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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.48 no.3 São Paulo set. 2014

 

RESENHAS

 

Obras incompletas de Sigmund Freud

 

 

Elsa Vera Kunze Post Susemihl

Psicóloga, psicanalista, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) e docente do Instituto Durval Marcondes

Correspondência

 

 

Autor: Sigmund Freud
Editor e coordenador da coleção: Gilson Iannini
Coordenador da coleção e da tradução: Pedro Heliodoro Tavares
Editora: Autêntica, Belo Horizonte, 2013

Sobre a concepção das afasias: um estudo crítico
Tradutor: Emiliano de Brito Rossi. 176p.
As pulsões e seus destinos
Tradutor: Pedro Heliodoro Tavares 168p.
Resenhado por: Elsa Vera Kunze Post Susemihl

 

 

Fomos brindados no final de 2013 com dois volumes de mais uma coleção de textos de Freud traduzidos diretamente do alemão, desta vez intitulada provocativamente de Obras incompletas de Sigmund Freud. Trata-se de uma coleção coordenada por Gilson Iannini, psicanalista, filósofo e editor, e por Pedro Heliodoro Tavares, psicanalista, germanista e tradutor.

Logo na apresentação do volume sobre as afasias, ficamos sabendo que o impacto que o nome da coleção pode causar no leitor é um convite para que estranhe

as taxionomias sacramentadas pelas tradições de escolas e de editores; classificações que incluem e excluem obras do “cânone” freudiano através do apaziguador adjetivo completas; que dividem a obra em classes consagradas, tais como “publicações pré-psicanalíticas”, “artigos metapsicológicos”, “escritos técnicos”, “textos sociológicos”, “casos clínicos”, “outros trabalhos” etc. (Iannini e Tavares, in Freud, 2013, p. 167)

Nesse sentido, a presente coleção pretende oferecer uma nova maneira de ordenar e tratar os textos, propondo para tanto duas séries de volumes. Uma será organizada tematicamente e outra dedicada a volumes monográficos, sendo que cada um destes receberá um tratamento absolutamente singular - por exemplo, quanto a ser bilíngue, à quantidade de paratexto e de notas etc. (p. 169). Sem dúvida, uma proposta instigante e que coloca o leitor numa posição de expectativa por algo novo. Não deixa de ser uma boa surpresa tratando-se de uma obra dedicada à psicanálise.

Na mesma apresentação, os coordenadores da coleção se posicionam frente aos múltiplos aspectos e dificuldades inerentes a uma edição e tradução dos textos de Freud, ao grande número de questões complexas da tradução em si e da tradução terminológica psicanalítica em particular - a presente tradução deverá dar igual atenção tanto ao rigor filológico e cuidado estilístico quanto à precisão conceitual. Mostram-se bastante atentos ao fato de que uma tradução de Freud envolve, além do conhecimento de duas línguas, a transmissão de um substrato teórico, na medida em que, “na estilística de Freud e nas suas opções de vocabulário, via de regra, forma e conteúdo confluem. É fundamental, portanto, proceder à 'escuta do texto' para que alguém possa desse autor se tornar 'intérprete'” (p. 168).

Esta mesma questão já havia sido estudada por Pedro Heliodoro Tavares no seu detalhado livro Versões de Freud: breve panorama crítico das traduções de sua obra (2011), em que mostra o uso que Freud faz da língua alemã, de suas características particulares (a possibilidade de justaposição de termos para criar palavras compostas, o amplo uso de afixos, a substantivação, os vários verbos modais explicitando nuances, a suspensão de sentido durante uma frase até sua conclusão, recursos imagéticos da língua, etc.). Tavares comenta:

se Freud tem no alemão uma escrita cristalina e de fácil acesso, ironicamente a sua maestria na língua e o sagaz uso de suas potencialidades reservaram aos seus tradutores peculiares dificuldades em transpor aos leitores de outras línguas a combinação de um rigor conceitual com a habilidade quase poética de um talentoso prosador. Este autor, de forma surpreendente em sua época e meio de expressão, sempre enxergou na estética uma aliada da razão e nunca uma inimiga para a construção de sua obra escrita; eis uma proposta de difícil tradução. (Tavares, 2011, p. 27)

Com este estudo anterior, leitura indispensável para uma apreciação do panorama das traduções para o português disponíveis até o momento, Tavares se fundamenta para a execução da própria tradução agora apresentada.

De certa forma, Tavares adianta ali a proposta destas Obras incompletas, ao mostrar como, no alemão usado por Freud, a terminologia e a linguagem coloquial estão muito próximas, chegando às vezes a se situarem em uma zona cinzenta, muito distante de jargões tecnocientíficos, reservados a iniciados, vazios em suas contínuas repetições.

Na história das traduções de Freud para outros idiomas em geral, e para o português em particular, esta característica do alemão levou a duas posições extremadas quanto ao que deve ser priorizado: a fluência literária ou a precisão terminológica. Temos assim, historicamente, a pioneira tradução espanhola de Luis López-Ballesteros y de Torres (Obras completas, Biblioteca Nueva), feita entre 1922 e 1938, que prioriza e resgata explicitamente a qualidade literária e o prazer da leitura do texto, e objetiva a ampla divulgação do pensamento psicanalítico (Tavares, 2011, p. 65). Nos dias atuais, esta opção tem como seu provável representante Adam Phillips, que coordena uma nova tradução para o inglês desde 2001, pela editora Penguin Books. Sua postura irreverente e voltada a valorizar o aspecto literário do texto “busca o que sobrou de Freud, depois de sua obra ter passado pelo moinho das instituições psicanalíticas e das universidades” (Phillips, 2001, citado por Tavares, 2011, p. 51). Como os diferentes volumes desta edição ficam a cargo de diferentes tradutores, não há nem mesmo uma continuidade na tradução de termos conceituais ao longo da coleção.

Por outro lado, encontramos uma posição extremada com relação ao rigor conceitual e terminológico e um absoluto apego ao significante na tradução mais recente para o francês, realizada por Bourguignon, Laplanche e Cotet, de 1988 a 1992 (Oeuvres complètes: Psychanalyse, Presses Universitaires de France). Nesta edição é feita uma tradução pontual, palavra por palavra, mantendo ao máximo no francês a estrutura sintática do alemão, criando neologismos quando necessário, visando a causar um estranhamento proposital no leitor. Este estranhamento sentido pelo leitor francês diante dessa escrita francesa é então atribuído pelos autores ao estranhamento próprio diante das ideias psicanalíticas (Susemihl, 2006, p. 142).

Estas mesmas questões também foram enfrentadas pelas diferentes traduções feitas diretamente do alemão para o português, que começaram a surgir a partir de 2004 com as Obras psicológicas de Sigmund Freud, tradução coordenada por Luiz Hanns para a editora Imago, e depois, quando a obra caiu em domínio público em 2009, com a publicação de diferentes volumes das Obras completas, traduzidos por Paulo César de Souza, pela Companhia da Letras, e ainda a tradução da coleção Freud, feita por Renato Zwick, pela L&PM, sendo que cada uma delas foi se posicionando em torno deste espectro.

Penso que a proposta desta nova coleção é muito interessante; ela me parece próxima e fiel ao original, na medida em que os coordenadores consideram igualmente importantes a atenção à terminologia e a atenção ao estilo, sobretudo quando observam a maneira como Freud se utiliza dos recursos estilísticos da língua alemã para esclarecer e delimitar os aspectos conceituais e terminológicos.

 

Sobre a concepção das afasias: um estudo crítico

Talvez este volume seja a primeira grande surpresa desta coleção, e sem dúvida uma bem-vinda novidade em nosso meio. Esse texto foi originalmente publicado por Freud em 1891 e não foi incluído nas Obras completas por ser um texto que, aparentemente, versa sobre questões estritamente neurológicas. Não deixa de ser um documento importante e precioso para um psicanalista interessado na história da psicanálise e de seu descobridor, como também para aquele que estuda a genealogia e a construção conceitual da psicanálise.

Ainda que seja uma leitura árida para um psicanalista contemporâneo, distante de questões concernentes ao nosso fazer cotidiano, podemos reconhecer nele, admirados, algo de uma prosa, uma capacidade argumentativa, um cuidado e um poder de observação, e uma grande capacidade de reflexão e síntese que não deixam de nos ser familiares desde outras leituras de textos freudianos. De repente, nos surpreendemos com nomes tais como “associação”, “excitação”, “estímulo”, “impressões sensoriais”, “vias”, “sobredeterminação”, “projeção”, “psíquico” etc.; um “aparelho de linguagem”; e, mais ainda, uma “representação de objeto”, uma “representação de palavra”; e frases como: “pois parece que a relação entre a representação de palavra e a representação de objeto merece o nome de simbólica, muito mais que a relação entre objeto e representação de objeto” (p. 103); ou então:

Para a avaliação da função do aparelho de linguagem sob condições patológicas, partimos da frase de Hughlings Jackson segundo a qual todas essas formas de reação exprimem casos de involução funcional [Dis-involution] do aparelho altamente organizado e assim sendo, correspondem a estados anteriores de seu desenvolvimento funcional. Sob todas as condições, um arranjo de associações mais elevado, desenvolvido posteriormente será perdido e um arranjo de associações mais simples adquirido anteriormente ficará preservado. (p. 112)

Reconhecemos facilmente aqui uma ideia de regressão, ainda que neste momento citada dentro do campo da neurologia. Nomes e ideias familiares ao psicanalista, sem dúvida ainda germinando em um campo alheio à psicanálise. Existe um longo caminho a percorrer, de experiência clínica, de reflexão teórica, no qual se dará um deslizamento de âmbito e de sentido, mas que deve reter algo desse seu processamento ancestral, que já deixa antever modelos de funcionamento, modelos conceituais que terão uma longa história e serão apropriados e especificados nos diferentes contextos e momentos da elaboração clínico-teórica da psicanálise.

Não podemos perder de vista que, na época da escrita deste texto, Freud debatia questões colocadas para a compreensão das afasias no campo da neurologia e dialogava com seus pares nesta área; logo, suas reflexões se davam a partir da esfera anatomofisiológica. No entanto, este é um texto de ruptura com a neurologia de então, pois propõe uma nova concepção. Diferentemente da compreensão corrente, defendida por seu mestre Meynert, de que a afasia seria um sintoma relacionado a um problema em uma determinada localização anatômica cerebral, Freud sustenta a ideia de um distúrbio funcional, propondo para tanto a concepção de um aparelho de linguagem. Podemos reconhecer aqui os primórdios daquilo que viria a ser o aparelho psíquico em psicanálise, o que vem a dar um valor especial a este texto, que documenta este momento primordial.

No interessante posfácio escrito pelo tradutor Emiliano de Britto Rossi, este nos lembra da importância desse texto:

especialmente pela lucidez com que Freud procura separar o âmbito da anatomofisiologia daquele da psicologia, intimamente vinculado à problemática da linguagem. Como síntese de suas críticas às doutrinas localizacionistas lemos, por exemplo, a seguinte frase de Freud [...] 'A localização de elementos psíquicos [no tecido cortical] baseia-se somente em uma confusão do psíquico com o físico'. (Rossi, in Freud, 2013, p. 153)

No mesmo posfácio, o tradutor cita um interessante trecho de Ilse Grubrich-Simitis, que transcrevo aqui:

Não é o “Projeto para uma psicologia”, de 1895, que teria sido o divisor de águas entre seus esforços neurológicos e psicanalíticos, como comumente assumido, mas sim a clássica monografia sobre os distúrbios de linguagem, do ano de 1891. Nela ele se desvencilhou definitivamente da neurologia estabelecida, em especial da concepção de cérebro de seu professor Theodor Meynert, e, com a guinada rumo às doutrinas dinâmico-evolucionistas do até então negligenciado neurologista inglês John Hughlings Jackson, impulsionou de modo decisivo a construção da obra de sua vida, a psicanálise. (Rossi, in Freud, 2013, p. 153)

O tradutor também nos lembra no posfácio que esta monografia é escrita no momento em que Freud já está bastante envolvido com o desvendamento e tratamento da histeria, que de certa forma também se vincula a esta área de investigação. Como pensar a paralisia histérica, que não tem substrato orgânico para sua disfunção e está ligada a uma representação patogênica? Também aqui Freud está às voltas com a relação do funcionamento orgânico, fisiológico, com o psíquico e emocional. O tradutor cita mais uma vez a grande estudiosa da obra de Freud, Grubrich-Simitis, que resume este momento muito bem:

O trabalho de investigação sobre os distúrbios de linguagem se impôs a Freud em função de questões com as quais ele se deparou em seus estudos sobre as paralisias histéricas, ou seja, inserido diretamente no contexto da descoberta do inconsciente. Ele pode ter esperado dos pesquisadores contemporâneos do cérebro uma explicação fisiológica sobre o efeito de representações patógenas inconscientes. Na medida em que ele se distanciou criticamente de suas concepções, após uma cuidadosa investigação, ele se obrigou, por assim dizer, a empreender, a partir da análise do aparelho de linguagem, a conceituação psicanalítica do aparelho anímico. (Grubrich-Simitis, citada por Rossi, in Freud, 2013, p. 157)

Gostaria de citar ainda parte do último parágrafo deste texto de Freud, que expressa uma seriedade na investigação científica tão característica e que perdurará em sua obra:

Bem sei que as discussões precedentes não podem ter deixado uma impressão satisfatória no leitor. Tentei abalar uma teoria dos distúrbios de linguagem cômoda e atraente e, se tiver sido bem-sucedido, tentei poder trazer ao vazio deixado algo menos claro e menos completo. Espero apenas que a concepção que advoguei seja mais adequada às reais circunstâncias e que melhor clarifique as dificuldades existentes. (Freud, 2013, p. 132)

Não resta dúvida sobre a importância desta publicação, trazendo ao nosso alcance esta interessante monografia. Além do texto traduzido, o livro apresenta ainda uma breve e elucidativa introdução a cargo de Pedro Heliodoro Tavares, e o já citado e esclarecedor posfácio feito pelo tradutor. As últimas páginas trazem notícias sobre a coleção Obras incompletas.

 

As pulsões e seus destinos

A escolha desta monografia para iniciar a coleção é significativa. Escrita em um momento particularmente difícil da vida do autor, em plena Primeira Guerra Mundial e às voltas com os conflitos no seio do movimento psicanalítico, Freud toma a pena e o tempo para colocar no papel sua metapsicologia, uma maneira de descrever, clarear, delimitar e posicionar as questões centrais e básicas que definem a psicanálise. Esta é a primeira monografia de uma série de cinco que chegou a nós. Ao escolher começar com um texto sobre as pulsões e seus destinos, Freud testemunha a importância por ele conferida a este tema e a seus desdobramentos. Nada mais justo para uma nova coleção, que se propõe uma outra ordenação, vir a público por meio deste texto.

A apresentação do volume traz mais uma grande novidade: temos aqui uma edição bilíngue, que possibilita o cotejamento imediato da tradução com o original alemão. Penso que esse acesso ao original é um privilégio para qualquer leitor de um texto tão denso e importante, sobretudo para aquele leitor com algum grau de familiaridade com a língua alemã. Se não para um acompanhamento mais preciso e um trânsito pelos dois textos, ao menos pode vir a despertar interesse e curiosidade pela língua estrangeira tão cara ao autor.

Notamos na leitura da tradução, agora de maneira mais clara, as escolhas anunciadas anteriormente. O texto traduzido flui bem e apresenta de forma geral soluções sintéticas e elegantes nos diferentes parágrafos de grande densidade teórica e de informação. Em um ou outro momento, o estilo econômico parece dificultar um pouco a compreensão imediata do texto, o que, no entanto, não chega a comprometer ou a diminuir o valor do resultado final.

Considero um ponto alto desta tradução a escolha do tradutor em considerar, sempre que possível, as opções já disseminadas entre leitores e estudiosos para verter o vocabulário fundamental, ainda que proponha revisões e novas alternativas nos casos necessários (p. 75). Resulta disso que o leitor familiarizado com o texto por meio de outras traduções pode usufruir de mais um trabalho sério, sem ter que se haver com rupturas e estranhamentos eventualmente desnecessários.

Aproveito para comentar um ponto que me parece interessante, dentre muitos que poderiam ser destacados e que indicam respeito e cuidado para com o texto original por parte do tradutor. Ao longo deste texto, Freud usa como sinônimos dois termos e seus adjetivos: Seele e seelisch, e Psyche e psychisch. O tradutor optou por acompanhar criteriosamente o texto alemão, seguindo na tradução com “alma” e “anímico”, e “psique” e “psíquico”, conforme o texto em alemão. Penso que, ainda que estas sutis escolhas não sejam decisivas para a compreensão do texto, a consideração a elas enfatiza a minuciosidade do trabalho realizado.

Resta ainda um sucinto comentário sobre a tradução de Trieb, termo amplamente discutido por tantos teóricos e tradutores (Hanns, 2004; Souza, 2010). O tradutor Pedro Heliodoro Tavares apresenta um pequeno texto discutindo e argumentando com muita clareza, com base em aportes da etimologia, sua opção por manter o já consolidado termo “pulsão”. É uma leitura bastante elucidativa também para um aprofundamento da noção de Trieb em psicanálise.

Constam ainda do volume mais dois ensaios, um a cargo de Gilson Iannini, em que ele nos apresenta uma descrição sintética e fundamental sobre o método de investigação de Freud, ou seja, sobre sua epistemologia; e outro, escrito por Christian Ingo Lenz Dunker, que nos oferece uma leitura clínica a partir de uma visão baseada na semiótica.

 

Palavras finais

Mais do que nunca, os textos de Freud são fundamentais; debruçarmo-nos sobre eles é imprescindível para não perdermos nossa identidade e mantermos clara nossa origem diante de tantas contribuições, ampliações e reformulações propostas no campo psicanalítico nos últimos cem anos. Necessário também porque talvez seja através deles que possamos mais facilmente conversar entre nós. Nesse sentido, penso que é um grande privilégio para o leitor de língua portuguesa poder contar com mais um trabalho sério e cuidadoso de tradução. Dei certa vez meu testemunho de tradutora de Freud (Susemihl, 2006), referindo-me à dificuldade em dar por encerrada uma tradução, pois a rigor sempre é possível continuar procurando soluções melhores e mais precisas. Poder contar com colegas que oferecem seu cuidadoso trabalho e continuam a empreitada é algo enriquecedor para aqueles que têm real interesse em se dedicar ao desvendamento desse universo, a psicanálise.

 

Referências

Hanns, L. (2004). Comentário do editor. In S. Freud, Obras psicológicas de Sigmund Freud: escritos sobre a psicologia do inconsciente (L. Hanns, Trad., Vol. 1, pp. 137-144). Rio de Janeiro: Imago.         [ Links ]

Souza, P. C. (2010). As palavras de Freud: o vocabulário freudiano e suas versões. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1998)        [ Links ]

Susemihl, E. V. K. P. (2006). Traduzindo Freud. Revista Brasileira de Psicanálise, 40(1),139-150.         [ Links ]

Tavares, P. H. (2011). Versões de Freud: breve panorama crítico das traduções de sua obra. Rio de Janeiro: 7Letras.         [ Links ]

 

 

Correspondência:
Elsa Vera Kunze Post Susemihl
Rua Gomes de Carvalho, 892, conj. 111
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