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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.44 no.2 São Paulo  2010

 

DEBATE

 

Ferenczi: Grão-vizir ou enfant terrible

 

Ferenczi: Gran visir o enfant terrible

 

Ferenczi: Grand vizier or enfant terrible

 

 

Anette Blaya Luz,1 Porto Alegre

Endereço para Correspondência

 

 


RESUMO

O texto apresenta uma breve vinheta clínica para ilustrar o que a autora propõe como uma das importantes contribuições de Ferenczi em relação aos temas sobre a teoria da técnica psicanalítica. É proposto que em casos difíceis, tipo pacientes borderline, a manutenção de um setting clássico pode colocar em risco a evolução e a sobrevivência do tratamento, já que há grandes chances de o paciente vivenciar isso como uma reprodução dos traumas que o adoeceram.

Palavras-chave: borderline; pacientes difíceis; adaptações do setting; neutralidade; tato psicológico.


RESUMEN

El artículo presenta una secuencia clínica muy cortita. Sirve para ilustrar lo que la autora piensa que es una de las contribuciones más importantes para la técnica y la teoría psicoanalítica elaborada por Ferenczi. La autora propone que en los casos más difíciles, como los pacientes borderline, el mantenimiento del setting analítico clásico puede poner en riesgo la supervivencia del tratamiento una vez que el paciente puede interpretar como una reproducción del trauma causante de su enfermedad.

Palabras clave: borderline; pacientes difíciles; adaptaciones en el setting; neutralidad; tato psicológico.


ABSTRACT

The paper presents a brief clinical vignette. This vignette illustrates what the author proposes as one of Ferencziís most important contributions in relation to the theory of psychoanalytical technique. The author suggests that, in difficult cases, such as borderline patients, the maintenance of the classical setting might jeopardize the evolution and survival of the treatment, as there are high chances that the patient might experience this as a reproduction of the traumata that made him/her sick.

Keywords: borderline; difficult patients; setting adaptations; neutrality; psychological tact.


 

 

Estou em meu consultório aguardando a chegada de um paciente novo. O que sei a respeito dele foi relatado pelo colega que o indicou. Trata-se de um caso gravíssimo de abuso de cocaína e crack. O colega sabe que gosto de tratar esse tipo de paciente e o encaminhou a mim desejando-me toda a sorte do mundo, pois, segundo ele, eu iria precisar.

Pontualmente no horário marcado entra em minha sala de espera um rapaz magrinho, franzino, com os ombros encolhidos e a cabeça baixa. Usa bermudas muito surradas, camiseta e um par de sandálias. Parece um mendigo. Ergue os olhos timidamente enquanto eu me aproximo e me apresento convidando-o a entrar. Ele, muito assustado, recua um passo e me diz com olhos fuzilantes: "quero entrar, mas só vou fazer isto se tu estás disposta a acreditar em mim". Fico surpresa com sua resposta e instintivamente respondo que sim, que eu estou disposta a conhecê-lo e a acreditar no relato dele, já que ele mesmo tinha me telefonado e marcado aquela hora comigo.

Artur, como vou chamar meu paciente, entra e se encolhe na poltrona. Ele parece pedir licença até para respirar. Conta-me que é usuário de cocaína e crack há 10 anos e que já esteve internado em duas fazendas para tratamento de drogadição por períodos longos, de 12 e 18 meses em cada uma delas. Também relata que já fez inúmeras tentativas de terapias, todas muito frustrantes, e que a última coisa que ele precisa neste momento é de mais um tratamento fracassado.

Seu relato é claro e agressivo ao mesmo tempo. Acusa frequentemente a mãe de "seduzir" todos os terapeutas anteriores (num total de três) quando a mãe termina por convencer os terapeutas que ele, Artur, é "mais um louco, drogado e fracassado, a looser". Faço uma ou outra pergunta, mas noto que ele não gosta de ser interrompido e digo isso a ele. Artur concorda e me pede que não o interrompa e que o escute até o final. A sessão transcorre com Artur falando o tempo todo e acusando de incompetentes todos os que tentaram ajudá-lo, e que ele não tinha muita esperança que eu pudesse ser diferente. Tentei dizer algo e ele imediatamente me interrompeu de novo dizendo: "viste, tu és igual a todos, não me deixas falar a minha história e eu preciso te contar tudo antes que a minha mãe venha e conte a história dela na qual tu vais certamente acreditar e eu vou ficar mais uma vez com a cruz do louco drogadito, quando, na verdade, eu sou a vítima de um pai alcoolista e abusador e de uma mãe tirana".

Ao final da sessão eu interrompo o relato de Artur e o convido a retornar num outro dia naquela mesma semana. Ele me diz que precisava me pedir duas coisas: 1) ele só poderia voltar na semana seguinte, porque duas sessões na mesma semana eram demais para ele suportar; e 2) que eu não falasse com a mãe dele sob hipótese alguma, mesmo que ela telefonasse inúmeras vezes para mim. Perguntei o por que desse último pedido. Ele me disse que eu entenderia com o tempo, mas queria saber se eu concordava com as condições que ele estava me colocando e acrescentou: "acredita em mim, eu sei o que me ajuda e o que me atrapalha." Nessa hora lembrei-me de Bion falando do paciente melhor colega e do tato que Ferenczi preconizava. Aceitei as condições de Artur. Marcamos nosso próximo encontro para o mesmo horário na semana seguinte.

A mãe de Artur, bem como sua tia, ligaram muitas vezes para o meu consultório e ambas deixaram várias mensagens gravadas pedindo que eu retornasse. Como eu não retornei a nenhuma chamada, elas passaram a ligar para a minha casa dizendo que Artur estava se drogando loucamente e que já havia vendido o celular e outros objetos para comprar a droga. Como eu havia dado minha palavra de honra a Artur, e não queria quebrá-la, para assim conseguir acreditar nele e fazê-lo confiar em mim, me aguentei sem telefonar para a mãe ou a tia durante uns três ou quatro dias. Mas sucumbi no quinto dia e atendi ao telefone. Expliquei rapidamente que eu havia combinado com Artur que não iria falar com elas, pelo menos agora no início do tratamento. Elas se acalmaram um pouco, mas deixaram bem claro seu descontentamento com minha conduta. Assim que desliguei o telefone eu liguei para Artur e expliquei que eu havia atendido o telefonema da tia, pois a insistência dela e da mãe estava me perturbando. Expliquei-lhe também que eu falei o mínimo necessário só para poder pedir que elas não ligassem mais. Ele não gostou, mas entendeu minha posição, pois fui clara, franca e objetiva dizendo que eu estava ficando atrapalhada com tantos telefonemas e mensagens ameaçadoras da parte delas. Eram mensagens que diziam que Artur estava enlouquecido em casa, brigando e drogando-se sem parar.

Ao mesmo tempo que eu estava sendo firme e clara com elas parecia-me uma imprudência e uma grosseria para com elas, mas eu não podia decepcionar Artur. Eu precisava atender ao pedido dele, de acreditar nele, e de estabelecer um vínculo de confiança mínimo, já que ele havia passado por tantos tratamentos prévios e não obtivera nenhuma melhora.

No dia marcado mais uma vez Artur chega pontualmente. Agora eu já começava a confiar nele, pois ele era extremamente cumpridor e pontual, coisa rara para um usuário pesado de crack. Assim que entrou contei-lhe as investidas da mãe e da tia ao telefone e disse que ele estava fazendo um teste comigo para ver se eu realmente acreditava nele e se eu era confiável. Pela primeira vez Artur esboçou um sorriso e disse: "até que tu estás passando no teste, mas tem mais". Respondi que imaginava que ele precisaria me testar muitas vezes ainda, pois tudo dentro dele dizia para não confiar na raça humana. Ele concordou e assim começou o tratamento de Artur, que está em tratamento comigo há 6 meses e sem usar nenhuma droga no momento.

Relatei essa breve vinheta para ilustrar como entendo e utilizo os ensinamentos de Ferenczi. Para pacientes tão graves e tão maltratados pela vida, os textos de Ferenczi são muito úteis. Não só porque ele nos alerta para ter tato quando nos relacionamos com esses pacientes, mas também porque ele entende o paciente como verdadeira vítima da confusão de línguas entre os adultos e a criança.

Artur tinha sido vítima dessa confusão e buscava desesperadamente alguém – um adulto – para quem pudesse contar sua dor, ser ouvido e verdadeiramente compreendido. O que Ferenczi nos ensina é que o trauma acontece quando a linguagem da paixão, usada por um adulto enlouquecido de fúria ou sexualidade, em quem a criança confia, violenta a linguagem da ternura, do amor e da confiança que a criança deposita naquele seu cuidador. A criança busca então um segundo adulto para relatar o maltrato acontecido, e é nessa hora que o trauma se concretiza, pois esse segundo adulto, mesmo sabendo que a criança está dizendo a verdade, a confunde afirmando que não aconteceu nada, que ela entendeu mal. A criança fica então sem ter em quem confiar, nem nela mesma, pois sua percepção também foi atacada.

Artur precisava que eu fosse um adulto que acreditasse no seu relato. Acreditar no relato dele, nessa situação particular, significava ter tato psicológico e renunciar às regras corriqueiras do setting analítico. Permiti que Artur "ditasse" as regras do nosso encontro, por exemplo. Isso é o que Ferenczi chamaria de ter tato psicológico, pois foi preciso renunciar àquilo que costumamos fazer em nossos consultórios. Abrir mão da segurança do setting, da abstinência e neutralidade para poder permitir que a comunicação entre terapeuta e paciente aflorasse. Reproduzo um trecho do texto de Ferenczi (1931):

É uma vantagem para a análise quando o analista consegue, graças a uma paciência, uma compreensão, uma benevolência e uma amabilidade quase ilimitada, ir o quanto possível ao encontro do paciente. Cria-se, deste modo, uma base graças à qual se pode lutar até o fim na elaboração dos conflitos, inevitáveis a um prazo mais ou menos curto, e isso na perspectiva de uma reconciliação. O paciente ficará então impressionado com o nosso comportamento, contrastante com os eventos vividos em sua própria família, e, como se sabe agora protegido da repetição, atrever-se-á a mergulhar na reprodução do passado desagradável. (p. 74; grifo meu)

Os pacientes que estamos vendo hoje em dia em nossos consultórios apresentam-se bem mais desorganizados do que os "neuróticos" de antigamente. São "crianças" que habitam corpos de adultos e que não sabem como se conduzir na vida adulta. Sendo crianças precisam de terapeutas mais maternais, ao mesmo tempo que exigem terapeutas mais paternais, pois as questões de limites são uma constante. Aqui as técnicas sugeridas por Ferenczi adequam-se muito bem. Sandor Ferenczi era conhecido como o terapeuta dos casos graves e, quem sabe por isso, ele tinha uma visão tão distante de Freud a propósito da teoria da técnica e entendia o trauma de forma tão diversa daquela proposta por Freud.

Se tomarmos o caso de Artur como uma ilustração, podemos, com facilidade, imaginar que destino poderia ter a sessão que relatei caso o analista não estivesse disposto a "se adaptar às necessidades do paciente". O analista que recebe um paciente assim, tão frágil, tão em "carne viva" e tão assustado com a possibilidade de um novo desencontro terapêutico, precisa fazer adaptações dentro do setting, para atender às necessidades que, no caso de Artur, foram por ele tão claramente expostas. Mas nem sempre é assim. Muitas vezes as palavras são usadas como dardos envenenados de medo e desespero. Se o analista insistir na manutenção de um setting clássico, em que a neutralidade e abstinência determinam a conduta do terapeuta, o risco de repetição do trauma é significativo e as possibilidades de sucesso terapêutico são, muito provavelmente, nulas.

A importância que Ferenczi conferia ao trauma real coloca-o no centro das questões de técnicas que precisamos enfrentar hoje em dia. Nossos pacientes são traumatizados pelas inúmeras e variadas formas de desamparo e abandono que a sociedade atual vem impondo.

Para que a repetição do trauma não aconteça é importante que a conduta do paciente seja entendida e atendida, não como formas de ataques ao setting ou de resistência ao tratamento. Pelo contrário, é fundamental que o analista possa compreender que a conduta comprometida, difícil e exigente do paciente na relação transferencial, nada mais é do que a forma de expressar toda a dor secundária às sequelas de traumas acontecidos tanto na vida real passada do paciente, como em consequência de tratamentos prévios aos quais o paciente foi submetido, e que infelizmente, por fidelidade do analista à técnica clássica, deixou sem acolhimento e elaboração a dor das feridas que ainda sangram na intimidade desses indivíduos.

O impasse técnico que sofre o analista mostra-se entre: o ouro puro da boa psicanálise (Freud, 1919/1976) por um lado e a manutenção do tratamento, por outro. Tendo um treinamento tão árduo, longo e de um investimento tão pesado em tantos níveis, o analista não quer deixar seu paciente sem atendimento, ao mesmo tempo que não quer "contaminar" sua boa técnica com outras estratégias psicoterápicas que possam ser entendidas como não psicanalíticas. Se ele se mantiver absolutamente neutro, fiel às regras do enquadre e setting, sente-se traindo o paciente que naquele momento precisa de algo diferente da "boa e pura técnica". Se buscar outras formas de comunicação com seu paciente, que ainda não consegue encaixar-se num tratamento psicanalítico standard e comunicar-se exclusivamente na linguagem verbal-simbólica, sente-se traindo toda uma longa, árdua, cara e preciosa formação. Sente-se traindo a psicanálise e seu grupo de iguais, pessoas que respeita e por quem precisa e quer ser respeitado.

Pacientes como Artur sempre transitaram pelos consultórios analíticos, mas parece serem mais frequentes hoje em dia. Desde a época de Freud, já era possível identificar problemas nas abordagens desses pacientes. A técnica elástica proposta por Ferenczi, em vários de seus textos (1921/1988a, 1928/1988b, 1929/1988c, 1930/1988d), para pacientes muito resistentes à técnica habitual, mostra a preocupação que ele tinha em poder dar conta das comunicações desses pacientes, tão difíceis de abordar com a técnica habitual. Para Ferenczi, a relação real-atual do paciente com seu analista teria tanta ou mais importância, do que teriam as lembranças revividas dentro da relação transferencial. Levantar a repressão não seria a meta principal, ao contrário, a cura se daria a partir de uma nova vivência emocional.

Podemos entender o atendimento psicanalítico desses pacientes como acontecendo em dois níveis concomitantes, sendo um nível neurótico, baseado na interpretação verbal da transferência e na compreensão do conflito. Nesse processo a angústia prevalente é a de castração. O outro nível, mais psicótico, baseado na comunicação pré-verbal e buscando significar a dor (terror sem nome, angústia catastrófica), a angústia prevalente é a de aniquilamento.

No processo neurótico o analista é utilizado preferencialmente como um objeto transferencial clássico, conforme propôs Freud, e teremos o desenvolvimento da neurose de transferência e a abordagem será a mais clássica. No processo intuído por Ferenczi, que estou chamando de processo borderline, o analista precisa se oferecer a seu paciente para ser usado também como um objeto real; um novo objeto (Baker, 1993), e o processo analítico que se desenvolverá terá outras características. Além da análise da transferência clássica, haverá outro elemento igualmente importante e decisivo nos rumos dessa análise: a relação real com o analista, que também tem um caráter transferencial. Creditar ao processo interpretativo e às interpretações o papel central da ação terapêutica representa somente um vértice de compreensão. Para Ferenczi (1928/1988b), Balint (1952/1965), Winnicott (1955-6/1978) e seguidores, o vértice interacional, não verbal é também decisivo no efeito terapêutico da psicanálise. A relação real com a pessoa do analista é que fornece um ambiente facilitador e acolhedor para que o frágil ego infantil dentro da pessoa do paciente possa florescer. A expectativa de encontrar esse ambiente facilitador faz parte daquilo que Bion (1963/1997) chamou de pré-concepção: o seio como equivalente de todo um relacionamento acolhedor e promotor de desenvolvimento físico e mental.

Estas situações limítrofes, a exemplo da que descrevi, obrigam os analistas a lançar mão de muita criatividade para poderem lograr uma comunicação significativa com seu paciente. Ferenczi foi considerado o Paladino e Grão-vizir, mas também o enfant terrible da psicanálise, justamente por ter sido criativo na intenção de lograr um tratamento mais eficiente para esses casos que não se adequavam às técnicas psicanalíticas habituais.

Mudanças, variações e modificações na técnica do método psicanalítico inauguradas por Ferenczi, há muito tempo, e que hoje ainda mantêm-se tão atuais nas análises desses pacientes tão difíceis, produzem um processo psicanalítico com características distintas das clássicas psicanálises. Quanto pode e deve a psicanálise sofrer modificações para poder tratar pacientes tão resistentes à técnica clássica e ainda assim ser reconhecida como psicanálise? Que tipo de processo psicanalítico se desenvolve? Pode esse processo ser considerado psicanálise? Minha proposta é que SIM, apesar de todas as acomodações técnicas que o atendimento desse tipo de paciente, com perturbação grave de personalidade, exige.

Penso, apoiada em Ferenczi e seus ensinamentos, que o paciente precisa repetir na transferência o trauma da infância na esperança de NUNCA MAIS precisar repetir aquela dor. A compulsão à repetição estaria agindo a favor da pulsão de vida, na esperança de encontrar, via transferência, um NOVO FINAL para aquela dor. Para que isso seja possível, nós analistas precisamos arriscar mais na busca de meios eficazes para nossa comunicação com pacientes particularmente frágeis como os que temos encontrado tão frequentemente em nossos consultórios hoje em dia.

Concluo com um pergunta fundamental que Ferenczi (1931/1988d) nos propõe:

Portanto, eu tinha que me fazer de forma incessante a mesma indagação: a causa do fracasso será sempre a resistência do paciente, não será antes o nosso próprio conforto que desdenha adaptar-se às peculiaridades da pessoa, no plano do método? (p. 71).

 

Referências

Baker, R. (1993). The patient's discovery of the psychoanalyst as a new object. Inter. J. Psycho-Anal., 74, 1223-33.         [ Links ]

Balint, M. (1965). Primary love & psycho-analytic technique. London: Butler and Tanner. (Trabalho original publicado em 1952)        [ Links ]

Bion, W.R. (1997). The Grid. In W.R. Bion, Taming wild thoughts. London: Karnac Books. (Trabalho original publicado em 1963)        [ Links ]

Ferenczi, S. (1988a). Prolongamentos da técnica ativa. In S. Ferenczi. Escritos Psicanalíticos, 1909-1933. Rio de Janeiro: Taurus. (Trabalho original publicado em 1921)        [ Links ]

Ferenczi, S. (1988b). A elasticidade da técnica psicanalítica. In S. Ferenczi. Escritos Psicanalíticos, 1909-1933. Rio de Janeiro: Taurus. (Trabalho original publicado em 1928)        [ Links ]

Ferenczi, S. (1988c). A criança mal acolhida e sua pulsão de morte. In S. Ferenczi. Escritos Psicanalíticos, 1909-1933. Rio de Janeiro: Taurus. (Trabalho original publicado em 1929)        [ Links ]

Ferenczi, S. (1988d). Princípios de relaxação e neocatarse. In S. Ferenczi. Escritos Psicanalíticos, 1909-1933. Rio de Janeiro: Taurus. (Trabalho original publicado em 1930)        [ Links ]

Ferenczi, S. (1988d) A análise de crianças com adultos. In S. Ferenczi. Escritos Psicanalíticos, 1909-1933. Rio de Janeiro: Taurus. (Trabalho original publicado em 1931)        [ Links ]

Freud, S. (1976). Linhas de progresso na terapia analítica. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (Trad. Jayme Salomão, Vol. 17, pp. 201-211). Rio de Janeiro: Imago.(Trabalho original publicado em 1919)        [ Links ]

Winnicott, D. W. (1978). Variedades clínicas da transferência. In D.W. Winnicott, Textos selecionados da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves. (Trabalho original publicado em 1955-6)         [ Links ]

 

Endereço para correspondência

Anette Blaya Luz
[Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre SPPA]
Rua Álvares Machado, 44/505
90630-010 Porto Alegre, RS
e-mail:anettebl@terra.com.br

[Recebido em 21.5.2010, aceito em 4.6.2010]

 

1 Membro efetivo da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre SPPA.