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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.49 no.3 São Paulo jul./set. 2015

 

EM PAUTA

 

Gêmeos imaginários: variações sobre um tema de Bion

 

Imaginary twins: variations on a Bion's theme

 

Gemelos imaginarios: variaciones sobre un tema de Bion

 

 

Ignacio Gerber

Psicanalista, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

Correspondência

 

 


RESUMO

Utilizo comentários de Bion publicados em seu livro Second thoughts, de 1967, sobre seu artigo "O gêmeo imaginário", de 1950, como tema para elaborar variações sobre a passagem do tempo em nossa trajetória psicanalítica - como as certezas de ontem se relativizam no presente e, principalmente, como nossas certezas de hoje se relativizarão no futuro.

Palavras-chave: Bion; gêmeo imaginário; memória superegoica; tempo; transiência.


ABSTRACT

My theme is Bion's comments, published in his work Second thoughts (1967), about his article "The imaginary twin" (1950). I use this theme in order to produce variants on the passage of time in our psychoanalytic pathway. I write about the way past certainties turn out to be relative in the present, and especially about the way our current certainties will become relative in the future.

Keywords: imaginary twin; superegoic memory; time; transience.


RESUMEN

Utilizo comentarios de Bion publicados en su libro Second thoughts, de 1967, sobre su artículo "El mellizo imaginario", de 1950, como tema para elaborar variaciones sobre el paso del tiempo en nuestra trayectoria psicoanalítica. Cómo lo que era cierto ayer se vuelve relativo en el presente y, principalmente, cómo nuestras verdades de hoy se tornarán relativas en el futuro.

Palabras clave: Bion; gemelo imaginario; memoria de superego; tiempo; transitoriedad.


 

 

Imaginação é mais importante que conhecimento.

(Albert Einstein)

Uma questão sempre retomada em relação à obra de Bion é se ela mantém uma continuidade ou representa uma ruptura com as ideias de Melanie Klein. Como em quase todas as questões contemporâneas não cabem mais colocações do tipo "ou/ ou" mas sim "e/ou", parece-me que tomar a obra de Bion como uma "transformação" das ideias de Klein nos ajuda mais a pensar do que tomar uma colocação reducionista do tipo continuidade ou ruptura. Parece-me que o artigo "O gêmeo imaginário" (1950/1967), de Bion, e os comentários sobre ele no livro Second thoughts (1967a), que eu traduziria por Repensando, são os que melhor explicitam a evolução do pensamento bioniano a partir do referencial kleiniano: o que se mantém, o que se rompe, o que se transforma.

Bion não satura seu achado pessoal, gêmeo imaginário, de um sentido único definidor, mas deixa o sentido em aberto e, ao longo do texto, propõe alternativas -entre outras, a de o próprio analista ser sentido por seu analisando como um gêmeo imaginário. Através de seu exemplo, ele nos convida a imaginar novos sentidos.

Proponho uma analogia com a forma musical do tema com variações, particularmente quando um compositor retoma um tema composto por outro compositor de uma época anterior e o recria com uma nova linguagem, o que nos permite perceber a evolução das ideias musicais entre duas épocas, prenunciando o futuro - em psicanálise, como nossas certezas teóricas de ontem e a prática que delas decorre se relativizam em nossas certezas de hoje e, principalmente, como nossas certezas de hoje se relativizam em direção a nossas transitórias certezas futuras.

Utilizando fragmentos dos comentários de Bion sobre "O gêmeo imaginário" como tema, tomo a liberdade de imaginar variações livres sobre o tema, tendo como eixo a passagem do tempo em nossa clínica.

 

Tema

Quando escrevi meu artigo, eu acreditava estar fornecendo uma descrição factual do comportamento do paciente, juntamente com uma descrição factual de minhas interpretações - em parte, baseadas nas minhas crenças sobre o sentido da teoria psicanalítica -, seguidas por uma descrição factual das consequências dessas interpretações. Parece-me agora que seria mais acurado encarar este e todos os outros artigos que escrevi (pois é deles que tenho um conhecimento mais íntimo) como consistindo em colocações de qualidade muito variável.

[...]

É fatal, para uma boa análise, se a aplicação prematura da teoria se tornar um hábito que coloque uma tela entre o psicanalista e o exercício de sua intuição sobre o novo, e portanto desconhecido, material.

Esta é a crux da questão, pois, quanto menos obstruída for a relação que o analista tem com seu paciente, mais sutil ela será. É uma experiência inefável. A interpretação do analista deve decorrer de um estado de mente que, quanto mais difícil de ser descrito em termos sensoriais, mais ele pode aspirar a ser acurado.

[...]

É o que acontece com meu artigo. Não estou menosprezando meu relato; penso até que, se fosse o relato de outro analista, eu o julgaria bastante bom. Mas nele eu não reconheço nem o paciente nem a mim mesmo. (Bion, 1967a, pp. 121, 123 e 128)

Variação 1 Ópera de Pequim

Num belo documentário sobre a escola da Ópera de Pequim, que recebe garotos e garotas escolhidos a partir de 8 anos de idade para torná-los atores e atrizes das várias modalidades de artes cênicas tradicionais chinesas, o diretor da escola enfatiza que na ópera chinesa as histórias em si são de certa maneira secundárias, mesmo porque seus enredos já são fartamente conhecidos de todos. O que mais importa é a novidade de cada atriz ou ator: sua atuação, seu poder de transmitir as emoções que cada situação suscita, e isto se exprime através do corpo, do gesto, da expressão facial, das mãos, da música, da palavra, da entonação da voz e de algo mais além dessa sensorialidade, mas que emana dela e através dela se desvela.

Enfim, não muito diferente da proposta de Bion: as histórias previamente contadas ou as teorias estabelecidas são apenas suportes (ou estímulos sonhantes) para a experiência emocional do momento vivido pelos atores na sessão, e que se exprime através da música das palavras, da entonação da voz, da expressão facial, do corpo, do gesto e de algo mais além... Retomo esses compassos do tema na variação 2.

Variação 2 Gêmeos idênticos?

Telefona-me uma mulher pedindo para conversarmos. Está muito preocupada com o que considera um comportamento rebelde de um de seus filhos adolescentes, gêmeos idênticos. Marcamos e ela vem com o pai dos rapazes, mas ela é quem mais fala e ele concorda. Entre outros relatos, me chama a atenção um episódio recente que deflagrou sua decisão de procurar ajuda.

O episódio: estavam os dois irmãos com amigos num shopping, e ela, como faz habitualmente, acessa aquele aplicativo que denuncia a localização do celular dos filhos, e para sua surpresa ansiosa percebe que eles não estão juntos, como de hábito. O celular do "rebelde" não está mais no shopping, mas num lugar distante, e ele não responde suas ligações. Liga para o irmão, que tenta desconversar, mas acaba contando que o outro saiu com parte dos amigos e ele não sabe para onde foram. Ela acrescenta outros comportamentos rebeldes comunicados pela escola. Sobre o outro irmão, diz que é bem diferente, responsável e confiável, tanto que a ajuda a conter os arroubos do irmão. Presumi um caráter controlador, não só pelo relato, mas por sua atitude em nosso encontro.

Perguntei-lhe o que pensava sobre um possível atendimento, e ela, claro, sugeriu que eu atendesse o "rebelde", mas perguntou o que eu achava. Disse a ela que, à medida que a escutava, foi me vindo um desejo de conhecer antes os dois, atendê-los juntos algum tempo, para depois resolvermos como prosseguir. Ela concordou e passei a atendê-los.

Eles chegavam com um sorriso e se mostravam amistosos e interessados, mas nas sessões conjuntas se mantinham contidos, o que é natural numa experiência nova como aquela, vivida com um estranho, e era eu quem estimulava a conversa ou fazia alguma pergunta, e eles se entreolhavam antes que um dos dois tomasse a iniciativa de responder, meio monossilabicamente.

Depois de alguns encontros conjuntos, na véspera de uma sessão, ela me liga para avisar que um dos dois teria um compromisso na escola no horário da sessão e me pergunta como fazer. Sem pensar muito, sugiro que o outro venha só e o que faltaria, em outro horário. Ela concorda e passo a atendê-los separados. Para minha surpresa, cada um deles disparou a falar com muito maior espontaneidade e estabeleceu-se um diálogo em que cada um pôde colocar à sua maneira sua percepção individual do momento que vivia.

No encontro preliminar com os pais, como disse acima, passou-me certa convicção de um exagero no controle que esta mãe exercia sobre dois rapazes de 16 anos, fazendo-me pensar numa fantasia sua de mantê-los para sempre inseparáveis como já foram dentro dela, controle que delegava a um dos filhos quando estava ausente. No primeiro encontro com os gêmeos, pareceu-me importante compartilhar com eles o encontro que tivera com os pais, a mãe ter assumido a palavra e minha impressão do controle que ela exercia sobre eles. Os dois, de imediato e em uníssono, exclamaram: "Não é impressão sua, ela é mesmo uma controladora." Nesse momento, acredito que ficou prenunciada uma possível aliança terapêutica, um pacto de confiança. Assim como na ópera chinesa, a história contada pela mãe, enredos tantas vezes repetidos, serve apenas de suporte para o que realmente interessa: o compartilhamento emocional do momento presente vivenciado pelos gêmeos e por mim.

Citação de Winnicott extraída do capítulo "Gêmeos", do seu livro A criança e seu mundo:

É importante que não se considere como ponto pacífico que os gêmeos queiram passar a vida juntos. Pode ser que sim, mas pode ser que não, e eles poderão até ficar gratos à mãe ou a algum acontecimento fortuito -sarampo, por exemplo - que possa separá-los, já que é muito mais fácil tornar-se uma pessoa integral estando sozinho do que em companhia do próprio irmão gêmeo. (1975, p. 160)

Variação 3 Restaurante do Bi(r)ra

Ele me procura por insistência da mulher. Foi ela quem fez o primeiro contato comigo, porque ele tem explosões de raiva que, a ela, parecem desmedidas.

Diz-me ele que não considera suas reações como excessivas ou inadequadas, mas até naturais em vista das situações que vive, e me conta como exemplo que semanas atrás passou uns dias no Rio de Janeiro com a mulher mais seu irmão com a mulher e filhos. A certa altura combinaram, por sugestão dele, almoçar num restaurante badalado, mas distante, em Barra de Guaratiba. Alertou-os de que o restaurante lotava, fechava cedo e que, para conseguir lugar, teriam que partir por volta de meio-dia. Bem, o irmão e família chegaram para encontrá-los às duas e meia da tarde, o que tornava remota a possibilidade de serem atendidos, mas mesmo assim ele concordou que fossem e, quando lá chegaram, claro, estava lotado e já fechando. Varados de fome e suados no verão carioca, eles voltam atrás e acabam num shopping. Conta ele que, assim que sentaram, o irmão "folgazão" (ou folgadão) pediu chope para todos. O garçom traz, mas ele pergunta o que está mais gelado, o chope ou a cerveja. O garçom: a cerveja está bem mais gelada. Ele pede uma e, quando vai se servir, o irmão exclama: "Pó, tá gelada? Passa pra cá." E ele: "Não aguentei: levantei e despejei toda a cerveja em cima do copo de chope dele."

Sugeri então a ele, como suposição a pensar: por que será que, sabendo da bastante provável impossibilidade de serem atendidos, ele concordou em partir para a longa viagem em busca do desfecho previsível, tragédia anunciada? Será que queria levar até o final, reapresentar a experiência repetitiva do irmão folgado, gêmeo imaginário incômodo mas inseparável, para justificar sua explosão de raiva? E, mais além, demonstrar para mim a pertinência de sua reação (eu também um gi?)? Ele ficou um pouco silencioso e, exprimindo dúvida, me disse que iria pensar.

Aproveitei para citar de memória e de maneira bem coloquial uma de minhas falas favoritas de Freud:

Quando faço uma interpretação e o paciente recusa, dizendo algo como: "Que absurdo, nada a ver!", eu não esquento - pode ser uma resistência. E se o paciente me diz: "É isso mesmo, o senhor é um gênio!", eu não me envaideço - pode também ser uma resistência. Mas quando ele fica em silêncio e então me diz algo como: "Puxa, isto nunca me ocorreu!" ou "Nunca pensei as coisas dessa maneira", aí algo novo está acontecendo.

Variação 4 Ordem e progresso

É um homem de 30 e tantos anos, casado, dois filhos, em carreira profissional ascendente. Conta-me que tem uma sociedade numa empresa com o irmão dois anos mais novo; eles se dão bem, mas, sempre que recebem um e-mail em que o nome do irmão precede o seu como destinatário, ele fica totalmente exasperado, fora de si. O mesmo acontece quando, numa reunião profissional, as atenções se voltam mais para o irmão. Percebe a inadequação de suas reações, mas, como diz, "É mais forte que eu".

Claro que estou pinçando fragmentos de sua fala que interessam a este texto.

Outro personagem que frequenta nossos encontros é sua mulher, de quem gosta e se sente gostado; porém, um motivo de constantes discordâncias é que ele é "extremamente" organizado e sua mulher, "uma bagunceira". Compartilham o mesmo escritório no apartamento em que moram e, em certa ocasião, ele me mostra fotos no iPhone para que eu possa acreditar como são as coisas, e realmente as duas mesas encostadas frente a frente comprovam -a dele impecavelmente arrumada, a dela coberta de colunas de papéis e pastas que ameaçam desabar sobre a dele...

Tempos depois, me conta um episódio que soa quase cômico. Resolveu contratar uma dessas personal organizers, tão em moda, para tentar enquadrar a mulher. Ela concordou, meio relutante, e combinaram que começariam pelo escritório. Ele viaja por alguns dias; quando volta, vai direto ao escritório e... surpresa! A mesa da mulher está apenas com algumas pastas e papéis, tudo perfeitamente em ordem. Fica feliz, mas quando entra no quarto do casal este está atulhado de sacos e caixas com as "bagunças" da mulher. A organizadora, compungida, se desculpa: "Nisto ela não me deixou mexer."

Uma lembrança recorrente com o seu pai: quando era criança e colocavam um prato com uvas na mesa do jantar, o pai não permitia que pegassem uma uva do cacho se houvesse outras soltas no prato. Ao longo do tempo de análise, foi se dando conta e assumindo (nas palavras dele): "Tenho um TOC."

Suposição levantada numa sessão e que levou a desdobramentos: tolerar qualquer coisa fora de ordem seria admitir a possibilidade de ele, irmão mais velho e de passagem favorito da mãe, ser superado pelo irmão mais novo. Uma terrificante quebra da ordem estabelecida.

E a mulher? Suponho que também sofria de toc. Manter a bagunça a qualquer custo é a sua forma particular de um mecanismo defensivo semelhante, assim como para ele é manter a ordem das coisas. Gêmeos imaginários fusionados pelas diferenças?

Variação 5 Neandertal, Homo sapiens e cachorros

Ele vive em constante busca de provas de que é - ou melhor, de que pode ser -amado. Perdeu o pai na adolescência, e me conta da permanente alternância entre discussões ásperas e reaproximações carinhosas com sua mãe, sua irmã e sua mulher, nessa ordem.

Adora cachorros, nos quais encontra afeto leal e confiável, e um dia me conta que assistiu a um documentário antropológico muito interessante sobre as origens do ser humano, em que aventavam uma possível explicação para a sobrevivência do Homo sapiens e a extinção do Neandertal, cujas características físicas - por exemplo, o olfato mais apurado pelas narinas largas - o tornariam mais apto para caçar e se defender dos predadores. A tese defendida no filme é que a domesticação do cachorro ou de seus ancestrais lupinos dotou o Homo sapiens de um aliado comensal com recursos olfativos e afetivos que lhe ajudaram a sobreviver - algo como uma prótese viva.

Cachorro, um gêmeo imaginario?

Variação 6 Rondó: nossas certezas de ontem

Parece-me que a mensagem essencial do livro Second thoughts é sua própria forma. Uma tentativa sincera de repensar as certezas passadas e para tanto abrir mão, na medida do possível, de preconceitos e expectativas, de memórias, desejos e compreensão racional. Apesar de os artigos originais publicados entre 1950 e 1962 e os comentários de 1967 serem duplamente datados, o livro propõe uma paradoxal dissolução do tempo lógico e um convite ao sonho.

Enquanto imaginava este texto, recebi o número 49.1 da Revista Brasileira de Psicanálise, cujo tema é O homem do futuro, hoje, e me dei conta de que ao menos dois dos keynote papers do Congresso da IPA, Boston 2015, nela transcritos oferecem ao leitor uma revisita a atendimentos feitos anteriormente pelos autores, um repensar da própria clínica. São eles: "O ofício de analista e sua caixa de ferramentas: a interpretação revisitada", de Virginia Ungar, e "Recuperando aparelho psíquico", de Altamirando M. de Andrade Jr. Brincando com o tema daquele número, poderíamos nomear esse subtema de O homem do passado, hoje.

No artigo de Virginia Ungar, na seção "Uma visita ao consultório de ontem e de hoje", ela diz:

Para dar conta das mudanças em minha própria maneira de trabalhar, fui rever materiais clínicos dos começos de minha tarefa com pacientes em análise e outros mais recentes com uma atitude de observação, experiência de comparação esta que me permitiu entrar em contato com as transformações na prática de modo muito vívido.

[...]

Quando releio hoje essas vinhetas, vejo a mim mesma como uma jovem analista muito entusiasmada, mas com pouca vacilação. Hoje teria uma atitude mais descritiva, com uma maior aceitação de que o trabalho interpretativo supõe uma sequência, um diálogo, uma série de conjecturas. (2015, pp. 28-29)

Textos com comentários posteriores me remetem à Narrativa da análise de uma criança, de Melanie Klein, publicado em 1961, revisitando um atendimento de 1939, e me fazem pensar em Freud, que repensou quase tudo o que escreveu até sua síntese final nos escritos a partir de 1933.

Retomando o gêmeo imaginário imaginado por Bion, me permito também imaginar mais um sentido que a expressão pode suscitar. Refiro-me à possibilidade de um autor psicanalítico emblemático ser adotado reverentemente por um psicanalista, como seu gêmeo imaginário, para quem olhar em busca de aprovação antes de qualquer manifestação pessoal na clínica e na vida. Um gênio imaginário encarnando nuances de Ideal do Ego, Ego Ideal e Superego. Algo parecido com a atitude de meus gêmeos idênticos a se entreolharem antes de uma fala.

 

Referências

Andrade Jr., A.M. (2015). Recuperando aparelho psíquico. Revista Brasileira de Psicanálise, 49(1),85-98.         [ Links ]

Bion, W.R. (1967a). Commentary. In W.R. Bion, Second thoughts (pp. 120-166). London: William Heineman.         [ Links ]

Bion, W.R. (1967b). The imaginary twin. In W.R. Bion, Second thoughts (pp. 3-22). London: William Heineman. (Trabalho original publicado em 1950)        [ Links ]

Ungar, V. (2015). O ofício de analista e sua caixa de ferramentas: a interpretação revisitada. Revista Brasileira de Psicanálise, 49(1),15-32.         [ Links ]

Winnicott, D.W. (1975). Gêmeos. In D.W. Winnicott, A criança e seu mundo (3ª ed., A. Cabral, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.         [ Links ]

 

 

Correspondência:
Ignacio Gerber
Rua Cássio da Costa Vidigal, 68/191
01451-925 São Paulo, SP
Tel: 11 3813-3683
ignaciogerber@terra.com.br

Recebido em 17.08.2015
Aceito em 31.08.2015

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