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Revista Brasileira de Psicodrama

versão impressa ISSN 0104-5393versão On-line ISSN 2318-0498

Rev. bras. psicodrama vol.23 no.1 São Paulo  2015

 

COMUNICAÇÕES BREVES

 

O Jornal Vivo como aquecimento no role-playing do papel de educador

 

The use of Living Newspaper as a warm-up for the educator role

 

El Periódico en Vivo como caldeamento del rol de educador

 

 

Carine Bastos da França*

Associação Baiana de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este trabalho apresenta a utilização do Jornal Vivo como parte de um projeto maior de desenvolvimento do papel de educador em um grupo de professores do ensino público. Relata-se a experiência psicodramática do Jornal Vivo, seus desdobramentos e suas repercussões no grupo, discutindo-se suas possibilidades como técnica ou recurso dramático em uma sessão de Sociodrama. Como resultado da sessão relatada, observou-se profundo impacto sobre os participantes, despertando reflexões sobre seu papel, o papel do aluno e o contexto.

Palavras-chave: Jornal Vivo. Teatro Espontâneo. Dramatização. Sociodrama. Educação.


ABSTRACT

This paper presents the use of the Living Newspaper as part of a major project aiming to develop the role of educator in a group of public school teachers. It describes the psychodramatic experience of the Living Newspaper and its impact and repercussions on the group, also reflecting on its possibilities as a dramatic technique or resource within a Sociodrama session. The session described in this paper had a profound effect on the participants, leading on reflections about their own role, the student's role, and the context.

Keywords: Living Newspaper. Spontaneous Theatre. Dramatization. Sociodrama. Education.


RESUMEN

Este artículo presenta el uso del Periódico en Vivo como parte de un proyecto importante para desarrollar el papel del educador en un grupo de profesores de una escuela pública. Se relata una experiencia psicodramática del Periódico en Vivo, sus consecuencias y su impacto en el grupo, discutiendo sus posibilidades como técnica o recurso dramático en una sesión de sociodrama. Como resultado de la sesión relatada, se observó un profundo impacto sobre los participantes, conduciendo a reflexiones sobre su propio papel, el rol del alumno y su contexto.

Palabras-clave: Periódico en Vivo. Teatro espontáneo. Dramatización. Sociodrama. Educación.


 

 

INTRODUÇÃO

Para melhor posicionar o Jornal Vivo como uma técnica psicodramática, serão descritos brevemente o histórico e as características do Psicodrama. Surgido na Áustria, em princípios do século XX, por seu criador Jacob Levy Moreno, o Psicodrama tem suas raízes no trabalho com grupos sociais excluídos, que deu origem ao teatro da espontaneidade. Seu objetivo era investigar e desenvolver o desempenho livre, espontâneo, criativo e responsável de papéis, possibilitando ao sujeito a criação de novas respostas às situações vivenciadas.

Além do psicodrama e do teatro espontâneo, o sociodrama, o role-playing, o Jornal Vivo, entre outras, são metodologias que podem ser utilizadas também em grupos de trabalho com o foco socioeducacional, como facilitadores da compreensão de fenômenos que envolvem os eventos e as relações vivenciadas pelo grupo (ROMAÑA, 1996). Em todos esses casos, a estrutura da sessão grupal mantém suas três etapas (aquecimento, dramatização e partilha) e utiliza-se das principais técnicas do psicodrama (solilóquio, inversão de papéis, espelho, duplo etc.), tendo sempre em vista o objetivo de despertar a espontaneidade criativa do sujeito (MENEGAZZO; TOMASINI; ZURETTI, 1995; MORENO, 2008).

Especificamente em relação à técnica do Jornal Vivo, também conhecida como Jornal Dramatizado, pode-se dizer que foi criada por Moreno com a proposta de fazer uma síntese entre o teatro e o jornal, consistindo na dramatização de toda ou de uma parte de uma notícia aparecida em jornais e revistas atuais sobre assuntos diversos. Procura-se dar um novo tratamento a notícias veiculadas pelos meios de comunicação, escolhidas pelo grupo como tema protagônico, escolha que geralmente funciona como aquecimento do grupo. Uma vez que não seriam colocadas em foco questões individuais, ainda que pudessem emergir características ou circunstâncias trazidas pela própria cena que revelassem aspectos vivenciados pessoalmente, os atores do teatro espontâneos estariam de certa forma protegidos pela técnica. A dramatização com base na versão oficial da notícia deverá ocorrer de forma improvisada e espontânea, partindo do próprio grupo. Ao diretor do Jornal Vivo cabe, portanto, seguir e respeitar o caminho e as mudanças propostas espontaneamente pelo grupo, podendo realizar intervenções, até que seja alcançada uma versão satisfatória para seus integrantes (MONTEIRO, 1998; ROMAÑA, 1996, 1998/1999; SANTOS et al., 2007).

 

METODOLOGIA

A sessão relatada a seguir faz parte de um projeto mais amplo, iniciado em 2014 e intitulado "Desenvolvimento do papel de professor-educador no contexto do ensino público", conduzido em uma escola pública estadual, localizada na cidade de Salvador/BA. Foram realizados oito Sociodramas tematizados, cujos temas foram levantados aprovados previamente junto aos professores. A escolha por esse método buscava promover o pré- aquecimento do grupo, que seria aberto e não contínuo em razão da dinâmica da instituição.

A sala disponibilizada localizava-se em área de menor circulação de alunos, a fim de preservar de algum modo o conteúdo trazido pelo grupo, e foi organizada em semicírculo, para haver o espaço da plateia, do diretor e do palco (delimitado com fita adesiva no chão da sala), com duas cadeiras-símbolo, marca do psicodrama de Rojas-Bermúdez, utilizado em nossa escola de formação em Psicodrama e Psicoterapia de Grupo.

Nessa sessão, compareceram cinco professores, sendo dois do sexo masculino e três do sexo feminino1. O tema, previamente divulgado e descrito a seguir, foi: "O papel do professor no contexto do Ensino Público Brasileiro contemporâneo: desafios e possibilidades".

 

RELATO DA SESSÃO

Aquecimento

No palco, estavam espalhados diferentes jornais do dia e de dois dias anteriores ao encontro. Os professores foram convidados a circular, lendo em voz alta e ao mesmo tempo todas as manchetes que conseguissem. Em seguida, foi-lhes solicitado que escolhessem alguns jornais e se dividissem em subgrupos para escolherem uma notícia relacionada ao tema a ser trabalhado. Após essa escolha, a discussão foi ampliada com um grupo apresentando sua notícia ao outro. As notícias escolhidas foram: "Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade" e "Mostra teatral de alunos começa hoje". Essa última acabou por receber o enfoque maior, por trazer à tona questões relacionadas à igualdade racial nas escolas e suscitar discussões, como:

a) Os alunos não têm expectativas de serem além do que são ("a crença deles é de que nasci assim, vou ser sempre assim, não vou mudar", disse o professor A), no que se refere a questões sociais, econômicas, culturais, educacionais etc.

b) Por serem negros, pobres e da periferia, conviverem com tráfico, violência e criminalidade, acreditam que não podem mudar essa realidade ("Outro dia estávamos conversando sobre resorts, e um aluno perguntou se rola muito dinheiro por lá, dizendo que um dia vai lá pra passar a mão numa bolsa ou levar um carro! (...) Fiquei muito triste por não terem a expectativa de um dia poder ir para lá se hospedar", relata a professora B);

c) A falta de estrutura familiar não oferece exemplos ou referências adequadas aos alunos. Histórias de mães que abandonam, alcoolismo, violência doméstica, desemprego, falta de condições de manter a família adequadamente ("Já tive aluno que chegou a desmaiar de fome em sala de aula", relata o professor A);

d) Pessoas conhecidas na realidade da escola, que enfrentaram suas realidades e tornaram-se exemplos.

Dramatização

Buscando-se passar do aquecimento à dramatização, solicitou-se aos professores que, ainda no palco, criassem uma história, tendo como referência a notícia escolhida. Juntaram as cadeiras e começaram a partilhar situações. Após alguns instantes, percebendo-se que estavam reticentes sobre o palco, sobretudo por se tratar do primeiro contato da maioria com esse elemento, foi solicitado que ficassem de pé para fazer de um modo diferente. Retiraram-se as cadeiras e solicitou-se aos professores que caminhassem pelo palco, a fim de criarem juntos essa história:

– Diretora: "Onde se passa a história?"

– Professores: "Na sala de aula."

– Diretora: "Quem está presente nessa sala de aula?"

– Professores: "A professora e três alunos do 1º ano do Ensino Médio."

– Diretora: "Quem é essa professora, o que ela ensina?"

– Professores: "É a professora Angélica, que ensina Matemática, mas não gosta dessa matéria, só o faz porque precisa trabalhar, tem paixão por disciplinas que suscitem discussão, como Sociologia, História... Com isso, acaba ficando presa nos números, nem sempre percebe os alunos".

A coordenadora pedagógica, que também estava participando, assumiu o papel da professora Angélica. Passou-se então à "entrevista" de apresentação de cada um dos "alunos":

– Professor A: "Sou João, sou filho único, minha mãe me abandonou, me deixou com meu pai, mas ele não me dá atenção, só me dá o que comer. Tenho 16 anos, vivo isolado, me sinto invisível na escola e para os professores, minhas notas não estão nada boas. Eu não gosto de ir pra escola".

– Professora B: "Meu nome é Irlane. Moro com meu pai e meu irmão mais novo, a nova mulher de meu pai, que está grávida, e os dois filhos que ela tem de outro homem. Minha mãe foi embora pra morar com os pais dela em Fortaleza, porque descobriu há pouco tempo que meu pai tinha outra mulher. Acabou não levando a gente porque não tinha condições financeiras. Eu sinto muita raiva da mulher de meu pai que tirou as coisas de minha mãe da nossa casa, mas não consigo falar nada pra ela. Trabalho num supermercado de manhã, cuido do meu irmão, mas tive de passar a dividir o meu quarto com a filha dela e ainda vou ter que cuidar do bebê que vai nascer".

– Professora C: "Eu sou Maria, sou a filha mais velha, tenho mais quatro irmãos. Moramos só com nossa mãe, nosso pai sumiu e tem outra família. Só que minha mãe é alcoólatra, me deu um murro esses dias que quebrou meu nariz... Tô sempre com fome, já até desmaiei na cadeira por causa disso algumas vezes".

A partir da caracterização dos personagens e do ambiente, iniciou-se a dramatização. Em uma aula em que os alunos não estavam concentrados, não prestavam atenção (o "aluno" João estava de cabeça baixa, olhando para trás), conversavam sobre outros assuntos (estavam cansados do trabalho, com fome e sem vontade de assistir à aula), a professora dizia que também não gostava de Matemática, mas que precisava cumprir o horário e o conteúdo. Preocupou-se com o "aluno" João, que não participava nem queria conversar, e dizia que não ligava para a aula, que ninguém nunca tinha reparado nele, que suas notas eram baixas há algum tempo e perderia o ano mesmo, por que só agora a professora resolveu se preocupar com ele? A professora continuou a insistir com João sem muitos avanços.

Optou-se, nesse momento, por congelar a cena e perguntar se alguém tinha uma ideia para dar continuidade. O professor que representava o "aluno" João resolveu trocar de lugar com a coordenadora que representava a "professora" Angélica e sugeriu que ele fosse à coordenação conversar, uma vez que, diante dos colegas, não se sentia à vontade. Dizia que era importante tentar recuperar seu rendimento, partilhar o que o estivesse aborrecendo e receber um encaminhamento adequado, até para terapia se tivesse vontade.

A continuação da história se deu na sala da coordenação. O professor voltou ao papel de João e a professora que representava a "aluna" Maria assumiu o papel de coordenadora. Procurou ouvir João e entender o que estava acontecendo. João respondia que estava aborrecido, triste, que ninguém se importava com ele, que ele não sabia o que era família, nem lembrava como era receber um beijo de pai ou mãe, que sua mãe o abandonara, que era filho único e seu pai não lhe dava atenção, nem falava direito com ele, no máximo, dava-lhe comida. Disse, ainda, que já lhe tinham sido oferecidos alguns tipos de droga, mas que não gostava dessas coisas. Ainda assim não entendia nada das aulas nem tinha vontade de estudar. A "coordenadora" escutou João, o acolheu e tentou fazê-lo entender que as coisas podiam mudar, que precisava continuar estudando para mudar sua realidade e, ao final, deu total razão a João, repetindo que família é a base de tudo. Em simultâneo, o "aluno" João continuava a repetir que não tinha família, nem sabia que base era essa. A "coordenadora" convidou-lhe, então, para tomar um café na casa dela, que o ajudaria, que seria a mãe que não teve, o levaria ao médico, sairia para comprar roupas, daria carinho.

Nesse ponto, a professora que representava a "aluna" Irlane ficou inquieta na cadeira. Fez-se uma nova pausa, congelou-se a cena e perguntou-se se alguém faria diferente ou teria alguma ideia para chegar a um final para a história. Ela mesma assumiu o papel da coordenadora. Procurou animar João, mostrando o que ele tinha de aspectos positivos, que era saudável, forte, bonito e inteligente, tinha capacidade de dar a volta por cima e que os estudos seriam sua melhor opção para ajudá-lo nisso. Perguntou o que gostava de fazer, e ele disse que gostava de jogar bola e ir à praia com os amigos, gostava de esporte. A "coordenadora", então, sugeriu que ele realmente aproveitasse para dar um mergulho no mar, renovar as energias, fortalecesse seu lado espiritual e buscasse investir no esporte.

A história terminou com João dizendo à "coordenadora" que queria o contato do grupo de corrida e se esforçaria. Ela deu-lhe um forte abraço, "um abraço de professora, mas também de uma mãe, com uma vida batalhadora (...) Eu entendo o que sente, João. Pode contar sempre com esse meu abraço, viu?".

Comentários

Durante a partilha, o professor que representou João sentiu-se emocionado em mais de um momento, pensando que todos aqueles personagens eram baseados na realidade:

– "Sabemos que o trabalho do professor não está fácil, que o respeito na relação alunoprofessor tem diminuído (...), mas precisamos respirar fundo e entender o que se passa com cada um deles, e na cabecinha deles. Por trás de alguns comportamentos, por vezes inesperados, existe uma sinalização de algo que está acontecendo na vida deles. Precisamos saber perceber, ouvir, ajudar e também entender nossos próprios limites."

Os professores relataram que, por vezes, sentem medo de saber algumas coisas, sobretudo em relação ao tráfico de drogas, não gostam quando a polícia precisa ser envolvida em assuntos da escola ou com os alunos, mas entendem que esse personagem tem se feito necessário ultimamente. Entendem também que precisam manter o diálogo entre si e com as famílias dos alunos, sem perder de vista seu papel de professores-educadores. O grupo mostrou-se bastante satisfeito com a discussão e a reflexão sobre a importância, os desafios, os limites e as possibilidades do seu papel.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A técnica do Jornal Vivo – utilizada nesse contexto socioeducacional como forma de aquecimento e aproximação dos participantes, de maneira mais espontânea, ao palco – revelou um poder de alcance muito grande no grupo de professores. Sabe-se que, em sua forma original, a dramatização no Jornal Vivo ocorreria com base na própria notícia, tendo os desdobramentos que se mostrassem mais adequados ao grupo. Entretanto, é importante ressaltar que, diante das circunstâncias e das questões mobilizadoras surgidas no grupo durante o debate sobre a notícia escolhida, a dramatização foi conduzida a um Sociodrama, levando a técnica do Jornal Vivo a funcionar como aquecimento do grupo nessa sessão.

Dessa forma, os professores tiveram a oportunidade de vivenciar o lugar do outro (o aluno) e analisar o próprio papel diante das diversas circunstâncias que permeiam a realidade de cada um dos personagens presentes em sala de aula. Foi possível gerar empatia, uma vez que passaram a refletir sobre o que pode estar por trás dos comportamentos e das atitudes dos alunos, muitas vezes rotulados dentro da escola e pelos próprios professores.

Ainda que a proposta inicial de Moreno para o Jornal Vivo seja a continuidade com o Teatro Espontâneo, essa técnica se mostrou de grande valia para trabalhos com Sociodramas em contextos institucionais, a exemplo do relatado neste artigo. Ainda assim, as devidas adaptações e os cuidados devem ser tomados, uma vez que sentimentos e emoções sempre emergem no contexto dramático. É certo que o Jornal Vivo, seja enquanto metodologia, técnica seja recurso dramático, é extremamente rico em diversos contextos. Especificamente no grupo aqui relatado, o impacto sobre os participantes foi de grande profundidade, trazendo à tona percepções antes negligenciadas e proporcionando o espaço de reflexão tão desejado.

 

REFERÊNCIAS

MENEGAZZO, C. M.; TOMASINI, M. A.; ZURETTI, M. M. Dicionário de Psicodrama e Sociodrama. São Paulo: Ágora, 1995.         [ Links ]

MONTEIRO, R. F. "Técnicas Históricas: Teatro da improvisação e jornal dramatizado". In:_____ (org.). Técnicas fundamentais do psicodrama. São Paulo: Ágora, 1998, p. 11-16.         [ Links ]

MORENO, J. L. Quem sobreviverá? – Fundamentos da sociometria, da psicoterapia de grupo e do sociodrama: Edição do estudante. São Paulo: Daimon – Centro de Estudos do Relacionamento, 2008.         [ Links ]

ROMAÑA, M. A. Do psicodrama pedagógico à pedagogia do drama. Campinas: Papirus Editora, 1996.         [ Links ]

______. Desenvolvendo um pensamento vivo mediante uma didática sociopsicodramática. Linhas Críticas. Brasília, v. 4, n. 7/8, 1998/1999, p. 11-16.         [ Links ]

SANTOS, D. F.; ESPÓSITO, V. H.; ALBUQUERQUE, H. M. P.; TEIXEIRA, R. R. P. O Jornal Vivo – Uma proposta para a educação de jovens e adultos. Revista Ciências Humanas. Frederico Westphalen, v. 8, n. 10, jun/2007, p. 161-174.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência

Carine Bastos da França
Email: carine.bfranca@gmail.com

Rua Alceu Amoroso Lima, 786 – Ed. Tancredo Neves Trade Center, sl. 312
Caminho das Árvores, Salvador/BA.
CEP: 41820-770.
Tel.:(71) 98821-3601

 

Recebido: 25/06/2015
Aceito: 26/09/2015

 

 

* Psicóloga pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); mestre em Psicologia do Trabalho, das Organizações e dos Recursos Humanos pela Universidade de Coimbra e pela Université Paris-Descartes; psicodramatista em formação pela Associação Baiana de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo (ASBAP); palestrante e consultora em Treinamento e Desenvolvimento Humano.
Site: www.carinefranca.com.br
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