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Revista Brasileira de Psicodrama

versão impressa ISSN 0104-5393versão On-line ISSN 2318-0498

Rev. bras. psicodrama vol.23 no.2 São Paulo dez. 2015

http://dx.doi.org/10.15329/2318-0498.201500010 

COMUNICAÇÕES BREVES

 

Adolescentes em cena: psicodrama e justiça restaurativa por trás dos muros!

 

Teens in action: psychodrama and restorative justice behind the walls!

 

Adolescentes en cena: ¡psicodrama y justicia restaurativa detrás de las paredes!

 

 

Carolyn Jane Cornes MagalhãesI; Laisa Daniela Teixeira MaltaII

IInstituto Sedes Sapientiae (DPSedes) - e-mail: callygeorge@gmail.com
IIInstituto Sedes Sapientiae (DPSedes) - e-mail: laisapsicologa@gmail.com

 

 


RESUMO

Este artigo apresenta um projeto que articula Psicodrama e Justiça Restaurativa com grupos de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, em uma unidade de internação da Fundação CASA em São Paulo. O principal objetivo do trabalho é diminuir a reincidência do ato infracional e coconstruir um espaço de diálogo, reflexão e vivência. A metodologia sociopsicodramática facilita o acesso a emoções e padrões relacionais em vários domínios das vidas desses adolescentes, preparando-os para a reinserção social.

Palavras-chave: Sociodrama. Psicodrama. Adolescentes. Justiça Restaurativa. Grupo.


ABSTRACT

This article describes a project using Psychodrama and Restorative Justice with adolescents in a youth prison in São Paulo. The main aim of this work is to reduce the rate of re-offense and create a space for dialogue, reflection and shared experiences. The methodology of socio-psychodrama facilitates access to emotions and relationships in various areas of the lives of these adolescents preparing them for their return to society.

Keywords: Sociodrama. Psychodrama. Adolescents. Restorative Justice. Group.


RESUMEN

Este artículo presenta un proyecto que articula el psicodrama y la justicia restaurativa con grupos de adolescentes en cumplimiento de la medida socio-educativa en una unidad de prisión de la juventud de la Fundación CASA de São Paulo. El objetivo principal de este trabajo es reducir la recurrencia de la ofensiva ley y coconstruir un espacio de diálogo, reflexión y experiencia. La metodologia sociopsicodramática facilita el acceso a las emociones y a las relaciones en varias áreas de la vida de esos adolescentes, preparándoles para su regreso a la sociedad.

Palabras-clave: Sociodrama. Psicodrama. Adolescentes. Justicia restaurativa. Grupo.


 

 

INTRODUÇÃO

O projeto "Sonhar e voar - quebrando as correntes" nasceu em 2012 com a introdução do método sociopsicodramático em resposta à necessidade de aprofundar e transformar nosso trabalho realizado desde 2004 com adolescentes internos na Fundação CASA (antiga Febem).

A Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) é uma instituição pública do Estado de São Paulo, que atende adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, após cometerem ato infracional. Esse projeto trabalha com os adolescentes "multireincidentes" em cumprimento da medida socioeducativa de "internação", ou seja, adolescentes que estão privados de liberdade e já passaram por outras internações.

Esse projeto utiliza uma metodologia caracterizada pela articulação dos fundamentos da Justiça Restaurativa e do Psicodrama. O propósito do trabalho é a saída desses adolescentes, visando à reinserção social por meio do desenvolvimento de um projeto de vida, caracterizado por espontaneidade, novos papéis, diminuição dos ciclos de violência e reconciliação, recursos para lidar com conflitos, abordando essas e muitas outras temáticas pertinentes à adolescência e à realidade de cada grupo no "aqui e agora".

Justiça Restaurativa é um procedimento voluntário que começou no Canadá em 1974, que reúne pessoas diretamente envolvidas e afetadas por um crime ou ato infracional, orientados por um mediador com o objetivo de buscar soluções em relação ao crime e às suas consequências. Em vez de ficar preso, o ofensor entra em um programa de Justiça Restaurativa, no qual concorda em se encontrar com a vítima, ouvir a perspectiva dela e o que aquela ação lhe causou, pedir desculpas e juntos acharem uma maneira de reparar os danos. Programas de Justiça Restaurativa estão sendo utilizados principalmente no âmbito judiciário em países como Nova Zelândia, Colômbia, Costa Rica e Canadá.

Os principais fundamentos da Justiça Restaurativa usados são a ênfase no trabalho com círculos, o estímulo e o modelo de perguntas restaurativas e os ciclos de agressão e reconciliação, fundamentos estes que são somados e coconstruídos com a rica metodologia sociodramática, juntamente com seus instrumentos e suas técnicas.

E por que a ênfase no trabalho em círculos e com círculos? Trabalhamos com os Círculos de Paz elaborados por Kay Pranis, inspirados nas práticas restaurativas dos povos indígenas norte-americanos e canadenses, "os círculos são uma forma de estabelecer uma conexão profunda entre as pessoas, explorar as diferenças em vez de exterminá-las e ofertar a todos igual e voluntária oportunidade de participar, falar e ser ouvido sem interrupção" (PRANIS, 2010, p. 10-11).

Acreditamos que nesses círculos todos têm a chance de se olhar nos olhos; literalmente todos no círculo têm lugares iguais, o que pode progressivamente se tornar um modelo interno de democracia, provendo experiências de diálogo e construção coletiva. As perguntas afetivas/restaurativas - como: "O que aconteceu?" ou "como se sente a respeito?", em vez de "por que fez isso?" - são aquelas que acessam o que há de mais humano e pode contribuir para novas formas de convívio e fortalecimento de vínculos.

Outro fundamento da Justiça Restaurativa é o trabalho com os ciclos de agressão e reconciliação de Olga Botcharova (2008), desenvolvidos para trabalhar com resolução de conflito posterior à guerra na Bósnia. Esses ciclos trabalham a consciência da raiva e o exercício para superar ou transformar o conflito presente nas relações com a responsabilização e a restauração como alternativa à punição.

Esse método tem se mostrado extremamente forte e rico no acesso desses adolescentes a dinâmicas e relações violentas, papel de vítima e ofensor, ciclo de agressão que os mantém multireincidentes e em situações de extrema violência e risco. Como não é possível envolver as vítimas, os familiares ou qualquer personagem real nas sessões com esses grupos, visto que os adolescentes estão internados, o método psicodramático por meio das cenas construídas pode e introduz diversos personagens, relações e fantasias que fazem parte das vidas desses jovens. Poder contracenar ou assumir o papel, por exemplo, da vítima de um assalto, ou de sua mãe, ou até do policial, tem mobilizado e enriquecido os papéis e o autoconhecimento dos adolescentes envolvidos.

Segundo Moreno (CUKIER, 2002, p. 271), o método sociodramático "é um método profundo de ação que trata das relações intergrupais e das ideologias coletivas". As técnicas e os instrumentos, como inversão de papéis, interpolação de resistência, realidade suplementar, assim como o palco, plateia e cenas construídas, são a base do trabalho. Observamos que com esses instrumentos os adolescentes acessam conteúdos e vivenciam temas que nunca haviam sido acessados.

A afirmação de Moreno (CUKIER, 2002, p. 77) "cada segunda vez verdadeira é a libertação da primeira" norteou as construções dramáticas durante as sessões, possibilitando novas respostas às velhas ou às novas situações no palco psicodramático ou no "mundão", como os jovens chamam o mundo fora dos muros da instituição, palco da vida real.

 

MÉTODO

Trabalhamos a cada semestre com um grupo fechado de dez adolescentes, com idades entre 15 e 19 anos. As sessões têm duração de 90 minutos e são realizadas uma vez por semana, durante um período de três meses, totalizando em média 12 sessões. Os adolescentes são escolhidos pela equipe técnica da instituição com os seguintes critérios: estar em fase de desinternação, ter pelo menos um parente que esteja disposto a recebê-lo em casa depois da sua desinternação (para que o projeto trabalhe junto com o adolescente e sua família) e ter interesse em participar do projeto.

O trabalho é dividido em algumas etapas. O primeiro contato com esses adolescentes é individual ou em dupla, com o objetivo de apresentação pessoal e do projeto. As próximas etapas são em grupo e seguem um percurso de integração, estabelecimento de vínculo, reconhecimento do eu, reconhecimento do tu, onde cada grupo constrói uma história própria. Alguns temas são vivenciados por todos os grupos, por exemplo: "o que me trouxe aqui?", a raiva, a vingança, as escolhas de vida, as vítimas, o que os levam a reincidir e o dia da desinternação.

As sessões são estruturadas segundo as etapas tradicionais na prática psicodramática:

1. Aquecimento inespecífico. Muitas vezes, no começo das sessões, os adolescentes aparecem tensos, cansados e nervosos principalmente por causa da convivência na unidade. Por isso, uma etapa muito importante é o aquecimento inespecífico, que é feito com conversas, jogos, círculos de paz e aquecimento corporal, preparando-os para as próximas etapas da sessão.

2. Aquecimento específico. Essa fase corresponde ao conjunto de procedimentos destinados à construção do papel para facilitar o desempenho do protagonista. É nessa fase que os membros do grupo podem focalizar nos conflitos ou nas situações que querem trabalhar. Usamos a técnica de fantasia dirigida, recordações, jogos e entrevista do papel para ajudá-los a se preparem para a etapa da dramatização.

3. Dramatização. A dramatização é o clímax das sessões e a fase em que o diretor trabalha o conflito, usando as técnicas psicodramáticas com o apoio do ego-auxiliar. O estilo de direção utilizado pela diretora e pelo ego-auxiliar caracteriza-se pela definição prévia sobre quem assumira o papel de diretora na fase de dramatização. No entanto, trabalham em ambiente de confiança e criatividade em que a direção flui e podem entrar no papel de diretora ou de ego-auxiliar várias vezes durante a sessão. Nessa fase, as técnicas de inversão de papéis, solilóquio, interpolação de resistência e duplo são as mais utilizadas. A inversão de papéis é uma técnica que ajuda uma pessoa a se colocar no lugar do outro. O solilóquio é usado para o protagonista, o ego-auxiliar ou quem está em cena se expressar verbalmente, organizar seus pensamentos e fazer reflexões a respeito da dramatização. A interpolação de resistência ajuda o indivíduo a olhar a situação com novos pontos de vista e imaginar outras maneiras de lidar com suas experiências. Na técnica do duplo, são duas pessoas que representam uma só. Essa técnica ajuda o protagonista a ouvir o que ele mesmo não consegue expressar e ter um insight de seu comportamento e suas atitudes.

4. Compartilhamento. A etapa de compartilhamento acontece no final das sessões e é uma oportunidade para os membros do grupo se expressarem em relação ao que sentiram ou pensaram durante o encontro. Nessa etapa, podem ser utilizadas dramatizações, objetos intermediários e círculo de paz. Os adolescentes compartilham insights durante o compartilhamento especificamente depois de entrar no papel da vítima ou dos parentes da vítima. Muitos relatam que foi a primeira vez que realmente conseguiram se colocar no lugar do outro.

 

"EM CENA"

A seguir relatamos dois momentos do trabalho para ilustrar cenas vivenciadas pelos grupos. Após o aquecimento específico no qual cada um foi convidado a falar: "Hoje eu quero falar sobre... (qualquer assunto que gostariam de abordar), mas eu não quero falar sobre... (qualquer assunto que não gostariam de abordar)", o grupo foi convidado a construir cenas sobre os temas relatados. Uma dessas cenas foi com o protagonista Frank (nome fictício), 17 anos. Presenciou o assassinato do pai, usuário de drogas, aos oito anos. Frank falou: "Hoje eu quero falar sobre paternidade, mas eu não quero falar sobre meu pai". Acabava de tornar-se pai havia uma semana, a mãe era sua namorada de 17 anos. Estava muito feliz, mas frustrado por estar distante do filho. Antes da dramatização, Frank havia dito "como que meu filho vai se lembrar de mim depois que eu morrer? Eu fui ao velório do meu amigo antes de ser preso. Ele tinha minha idade e foi assassinado. Eu comecei a pensar o que ele fez com a vida dele? Ele não fez quase nada e vai ser lembrado como um bandido. Eu não quero isso para minha vida. Eu quero que meu filho fale 'meu pai era um bom pai, ele brincava comigo, ele sentou do meu lado quando aprendi a escrever e a ler, ele jogava bola comigo e brincava comigo'".

Iniciou-se o aquecimento de Frank para assumir o papel de pai seguido da dramatização. Na cena, teve o "encontro" com o filho de três anos, ficando a ego-auxiliar no papel do filho. Jogaram bola, brincaram e conversaram. Por meio de inversão de papéis, Frank fez solilóquios como pai e como filho. No compartilhamento, relatou como foi importante ter tido essa oportunidade e que tinha muitas coisas para pensar e refletir.

A outra cena refere-se a um grupo de adolescentes em um assalto. Dois rapazes roubaram um carro no semáforo. Um policial entrou na cena e os adolescentes atiraram no motorista do carro. A vítima estava caída na calçada quando sua mãe (representada por ego-auxiliar) chegou. Vendo o filho caído, entrou em desespero, gritando: "meu filho, meu filho, não morre!". Nesse instante, a utilização da técnica de Interpolação de Resistência ajudou os adolescentes a perceberem a situação com mais seriedade: pararam de rir e um dos adolescentes na plateia pediu para entrar na cena. Levantou-se e ocupou o lugar de um dos ladrões. Antes de continuar a cena, virou-se para a diretora e disse: "mas está errado - eles rindo enquanto a vítima está morrendo, vocês me trocaram tarde demais, eu tinha que entrar antes de ele ter atirado!". Nesse instante, o adolescente teve um insight de como é ser vítima, mesmo estando na plateia. Terminou a cena com uma tentativa de ajudar a vítima. Foi um verdadeiro insight dramático, pois é na vigência de um contexto dramático pleno que a plateia se envolve com essa intensidade.

 

RESULTADOS

Dos 46 participantes que compareceram em pelo menos dez sessões, 33 não apresentaram reincidência. Considerando que a probabilidade de reincidência é muito alta por se tratarem de adolescentes multireincidentes (para a maioria é a terceira ou quarta internação), os resultados apontam para mudanças significativas nas vidas desses adolescentes.

Alguns compartilhamentos dos adolescentes expressam essas mudanças:

- "Aprendi a me colocar no lugar das pessoas que eu fazia infeliz e aprendi a conhecer e controlar minha raiva."

- "Hoje sou uma pessoa que pensa nas coisas e nas consequências e vejo se prejudicarão alguém."

- "Mudei uma grande parte de meus pensamentos, modos de interagir e se expressar."

- "Desejo construir uma família saudável e feliz, ter um emprego registrado de mecânico e ter uma casa."

- "Eu tenho certeza de que não reincido mais pela Fundação nem presídios, porque mudei meus pensamentos e minhas atitudes e, hoje, tenho um objetivo a ser cumprido e um sonho a ser realizado."

 

CONSIDERACÕES FINAIS

O contrato com esses adolescentes estabelece sigilo, desde que fique respeitada a integridade física e mental de todos os integrantes. O que é coconstruído,dito ou vivenciado no grupo deve permanecer no grupo, portanto não constará no relatório para o juiz. Acreditamos que isso contribui para que as respostas e as vivências sejam mais ricas e fiéis à verdade interna de cada adolescente participante.

Percebemos que os encontros em grupo, as coconstruções dramáticas em todas as etapas têm contribuído para muitos adolescentes, principalmente, como um modelo relacional de respeito, sigilo e confiança. Sentir-se incluído, respeitado e em um espaço criado em que a vida e todas as suas nuances podem ser expressas e vivenciadas mostrou-se importante para estimular a espontaneidade, o autoconhecimento e maior reflexão sobre suas escolhas.

Não é requisito para o trabalho o conhecimento sobre o ato infracional dos adolescentes. Durante o processo, a ênfase é dada para a vivência de vários papéis psicodramáticos e sociais, e não só de "jovem infrator".

A essência do trabalho está em reconstruir a vida, representá-la simbolicamente em todas as suas dimensões, na ação, no pensamento, na palavra, nas relações e nos conflitos. As autoras dirigem e participam, no papel de ego-auxiliares, de cenas da vida cotidiana desses jovens, um espaço onde é possível viver a vida das famílias, na escola, nos bailes, nas ruas, nos assaltos ou mesmo as escolhas, os medos e as emoções, como raiva, ódio, sonhos e alegria.

Os fundamentos como o "Círculo de paz" e o "Ciclo de violência", adaptados ao trabalho e oriundos das práticas de Justiça Restaurativa, demonstraram ser ferramentas importantes e facilitadoras para a reflexão, o diálogo e as vivências de conteúdos, que acreditamos ser de suma importância nos grupos, principalmente, o papel de vítima e ofensor, as emoções presentes e as possíveis atuações para a quebra do ciclo de violência. Para a grande maioria, essas ferramentas atuaram como verdadeiros "duplos", explicitando sentimentos e papéis cristalizados, além da riqueza do encontro e das relações que se estabelecem a partir do compartilhar de histórias.

O trabalho em grupo com esses adolescentes utilizando-se da metodologia sociodramática e dos fundamentos da Justiça Restaurativa tem se mostrado uma experiência única, inédita e transformadora na rotina por trás dos muros.

 

REFERÊNCIAS

BOTCHAROVA, O. "Implementation of Track Two Diplomacy -Developing a Model of Forgiveness". In: HELMICK, R. G.; PETERSEN S. J. (orgs). Forgiveness and Reconciliation: Public Policy and Conflict Transformation. Philadelphia: Templeton Press, 2008, p. 281.         [ Links ]

CUKIER, R. Palavras de Jacob Levy Moreno. São Paulo: Ágora, 2002, p. 77, 271.         [ Links ]

PRANIS, K. Processos Circulares. São Paulo: Palas Atenas, 2010, p. 10-11.         [ Links ]

 

 

Recebido: 15/02/2016
Aceito: 16/03/2016

 

 

Carolyn Jane Cornes Magalhães: Atriz pela faculdade de Kent(Inglaterra). Pedagoga pela faculdade de Goldsmiths, Londres, (Inglaterra), Psicodramatista pelo Instituto Sedes Sapientiae (DPSedes). Facilitadora de Círculos de Justiça Restaurativa pelo Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP). Fundadora e Coordenadora da Associação Águia - projeto "Sonhar e voar - quebrando as correntes".
Rua Fonte do Salgueiro, 170, Jardim Sertãozinho. CEP 04826-250. São Paulo, SP.
Tels.: (11) 5924-3051 / (11) 99935 2828
Laisa Daniela Teixeira Malta: Psicóloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP. Psicodramatista em formação pelo Departamento de Psicodrama do Instituto Sedes Sapientiae, Facilitadora de Círculos de Justiça Restaurativa pelo Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP). Membro da Associação Águia - Projeto "Sonhar e voar - quebrando as correntes".
Rua Valdomiro Silveira, 27, Santana, CEP 02536020. São Paulo, SP.
Tel.: (11) 97347-8543

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