doenças infecciosas. Da mesma forma, pesquisas publicadas até o momento indicam que há evidências suficientes para apoiar o uso de imunização para prevenir COVID-19 para controlar a pandemia em curso7.

As plataformas de desenvolvimento de vacinas COVID-19, principalmente as aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), têm relatado um número crescente de novas vacinas sendo desenvolvidas contra COVID-19 em todo o mundo, com foco em novas tecnologias, sem descuidar das já utilizadas, como a vacina, tais quais aquelas de células inteiras inativadas, uma vez que representam um método de vacinação de longo prazo testado e seguro7,8.

Um representante desse tipo de vacina, amplamente utilizada no Brasil, é a CORONAVAC, produzida a partir do vírus SARS-CoV-2 inativado e enfraquecido. As demais vacinas produzidas no Brasil são de vacinas de vetores virais replicantes e não replicantes, vacinas de ácido nucléico (DNA, RNA) e vacinas baseadas em proteínas (com subunidades proteicas e partículas semelhantes ao vírus)8,9.

Os dados epidemiológicos registrados mundialmente até 6 de novembro de 2021, mostram que as vacinas com o vírus inativado e enfraquecido, como o CORONAVAC, têm sido eficientes no controle da transmissibilidade do vírus SARS-CoV-27,8. Esse tipo de vacina (CORONAVAC) se destaca por ter potencial para desencadear uma resposta imune mais ampla contra o vírus, não restrita à proteína S (de "spike"), como as vacinas contra COVID-19 de outras plataformas (como a Vacina de vetor viral não replicante Pfizer, e as vacinas AstraZeneca e Janssen, que foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do Brasil, com potencial de ser mais eficaz contra as novas variantes do coronavírus (SARS-CoV-2)7,8.

Segundo Bargieri e Boscardin (2021), a CORONAVAC é bem diferente das outras vacinas, pois utiliza não apenas a proteína Spike, mas todo o vírus. Isso significa que induz uma resposta imunológica contra a proteína Spike, mas também contra as outras 25 proteínas do vírus. CORONAVAC induz baixos níveis de anticorpos em geral e baixos níveis de anticorpos neutralizantes. Além disso, é eficiente para prevenir COVID-199.

Em descobertas recentes, com 85 pacientes que se recuperaram do COVID-19, havia uma indicação de que o CORONAVAC, produzido no Butantan e da empresa farmacêutica Sinovac, é capaz de dobrar a quantidade de anticorpos neutralizantes e multiplicar por 4,4 vezes o nível de imunoglobulina (IgG) em pessoas que já tiveram a doença, sugerindo que o CORONAVAC estimula a memória imunológica humoral de pacientes em recuperação, acelerando a produção de anticorpos neutralizantes e seus níveis de circulação na corrente sanguínea10. Assim, toda dose da vacina do vírus inativado é composta por trilhões de partículas do vírus e estimula o sistema imunológico a identificar o vírus assim que ele entra em contato com ele. Como o CORONAVAC contém todo o vírus SARS-CoV-2 inativado, o sistema imunológico produz anticorpos que identificam muitos antígenos (proteínas) do novo coronavírus. A proteína S é a principal, utilizada pelo SARS-CoV-2 para penetrar nas células humanas, mas não a única11.

A Figura 1 mostra os novos casos COVID-19 versus a porcentagem da população vacinada. Os dados (coletados até 24 de agosto de 2021) foram selecionados tendo como limite 30% da população vacinada. Nos países do Chile, Uruguai e China, a vacina CORONAVAC foi usada predominantemente. Na França, Israel e os EUA, apenas vacinas de mRNA/AV foram usadas11.

O coronavírus possui 25 proteínas no total, as principais responsáveis por regular a multiplicação e a saída do vírus das células humanas. Assim, uma variante que apresenta alteração da proteína S (mutação) não é mais identificada por vacinas específicas contendo apenas a proteína S11.

Da mesma forma, devemos destacar uma condição pós-COVID-19 que ocorre em indivíduos com história de infecção provável ou confirmada por SARS-CoV-2, geralmente 3 meses após o início do COVID-19, com sintomas que duram pelo menos 2 meses, que não pode ser explicado por um diagnóstico alternativo.

A caracterização dessa condição pós-COVID-19 são sintomas comuns, incluindo fadiga, falta de ar, disfunção cognitiva e outros, que geralmente têm impacto na vida diária. Os sintomas podem ser novos após a recuperação inicial de um episódio agudo de COVID-19 ou persistir após a doença inicial. Os sintomas também podem flutuar ou recorrer ao longo do tempo.

Assim, esses sintomas podem oscilar (modificar-se ao longo do tempo em quantidade ou qualidade), podem se repetir (retorno das manifestações da doença após o período de melhora), ou se manifestar como um cluster (dois ou mais sintomas relacionados a cada outro e ocorrendo em conjunto).

 

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES:

No combate à pandemia de COVID-19, em 1º de novembro de 2021, havia um total de 6.893.866.617 doses da vacina administradas na população mundial4. Como não temos um medicamento específico para o tratamento do COVID-19, o COVID-19 continua sendo uma condição desafiadora para a saúde pública em nível global no futuro previsível. Portanto, é razoável considerar a vacinação como o candidato natural para ser a intervenção de escolha para retardar a transmissão viral e considerar as vacinas que são produzidas com o vírus inativado como as vacinas de escolha para combater a disseminação de COVID-19 no tempo presente.

Continua a haver muitas questões relacionadas com a infecção por COVID-19 e suas sequelas. A pesquisa sobre o comportamento da COVID-19 na população brasileira ajudará no avanço tanto da prevenção quanto da pesquisa, e provavelmente mudará com o surgimento de novas evidências científicas.

O JHGD tem contribuído para uma melhor compreensão do desafio do COVID-19 através da publicação dos artigos publicados neste número 31.312-30 sobre letalidade e mortalidade do COVID-19, o diagnóstico laboratorial e a escala de avaliação do medo de COVID-19.

Do nosso ponto de vista, as consequências da COVID-19 vão continuar a evoluir, sendo a divulgação científica a única forma de combater a desinformação e a ausência de conhecimento científico. A educação em saúde proporciona o conhecimento sobre a transmissão, bem como a busca contínua por novas estratégias para a saúde global no combate ao COVID-19.

Na ciência, a verdade é transitória. Este é o maior legado científico da humanidade. Acreditamos que hoje, a vacina produzida a partir do vírus SARS-CoV-2 inativado e enfraquecido é nossa maior esperança para controlar a pandemia de COVID-19.

 

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