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Revista Brasileira de Psicanálise

Print version ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.43 no.1 São Paulo Mar. 2009

 

ARTIGOS

 

Teoria é a escrita da clínica1

 

Teoría es la escrita de la clínica

 

Theory is the writing of the clinic

 

 

Leda Maria Codeço Barone,2 São Paulo

Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo
Centro Universitário FIEO

Endereço para correspondência

 

 


Resumo

Em um diálogo com a Teoria dos Campos, criada por Fabio Herrmann, este trabalho discute o lugar da escrita do analista. A partir do depoimento de diferentes analistas sobre a escrita, toma como eixo de discussão o aforismo “teoria é a escrita da clínica” e propõe dois desdobramentos. No primeiro, os termos teoria, escrita e clínica são articulados à estrutura interna do pensamento do autor, buscando relações intrínsecas entre o método psicanalítico – a ruptura de campo – e os termos aludidos. No segundo, aponta a tentativa do autor encontrar um lugar para a psicanálise no seio das ciências, o que o leva a destacar o aspecto ficcional da teoria psicanalítica e a propor a literatura como seu análogo.

Palavras-chave: Escrita; Psicanálise; Ficção; Teoria; Método psicanalítico.


Resumen

En un diálogo con la teoría de los Campos creada por Fabio Herrmann se discute sobre el lugar de la escrita del analista. A partir de las declaraciones de diferentes analistas sobre la escrita, se toma como eje de discusión el aforismo “teoría es la escrita de la clínica” y se proponen dos desdoblamientos. En el primero, los términos teoría, escrita y clínica son articulados a las estructuras internas del pensamiento del autor, buscando relaciones intrínsecas entre el método psicoanalítico – la ruptura de campo – y los términos aludidos. En el segundo, se señala la tentativa del autor encontrar un lugar para el Psicoanálisis en el seno de las ciencias, lo cual destaca el aspecto de ficción de la teoría psicoanalítica y propone la literatura como su análogo.

Palabras clave: Escrita; Psicoanálisis; Ficción; Teoría; Método psicoanalítico.


Abstract

This paper discusses the place of the analyst’s writing in a dialogue with the Multiple Fields Theory, developed by Fabio Herrmann. The point of departure is the opinion of various analysts regarding the writing. The discussion is based on the aphorism theory is the writing of the clinic and it unfolds into two paths. Firstly, the terms theory, writing and clinic are articulated to the internal structure of Hermann’s theory, in order to point out the relations between the analytic method – the field rupture – and these terms. Secondly, it discusses Hermann’s search to find a place for Psychoanalysis within Science, what makes him underline the fictional aspect of the psychoanalytic theory and to propose literature as an analogue to psychoanalysis.

Keywords: Writing; Psychoanalysis; Fiction; Theory; Psychoanalytic method.


 

 

Como um aforismo, a frase-título deste trabalho, retirada da resposta de Fabio Herrman (2002a) a questões levantadas em um debate promovido pelo Jornal de Psicanálise sobre a escrita da clínica, exige minucioso desdobramento dos sentidos condensados – e, como provocação, inquieta e faz pensar. Por que o analista escreve? O que move sua escrita?

Por diferentes razões, todos nós, analistas, nos confrontamos um dia com a necessidade de escrever a nossa clínica. Seja por exigência institucional, quando devemos fazer o relatório clínico; seja no momento de uma supervisão; seja para a apresentação em congresso, quando desejamos transmitir aos nossos pares as descobertas feitas; ou, ainda, quando para nós mesmos anotamos as questões ou dificuldades com um caso em especial.

O fato é que não podemos nos abster da escrita. Escrever constitui uma atividade inerente ao nosso ofício, quase uma necessidade, movida por forças diversas: interesse científico; desejo de construção e transmissão do conhecimento psicanalítico; dificuldades com um determinado caso; e, principalmente, por uma força propulsora própria ao campo que a relação transferencial instaura.

Creio que essas forças propulsoras da escrita do analista emergem – de forma explícita ou implícita e em diferentes mesclas –, nos depoimentos dos analistas sobre o tema. Às vezes, a ênfase maior é dada ao aspecto científico da escrita; outras, às dificuldades encontradas, às dúvidas em relação a um caso em particular; outras, ainda, na demarcação das questões relativas ao jogo transferencial.

Um exemplo interessante sobre o interesse científico é dado por Freud (1912/1985), em seus escritos técnicos, quando defende a importância de o analista escrever seus casos, salientando ser esse seu dever para com a ciência – embora ao mesmo tempo aconselhasse que tal escrita se desse somente após o término do tratamento, de modo que o interesse científico não atrapalhasse a relação transferencial.

Instrutiva nessa assertiva de Freud é a certa discriminação feita entre planos diversos do ato analítico. Um plano científico e outro transferencial, a serem tratados em momentos diversos. Creio que, em consonância com esse modo de conceber a escrita, encontra-se a sua célebre contribuição para uma enciclopédia de sexologia:3

Psicanálise é o nome de:

1) Um procedimento para a investigação de processos mentais, que são quase inacessíveis por qualquer outro modo;

2) Um método (baseado nesta investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos; e,

3) Uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que, gradualmente, se acumulam numa disciplina científica.

(Freud, 1923/1985, p. 287)

Em tal verbete, embora a investigação e a cura pareçam estar no mesmo plano, há um determinado gap entre estes últimos e a teorização, que vai se constituindo com os resíduos – as descobertas obtidas nos planos anteriores – e que se acumulam.

Um interesse um pouco diferente, suponho, moveu a escrita do Diário clínico de Ferenczi (1932/1990). Escrito sem a intenção expressa de divulgação (só postumamente foi publicado), revela a necessidade imperiosa da escrita para o analista que faz anotações de suas dúvidas, descobertas, dificuldades, intuições e teorias em elaboração. A riqueza desse material compara-se à matéria-prima ou a fértil manancial que serve, em princípio, ao autor e contribui mais tarde para a construção dos respectivos arcabouços teóricos de seus leitores. Sabourin cita, a propósito, o trabalho de Johannes Cremerius, no qual relaciona este uma série de autores cujos escritos devem muito a Ferenczi. Entre eles, Winnicott, Mahler, Little, Masud Khan, Spitz, N atch, Kohut, Searles, Sullivan, Fromm, Reichmann, Rosen, Moreno, Fairbairn, Gunthrip. “Ferenczi tornou-se para muitos a pedreira donde extraem o material para seus novos edifícios, muitas vezes sem indicar onde fizeram suas descobertas…” (Cremerius, apud Sabourin, 1990, p. 266).

Pontalis e Vinãr são dois outros autores cujos depoimentos sobre a escrita do analista chamam a nossa atenção para o trabalho de elaboração nela contido.

Pontalis (2002) nos ensina que o analista – sendo tantos em uma análise, por imposição da transferência – escreve para recuperar o próprio nome. Ao emprestar corpo e alma a seu ofício, o analista necessita, ao final de uma análise, escrever para recuperar sua identidade. Em entrevista para o Jornal de Psicanálise, observou ele:

… acho que um analista que jamais tivesse experimentado a necessidade de escrever, mesmo que para si próprio (se isso tem algum sentido, escrever para si mesmo…), de transcrever em palavras, numa folha de papel, num caderno íntimo ou em folhas soltas, alguma coisa, estaria completa e problematicamente satisfeito. Um analista que pudesse dizer que nas suas sessões não há resíduos, insuficiências que suscitem a vontade de tentar resgatá-los sob outra forma, seria um analista, a meu ver, demasiado contente consigo mesmo. (p. 39-40)

Acrescenta Pontalis que o analista escreve também para dar conta do resto, dos resíduos transferenciais e da insuficiência de seu saber. Em entrevista para o mesmo Jornal, Viñar (2005 ) corrobora nessa direção:

Um dos pilares da psicanálise é a livre associação e a atenção flutuante, ou seja, matéria fluída e errática. É como o ar que está em toda parte, mas, se tentamos pegá-lo com as mãos, não sabemos quando o agarramos. Penso que a escrita funciona para o analista como âncora, como limite, como alguma coisa que, a exemplo de uma agulha, pode dar um ponto. A escrita é como fixar em pontos tudo isso que está voando erraticamente por todos os lados. Ela reúne, dá forma ao informe. É como um momento de calmaria, para depois reatar essa vertigem, que é a de sempre estar em atitude de associação livre. É um momento de ancoragem, de pausa, que implica ver onde estamos situados. (p. 52)

Outra questão importante na escrita do analista diz respeito aos seus modelos e modalidades. Rudelic-Fernandez (2002) destaca quatro modelos epistemológicos da narrativa da clínica – científico, histórico, literário e hermenêutico –, concluindo que nenhum deles abarca ou dá conta da especificidade narrativa instituída por Freud com seus historiais clínicos. Isto porque o caso é abordado por Freud em referência ao seu estatuto enunciativo e em relação à metapsicologia. Segundo a autora, a forma assumida pelo relato da clínica encontra-se intimamente relacionada à construção e à transmissão do saber psicanalítico, bem como à compreensão da clínica. Nesse sentido, formula “a hipótese de que a história do caso reúne os restos inanalisados ou inanalisáveis de um caso de modo análogo ao sonho, que preserva, ao reuni-los, os restos diurnos que são levados a bom termo durante o dia” (p. 67).

Também N asio (2001) ressalta aspectos importantes para considerarmos em um relato clínico – desde logo observando que a expressão caso designa para o analista “o interesse muito particular que ele dedica a um de seus pacientes” (p. 11). Para ele, além de servir para trocas com colegas em discussões clínicas ou mesmo em supervisão, o caso muitas vezes pode propiciar uma modalidade de escrita que denominamos caso clínico.

Ao distinguir caso clínico na medicina e na psicanálise, o autor propõe três funções de um caso: didática, metafórica e heurística. N a função didática, destaca a particularidade que tem o caso para transmitir a teoria por meio da sensibilização da emoção e da imaginação do leitor. N a função metafórica, observa que nos célebres casos da psicanálise (“O homem dos ratos”, “Dora”, “Schreber” etc.) há uma espécie de imbricação entre a observação clínica e o conceito que ela ilustra, de maneira que a observação termine por substituir o conceito, tornando-se metáfora dele. Já a função heurística, que supera as outras duas, consiste na capacidade de o caso gerar conceitos.

Às vezes, a fecundidade demonstrativa de um exemplo clínico é tão frutífera que vemos proliferarem novas hipóteses, que enriquecem e adensam a trama da teoria. Retomando a figura do presidente Schreber, foi justamente graças às espantosas Memórias de um doente de nervos, comentadas por Freud, que Lacan pôde conceber pela primeira vez a ideia do significante Nome-do-Pai e a ideia correlata de forclusão, noções que desde então renovaram a compreensão do fenômeno psicótico. (Nasio, 2001, p. 17)

Postulando ser o relato clínico mais a reconstituição ficcional do encontro clínico, do que propriamente o reflexo fiel do fato concreto, Nasio (2001) atribui ainda outro aspecto à escrita do analista: o aspecto ficcional. Trata-se sempre de uma história reformulada e não de um acontecimento puro. “De uma experiência verdadeira extraímos uma ficção, e, através dessa ficção, induzimos efeitos reais no leitor. A partir do real, criamos a ficção, e, com a ficção, recriamos o real” (p. 17-18).

Nessa mesma direção segue o comentário de Assoun (1996), no qual ele lembra que, embora o imperativo da verdade fosse radical para Freud nos escritos das Cinco psicanálises, ele não pôde deixar de se curvar à exigência do sintoma. “Se o metapsicológo procura explicar o processo, o clínico deve relatá-lo” (p. 226). Referindo-se ao lapso em “O homem dos ratos” – em que Freud escreve “Poesia e ficção”, em vez de “Poesia e verdade” –, Assoun coloca em relevo algo muito caro a Freud: “conjugar poesia e verdade num destino de vida que mostra sua síntese feliz, a de sua própria história” (p. 226).

Do que se trata para Freud é, assim, a história do doente e não o histórico da doença. Tal atitude, segundo Assoun, gera suspeita quanto à exigência de cientificidade, pelo que Freud se desculpa:

Eu mesmo me surpreendo com o fato de as histórias de doentes que escrevo serem legíveis como romances (Novellen) e de a elas faltar, por assim dizer, o carimbo de sério da cientificidade. Devo consolar-me disso pelo fato de esse resultado dever ser imputado à natureza do objeto, mais que a minha preferência. (Freud, apud Assoun, 1996, p. 228)

Após este breve passeio por autores diversos, retomo a frase-título deste trabalho, “teoria é a escrita da clínica”, para propor desdobramentos que todo bom aforismo permite, destacando entre os mesmos duas linhas de abertura. Na primeira, os termos teoria, escrita e clínica serão articulados à estrutura interna do pensamento do autor, isto é, traçando a relação intrínseca entre método psicanalítico – a ruptura de campo – e os termos aludidos. Na segunda, em absoluta coerência com a primeira, apontarei a tentativa de o autor encontrar um lugar para a Psicanálise no seio das ciências, o que o leva a destacar o aspecto ficcional da teoria psicanalítica e a propor a literatura como o seu análogo.

A afirmação de Herrmann, teoria é a escrita da clínica, está comprometida com o modo crítico de o autor pensar a Psicanálise a partir da recuperação do método psicanalítico: a interpretação, por ele entendida como ruptura de campo. Nesta concepção, o trabalho analítico é por natureza teorizante, opondo-se, portanto àquelas concepções habituadas a separar teoria e prática, segundo o princípio de que “na prática a teoria é outra” (Herrmann, 2001, p. 81). N este mesmo sentido, o autor propõe:

… toda teoria deve poder utilizar-se interpretativamente para produzir ruptura, vórtice e nova constelação teórica. A isso chamo de valor interpretante da teoria. Se o método é de ruptura de campo e cada teoria está vinculada a um campo de validade, segue-se que o valor de uma teoria psicanalítica reside em sua capacidade operacional no caminho do método. (p. 81).

O analista em sua clínica, ao operar com o método psicanalítico – a interpretação – teoriza e constrói, desse modo, pequenas teorias – prototeorias – adequadas à investigação de um determinado campo, cujo valor consiste em seu poder de ruptura.

Para estabelecer o lugar da teoria, Herrmann lança mão de uma noção – meio conceito, meio ficção – ou seja, a do Homem Psicanalítico. Este não é o paciente de carne e osso que nos procura, mas “ele é o ser da interpretação, o campo transferencial é quem o faz” (Herrmann, 1991, p. 197).

Assim, porque a teoria psicanalítica se faz na clínica, ela é solidária ao Homem Psicanalítico e tem por atributo a marca da ficção. Se por um lado é útil para a compreensão dos sentidos humanos, por outro não designa nada de concreto: seu valor reside no poder criativo, de desconstrução e construção contínua de sentidos possíveis. A teoria tomada de forma substantiva aprisiona o sentido e perde sua potência criativa.

Neste ponto, já passamos para a segunda linha de desdobramento, que interessa aqui destacar: aquela que se dirige à preocupação, presente desde Freud, de encontrar um lugar para a psicanálise no seio da ciência. Para Herrmann, a Psicanálise ainda não ocupa o horizonte de sua vocação porque lhe falta uma ciência geral que possa acolhê-la, posto que não caiba no magro leito das ciências positivistas. E esta ciência será a própria Psicanálise (grafada com inicial maiúscula, para distingui-la de suas diversas práticas) construída com seu método.

Herrmann (2002b) sugere como caminho de libertação criativa da Psicanálise a retomada do gesto freudiano que privilegia a ficção heurística contra a prisão acadêmica, mas desta vez a partir de nosso campo teórico, repetindo nele o movimento que o criou. Gesto este que reconhece como sendo a escrita. Diz ele:

Freud escrevia sem parar e à força de tanto escrever desenvolveu um pensamento por escrito que cria certo mundo com regras coerentes. Um mundo ficcional que espelha o mundo real, não porque o autor o ambicione descrever, mas porque, ao contrário, na busca de um simulacro plenamente auto-suficiente, tende a mimetizar um dos inúmeros planos de constituição da realidade. (p.12).

Assim, o método e a ficção são duas vias possíveis para superar o impasse de a Psicanálise ir ao encontro do horizonte de sua vocação. De posse do método, amplia-se a área de interesse da psicanálise – ao passo que a consideração dos efeitos ficcionais, contidos na clínica e na teoria psicanalíticas, possibilita a delimitação de uma área de ceticismo heurístico. A ficção induz o conhecimento e permite pensar o impensável. Frisa Herrmann (2001):

Fica evidente, para o analista que aceita este pacto de dúvida construtiva, uma espécie de descontinuidade entre o fim do caminho metodológico e o começo do ficcional. O campo de ceticismo protetor ocupa, de maneira provisória, o lugar do rigoroso esclarecimento do método psicanalítico – método que há de, no futuro, integrar, sem solução de continuidade, pesquisa, teorização e clínica, numa produção científica harmoniosa. (p. 16)

Depois destes desdobramentos, é hora de voltar à forma condensada e concordar com Herrmann: teoria (psicanalítica) é a escrita da clínica.

 

Referências

Assoun, P. -L. (1996). Metapsicologia freudiana: uma introdução (D. Duque Estrada, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.        [ Links ]

Ferenczi, S. (1990). Diário clínico. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original piblicado em 1932)

Freud, S. (1985). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. 12, p. 149-159. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1912)

_____ (1985). Dois verbetes de enciclopédia. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. 18, p. 287-312. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1923)

Herrmann, F. (1991). O método da psicanálise. São Paulo: Brasiliense.

_____ (2001). Introdução à teoria dos campos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

_____ (2002a). Debate: O caso clínico, sua narrativa. Jornal de Psicanálise, 35(64/56), 7-18.

_____ (2002b). A ficção freudiana. A infância de Adão e outras ficções freudianas (p. 9-20). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Jones, E. (1957). The life and work of Sigmund Freud. New York: Basic Books.

Nasio, J.-D. (2001). Que é um caso. Os grandes casos de psicose (Vera Ribeiro, trad., p. 9-32). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Pontalis, J.-B. (2002). Entrevista com J.-B. Pontalis. Jornal de Psicanálise, 35 (64/65), 29-47.

Rudelic-Fernandez, D. (2002). Linguagem do caso: modelos e modalidade. Jornal de Psicanálise, 35 (64/65), 57-71.

Sabourin, P. (1990). Perdão mútuo: Sucesso final – pósfácio. In S. Ferenczi, Diário clínico (Álvaro Cabral, trad., p. 265-273). São Paulo: Martins Fontes.

Viñar, M. M. (2005). Entrevista com Marcelo Viñar: Tornar-se analista. Jornal de Psicanálise, 38 (69), 39-55.

 

 

Endereço para correspondência
Leda Maria Codeço Barone
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E-mail: ledabarone@uol.com.br

Recebido em 23.10.2008
Aceito em 26.2.2009

 

 

1 Trabalho apresentado em Santiago do Chile durante o XXVII Congreso Latinoamericano de Psicoanálisis da FEPAL, de 25 a 27 de setembro de 2008.
2 Filiada ao Instituto de Psicanálise “Durval Marcondes” da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo SBPSP. Psicanalista do Instituto de Psicanálise da SBPSP. Dra. em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP. Professora do Centro Universitário FIEO.
3 Handwörterbuch der Sexualwissenschaften, editada por Max Marcuse.

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