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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.44 no.2 São Paulo  2010

 

DEBATE

 

Ferenczi e a psicanálise contemporânea

 

Ferenczi y el psicoanálisis contemporáneo

 

Ferenczi and Contemporary Psychoanalysis

 

 

Jane Kezem,1 Rio de Janeiro

Endereço para Correspondência

 

 


RESUMO

A autora considera que a carta de Freud datada de 13/12/31 destacada do contexto de sua época perde a essência de seu significado. Ela pertence a um período da produtividade de Ferenczi que marcará definitivamente sua pessoa como precursora da psicanálise contemporânea e o exato período que separa a psicanálise clássica da psicanálise da atualidade. Considera que embora o nome de Ferenczi tenha sido estreitamente ligado à técnica psicanalítica, e particularmente à técnica ativa, esta ficou pelo caminho no seu percurso. Sua contribuição maior talvez tenha sido trazer à luz o humano que há em todo profissional dedicado à pratica psicanalítica, o humano a ser forjado pela própria prática da prática.

Palavras-chave: psicanálise contemporânea; elasticidade da técnica; tato; "sentir com".


RESUMEN

La autora considera que la carta de Freud con fecha de 13/12/31 fuera del contexto de su época pierde la esencia de su significado. Pertenece a un periodo de productividad de Ferenczi que, definitivamente, marcará a su persona como precursora del psicoanálisis contemporáneo y justo en el exacto periodo que separa el psicoanálisis clásico del psicoanálisis de la actualidad. Considera que aunque el nombre de Ferenczi haya estado estrechamente vinculado a la técnica psicoanalítica y, en particular, a la técnica activa, ésta se quedó en el camino del total de su trayectoria. Su mayor contribución tal vez haya sido traer a la luz al ser humano que hay en cada profesional dedicado a la práctica psicoanalítica. El ser humano que va a ser forjado por la propia práctica de la práctica.

Palabras clave: psicoanálisis contemporáneo; elasticidad de la técnica; tacto; "sentir con".


ABSTRACT

The author believes that Freud's letter, dated December 13th, 1931, if detached from the context of his time, loses the essence of its meaning. It belongs to a period of Ferenzci's productivity that will definitely mark him as the forerunner of Contemporary Psychoanalysis, as well as marking the exact period separating Classical Psychoanalysis from Psychoanalysis of Today. She considers that although Ferenczi's name has been closely linked to psychoanalytic technique, and particularly the active technique, this was lost in his path. His biggest contribution may have been bringing to light the human that exists in every professional dedicated to the practice of psychoanalysis, the human being wrought by the very clinical practice.

Keywords: contemporary psychoanalysis; elasticity of technique; tact; "feel with".


 

 

Introdução

Ferenczi e Freud trocaram uma vasta correspondência, que é uma preciosidade, uma verdadeira relíquia, na qual se desenrola uma fascinante história de amizade, respeito e admiração mútuos. Duas personalidades singulares, genuínas, íntegras e igualmente identificadas com a causa da psicanálise. De mesma estatura intelectual, apoiavam-se na confiança e sinceridade. As discordâncias técnicas e teóricas entre eles aconteceram em meados da década de vinte do século passado e assim seguiram até a morte de Ferenczi, em 1933, tendo sido claramente alimentadas pelas conjunções políticas dentro do movimento psicanalítico e pelas disputas entre os discípulos pela posição junto ao mestre. Freud, por sua vez, preocupava-se com as repercussões das novidades trazidas por Ferenczi. A carta de 13 de dezembro de 1931 (Jones, E.,1989), lida isoladamente, distancia-se do contexto da época e com ele a essência de seu significado. Sem dúvida, ela pontua uma discordância, em si mesma sem valor, mas permite assinalar que as controvérsias entre os dois expoentes da psicanálise é um divisor de águas entre a fase clássica e a fase contemporânea da psicanálise. Os anos dolorosos, título muito significativo da tradução francesa desse período da correspondência (1920 a 1933), deixam claro um duro embate às ideias revolucionárias de Ferenczi que fizeram dele um precursor da psicanálise contemporânea, como bem assinalam André Green e Lacan.

Mais do que elaborar um conjunto de regras visando o aperfeiçoamento técnico no trabalho analítico, a grande contribuição de Ferenczi foi trazer à luz o humano que há em todo profissional dedicado à prática psicanalítica. Isto significa que as condutas propostas por ele, visando maior elasticidade na técnica, buscam, sobretudo encontrar tais recursos na pessoa do analista. Não por acaso ele foi um defensor peremptório do que ficou conhecido como a segunda regra fundamental da psicanálise que reza a necessidade de uma análise profunda de todo aquele que pretende tratar outras pessoas. A partir dessa prática, de seu ponto de vista, as diferenças técnicas entre os analistas começaram a desaparecer. O autoconhecimento, entre outros benefícios, permite ao analista aproximar-se do seu paciente, capacitando-o a ter uma melhor sintonia com seu sofrimento, com suas dores, sem confundir o que é próprio com o que é do outro, reduzindo, assim, as reações contratransferenciais. Nessa condição, o analista estará mais preparado para lidar com as resistências e defesas do paciente, aproximar-se de seu sofrimento, sentir com ele os seus males, levando em conta que não cabe à psicanálise livrar o paciente de todo e qualquer sofrimento; de fato, "aprender a suportar um sofrimento constitui um dos resultados principais da psicanálise"(Ferenczi, 1928/2003f, p. 27).

Ferenczi não distingue o "tato" exigido do analista da exigência moral de não fazer ao outro aquilo que, em circunstâncias análogas, não gostaríamos que nos fizessem. Longe do que poderia parecer nesse contexto uma conotação de tipo religioso ou moralista desse seu pensamento, é, na verdade, fruto de sua compreensão acerca do papel traumatogênico do ambiente. Essas mesmas possibilidades deslocam-se do meio ambiente para o restrito setting analítico, onde o analista poderá exercer uma função facilitadora ou traumatogênica para o paciente. Com "tato", buscamos evitar esse efeito desastrado, indesejável e até mesmo iatrogênico de uma análise. Coube a um analisando seu a feliz expressão "elasticidade da técnica analítica" que valoriza a necessidade de ceder às tendências do paciente, colocarmo-nos no mesmo diapasão do analisando, sentirmos com ele suas dores, sem abrir mão da experiência analítica.

A interpretação não foge da pressuposta necessidade de tato em psicanálise. O analista viverá uma contínua oscilação entre o "sentir com", a auto-observação e a atividade de julgamento. Talvez possamos falar de falta de tato quando o analista exagera no ato de interpretar, atitude que Ferenczi considera como "fanatismo da interpretação" e a qual ele atribui à doença infantil do analista. Propõe uma economia da interpretação, deixando, se possível, que o paciente a realize sozinho ou com ajuda mínima do analista (Ferenczi, 1928/2003f).

Talvez a maior admiração que Ferenczi nos desperta deve-se à sua coragem e ousadia que advém de duas fontes: de sua crença inabalável no método psicanalítico ao qual atribuía poder de cura e de sua preocupação com o sofrimento do paciente. Buscava solução e para isso voltava seu olhar para a pessoa do analista. Diante de dificuldades como a estagnação do processo psicanalítico, atribuído pelo senso comum ao narcisismo e à resistência do paciente, questiona se não deveríamos, antes, considerar nossas inabilidades técnicas. Buscava, então, soluções que resolvessem o impasse e as testava. Revelou-se um pesquisador habilidoso, consciente, que sem titubear recuava quando não conseguia alcançar seus objetivos ou quando incorria em erro, mas o mais interessante é que nunca voltava dessas incursões de mãos vazias. Foi assim quando ousou explorar o que ficou reconhecido como técnica ativa, técnica que embora não fosse de sua autoria, ficou definitivamente atrelada ao seu nome. Já a análise mútua partiu da sugestão de uma paciente sua. A primeira constituiu-se em aplicar um método já utilizado por Freud que incitava pacientes com neurose de angústia a enfrentar situações que lhes provocavam os sintomas indesejáveis (Ferenczi, 1919/1993a). No que diz respeito à análise mútua, como o próprio termo expressa, o paciente também analisava o analista, experiência que lhe trouxe uma série de dificuldades, mas permitiu-lhe, essencialmente, dar-se conta da contratransferência despertada no analista e o convenceu, mais do que nunca, da necessidade de análise do analista (Ferenczi, 1985/2003e).

As inovações de Ferenczi deram-se quando a psicanálise estava perdendo a força revolucionária das descobertas de Freud, engessando-se num estilo impropriamente pedagógico, afastando-se da experiência emocional. Suas críticas ao modelo técnico clássico foram o ponto nevrálgico. Era necessário um novo modo de lidar com a clínica, uma proposta que foi elaborada a quatro mãos por Ferenczi e Rank (1924/1993), sob o título "Perspectivas da psicanálise". Na verdade, o livro causou um grande impacto sobre os contemporâneos da época, em particular os do norte europeu: os berlinenses Abraham, Sach e Eitington e o inglês Jones que o consideraram um ataque à psicanálise. Embora Freud (1924, citado por Roazen, 1978) não tenha, a princípio, aprovado o livro, foi sincero ao revelar, na carta datada de 4/2/1924 a Ferenczi, sua dificuldade em aceitá-lo, embora precisasse de tempo para absorvê-lo ou refutá-lo, mas estava aberto ao que adviria da experiência nova.

Ferenczi chamou de "hipocrisia profissional" o ato de o analista omitir de seu paciente seus próprios sentimentos negativos em relação a ele. Na verdade, esta é uma condição mais ampla do que uma simples e difícil confissão por parte do analista acerca de uma real antipatia pelo paciente. Incluiu também, nessa afirmação, o fato de não se revelar problemas pessoais que estejam impedindo uma mais completa dedicação profissional. Podemos considerar essas atitudes consequência da falta de sinceridade do analista que acaba por roubar-lhe a espontaneidade, o que resulta em prejuízo para a relação. Numa extensão mais ampla esta recomendação revela sua contínua preocupação com o que a pessoa do analista pode despertar no paciente. Em nenhuma condição o paciente espera uma atitude de piedade do analista, mas se sensibiliza com uma simpatia autêntica, portanto, verdadeira (Ferenczi, 1933/2003c). A autenticidade deve estar presente na totalidade da relação analítica. É nela que se baseia a construção da confiança do paciente na pessoa do analista e no próprio tratamento, suprimento essencial para uma análise consistente.

A família, como uma particularidade importante do ambiente, para Ferenczi, deve adaptar-se à criança (Ferenczi, 1928/2003a). No restrito ambiente do setting, cabe ao analista adaptar-se ao paciente, levando em conta que tanto o ambiente como o setting psicanalítico pode ser facilitador da estruturação do psiquismo ou atuar como desorganizador da mesma.

Avanços e recuos faziam parte de sua habilidosa arte de experimentar. Experimentar sempre, retomar o antigo se necessário, mas não abandonar o julgamento e as autocríticas. Com sua capacidade de observação não lhe escapava a passividade do paciente que não se atrevia a revoltar-se contra o que considerou ser pedantismo do analista. Propunha uma relação de equilíbrio entre os dois personagens do campo analítico e uma maior elasticidade que implicava maior liberdade do paciente.

Em seu texto "Princípio do relaxamento e neocatarse" (1930/2003g), Ferenczi retoma a velha catarse de Breuer e Freud por entender o valor desse recurso, ainda que fosse uma tradição antiga. Fazendo-o, pretendeu "valorizar o antigo como progresso científico". Afora a crítica às suas ideias sempre ameaçadoramente inovadoras, o texto continha a proposta de associar ao preceito da frustração recomendada por Freud uma proposição de uma atitude amistosamente benevolente que propicia o relaxamento a ser incluído à frustração, à objetividade e à análise do material transferencial. A confiança e a total liberdade que daí advém, facilita o aparecimento de sintomas recalcados, fruto de manifestações catárticas que revelam traumas primitivos, e favorece "economia de sofrimento". Análise de crianças com adultos (Ferenczi, 1931/2003b), também era um recurso para suavizar a dureza de uma análise de adultos e permitir o acesso a conteúdos inconscientes de outra forma não alcançados.

Ferenczi ficou conhecido, em seu tempo, como analista de pacientes graves e o convívio com eles mobilizou-o a procurar entender melhor a etiopatogenia desses distúrbios e encontrar soluções técnicas que facilitassem a aproximação de conteúdos psíquicos não revelados pela abordagem habitual de então. A atitude passiva e até mesmo submissa do paciente frente ao analista, ele atribuiu às experiências traumáticas infantis que não podiam ser lembradas, mas que eram revividas no setting analítico. Esses pacientes despertavam nele sentimentos incômodos que se revelaram como próprios do paciente e logo reconhecidos como elementos contratransferenciais do analista.

Com essas experiências, Ferenczi retoma a teoria do trauma real de Freud que ele considerava injustamente negligenciada. A partir de então, o trauma, fruto de conflitos reais com o mundo externo, passou a ocupar um lugar central em suas preocupações e ganhou corpo em seus últimos trabalhos: "Análises de crianças com adultos" (Ferenczi, 1931/2003b) e "Confusão de língua entre os adultos e a criança" (Ferenczi, 1933/2003c). O distanciamento das teorias freudianas é mais profundamente marcado nesse momento quando suas concepções acerca da formação do caráter e das psicopatologias, em certa medida, deslocam a conhecida origem pulsional dos conflitos dando destaque ao confronto do ego com o ambiente. O trauma sexual serviu-lhe como protótipo da violência contra um ego imaturo. Mas não só esse tipo de violência. Descobre também a violência moral e o rigor inadequado da educação como acionadores da "confusão de línguas entre adultos e crianças", a linguagem da ternura e a da paixão, cujo título original era "A paixão dos adultos e sua influência sobre o desenvolvimento do caráter e da sexualidade das crianças". Em seu exemplo clássico, uma criança se aproxima de um adulto com a "linguagem da ternura" e este a compreende como a "linguagem da paixão". A criança que sofre esse tipo de agressão vive um estado de confusão, com clivagem narcísica do ego. Torna-se ao mesmo tempo inocente e culpada, culpa essa originada da identificação com o agressor culpado. É vítima, mas comporta-se também como culpada, mas não se dá conta das razões dessa atitude. Sua vida sexual não se desenvolve, ou toma formas perversas, sem falar das neuroses e psicoses que daí podem resultar. A autoclivagem narcísica constitui um recurso auxiliar defensivo, muito bem representado por um sonho de um paciente seu ao qual Ferenczi (s.d./1993b) chamou de "o sonho do bebê sábio", representado por um bebê recém-nascido, no berço, que se põe a falar e dar sábios conselhos aos pais e outros adultos. Esse bebê representa uma parte do ego precocemente desenvolvida que tem por tarefa socorrer a criança desamparada. Comportam-se como pessoas mais velhas, prestativas e cuidadosas com outros, embora alguns fiquem voltados para si mesmos e para os órgãos como na hipocondria. É comum ouvir dessas pessoas que foram eles, desde muito cedo, que cuidaram das pessoas da família (pai, mãe e irmãos), por isso, "sábios" para a idade que têm como a fruta que amadurece precocemente quando bicada por pássaros. Ferenczi acrescenta a essa leva de situações traumáticas a das crianças mal-acolhidas ao nascerem ou que embora bem recebidas, perderam esse bem-querer e desenvolvem um sentimento de que a vida não vale a pena ser vivida e por razões pouco significativas perdem a vontade de viver (1929/2003d).

Ferenczi considerava o desmentido o ponto crucial para os efeitos traumáticos quando a compreensão e a ternura de uma mãe não estiveram presentes. Acreditava que a criança poderia recuperar-se sem sequelas do trauma, mesmo o sexual, se houvesse acolhimento por parte do meio ambiente. Com certeza, essa visão de Ferenczi foi de capital importância para suas recomendações ao analista, dentre as quais enfatiza a importância do abrandamento nas atitudes do analista, o conforto do setting regido pela sinceridade, confiança e respeito ao paciente.

O caminhar da civilização é acompanhado por mudanças comportamentais e por expressões psicopatológicas que não são propriamente novidades, mas sem dúvida tornaram- se, na atualidade, predominantes nos consultórios médicos e psicanalíticos, cujo padrão clínico refere-se a um empobrecimento simbólico marcante, traduzido como a clínica do vazio. São pacientes que demandam do analista suas qualidades humanas no exercício profissional, enquanto a vida moderna nos ensina maior liberdade, por exemplo, quando um paciente nos cumprimenta com um beijo ou o faz como um gesto impulsivo que, naturalmente, se extinguirá em algum tempo quando ele mesmo estiver mais integrado no setting. Uma paciente me procurou porque "estava com coisas atravessadas na garganta". Na terceira sessão, ao se despedir no final de sua hora me disse: "deixa eu dar um beijinho? Eu gosto tanto de beijo!". Não tive dúvida de que eu deveria receber o seu beijo e que a recusa de minha parte, traria mais malefício para ela do que o acolhimento de seu pedido, tendo eu a consciência de que a compreensão mais ampla desse anseio viria no decorrer de nossos encontros.

 

Referências

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Endereço para correspondência

Jane Kezem
[Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro SBPRJ]
Rua Visconde de Pirajá, 414/302
22410-002 Rio de Janeiro, RJ
e-mail: janekezem@terra.com.br

 

[Recebido 22.5.2010, aceito 4.6.2010]

 

 

1 Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro.