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Revista Brasileira de Psicodrama

versão On-line ISSN 2318-0498

Rev. bras. psicodrama vol.17 no.2 São Paulo  2009

 

SEÇÃO TEMÁTICA: Psicodrama e pesquisa: projetos, processos, resultados

 

Psicodrama e intervenção social

 

Psychodrama and social intervention

 

 

Leila Maria Vieira Kim1

Animus

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Neste artigo é apresentada uma visão ampla do papel de pesquisadorpsicodramatista como sujeito ativo, que interfere técnica e politicamente na solução de problemas da realidade social. Sintetiza a contraposição entre as ciências especulativas e as ciências de vanguarda, definindo o lugar do psicodrama como saber científico. Realça a necessidade de o pesquisador diferenciar entre observação participante, estratégias participativas de planejamento e pesquisa-ação para ter o domínio da técnica científica de intervenção social. Considera que é na pesquisa-ação que o psicodramatista ocupa o seu verdadeiro lugar como pesquisador. Com isso, ele constrói o caminho da utopia com o objetivo de possibilitar o redirecionamento histórico dos movimentos sociais, interferindo politicamente nas "conservas culturais".

Palavras chave: Intervenção social, técnica científica, pesquisa-ação, utopia e cultura.


ABSTRACT

This paper offers a broad perspective of the role of the psychodramatistresearcher as an active agent, who intervenes both technically and politically in an attempt to resolve problems of social reality. It briefly compares speculative and vanguard sciences, defining psychodrama as scientific knowledge. It emphasises the need for the researcher to distinguish between participative observation, participative strategies of planning and action-research, in order to gain mastery of the scientific technique for social intervention. In the author's view, it is in the realm of action-research that the psychodramatist will find his true role as researcher. Within this role he builds a path to utopia with the objective to enable the historical re-direction of the course of social movements, interfering politically with the 'cultural conserves'.

Keywords: Social intervention; scientific technique; action-research; utopia and culture.


 

 

INTRODUÇÃO

O psicodrama é um método sistemático de conhecimento das necessidades, interesses e pré-ocupações do homem em suas relações sociais. Tem-se institucionalizado como instrumental terapêutico e educacional no saber:

Empírico, por tentativas de ensaio e erro nas práticas sociais com indivíduos, pequenos e grandes grupos, instituições, organizações e comunidades.

Científico, constituindo-se como um método intelectual de crítica, que conjuga funções da razão e da experiência, na produção de conhecimento fundamentado em modelos aceitos pela academia.

As bases do método psicodramático localizam-se no racionalismo científico moderno do saber hermético do século II DC, que originou o saber qualitativo. Com isso, abriu-se o caminho para o gnóstico, contrapondose ao saber vigente:

Racionalismo grego, que deu origem ao método ortodoxo especulativo.

Racionalismo latino, que deu origem ao método heterodoxo explicativo.

O saber psicodramático de inspiração gnóstica buscou a "salvação" por meio da gnosis para "decifrar" os mistérios do mundo. Institucionalizouse como um caso particular de técnica científica denominada Intervenção Social, visto que desenvolveu um conjunto de procedimentos ótimos para um fim prático. Constituiu-se como um projeto estratégico na direção da solução de problemas da realidade social e política, com o objetivo de construir um estado social futuro desejável. Introduziu novos parâmetros de produção e comunicação da criatividade do pesquisador, contribuindo na construção do pensamento científico.

A ciência especulativa considera que o valor de verdade depende da forma como se chega a ela. Com isso, o método tornou-se uma tradição muito antiga na cultura ocidental. Mas, a intervenção social, como amplo planejamento de ação estratégica, não está tradicionalmente nem no método nem na ortodoxia. Nela há uma mudança na representação do tempo: interfere-se no tempo invariante, no decorrer do qual o objeto de estudo se transforma. Com isso, a intervenção social garante um estatuto epistemológico equivalente ao movimento intrínseco deste objeto. Logo, a verdade passa a ter um aporte de "revelação". Desse modo, a intervenção social é considerada pesquisa, quando ela gera conhecimento sobre o problema da realidade social/ objeto de estudo, e não sobre a questão técnica em si. A crítica faz parte da consciência do problema a ser identificado e analisado. Ela está na base da proposta de ação da intervenção social. Trata-se, portanto, de uma construção intelectual que transfere para o pensamento a projeção de um futuro a partir do presente, com transformações que deveriam garantir a relação entre cultura - técnica - ambiente, com o objetivo de gerar processos auto-sustentáveis. Esta problemática pode ser representada pela figura 1:

 

 

Na figura 1 pode-se observar que o psicodramatista constrói projetos de intervenção social para desvelar a ideologia oculta, que garante a manutenção de problemas sociais que requerem intervenção técnica (IDEOLOGIA 1). Esta construção fundamenta-se na Ética Humanista, que denuncia o estado social futuro indesejável, que se tornou "natural" pelo "sequestro" de alternativas do futuro. Estas foram substituídas pela colonização de alternativas de escolha, que impedem a emancipação social e política. A esperança projectual permeia a criação de estratégias de ação (CAMINHO DA UTOPIA) com forças que se quer construir (UTOPIA). Em se atingindo a IDEOLOGIA 2, esta torna-se "conserva cultural", necessitando de um tempo de adaptação (CONCERTAÇÃO) para atingir o equilíbrio instável, antes circunscrito à IDEOLOGIA 1. Pelo processo DISTÓPICO trabalha- se na implantação e manutenção da "conserva cultural" vigente. A intervenção social possibilita o redirecionamento histórico dos movimentos sociais, interferindo politicamente nas "conservas culturais". Portanto, pode-se afirmar que a cultura (símbolos compartilhados) se mantém através das práticas e vice-versa.

 

 

A cultura produz determinado ambiente à medida que o define por meio da tecnologia: conhecimento rigoroso e metódico sobre um domínio técnico, conduzido por estratégia. A intervenção social transforma o ambiente na direção da desejabilidade, constituindo-se, assim, como ciência aplicada na área socioeducacional e clínica. Os métodos em face desta ciência são a pesquisa-ação e a pesquisa participante. Por meio deles, a utopia passa de uma narrativa literária para uma incorporação na ação. Com eles, o pesquisador adquire habilidade de entender que atributos da natureza foram construídos pela cultura (sistema de interpretação do mundo) para desvelar as práticas na busca da verdade (utopia). Assim, constrói-se a utopia de caminho e não a utopia de fim, baseada em elementos de verdade da ciência especulativa. Neles, a especulação deixa de ser objetivo e passa a ser instrumento, no qual o saber relativo à transformação do social pode ser "medido" pelo conhecimento básico. Portanto, a intervenção social vem se constituindo uma prática, que ainda não teve o anátema da academia.

 

PSICODRAMA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Os movimentos intelectuais de cada momento determinam a construção do conhecimento psicodramático, localizando-o dentro das ciências de "vanguarda". Entende-se como "vanguarda" movimento social que implica uma sistematização ideológica de valores, em um recorte localizado dentro de um universo de possibilidades. Portanto, trata-se de uma referência de pensamento que desvela a "história" e a relevância do tema, para encontrar a origem, razão e relevância do problema.

Nas ciências de "vanguarda", conhecer é analisar/interpretar post hoc os dados obtidos na realidade pesquisada, fundamentando-se em aportes teóricos. A clareza dos pressupostos teóricos, acrescida da experiência do pesquisador, favorece a definição de qual é o problema com o qual a intervenção social está comprometida. Normalmente, nas ciências de "vanguarda" o pesquisador é localizado pela linha de pesquisa/escola com a qual ele se identifica. Ou seja, no desconhecimento do significado das questões inconscientes, que subjazem às práticas sociais, criaram-se escolas que lutam por um domínio político que tem interferido na fragmentação do conhecimento produzido. Assim, através da linguagem desenvolveram-se barreiras sociológicas, criando fronteiras, às vezes intransponíveis, entre diferentes escolas.

Assim entendido, o método científico psicodramático foi se institucionalizando como um conjunto de prescrições relativas ao desenvolvimento de atividades, de modo ótimo, em busca da validação do conhecimento produzido. Desse modo, cada projeto de intervenção psicodramática compreende um conjunto de decisões que tem a ver com um projeto de conhecimento. Em cada projeto desenvolvido, o psicodrama constitui-se como técnica científica, isto é, instrumental terapêutico e educacional que sistematiza o conhecimento a partir de um conjunto de procedimentos ótimos para um fim prático. Da análise interpretativa das produções obtidas nas práticas tem emergido o seu entendimento teórico. Com isso, o movimento psicodramático tem contribuído na construção do futuro como desejo de alguém: nós mesmos, nossos grupos de referência, a sociedade. A comunicação científica estabelecida por meio de artigos, monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado tem permitido a emancipação reflexiva do psicodramatista.

Na formação de psicodramatistas percebe-se a necessidade de cada aluno aprender a refletir sobre seu próprio pensamento circunscrito ao objeto de estudo/problema a ser comunicado cientificamente. O psicodramatista nível I precisa demonstrar o domínio do método, por meio da reflexão de um recorte das práticas desenvolvidas nos estágios. O psicodramatista didata nível II, além de dominar o método, precisa contribuir com algo original relativo à sua aplicação em situações de sala de aula, e o psicodramatista didata supervisor, uma contribuição de abordagem metodológica. A construção do conhecimento científico tem sido considerada desde as primeiras aulas teóricas e vivenciais. Todavia, têm-se estudado formas mais adequadas, que possam garantir esta formação. Na opinião da autora, é preciso ultrapassar as fronteiras existentes nas redes internas e externas ao movimento psicodramático para solucionar esta questão. Faz-se necessária a busca do significado de padrões comportamentais inadequados que vêm se repetindo, para que cada psicodramatista possa se tornar um pesquisador mais efetivo em ação, nas práticas socioeducacionais e terapêuticas. Dessa forma, o conhecimento científico produzido pelos psicodramatistas poderá ser realmente utilizado como instrumento de democratização, por meio de uma sequência organizada de conteúdos e formas de informações disponíveis como ação estratégica de rede. Assim, o movimento psicodramático estará desenvolvendo mais uma alternativa de escolha para a inclusão do outro.

 

PSICODRAMA E PESQUISA

Segundo Naffah (1979, p.130), Moreno rompeu o distanciamento metodológico prescrito pelas ciências de fronteira, que colocam o pesquisador em uma posição de exterioridade em relação ao seu objeto de pesquisa, ao propor o projeto transformador da sociatria. Para Moreno (1974), o experimento tem que ser um projeto movido do interior, envolvendo a participação conjunta de todos, pesquisador e usuários. Portanto, a metodologia proposta por Moreno opta pela pesquisa-ação. Nela, o pesquisador se põe como subjetividade para catalizar novas formas de vida interativa. Para Naffah (1979, p. 133), "os métodos sociométricos, sociodinâmicos e sociátricos nada mais fazem do que penetrar na estrutura dinâmica subjacente à rede visível das relações grupais, para catalizar em ação e inter-ação as tensões latentes e fazer delas a mola propulsora do progresso". Para ele, a grande vantagem da metodologia psicodramática "é poder apreender e trabalhar com essas tensões 'in vivo' e na sua especificidade e particularidades próprias, sem tentar reduzi-las a um esquema teórico geral e abstrato" (Naffah, 1979, p. 133). Segundo Turato (2003, p. 296), na atualidade o sociodrama é o método que melhor caracteriza a pesquisa-ação. Para Thiollent (2008, p. 133), é de fundamental importância diferenciar a pesquisa-ação da pesquisa participante, pois a primeira, além da participação, pede uma ação social e educacional planejada, constituindo-se como "um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo".

Na opinião da autora, para se ter um domínio da técnica científica denominada intervenção social, o pesquisador - psicodramatista precisa distinguir claramente o que são observação participante, pesquisa-ação e estratégias participativas de planejamento:

Observação participante é a técnica mestra desenvolvida para a coleta de dados nas pesquisas etnográficas. Em sua aplicação, é fundamental o fenômeno da aculturação do pesquisador para apreender-se uma totalidade de significados e chegar-se ao conhecimento da ordem invisível que subjaz à cultura pesquisada.

Pesquisa-ação é uma forma de relação de poder estabelecida entre conhecimento e intervenção que deixa de existir, quando o pesquisador é o psicodramatista. Nela, o poder da ciência aplicada é delegado ao especialista, que detém conhecimento técnico e de diagnóstico para dar solução ao problema que gerou o projeto de pesquisa. Portanto, a sua diretriz é uma suposição/hipótese, que é verificada com uma amostra intencional, formada por usuários que se constituem representantes sociais em relação a um tema ou uma situação social pesquisada. O conhecimento produzido resulta de um cotejamento entre a sabedoria popular dos usuários e o consenso dos pesquisadores sobre o que está sendo observado e interpretado.

Estratégias participativas de planejamento desenvolvem projetos de pesquisa em que o usuário participa da definição diagnóstica e da formulação de propostas para solucionar o problema que precisa de uma solução. Segundo Brandão (1982, p. 10), a pesquisa participante constitui-se conhecimento coletivo a partir de um trabalho de intervenção que recria, de dentro para fora, formas concretas do usuário de participar do direito de pensar, produzir e dirigir os usos de seu saber a respeito de si mesmo.

Segundo Thiollent (2008, p. 106), "a pesquisa-ação tem sido concebida como metodologia de articulação do conhecer e do agir [...] O agir remete a uma transformação de conteúdo social, valorativamente orientada no contexto da sociedade. Paralelamente ao agir existe o saber fazer que corresponde a uma ação transformadora de conteúdo técnico delimitado". Para ele, na pesquisa-ação o objetivo da disposição argumentativa consiste em restituir o caráter dialogado da situação social. Com isso, reabilita-se o papel da argumentação na intervenção social.

Para Aristóteles, o argumento era considerado uma sucessão de afirmações que sustentavam uma conclusão nova. Ele se sustentava pela lógica – matemática, não estando comprometido com a prática. Historicamente, com o desenvolvimento das ciências de "vanguarda", foi-se estabelecendo a relação entre conhecimento e técnica: conjunto de procedimentos que interferem na ação prática, para dar solução a um problema da realidade social. Segundo Foucault (1973), a verdade origina-se nas práticas, podendo ser científica ou de outra natureza. Para ele, é preciso desvelar forças subjugadoras que se escondem por detrás das práticas geradoras de verdade, ligadas à semântica, que transmitem relações de poder. O pesquisador, em uma postura fenomenológica, deve desnudarse da interpretação buscando descrever os fatos observados. Nesta observação é necessário verificar se elas são socializáveis e transmitidas sob formas argumentativas, caso contrário, pode deduzir-se que são práticas por submissão à verdade, que se constituem como mitos. Para Umberto Eco (1987), chega-se ao conhecimento científico pelas informações expressas pela lógica, que eiva a verdade e se compromete com a semântica. A semântica fornece o conteúdo do raciocínio e a lógica expressa sua forma de apresentação. Portanto, na construção do pensamento científico, a explicação ou interpretação do fato, por meio da dedução do fenômeno nele implícito, possibilita necessariamente a integração entre conteúdo e forma. Por outro lado, para Bachelard (1940, citado em Bacha, 2001), "pensar é lutar e dominar aquilo que, do inconsciente, resiste à objetivação. São imagens e fantasias que jorram desse lugar psíquico, encharcando as produções de razão". Logo, Bachelard (1949, citado em Bacha, 2001) considera que "as observações do fato refletem o inconsciente do observador, necessitando de interpretações que não se "fecham" na objetividade". Do mesmo modo, na crítica ao positivismo, Nietzsche (1990, citado em Turato, 2003, p. 201) afirma:

"não haver fatos principalmente, mas, ao contrário, só interpretações, já que não podemos constatar nenhum fato em si. Um fato não fala por si mesmo, [...] mas nos é que falamos sobre ele e já ai portamos uma interpretação, já que nada é dado, mas sim é agregado à imaginação, e assim uma coisa atribuída posteriormente".

Considerando o acima exposto, a autora supõe que o pesquisador - psicodramatista só poderá desenhar um recorte no momento histórico contemporâneo em processo de construção se ele visualizar a si mesmo neste contexto. Ou seja, compreender-se em movimento, para intervir progressivamente em mudanças no curso da realidade existencial, que flui espontaneamente, adaptando-se às forças que o pressionam e o conduzem à situação de produtor - consumidor, aprisionado em uma complexa rede de objetos de desejo.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O poder do conhecimento foi sequestrado, em suas formas de produção e aplicação, pelo controle político, criando-se a nova ordem econômica. A mundialização de um grupo hegemônico (social, econômico, político) vem se "alimentando" pelo desenvolvimento de planejamentos estratégicos, criando-se um equipamento científico que garante a manutenção deste paradigma. No entanto, acredita-se que o método psicodramático, pela sua forma afetiva e cognitiva, pode favorecer as resistências políticas, antropológicas e sociais, contribuindo, assim, na construção do ETHOS grupal. Mas isso só será possível à medida que se formarem especialistas revolucionários que, além de terem o domínio da técnica, possam também compreender o campo político. Com isso será possível diferenciar-se a realidade do contexto social dos diferentes projetos que se desenvolvem sobre ela. A estratégia de ação política realizada nas redes sociais permitirá a transformação da ação social. O entendimento teórico das práticas permitirá a emancipação científica do método psicodramático como instrumento de democratização política do conhecimento. Na intervenção social, "hoje, amanhã será passado" (Orlando Villas-Boas) e o futuro, lugar utópico a ser construído, muda tanto o pesquisador - psicodramatista como o "destino", em seu processo de construção na realidade social.

 

Referencias

BACHA, M. M. A arte de formar. Petrópolis: Vozes, 2001.         [ Links ]

BRANDÃO, C. R. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1982.         [ Links ]

MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Mestre Jou, 1974.         [ Links ]

NAFFAH NETO, A. Psicodrama - Descolonizando o imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1979.         [ Links ]

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.         [ Links ]

TURATO, E. R. Tratado de metodologia da pesquisa clínico – qualitativa. Construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas de saúde e humanas. Petrópolis: Vozes, 2003.

 

Obras consultadas

ECO, U. O irracionalismo ontem e hoje. In: Folha de S. Paulo. Ilustrada, A -36, 31 de outubro de 1987.

FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: PUC, 1973.

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. v. 2: Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

KIM, L. M. V. Estudo da contratransferência do professor na interrelação com o grupo de alunos. Tese de Doutorado em Psicologia Clínica. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2008.

______. Tele e transferência na terapia psicodramática. In: Revista Brasileira de Psicodrama. v. 14, n. 2, p. 99-101, 2006.

______. Processo grupal psicodramático. Teoria e prática no contexto educacional. Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação. Faculdade de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.

MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1993.

TASSARA, E. T. Intervenção social e conhecimento científico. Disciplina cursada, IP, USP-SP, 13/03/2003 – 04/06/2003.

 

 

Endereço para correspondência
Rua Roger Zmekhol, 184 Jardim Colombo/Morumbi
São Paulo - SP CEP 05629-030
E-mail: leilanimus@terra.com.br

 

 

1Psicóloga e pedagoga, psicodramatista didata supervisora (Animus), Mestre em Psicologia da Educação (PUC-SP), doutora em Psicologia Clínica (USP) e terapeuta internacional em análise bioenergética e biossíntese.