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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

J. Hum. Growth Dev. vol.31 no.3 Santo André set,/dez. 2021

http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.12619 

ARTIGO ORIGINAL

 

Estado de saúde mental e qualidade de vida das pessoas com deficiência em isolamento social

 

 

Alan Patricio da SilvaI; Leticia Maria Factore PachecoI; Francisco Naildo Cardoso LeitãoI; Matheus Paiva Emidio CavalcantiI; João Batista Francalino da RochaI; Sandra Dircinha Teixeira de Araújo MoraesI, II; Italla Maria Pinheiro BezerraIII

ILaboratório de delineamento de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário FMABC, Santo André, SP, Brasil
IICoordenadora do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria Municipal de Saúde de Osaco-SP.Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar
IIIEnfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM, Vitória/Espírito Santo, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: neste momento crítico da pandemia de COVID -19, observamos o afastamento social e a quebra da rotina dos indivíduos na sociedade, para a pessoa com deficiência que necessita de suporte adequado e uma rotina de atividades mais intensas e efetivas podem sentir maior necessidade de cuidado e atenção do suporte familiar para resolução que problemas cotidianos.
OBJETIVO: identificar os fatores associados ao impacto da pandemia na Qualidade de vida dos indivíduos com deficiência e seus cuidadores.
MÉTODO: foi realizado um inquérito virtual com pais e cuidadores de pessoas com deficiência no para identificar os principais fatores associados ao impacto da Pandemia no cotidiano e nas relações sociais entre família e comunidade.
RESULTADOS: dos pais e cuidadores que tivemos acesso e responderam ao questionário, 90% são residentes da região do ABC de São Paulo, suas crianças e adolescentes com deficiência têm entre 4 e 18 anos de idade. As principais pontuações dos cuidadores sobre as dificuldades no cuidado durante a pandemia, 70% se sentiram desamparadas em algum momento, 17% tiveram dificuldades para realizar atividades de autocuidado, 42% tiveram angústias e medo durante o período,83% tem a maior responsabilidade nas decisões do lar, e cerca de 50% conseguem compartilhar tais decisões.
CONCLUSÃO: das principais queixas para o cuidado da pessoa com deficiência durante a pandemia de COVID-19, estão relacionadas a sensação de medo e angústia que afeta a tomada de decisão e as relações familiares, o que influencia as atividades de autocuidado e na saúde mental desta população.

Palavras-chave: avaliação de saúde, pandemia de covid- 19, saúde mental, qualidade de vida, terapia ocupacional.


 

 

Síntese dos autores

Por que este estudo foi feito?

Para identificar os fatores que podem influenciar a saude mental das pessoas que vivem e convivem com pessoas com deficiencia durante o período de pandemia de COVID -19.

O que os pesquisadores fizeram e encontraram?

Realizou-se um questionário para avaliar a qualidade de vida e sua saude mental com o questionário SF-36 e perguntas fechadas que relacionam a saude mental, percepção da auto imagem e como percebem suas ações no tocante a solução de conflitos e problemas cotidianos.

O que essas descobertas significam?

Os resultados preliminares indicam que os participantes não observam grandes diferenças na saúde mental e nas relações cotidianas no lar, contdo percebm que houve mudanças importantes na rotina e na relação a auto imagem e solução dos problemas cotidianos.

 

INTRODUÇÃO

No fim do ano de 2019 assistimos um evento que a muito tempo o mundo não enfrentava, um novo cenário motivado pela pandemia de um microrganismo até então desconhecido. As novas cepas recém-descobertas do novo coronavírus foram capazes de transformar drasticamente a história mundial em curto período.

Coronavírus, denominado pela sua conformação estrutural que lhe dá um aspecto de coroa - pertence a uma grande família de RNA vírus de cadeia simples positiva que parasitam e causam doenças em mamíferos e pássaros, habitualmente tal classe de vírus, quando infecta animais raramente afeta seres humanos1. Esta família de vírus foi isolada pela primeira vez no início de 1931, o coronavírus em questão era o infectious bronchitis vírus (IBV) e provocava uma infecção respiratória aguda e extremamente contagiosa em aves2, já a primeira infecção em pessoas decorrente de um coronavírus foi identificada em 1965 promovidas por várias cepas de coronavírus e em quase 100% dos casos envolvia infecção de vias aéreas superiores2.

Por volta do ano de 2003, uma nova variante desta família de vírus foi responsável por surto de síndrome respiratória aguda grave, o SARS-CoV. Aparentemente um indivíduo admitido no hospital Prince of Wales em Hong Kong, foi responsável por mais de cem casos secundários da doença. Outras ondas aconteceram no mesmo país, no complexo habitacional Amoy Gardens, em voo da Air China de Hong Kong para Pequim, ou ainda no Hotel Metrópole, sendo agente da disseminação para o Canadá, Vietnã e Cingapura resultando em outras centenas de casos confirmados da doença3.

Em dezembro de 2019, houve o aparecimento de uma nova variante desta família de microorganismos, o denominado SARS-CoV-2 (do inglês - Severe Acute Respiratory Syndrome-coronavirus 2), responsável pelo desenvolvimento da denominada doença do coronavírus, atualmente conhecida COVID-19 em todo o mundo. Esta foi reportada pela primeira vez na China, no estado de Wuhan, província de Hubei, espalhando-se por todo o mundo de forma extremamente rápida, com menos de três meses, sendo declarado estado de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 20204,5.

Durante este momento crítico da pandemia de COVID-19, observamos o afastamento social e a quebra da rotina das pessoas no convívio social, tendo em vista que a pessoa com deficiência necessita de suporte adequado e uma rotina de atividades, por vezes mais intensas e efetivas, e considerando que pesquisas apontam para uma expectativa de maior da pessoa com deficiência devido aos avanços econômicos, sociais e políticas afirmativas.

No âmbito das políticas de Saúde comtempladas no Brasil, a Promoção da Saúde é o processo que possibilita as pessoas potencializar o controle sobre sua saúde. O papel central da Saúde Pública para o enfrentamento das doenças transmissíveis então transmissíveis e outras de natureza crônica, entre outras ameaças a saúde6,7.

Ao observar as inúmeras características e comorbidades que podem acometer os indivíduos com Paralisia Cerebral e outras deficiências como o Autismo e Síndromes que provocam algum tipo de alteração, no comportamento e nas relações de comunicação, certas singularidades dos indivíduos acometidos por tais condições podem sentir maior necessidade de cuidado e atenção do suporte familiar para resolução que problemas cotidianos8.

Devido as repercussões advindas da Pandemia de COVID-199 que gerou milhões de mortes e centenas de milhões de infectados no mundo, no Brasil evidenciou a necessidade ações para conter a disseminação do vírus, com a aplicação do distanciamento social para diminuir a transmissão e isso impacto a maneira como vivemos e convivemos, mesmo com tais medidas observamos um impacto importante no sistema Único de Saúde10.

Para a pessoa com deficiência alguns determinantes podem ser potencializados, de acordo com o grau de gravidade das comorbidades que o acometem, o cuidado deve ser mais intenso e em alguns casos suas repercussões na vida cotidiana tornam- se muito importantes, inclusive nas pessoas que vivem e convivem com a pessoa com deficiência. Diante do exposto, faz -se necessário identificar os impactos da pandemia na Qualidade de vida em especial entre os indivíduos com deficiência e seus cuidadores.

 

MÉTODO

Trata-se de estudo descritivo com pessoas que vivem e convivem com pessoas com deficiência, e diante do cenário de isolamento físico e social encontram- se sem assistência presencial para realizar atividades, seja de fins educativos ou recreacionais.

Foi realizado um inquérito virtual com cerca de 20 pais e cuidadores de pessoas com deficiência no para identificar os principais fatores associados ao impacto da Pandemia no cotidiano e nas relações sociais entre família e comunidade.

Dentre os diversos modelos de análise escolhemos utilizar o método de avaliação da qualidade de vida, por meio do SF-36 (The Medical Outcomes Study 36 - tem Short-Form Health Survey), este instrumento genérico de fácil administração, amplamente utilizado na literatura11,12. Atualmente considerado um modelo de avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde. Este inquérito tem como base um instrumento multidimensional composto por 8 domínios, com uma escala de 0 a 100, no qual o 0 (zero) corresponde a pior e 100 (cem) à melhor percepção de qualidade de vida do indivíduo.

As perguntas relativas ao inquérito realizado com os pais e cuidadores encontram se no link do formulário eletrônico: https://forms.gle/rQgpmreehbansZm1A

Como este estudo é de acesso restrito aos pais e cuidadores de um Unidade de Educação Especial de Um Munícipio da região do Grande ABC, foi solicitado o registro no comitê de ética em Pesquisa para dirimir quaisquer conflitos de interesses e procedimentos que possam gerar prejuízos a saúde dos participantes deste estudo. O número do respectivo comitê de ética em pesquisa segue: CAAE: 56553816.4.0000.0082.

 

RESULTADOS

Dos pais e cuidadores que tivemos acesso e responderam ao questionário, 90% são residentes da região do ABC de São Paulo, suas crianças e adolescentes com deficiência têm entre 4 e 18 anos de idade.

Dos achados relativos ao inquérito realizado com o questionário de qualidade de vida SF-36, os parâmetros de análise nos apresentam os seguintes resultados conforme apresentamos na Tabela 1.

 

 

Dos principais pontos observados no estudo constatamos que as questões relacionadas a responsabilidade e tomada de decisão como a questão apresentada na questão a seguir.

Quando questionadas a confiança para a tomada de decisões observamos as principais respostas apresntadas na figura 2, sendo 1 representado com RARAMENTE e 5 SEMPRE.

 

 

 

 

DISCUSSÃO

As principais pontuações dos cuidadores sobre as dificuldades no cuidado durante a pandemia, 70% se sentiram desamparadas em algum momento, 17% tiveram dificuldades para realizar atividades de autocuidado, 42% tiveram angústias e medo durante o período,83% tem a maior responsabilidade nas decisões do lar, e cerca de 50% conseguem compartilhar tais decisões. 88% afirmam que tem uma relação saudável com seus filhos e sentem confiança para resolver os problemas domésticos. Contudo 58% dos participantes afirmam estarem mentalmente bem no momento da pesquisa.

Traduzido e adaptado para o contexto brasileiro13 o instrumento engloba dados genéricos acerca da qualidade de vida, seus 36 itens distribuídos em domínios como capacidade funcional relacionados ao desempenho das atividades diárias (AD)12.

Desses domínios temos o autocuidado, vestir-se, tomar banho e subir escadas, aspectos físicos que envolve o impacto da saúde física no desempenho das AD e/ou profissionais, a Dor e refere ao nível de dor e ao impacto no desempenho das AD e/ou profissionais, estado geral de saúde e a sua percepção subjetiva do estado geral de saúde, vitalidade que refere a percepção do nível de energia e de fadiga do indivíduo, aspectos sociais que evidenciam o reflexo da condição de saúde física nas atividades sociais, aspectos emocionais e como suas condições emocionais o afetam no desempenho das AD e/ou profissionais, saúde mental que avalia sua percepção de humor e bem-estar12.

Este inquérito também envolve uma questão de avaliação comparativa entre a condição de saúde atual em relação ao ano anterior12. Entre estas questões relacionadas a qualidade de vida, também foi incluída neste momento de perguntas, tópicos relativos a dados sociodemográficos, e questões pontuais sobre a sua percepção da saúde mental, tomada de decisões e relacionamento familiar, assim poderemos analisar de forma ampliada sua percepção da pandemia e o isolamento social dessa população e qual o impacto desta condição não saúde das pessoas.

Considerando os resultados observados pelo instrumento SF-36, em nosso estudo podemos identificar que os principais aspectos nas questões relacionadas a saúde mental, e nas resoluções dos conflitos familiares são bastante importantes e indicam que pode haver um tensionamento das questões e no momento da pandemia, mas, não traz evidência sobre as dificuldades em dirimir conflitos. Estas questões podem influenciar a saúde mental dos indivíduos quando não conseguem solucionar problemas nas relações familiares.

Observamos nos achados os parâmetros de análise os seguintes resultados: capacidade funcional (48,60 pontos) um valor longe da meta de qualidade de vida mais importante, considerando que os valores mais próximos de 100 pontos estão como maiores condições de qualidade de vida, por exemplo. A condição de limitação dos aspectos físicos com 99 pontos indica que no geral esta amostra indica que problemas físicos não apresentam maior importância no momento de isolamento social.

Limitação por aspectos emocionais (98,33 pontos) indica que estes achados demonstram que a capacidade de resolução de problemas e dirimir conflitos familiares pode não estar afetada p detrimento do isolamento social, como observado em outros estudos como os achados de Bezerra (2020)14 em que nos apresenta que questões do isolamento social influencia o comportamento dos indivíduos.

Saúde Mental (18,84 pontos) em relação ao valor baixo em relação aos parâmetros de melhor qualidade de vida no tocante a saúde mental (próximo de 100) indicam que fatores de influência do avanço da pandemia e o medo provado pela possibilidade de contaminação podem exercer influência nesse indicador.

Do aspecto relativo à dor (19,38 pontos) revela que existe importante evidencia no tocante as dores durante este momento de pandemia. Para o Estado de Saúde geral (24,13 pontos) também indica que existem problemas que geram influência na saúde dos indivíduos.

Vitalidade (19,30 pontos), evidencia que durante este momento de pandemia também indica que existem problemas que geram influência na saúde dos indivíduos, como observamos nos Aspectos sociais (24,25 pontos) que geram influência na saúde dos indivíduos principalmente se observarmos que as relações sociais foram muito afetadas por conta das medidas restritivas para contenção da pandemia de COVID-19 e sua escalada de óbitos.

Existem efeitos decorrentes da pandemia, a exemplo de problemas de ansiedade e depressão por perda de emprego, morte de familiares, amigos e colegas, insegurança financeira, somados ao isolamento social, culminando em diminuição da qualidade de vida e de atividades de vida diária15. Além disso, embora os sintomas clínicos, sejam predominantemente respiratórios associados à pneumonia grave, é comum o envolvimento direto e indireto de outros órgãos, o principal alvo depois dos pulmões é o sistema cardiovascular, o que torna os pacientes portadores de cardiopatias um potente grupo de risco, aumentando a probabilidade de desenvolvimento dos quadros graves da infecção16.

Gao e colaboradores3 procuraram relações entre problemas de saúde mental com exposição excessiva de mídias sociais durante o surto de COVID-19. Em comparação com dados nacionais houve maior prevalência de depressão, ansiedade, ou ainda, a combinação destes dois distúrbios psicológicos durante o surto de COVID-19. Na mesma direção, Zhang e colaboradores17, investigaram o impacto imediato da COVID-19 na saúde mental e na qualidade de vida de pacientes na China. Foi encontrada associação da doença com nível leve de estresse.

A depressão e a ansiedade estão intrinsicamente ligadas à perda de qualidade de vida, bem como a diminuição das atividades de vida diária, podendo piorar o prognóstico da COVID-19, já que o distúrbio psicológico e a depressão podem afetar a resposta do sistema imune18. Além disso, pacientes depressivos podem apresentar atitudes negativas relacionadas a terapia antiviral, podendo reduzir a aderência do tratamento e a recuperação do indivíduo19-21.

Estas comorbidades, atreladas a COVID-19, são potentes indicadores para o comprometimento da qualidade de vida, seja por distúrbios psicológicos relacionados a doença, ou até mesmo por diminuição de atividades físicas acarretada pelo isolamento social, esta associação de eventos relacionados a diminuição da saúde geral do paciente com a doença do coronavírus.

Este estudo apresenta um recorte de um grupo específico de pais e cuidadores de pessoas com deficiência, assim não podemos enfatizar que estes resultados são representativos de um grupo ou classe de indivíduos maior, pois não foi aplicado nenhum tratamento estatístico para evidenciar sua expressão na população. Outrossim, os indicadores de qualidade de vida nos apresentam um panorama da percepção dos indivíduos que estão em isolamento social e poderá nos trazer novas hipóteses de abordagens para diminuir o impacto da pandemia no cotidiano desses indivíduos.

 

CONCLUSÃO

Das principais queixas para o cuidado da pessoa com deficiência durante a pandemia de COVID-19, a sensação de medo e angústia que afeta a tomada de decisão nas relações familiares, o que influencia as atividades de autocuidado e na saúde física e mental desta população.

 

Agradecimentos

A viabilidade financeira do artigo se deve ao Governo do Estado do Acre - Projeto Saúde na Amazônia Ocidental (convênio multiinstitucional nº 007/2015 SESACRE-UFAC-FMABC).

 

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Endereço para correspondência:
alanpatricio.fmabc@gmail.com

Manuscrito recebido: março 2021
Manuscrito aceito: setembro 2021
Versão online: novembro 2021

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