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Aletheia

versão impressa ISSN 1413-0394

Aletheia  n.24 Canoas dez. 2006

 

EDITORIAL

 

Um dos principais objetivos de um periódico científico em Psicologia é o de proporcionar visibilidade ao conhecimento produzido nos seus mais diferenciados campos de estudo e atuação. Esse objetivo implica um conjunto de complexas ações que devem ser executadas com responsabilidade e seriedade por parte dos editores, conselho editorial e consultores ad hoc.

Estamos avançando, e a cada edição se coloca um novo desafio. A recente classificação como A Nacional colocou-nos em uma nova fase: saímos da divulgação e busca de credibilidade para a de aceitação e o reconhecimento. Enfrentamos hoje os "bons problemas" do crescimento e da maturidade. O fluxo de encaminhamento nacional e internacional é crescente, assim como a solicitação por permutas, assinatura e informações.

O crescimento saudável e com qualidade tem sido possível com a colaboração dos consultores ad hoc, que, de vários estados brasileiros, têm procurado atender às solicitações dos editores para avaliação dos manuscritos. Alguns solicitam prazos maiores devido ao acúmulo de trabalho; outros porque se encontram em viagem de estudos ou trabalho; alguns por problemas de foro pessoal. Nas suas mais diferentes razões, há a solicitação de prazo. Poucos, talvez raros, os que não têm aceitado prestar a sua colaboração. Sabemos do acúmulo de atividades de cada um e das dificuldades em atender a tarefas extras, como é o caso da avaliação de manuscritos. No entanto, somente com a contribuição dos colegas, temos conseguido levar adiante o projeto da revista Aletheia como um canal de qualidade para a divulgação da produção científica em nosso país.

Assim, nesse intenso fluxo de trocas, evidencia-se um trabalho em rede onde podemos compartilhar objetivos e responsabilidades, onde temos presenciado o exercício do mais alto nível de discussão científica entre consultores e articulistas. Consultores encaminham contribuições importantes, com orientações precisas e pontuais com o mais genuíno interesse em qualificar o periódico e a produção do conhecimento. Articulistas, na outra ponta do processo, têm recebido o retorno de forma madura e aberta.

É no fluxo dessa imensa rede que vimos tecendo que cresce nossa confiança no trabalho que desenvolvemos. Agradecemos a todos que contribuem, das mais diversas formas, com nossa publicação, enaltecendo a ciência e o diálogo.

 

A ciência, como domínio cognitivo, é um domínio de ações e, como tal, é uma rede de conversações que envolve afirmações e explicações validadas pelo critério de validação das explicações científicas sob a paixão do explicar. Conversações deve ser entendida como as diferentes redes de coordenações entrelaçadas e consensuais de linguajar e emocionar que geramos ao vivermos juntos como seres humanos.1

 

Mary Sandra Carlotto
Editora Responsável

Mauro Magalhães
Sheila Gonçalves Câmara

Editores Associados

1 Maturana, H. (2001). Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: UFMG.

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