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Revista Brasileira de Psicanálise

Print version ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2013

 

RESENHAS

 

Dimensões da intersubjetividade

 

 

Adriana Campos de Cerqueira Leite; Luciana Balbo Portella

Psicóloga, Psicanalista, Doutora em Psicanálise e Psicopatologia Fundamental Universite Paris - Denis-Diderot

Correspondência

 

 

Organizadores: Nelson Coelho Junior, Pedro Salem & Perla Klatau Editora: Escuta, São Paulo, 2012, 279 p.
Resenhado por: Adriana Campos de Cerqueira Leite & Luciana Balbo Portella

Quando nos foi pedido que escrevêssemos a resenha do livro Dimensões da intersubjetividade, organizado por Nelson Coelho Junior, Pedro Salem e Perla Klatau, além da surpresa pelo convite, ocorreu-nos a enorme responsabilidade que tínhamos a nossa frente. "Mãos à obra", foi o que pensamos. À primeira vista, a ligação entre a psicanálise, que se assenta sobre uma teoria do inconsciente, e a fenomenologia, que tem como base uma reflexão sobre o sentido profundo da experiência consciente, parece incompatível.

Atualmente, no entanto, a maior parte das escolas de psicanálise reconhece a intersubje-tividade como o interjogo dinâmico entre as experiências subjetivas do analista e do paciente. A fenomenologia, em contrapartida, tem servido como instrumento teórico para a fundamentação da prática clínica. Mesmo que a inclusão do conceito da intersubjetividade em psicanálise não tenha ocorrido sem riscos e longos debates, temos, com o livro organizado por Nelson Coelho Jr. e seus colaboradores, um excelente exemplo da seriedade no manejo desse conceito e uma vitalidade multidisciplinar impressionantes nos temas abordados.

Se Husserl e Freud - ambos frequentadores das aulas de filosofia de Franz Brentano em Viena, embora não tenhamos notícia de alguma relação pessoal ou intelectual entre ambos - pudessem ter "dialogado", como se vê os autores dos diferentes textos deste livro fazendo, teríamos um resultado bastante surpreendente, sem dúvida.

A assimilação do conceito de intersubjetividade como um conceito propriamente psicanalítico está longe de ser uma unanimidade, e talvez não seja desejável que venha a ser, como bem nos lembra Coelho Junior. Todavia, o debate produzido e intensificado a partir do Simpósio Dimensões da Intersubjetividade, promovido em 2009 pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, foi o mote para a realização deste livro. O formato final foi o resultado das apresentações realizadas no Simpósio, acrescidas de três novos textos não apresentados no simpósio, mas incluídos no livro com a intenção de ampliar o escopo do debate sobre a intersubjetividade.

Dividido em quatro seções temáticas - Intersubjetividade e corporeidade; Intersubjetividade e psicopatologia; Intersubjetividade e constituição do eu; e Intersubjetividade e clínica psicanalítica -, precedidas por um texto de autoria de Nelson Coelho Junior e Luís Claudio Figueiredo, cuja função era ser o disparador para a realização do simpósio; este trabalho aparece aqui traduzido, com pouquíssimas alterações, sob o título "Figuras da intersubjetividade na constituição subjetiva: dimensões da alteridade", apresentando a proposta de quatro matrizes da experiência intersubjetiva, com o intuito de discriminar e organizar os diferentes aspectos da alteridade.

A primeira matriz, intersubjetividade transubjetiva, emerge das propostas filosóficas que valorizam as modalidades pré-subjetivas de existência. Aqui, conhecer um outro não é um problema epistemológico. Estamos na esfera inaugural, o plano da indiferenciação original. Na segunda matriz, intersubjetividade traumática, o outro não só precede o eu, como o excede. A forma de sub-jetivação que reconhece a alteridade, que foge da adequação, da adaptação e do encaixe perfeito entre eu e outro, que reconhece que algo do outro, sempre excede a mim, será por sua vez inevitavelmente traumático. A terceira matriz, denominada intersubjetividade interpessoal, parte do reconhecimento entre indivíduos. Trata-se de uma interação concreta entre organismos já diferenciados, funcionando em um plano individual ou interindividual. A quarta matriz, a intersubjetivi-dade intrapsíquica, na qual se encontram fundamentalmente as contribuições mais propriamente psicanalíticas, inclui o estudo das experiências intersubjetivas estabelecidas no interior das subjetividades. É a dimensão explorada por Freud em sua segunda tópica (Eu, Isso e Super-eu) e, mais ainda, na psicanálise inglesa, a partir dos trabalhos de Klein e Fairbairn, com as teorias sobre os objetos internos, as cisões e dissociações do Eu. Com a proposta das quatro matrizes, os autores não tiveram a pretensão de abarcar todas as formas de presença da alteridade nas constituições subjetivas, mas favorecer suas necessárias distinções. Eles alertam que as quatro dimensões convivem simultaneamente nos diferentes processos de constituição subjetiva.

Após o texto de abertura, seguem-se as quatro seções temáticas.

A primeira delas talvez seja a parte mais exclusivamente psicanalítica do livro, e é aqui que a dimensão intrapsíquica da intersubjetividade ganha relevo. A novidade mais intrigante é o contraste da ideia de que há "um outro em mim", com a versão mais tradicional da intersubjetividade que se refere ao outro fora de mim, por assim dizer, com quem nos relacionamos. Este aspecto talvez dê ao leitor psicanalista um eixo de leitura original, embora mais familiar.

O capítulo de Alfredo Naffah Neto trata da importância da elaboração imaginativa das funções corporais na constituição do psiquismo. O autor articula de modo bastante preciso em seu texto alguns aspectos centrais da teoria de Winnicott ao tema em questão. De fato, não nos surpreende que o psicanalista inglês esteja presente em vários trabalhos do livro, afinal, ao abordarmos questões da intersubjetividade, essa é uma referência central na psicanálise.

A relação mãe-bebê, central na teoria de Winnicott , é pensada em toda sua especificidade, que não nos deixa assimilá-la à noção filosófica de intersubjetividade. É justamente nessa especificidade que o autor nos remete a alguns aspectos mais esquecidos da teoria de Winnicott, lembrando a importância, para a saúde psíquica, de a criança atravessar o Complexo Édipo e a situação triangular inerente a esse momento como uma pessoa total. É do funcionamento integrado de psique, mente e corpo que advém a saúde psíquica, pressupondo e permitindo a intersubjetividade.

O lugar central do corpo na constituição do eu é retomado no capítulo seguinte por Silvia Zornig. Lembrando Lebovici, a autora nos indica que o psiquismo constitui-se antes da percepção de um eu autorreflexivo e diferenciado de seu ambiente por meio de sensações e inscrições corporais e relacionais. A partir do caso de Luísa, Zornig demonstra a importância da comunicação silenciosa entre o infante e seus objetos subjetivos para o futuro sentimento de realidade. O isolamento da paciente enlutada e silenciosa é, como bem demonstra a autora, indicativo de uma proteção necessária contra a percepção prematura do objeto separado de si. Seguindo a evolução da análise de Luísa, testemunhamos a passagem do isolamento para a possibilidade de experimentar objetos objetivamente percebidos, permitindo a construção de um espaço transicional e, finalmente, a experiência de uma relação triangular com toda a agressividade imposta por ela. A sobrevivência do analista, reconhecido em sua exterioridade, ao ódio da paciente permite uma mudança na posição do objeto, que indica o final da análise de Luísa e do texto de Sílvia Zornig, mostrando as nuances da intersubjetividade na constituição do eu e na análise.

Fechando a primeira seção do livro, encontramos a contribuição de Nelson Coelho, organizador do simpósio e da publicação dele originária. Tomando a corporeidade como elemento central na teorização e clínica psicanalítica, o autor toca em uma questão bastante sensível no debate psicanalítico, qual seja, a tensão entre as dimensões intrapsíquica e intersubjetiva. A partir da ideia de que o sujeito já porta em si um Eu e um outro, o autor demonstra sua preferência pela noção de co-corporeidade à de intersubjetividade ou intercorporeidade. O autor nos oferece o privilégio de observar a evolução de uma construção teórica ao rever o conceito de intercorporeidade, proposto por ele em artigos anteriores, para o enfrentamento de um excesso da noção de representação em psicanálise. Então, reconhecendo aspectos negligenciados na proposição anterior, o autor sugere que utilizemos o conceito de co-corporeidade, assim abarcando melhor as marcas das pulsões, do inconsciente e da sexualidade.

A segunda seção do livro, "Intersubjetividade e psicopatologia", tem como primeiro capítulo o trabalho da psicanalista e pesquisadora Perla Klatau, dedicado às relações entre a intersub-jetividade e a empatia no atendimento psicanalítico de casos-limite. A autora defende a adoção da empatia como ferramenta clínica capaz de ampliar o horizonte de intervenção, incluindo possibilidades de ação que o método interpretativo não possui. É investigada a hipótese de que a empatia funcione como via de acesso ao material não comunicado verbalmente. Por fim, a autora discute o papel e a função intersubjetiva dos processos psíquicos do analista durante o uso da empatia como ferramenta clínica.

O segundo texto dessa seção é do psicanalista e psiquiatra Julio Verztman. A partir de exemplos clínicos, o autor procura explicitar a importância do encontro clínico com sujeitos melancólicos para a compreensão da subjetividade atual. Privilegia a dimensão do olhar nesta clínica em particular, bem como uma proposição terapêutica que denomina de clínica contemplativa. Ressalta, por fim, a importância de o analista construir uma possibilidade de estar com seu analisando por intermédio da contemplação de um aspecto da realidade que simbolizara o vínculo mais estável do melancólico com o mundo.

O terceiro e último capítulo dessa seção, das psicanalistas e pesquisadoras Monah Winograd e Flavia Sollero-de-Campos, dedica-se ao exame da experiência subjetiva de pacientes com lesão cerebral, a partir das transformações ocorridas na dimensão propriamente intersubjetiva da vida desses pacientes. Por meio da apresentação de um modelo de trabalho psicoterapêutico e de reflexões teóricas que confrontam o pensamento psicanalítico com outras formas de entendimento dos transtornos envolvidos nos quadros de lesionados cerebrais, as autoras ressaltam a função clínica de se auxiliar o sujeito na construção de um novo lugar para si a partir de uma nova normatividade.

A terceira seção do livro é dedicada ao tema "Intersubjetividade e constituição do eu". A partir da psicologia do desenvolvimento e de argumentos oriundos das neurociências, Philippe Rochat traz sua contribuição partindo do conceito de "sentimento de similaridade", que indicaria a inclinação natural do ser humano, desde o nascimento, para relacionar experiências ou traçar analogias entre coisas distintas entre si, mas fundamentalmente entre o "eu" e os outros. Aí estaria a base de uma subjetividade e intersubjetividade "corporificadas" e inatas, que vão permitir e orientar as relações dos bebês com o mundo e com os outros. Avançando ainda mais na importância do conceito de similaridade, o pesquisador suíço propõe que ele esteja ligado ao desenvolvimento de uma instância ética. Assim, "detectar e criar similaridade" está também no centro do desenvolvimento moral para este autor. Como aponta a autora do texto seguinte, Passos-Ferreira, a importante contribuição dessa linha de pesquisa se dá na investigação de processos que constituem o self agente, cuja mente é forjada por sua ação corporal desde muito precocemente.

O segundo capítulo da terceira parte do livro discute o papel fundador da intersubjetividade na autoconsciência e autoconhecimento. Nele, Claudia Passos-Ferreira expõe sua tese de que o ponto de origem da interioridade não é a atividade introspectiva, mas a interação complexa com "pessoas e objetos físicos e culturais compartilhados". Em oposição a uma visão internalista da mente, "eu penso, logo existo" (Descartes, 1637/1996, p. 92), a autora expõe diferentes ideias, que compõem um campo que se orienta por uma visão externalista da mente, campo dividido pela autora entre modelos duais ou triádicos da gênese do eu. Os modelos duais trazem, sempre seguindo Passos-Ferreira, duas dimensões importantes na constituição do eu: a existência corporal de um eu que se autopercebe e a narrativa introspectiva de um eu que se autorrepresenta. Entretanto, essas visões não explicariam o sentimento de continuidade do eu, a experiência de um self integrado, que persiste no tempo aspectos fundamentais para a emergência da autoconsciência.

Em socorro a esta questão, a autora propõe que recorramos às abordagens triádicas, e aí se insere um diálogo com a psicanálise a partir das ideias de Winnicott. Para o psicanalista britânico, a dimensão imaginativa, fundamental na gênese do eu e na aquisição do sentimento de continuidade de ser, só se constitui no espaço transicional. Assim, citando Passos-Ferreira, "o self expandido no tempo está diretamente relacionado à aquisição da gramática da interioridade que é fornecida pela relação com um outro que interpreta o mundo para um eu" (p. 176).

O psicanalista Pedro Salem inaugura seu capítulo - "Imitação e intersubjetividade: modalidades de defesa e prazer" - identificando a inexpressividade das proposições acerca do fenômeno da imitação no campo psicanalítico em contraposição à importância que o fenômeno adquire ao pesquisarmos estudos psicológicos. A partir das alusões à imitação em Freud, concentradas em torno dos sintomas histéricos e do conceito de identificação, o autor propõe que olhemos para as contribuições de Thomas Ogden e René Roussilon na tentativa de revelar a importância da imitação na constituição da subjetividade. De Ogden, Salem ressalta a função da imitação como forma de defesa. Do autor francês, por sua vez, Salem acentua a relação da imitação às formas de prazer. Ogden e Roussilon coincidem ao tratar a imitação como um modo primitivo de relação de objeto sem, contudo, conferir a ela o estatuto exclusivo de mecanismo de defesa, tal como se observa notadamente em quadros autistas. Assim, afastando-se da visão que vê na imitação um impedimento para a constituição do mundo interno, Salem conclui, com os autores dos quais se utiliza, apontando para o caráter subjetivante da imitação, evidenciando assim sua importância para a dimensão intersubjetiva.

Incrementando a rica discussão proposta pelo texto de Pedro Salem, segue-se a ele o trabalho do psicanalista Paulo de Carvalho Ribeiro. Partindo da contestação da ideia freudiana de um narcisismo primário sem objeto, o autor justifica seu interesse pelo fenômeno da imitação. Percorrendo algumas contribuições do campo da psicanálise, que procuram dar conta da questão metapsicológica do papel do objeto no surgimento do narcisismo, Ribeiro observa suas aberturas a novas contribuições e vai buscá-las em um debate com alguns autores ligados à teoria cognitiva do desenvolvimento, observando, contudo, a dificuldade que esses autores têm em livrar-se de uma concepção inatista, mesmo quando pretendem deliberadamente fazê-lo. Contrapondo-se a essa visão, ainda que reconhecendo suas contribuições, o autor manifesta-se a favor da ideia de que os bebês nascem desprovidos de uma instância psíquica capaz de sustentar algumas iniciativas, tal como defende Rochat1, mencionado acima nesta resenha. Retornando a algumas contribuições da psicanálise, o autor conclui o texto apresentando a hipótese de que a "constituição do Eu requer a imitação do olhar do outro antes da existência de uma instância psíquica a quem pudéssemos atribuir a capacidade de olhar" (pp. 210-211).

A quarta e última seção, "Intersubjetividade e clínica psicanalítica", tem como primeiro capítulo o trabalho do psicanalista norte-americano Bruce Reis. Seu trabalho apresenta o que para o autor são os fundamentos filosóficos de três diferentes concepções psicanalíticas da relação eu-outro. A primeira, centrada nas ideias de Descartes, marcaria as teorizações e as elaboração das relações intersubjetivas de Freud e Melanie Klein. A segunda, a partir de noções hegelianas, principalmente as que convergem para a ideia de reconhecimento, fundamentaria as teorias das relações de objeto, notadamente as de Fairbairn e Winnicott. Por fim, uma terceira concepção psicanalítica das relações intersubjetivas tomaria como fundamento as filosofias de Heidegger, Merleau-Ponty e Jean-Luc Nancy, e seriam acompanhadas das pesquisas contemporâneas em psicologia do desenvolvimento e nas neurociências na busca por formas imediatas, corporificadas e compartilhadas de relação que, segundo o autor, tem grande incidência na clínica psicanalítica contemporânea.

O segundo capítulo, do psicanalista Octavio Souza, aborda o tema a partir da experiência da empatia e seu percurso nas teorizações e na clínica psicanalítica. Partindo das convergências e divergências entre as concepções de Bion e Winnicott sobre a empatia materna, o autor analisa duas vinhetas clínicas de Thomas Ogden. Nelas, procura destacar as diferenças entre o conceito winnicottiano de holding e o conceito bioniano de continente-conteúdo, e se propõe a diferenciar como a sensibilidade empática de Ogden ora revela-se mais orientada por um, ora por outro desses conceitos. Conclui indicando como, no interior do campo de discussão da empatia psicanalítica, faz-se necessária a distinção entre os processos empáticos de sintonia afetiva e os de interpretação contratransferencial.

Fechando a seção e o livro, a contribuição do psicanalista Luís Claudio Figueiredo focaliza a clínica psicanalítica e, em especial, a compreensão e o manejo do campo transferencial-contratransferencial a partir de uma metapsicologia em que o intersubjetivo possa encontrar seu lugar no intrapsíquico. O autor sugere que o mundo interno em sua dimensão intersubjetiva é aquele que pertence ao Inconsciente dinâmico em estreita aliança com os impulsos do Id. Os objetos internos que habitam este território correspondem às funções intersubjetivas que não puderam ser integradas às estruturas egoicas e são, portanto, identificações que nem puderam ser assimiladas às estruturas do Eu, nem dispensadas e descartadas.

Não podemos encerrar esta resenha sem mencionar o aspecto inovador do livro Dimensões da intersubjetividade: é importante notar que o diálogo apresentado entre psicanálise e neurociências e pesquisa em psicologia do desenvolvimento, por exemplo, vem sendo um eixo de pesquisa muito difundido em alguns ambientes psicanalíticos, como na própria ipa, no Comitê de Pesquisa Empírica, mesmo que eventualmente não seja um tipo de trabalho muito apreciado entre os psicanalistas. No entanto, essa é uma das contribuições que a Universidade e seu espaço de pesquisa e trabalho podem oferecer para o desenvolvimento da psicanálise como uma área específica de conhecimento. Dimensões da intersubjetividade traz como possibilidade um diálogo multidisciplinar fecundo e vigoroso, sem dúvida em absoluta e significativa consonância com as demandas contemporâneas da psicanálise.

 

Referências

Descartes, R. (1996). O discurso do método. In R. Descartes, Descartes. São Paulo: Nova Cultural. (Coleção Os Pensadores. Trabalho original publicado em 1637).         [ Links ]

 

 

Correspondência:
Adriana Campos de Cerqueira Leite
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13025-240 Cambuí, Campinas, SP
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Luciana Balbo Portella
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1 "Subjetividade e intersubjetividade no desenvolvimento infantil", pp.149-164.

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