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Revista Brasileira de Psicodrama

Print version ISSN 0104-5393On-line version ISSN 2318-0498

Rev. bras. psicodrama vol.23 no.1 São Paulo  2015

 

COMUNICAÇÕES BREVES

 

O papel do professor na proteção de crianças: contribuições do Sociodrama

 

The teacher's role in child protection: Sociodramatic contributions

 

El rol de professor en la protección de la infancia: contribución del Sociodrama

 

 

Alciane Barbosa PereiraI,*; Maria Inês Gandolfo ConceiçãoI,**; Maria da Penha NeryII,***

IUniversidade de Brasília (UnB)
IIAssociação Brasiliense de Psicodrama (ABP)

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este estudo buscou conhecer como estudantes de Pedagogia lidam com as situações de violência intrafamiliar vividas por seus alunos e de que forma o Sociodrama de ato único pode auxiliar os futuros docentes no exercício do papel de proteção e cuidado. Os docentes puderam vivenciar situações delicadas relacionadas à violência intrafamiliar contra crianças. Além de instrumental conceitual, o Sociodrama permitiu vivenciar e expressar os sentimentos e as emoções relacionadas às ações docentes nesse tipo de situação.

Palavras-chave: Sociodrama. Papel do professor. Violência intrafamiliar contra crianças.


ABSTRACT

The aim of this study was to explore how trainee teachers manage situations of domestic violence experienced by their pupils and how one-off sociodrama acts can help future teachers in performing their protective and caring roles. Trainee teachers were able to experience delicate situations related to domestic violence against children. Beyond being conceptual and instrumental, such sociodrama acts also allowed the trainees to experience and express feelings and emotions related to their actions in these situations.

Keywords: Sociodrama. Teacher role. Domestic violence against children.


RESUMEN

Este estudio busca investigar de que modo los estudiantes de pedagogía se enfrentan con situaciones de violencia vivida por sus alumnos y cómo un único acto de sociodrama puede ayudar a futuros profesores en el ejercicio de la protección y el cuidado del rol. Académicos experimentaran situaciones delicadas relacionadas con la violencia doméstica contra los niños. Además de un instrumental conceptual, el sociodrama permitió experimentar y expresar sentimientos y emociones relacionados con las acciones de los profesores en este tipo de situaciones.

Palabras-clave: Sociodrama. Papel de profesor. La violencia intrafamiliar contra los niños.


 

 

INTRODUÇÃO

A profissão de professor tem sido desafiada na contemporaneidade. O docente tem encontrado dificuldades na atuação de seu papel, pois lhe é exigido atuar em papéis nunca antes exercidos. Ele, por exemplo, vem sendo solicitado a atuar ante problemas que eram exclusivos da esfera privada das famílias e que agora exigem dele uma atitude ativa e responsável com obrigações legais, como em denúncias de violência intrafamiliar contra crianças. Este estudo pretende investigar como futuros docentes se veem diante da violência intrafamiliar contra crianças e como o Sociodrama pode auxiliá-los nesse novo papel de protetor e de cuidador.

 

DESENVOLVIMENTO

O Sociodrama foi realizado junto a estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia de uma universidade pública em cidade de médio porte, interessados na temática da proteção de crianças no contexto da violência intrafamiliar. O objetivo da atividade foi refletir sobre as possíveis alternativas para lidar com a temática da violência intrafamiliar contra crianças, discutir o papel dos educadores nesse contexto e a relevância da abordagem clínica.

Moreno defendeu que o Sociodrama poderia ser um dos instrumentos científicos de ação social, com caráter preventivo, didático e de reconstrução de uma comunidade, uma vez que suas produções e suas soluções são originadas no próprio grupo, semelhantemente ao que ocorre nas pesquisas interventivas (FLEURY, MARRA, 2012; NERY; COSTA; CONCEIÇÃO, 2006). De acordo com Nery (2012), o Sociodrama pode ser realizado em apenas um encontro, denominando-se de ato sociodramático, ou em vários encontros, constituindo um processo sociodramático. Neste trabalho, a opção foi pelo ato sociodramático com duração aproximada de duas horas. A unidade funcional foi composta pela diretora e por dois egos-auxiliares. Dos convidados, seis estudantes compareceram ao encontro (aqui as participantes serão denominadas de: participante 1, participante 2, participante 3, participante 4, participante 5, participante 6). Após apresentar a proposta, a diretora do Sociodrama colocou a questão: "como o professor reconhece, como um professor lida, como um professor vive dentro de si essa questão da violência intrafamiliar? O que é a violência intrafamiliar, como é detectada e o que fazer com ela?". Em seguida, propôs-se que as participantes apresentassem uma situação significativa, própria ou de terceiros, relacionada ao tema. As participantes apresentaram as situações e escolheram uma, a qual foi descrita e dramatizada.

Na cena escolhida, a participante 1 apresentou a situação de uma criança da escola onde trabalhava que sempre chorava. No começo, a professora pensava que era preguiça, pois, quando sempre que solicitada a realizar alguma atividade, a criança chorava. Quando questionada pela professora, a criança não respondia e "só chorava". A professora perguntou sobre o caso à coordenação, que então lhe contou que a criança havia sido abusada sexualmente pela companheira da mãe. Na época, a mãe foi chamada à escola e relatou que a criança estava "normal" e já havia superado o ocorrido, e ela, a mãe, havia terminado seu relacionamento com a agressora: "não tinha denunciado, não tinha nada disso, ficou quieto mesmo" (sic).

A situação escolhida correspondeu à cena temida do grupo, ou seja, ao conjunto de relações, afetos e valores reunidos em uma unidade de opostos conflitantes e que podem estar relacionados a cenas familiares irresolutas, que perturbam o exercício do papel (MENEGAZZO, TOMASINI e ZURETTI, 1995). Nesse caso, a cena temida parecia ser os casos de abuso sexual de crianças de forma intrafamiliar manifestados em sala de aula. Após a definição da cena, a diretora do Sociodrama continua as atividades dirigindo-se às alunas, em círculo, no centro da sala:

DIRETORA: Vocês estão observando como se fosse agora. Então agora é como se fosse um sonho. Vamos fazer a cena como ocorreu, mas colocando mais coisas. Porque já que estamos refazendo, vamos imaginar que estamos em um sonho, tá? Então você, professora, tá aqui, observando sua aluna... como ela tá ali?

PARTICIPANTE 1: Chorando.

DIRETORA: Ela está chorando. E ela chora assim com frequência?

PARTICIPANTE 1: Todos os dias.

DIRETORA: Ela chora todos os dias?

PARTICIPANTE 1: Todos os dias.

DIRETORA: Tá, ok. Então, tem alguma preocupação, né? O que será que está acontecendo com a aluna, vamos chamá-la de Maria. O que será que está acontecendo com a Maria? Tem uma preocupação. E aí, você tenta buscar apoio com os coleguinhas...

DIRETORA: Tá, ok. E o que você fez diretamente com a Maria?

PARTICIPANTE 1: Cheguei nela.

PARTICIPANTE 1: O nosso coração fala mais que a cabeça. Será que é falta de amor?

Durante a primeira troca de papéis, o ego-auxiliar investe no exercício de aproximação entre docente e criança violentada e na sensibilização quanto ao "choro" da criança ser uma forma de comunicar-se. Em seguida, outra aluna entra no papel da professora com o objetivo de ampliar as possibilidades de diálogo com a criança. No entanto, mesmo com sensibilidade e escuta atenta, a aluna de Pedagogia promete sigilo. Na verdade, a denúncia é uma obrigação legal e auxiliar a criança, pode envolver também o compartilhamento das informações com outras pessoas da própria escola, ou de outras instituições envolvidas na proteção de crianças.

PARTICIPANTE 5: Maria, hoje você está chorando de novo, vamos conversar. O que está acontecendo? Tem alguma coisa te incomodando, tem algum coleguinha que não está te agradando, a tia falou alguma coisa que te deixou chateada, que te magoou de certa forma?

DIRETORA: Insistir ainda mais: Maria, você está chorando de novo, o que está acontecendo? Vamos lá fora, vamos conversar só eu e você? Vamos lá no banheiro? Você lava seu rosto, a gente vai sentar lá no lugarzinho...

PARTICIPANTE 5: Maria, o que está acontecendo que você chora tanto?

PARTICIPANTE 2: Eu tô triste.

PARTICIPANTE 5: O que está causando essa tristeza em você, o que está te deixando tão triste assim?

PARTICIPANTE 2: Não posso falar.

PARTICIPANTE 5: Mas você vai conversar comigo, e essa conversa não vai sair daqui. Como é que eu posso te ajudar se eu não sei o que está acontecendo?

DIRETORA: Tempo! Essa conversa tem que sair daí. Essa promessa não pode ser feita, a gente tem que arrumar outra forma de dizer para ela.

PARTICIPANTE 2: Qual foi a promessa?

PARTICIPANTE 5: Te ajudar.

DIRETORA: Não. Essa conversa não sair daí.

EGO-AUXILIAR 1: Vai ter que sair daí.

PARTICIPANTE 4: Ela poderia dizer que já está sabendo?

DIRETORA: A situação tá indo superbem, está superlegal. Mas vamos tentar corrigir algumas coisas. Se você souber de algo grave, vai ser preciso denunciar. Então se você faz a promessa que vai ficar entre você e ela, aí não vai ter como ajudá-la. Então... me conta que eu vou tentar fazer o melhor por você, por exemplo. O que você me contar, vamos tentar da melhor maneira te ajudar. Vamos tentar por aí? Aproveita o caminho, já.

DIRETORA: Vamos voltar nessa situação, eu queria continuar daquele momento "Maria, conversa comigo agora, eu tô aqui para te ajudar da melhor maneira possível, preciso saber o que está acontecendo com você. Eu quero te ajudar, eu vejo que você está sofrendo". Essa empatia é muito importante, mostrar sensibilidade e empatia pela criança, dar segurança para criança é muito importante. Muitos sentimentos, ela não falou por não conseguir soltar para fora aquilo que está dentro dela. Por quê? Porque tem medo, o que mais? Eles são muito importantes nesse caso.

PARTICIPANTE 5: Medo, insegurança... ela está se sentindo só.

PARTICIPANTE 2: Está ameaçada

DIRETORA: Ameaçada! Então vamos dar segurança: "eu estou aqui com você, pode confiar, eu serei uma pessoa que vai estar te apoiando". Ela está se sentindo ameaçada em outros lugares, mas aqui ela se sentiu segura, pelo menos alguém que esteja passando segurança para ela. Ok? Então rebobinar àquela hora que você falou da promessa e eu pontuei.

PARTICIPANTE 5: Tá. Maria, eu tô aqui para te ouvir, para conversar. Vou ficar aqui o tempo que você precisar, minhas atenções agora estão voltadas para tudo aquilo que você vai me contar, e tudo que a gente puder fazer para te ajudar, eu vou te ajudar. Eu vou te auxiliar sempre na sala de aula, eu vou estar junto com você, sentar perto de você, eu vou te ensinar. Se o problema é com o coleguinha, a gente vai sentar e conversar junto com esse coleguinha. Mas divide comigo, o que está te incomodando, por que você chora tanto? (...)

DIRETORA: Você se imaginar no lugar da criança e ver se essa abordagem te faz sentir segura e acolhida. Porque, nesse caso, o professor faz o papel e a função de cuidador, né? Para isso tem que cativar a criança nesse acolhimento, nesse cuidado. Então está bom, mas só que vai acontecer uma coisa nessa cena que vocês vão ter que resolver.

Quanto à situação de falta de apoio junto à gestão da escola, na complementariedade do papel docente nessas situações, a alternativa construída durante a realização do Sociodrama, e mesmo em situação de fragilidade de vínculo empregatício foi conhecer e embasar-se na legislação vigente e buscar o trabalho em rede, junto às outras instituições e às esferas da sociedade, responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes.

Na relação com a criança, por sua vez, a aproximação e a escuta mostraram-se grande aliadas para que a criança se sentisse segura para falar a respeito da situação, sem sentir-se desprotegida e sozinha nesse contexto. Para Moreno (1975), a exigência feita pela vida é que cada um viva de acordo com seu papel oficial. E, no caso do exercício da docência, o papel do professor segue as características apresentadas por Moreno. Dele exige-se que atue ensinando algo a alguém (FACCI, 2004). Contudo, esse processo não é natural nem neutro, assim como no exercício de qualquer papel, e possui algumas peculiaridades. De acordo com Kant (2002), a educação consiste em duas esferas: a do cuidado e a da formação, sendo essa última a que incorpora a disciplina e a instrução. Dessa maneira, o exercício do papel de professor, particularmente no que se refere ao cuidado, exige dele o envolvimento, a expressão das emoções, a criação do espaço do diálogo, da escuta, da confiança.

DIRETORA: Não, não vai te bater. Não vai porque nós estamos agora muito mais atentos e procuramos todas as instâncias para te ajudar.

PARTICIPANTE 1: Nossa, a Maria virou outra menina, gente!

DIRETORA: Como assim?

PARTICIPANTE 1: Ela está sorrindo! (risos)

DIRETORA: Tá com medo, mas tá sorrindo! Tá confiante que não está mais sozinha, nem abandonada?

PARTICIPANTE 1: Isso. Nem abandonada.

PARTICIPANTE 3: Então vamos brincar, Maria?

Como estratégia prática para lidar com as situações de violência intrafamiliar, a diretora do Sociodrama construiu junto ao grupo três perguntas fundamentais para o exercício do papel de professor no contexto da violência intrafamiliar: saber o tipo de violência com a qual estou lidando, como detectar e o que fazer. Isso porque a escola é um espaço propício para a identificação, e o enfrentamento da violência intrafamiliar contra crianças e os educadores tem um importante papel a desempenhar, nesse sentido. Cabe a eles não apenas a tarefa de denunciar a violência intrafamiliar, mas também promover atividades que possam viabilizar o diálogo com a comunidade escolar e a reflexão sobre esse fenômeno social (MIRANDA, 2003). A escola deve proteger suas crianças, implementando programas de proteção e criando espaços seguros para que as crianças sejam valorizadas e possam falar sobre suas experiências sem serem estigmatizadas (SANDERSON, 2005). É também fundamental que a formação de professores viabilize a aquisição de instrumentos teóricos e práticos para que possam lidar melhor com essa realidade, sem naturalizá-la ou banalizá-la.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Sociodrama constituiu-se como espaço privilegiado para a vivência de situações delicadas, como é o caso da violência intrafamiliar contra crianças e o exercício do papel docente. As acadêmicas do curso de licenciatura em Pedagogia puderam experimentar estar em contato com a necessidade da proteção de crianças em situação de violência intrafamiliar, como identificá-la e como criar estratégias de enfrentamento, mesmo diante de desafios, como a falta de respaldo institucional. Além de um instrumental conceitual, o Sociodrama permitiu vivenciar e, para além do pensar sobre a situação, sentir e manifestar as emoções envolvidas e diretamente relacionadas às ações nesse tipo de situações.

Por outro lado, é necessário considerar que não há a possibilidade de separar o processo educativo daquilo que se passa na escola e no mundo (MORAES, TORRIGLIA, 2003). Assim, é necessário pensar em propostas de formação docente, não somente de maneira continuada, mas particularmente desde a formação inicial, que superem esse tipo de dicotomia. Dessa forma, é importante desnaturalizar o olhar do docente para as questões que envolvem violência, particularmente a violência intrafamiliar contra crianças, e considerar que as instituições educativas são parte da sociedade.

Enfrentar uma situação de violência intrafamiliar contra criança não é simples para nenhum profissional, uma vez que desperta muitas dúvidas e muitos temores por envolver crenças e valores culturalmente arraigados. Dessa maneira, o Sociodrama mostrou-se como método adequado na formação inicial docente e espaço diferenciado de escuta e sensibilização para a temática. Além de proporcionar, por ser um método ativo e participativo, a criação de estratégias para lidar com a situação da violência intrafamiliar contra crianças.

 

REFERÊNCIAS

FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico-comparativo da Teoria do Professor Reflexivo, do Construtivismo e da Psicologia Vygotskiana. Campinas: Autores Associados, 2004.         [ Links ]

FLEURY, H. J., MARRA, M. M. "Aplicações dos métodos sociátricos". In: NERY, M. da P.; M. I. G. CONCEIÇÃO (eds.). Intervenções grupais: o Psicodrama e seus métodos. São Paulo: Ágora, 2012, p. 263-277.         [ Links ]

KANT, I. Sobre a pedagogia. 3. ed., Piracicaba: Editora da Unimep, 2002.         [ Links ]

MENEGAZZO, Carlos M.; TOMASINI, Miguel A.; ZURETTI, María M. Dicionário de Psicodrama e Sociodrama. São Paulo: Ágora, 1995.         [ Links ]

MIRANDA, A. C. de. De casa à escola: caminho fecundo para o enfrentamento da violência doméstica contra a criança. Dissertação (Mestrado em Sociologia), não publicada,Universidade de Brasília, Brasília, 2003.         [ Links ]

MORAES, M. C. M. de; TORRIGLIA, P. L. "Sentidos de ser docente e da construção de seu conhecimento". In: M. C. M. MORAES (ed.). Iluminismo às Avessas: Produção de Conhecimento e Políticas de Formação Docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p. 45-60.         [ Links ]

MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1975.         [ Links ]

NERY, M. da P.; COSTA, L. F.; CONCEIÇÃO, M. I. G. O Sociodrama como método de pesquisa qualitativa. Paidéia, v.16, n.35, 2006, p.305-313.         [ Links ]

NERY, M. d. P. "Sociodrama". In: M. da P. NERY; M. I. G. CONCEIÇÃO (eds.), Intervenções Grupais: O Psicodrama e seus Métodos. São Paulo: Ágora, 2012, p. 95-123.         [ Links ]

SANDERSON, C. Abuso Sexual em Crianças: Fortalecendo pais e professores para proteger crianças contra abusos sexuais e pedofilia. São Paulo: M. Books do Brasil, 2005.         [ Links ]

SILVA, M. A. A. da. A violência física intrafamiliar como método educativo punitivodisciplinar e os saberes docentes. Dissertação (Mestrado em Educação), não publicada, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2008.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência

Alciane Barbosa Pereira
Email: alcianebarbosa@gmail.com

Av. universitária Vereador Vagner da Silva Ferreira, Qd. 1, Lt 1-A
Parque Itatiaia, Aparecida de Goiânia- GO
CEP: 74968-755.
Telefone: (62) 3507-5950

Maria Inês Gandolfo Conceição
Email: inesgandolfo@gmail.com
Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia. Campus Universitário Darcy Ribeiro.
Asa Norte,
DF -Brasil
Caixa-postal: 04500.
CEP: 70910-900
Brasília
Telefone: (61) 3072625. Ramal: 304

Maria da Penha Nery
Email: mpnery@gmail.com
Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia Campus Universitário Darcy Ribeiro.
Asa Norte, Brasília, DF - Brasil
CEP: 70910-900
Caixa-postal: 04500.
Telefone: (61) 3072625. Ramal: 304

 

Recebido: 15/06/2015
Aceito: 29/09/2015

 

 

* Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB. Docente do Instituto Federal de Goiás).
** Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB). Docente do Instituto de Psicologia (IP/UnB).
*** Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB). Associação Brasiliense de Psicodrama (ABP).

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