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Aletheia

versão impressa ISSN 1413-0394

Aletheia vol.50 no.1-2 Canoas jan./dez. 2017

 

RELATO

 

Educação emocional em processos de luto na creche

 

Emotional education in mourning processes in daycare

 

 

Carine Tabaczinski1; Juliana Frighetto2

IMED

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O objetivo deste artigo é apresentar um relato de experiência sobre o trabalho do psicólogo escolar em formação, destacando o desenvolvimento de uma avaliação de como se dá o processo psicoeducativo sobre o luto em uma creche. Por meio de encontros semanais durante um ano de estágio com grupos de 15 crianças de 4 a 6 anos, possibilitou-se a reflexão sobre o que é o luto, assim como suas diversas facetas e sentimentos decorrentes do mesmo. Esse projeto possibilitou refletir sobre a importância das crianças terem um ambiente acolhedor para as mesmas sentiremse compreendidas e mais seguras em um momento de tanta insegurança. Observou-se que nesse período surgiram possibilidades de rompimento do tabu de falar sobre a morte o que faz supor que as avaliações e orientações realizadas contribuíram para qualificar as relações entre os alunos e comunidade escolar acerca de seus sentimentos.

Palavras-chave: luto; psicologia escolar; psicoeducação.


ABSTRACT

The aim of this paper is to present an experience report about the work of a school psychologist in training, highlighting the development of a psycheducational project about mourning. This project makes it possible to reflect on the importance of children having a welcoming environment so that they feel understood and more secure in an insecurity moment. Through weekly meetings with groups of 15 children from 4 to 6 years of age, it was possible to reflect on what mourning is, as well as its various facets and feelings. It was observed that in a period of one year of internship there were possibilities for breaking the taboo of talking about death, which suggests that the evaluations and orientations carried out contributed to qualify the relations between the students and the school community about their feelings.

Keywords: mourning; school psychology; psychoeducation


 

 

Introdução

O luto é entendido como um processo de elaboração e resolução de uma perda real ou fantasiosa, pelo qual, todos passam em algum momento da vida, com maior ou menor intensidade. Quando a elaboração e a resolução desse processo são satisfatórias, o caráter e personalidade do indivíduo aprimoram-se, porém, seu fracasso pode repercutir em atuais ou futuras complicações psíquicas e/ou médicas, já que a linha entre luto normal e patológico é tênue.

O luto, apesar de ser uma situação de crise, pode acarretar no enlutado manifestações patológicas, e a possibilidade de partilhar sua dor e seu sofrimento com outro ser humano permite-lhes deixar aflorar um pouco dessa dor, já que essa situação produzem sentimentos de tristeza, angústia e sofrimento ao enlutado. Diante das várias possibilidades de luto, um exemplo, como o de falecimento de uma pessoa significativa provoca a perda de um elo entre uma pessoa e seu objeto e, consequentemente, o luto seria uma reação à perda e também um processo de reconstrução e reorganização diante da morte.

Para Kappel e Dias (2013) e Moyles (2010), o apoio das instituições de ensino à criança enlutada é primordial. Cabe aos professores perceberem as mudanças no comportamento da criança, e esclarecer à ela que a morte é um processo natural da vida. é importante, enquanto educador, estimulá-la para falar sobre o que está sentindo, respeitando seu espaço, sem se preocupar em dizer expressões de praxe, baseando sua conduta na atenção e escuta cuidadosa de forma que a criança obtenha conforto.

O objetivo foi relatar como se deu o processo de avaliação de como essa temática é trabalhada em ambiente de educação infantil. Além disso, eticamente, buscouse proporcionar às crianças um ambiente acolhedor, para as mesmas sentirem-se compreendidas realizando psicoeducação com os familiares e profissionais da escola.

 

Método

Trata-se de um Relato de experiência profissional, de 120 horas semestral, realizado no período de março a novembro de 2016, com encontros semanais. O presente Relato de experiência profissional atente os procedimentos éticos previstos nas normativas do CFP para a realização de Estágio em Psicologia. Esse projeto foi realizado em uma escola municipal de educação infantil, no interior do Rio Grande do Sul, que atende, aproximadamente, 170 crianças do berçário ao pré, provindas de classe socioeconômica média e baixa.

A temática foi avaliada, semanalmente, com os alunos do Maternal (3-4 anos), Prés A (4-5 anos) e Prés B (5-6 anos), no ano de 2016. As atividades de avaliação e orientação foram divididas em quatro módulos: Introdução ao luto; Luto: Quando alguém especial morre e Luto pelo corpo infantil e Elaborando o "luto". O tempo estimado para cada atividade foi de 40 min . Essas atividades foram construídas individualmente com cada turma, respeitando a sua faixa etária. Assim, o primeiro módulo focou em coletar mais informações a respeito do tema e analisar a demanda.

O tema foi abordado a partir de materiais audiovisuais como vídeos, desenhos e cantos, que trazem esse tema para o universo infantil, facilitando a compreensão das mesmas. Utilizou-se da contação de histórias com apoio de livros como: A história de uma folha (Buscaglia, 1982), que foi adaptada de maneira audiovisual. Quando alguém muito especial morre (Heegaard, 1998) foi adaptada em forma de slides e trabalhada oralmente com as crianças, bem como, a Coleção sentimentos (Ferreira, 2012) foi contextualizada com a temática do luto, em forma de autorrelato de seus sentimentos ou das pessoas próximas.

 

Resultados e discussão

A queixa inicial para abordagem dessa temática partiu das professoras a respeito dos comportamentos disfuncionais apresentados por esses alunos em sala de aula. A partir do plantão psicológico realizado na escola, obteve-se contato direto com duas mães enlutadas. Constatou-se que a queixa inicial por parte da escola era diferente da demanda dessas mães, e que, fatores como o vínculo e a forma como o ente querido partiu, interferem no processo de elaboração e ressignificação dos familiares, por conta disso, as atividades sobre os lutos se estenderam para as demais turmas, por meio de trabalhos psicoeducativos.

Ao trabalhar a introdução ao luto com as turmas do Prés A I-II, o vídeo: De criança para criança "O casulo e a borboleta" trouxe para o universo infantil, de forma clara e objetiva, o que é a morte e a dificuldade que os adultos têm em falar sobre ela. Kappel e Dias (2013) afirmam que falar sobre a morte é difícil, por isso, há resistência da família enlutada em abordar o tema, principalmente com as crianças. No intuito de protegê-las e poupá-las do sofrimento, omitem a verdade, ou explicam o ocorrido apoiando-se em argumentos fantasiosos ou divinos, como por exemplo: "virou uma estrelinha no céu ou, foi morar com Jesus" (sic).

Bento (2005), em uma revisão acerca dos conceitos de luto abordado por Freud, Klein e Bowlby, possibilita uma visão geral do conceito, de forma sistêmica, entendido por ambos a partir de sua "normalidade", normalidade no sentido de que pode acontecer com qualquer pessoa a qualquer momento. Trata-se o luto como um processo de elaborações psíquicas, em que se busca redirecionar o investimento libidinal de um objeto para outros objetos que se apresentam como possíveis para serem investidos. Os alunos dos Prés B, inicialmente, não souberam explicar o conceito de luto. No seu entendimento luto vem de "lutar". Porém, no final da conversa, o entendimento geral foi de que "o luto é quando a gente fica triste" (sic) e "são os sentimentos que a gente tem quando perde alguém que gostava" (sic).

Apesar de a morte ser entendida como algo normal pelos alunos dessas turmas, ela foi entendida como restrita somente para as pessoas mais velhas, doentes ou nas fatalidades. A hipótese explicativa para isso pode ser entendida tanto pelo fato de que culturalmente isso vem sendo apreendido pela criança como pelo conceito de pensamento egocêntrico/concreto do período pré-operatório de Piaget (2003) como o período em que a criança desenvolve a linguagem, possibilitando que a mesmo socialize-se mais com o meio, porém, ainda é uma linguagem egocêntrica, que considera o mundo a partir da sua perspectiva. Neste estágio defendido por Piaget, apresenta-se a irreversibilidade, isto é, a impossibilidade de reverter um pensamento, observa-se esse conceito nas falas trazidas pelas crianças "minha avó virou uma estrela e eu só consigo vê-la à noite" no decorrer da atividade da borboleta.

Ao trabalhar com a turma do Pré A com "A história de uma folha", os alunos puderam compartilhar suas experiências com a morte. Observou-se que dentre um grupo de aproximadamente 15 alunos, somente quatro deles já estiveram em um funeral, e participaram de todo o ritual. Porém, todas as crianças relataram a perda de alguém muito especial, principalmente dos avós, que muitos deles nem não chegaram a conhecer.

Observou-se que de ambas as turmas, um aluno relatou o pai e outro a mãe, como mortos, porém, ao conversar com as professoras responsáveis constatou-se que ambos os genitores estão vivos, mas moram em outras cidades, tendo pouco ou nenhum contato com os filhos. Os autores Afonso e Teixeira (2015) trazem o enlutar-se como parte do desenvolvimento normal de todo ser humano, e que vai além da separação por óbito. Os autores contemplam o luto associando-o ao processo de perda ou separação de alguém, ou algum objeto significativo, tanto na perda de um ente querido, quanto na perda de um emprego ou de um brinquedo, pois o luto está associado ao processo de perda ou separação de alguém, ou algum objeto significativo. Portanto, o luto pode ser considerado um processo de reorganização e reconstrução emocional e cognitiva, com o qual, criança, adolescentes e adultos precisam lidar (Franco & Mazorra, 2007).

Nas turmas dos Prés B, observou-se a riqueza de detalhes com que relembraram o vídeo anterior "O casulo e a borboleta". Esse vídeo mostra que a esperança é a morte da borboleta, ou seja, para que um novo ciclo da vida comesse, outro precisa ser encerrado. As crianças trouxeram nas falas a ideia de transcendência, a qual foi reforçada após o vídeo da folha, quando a mesma "muda de casa". O vídeo "A história de uma folha", que conta o ciclo de vida de uma folha, levantou a questão "Qual é o nosso propósito?", o qual respondeu que o da árvore é fazer sombra. As crianças relataram propósitos como: ir à escola; estudar; ajudar os pais e colegas; crescer, dentre outros.

O luto também apareceu nas escutas individuais e reforçou-se que um casal desse continuidade no processo de psicoterapia da filha, pois o mesmo estava trazendo avanços para a criança e sua família. Isso aconteceu, pois, em dada situação, V. 5 anos, é trazida pelos pais à estagiária de psicologia com a queixa de que seu rendimento escolar estava abaixo do esperado, bem como, apresentava-se introspectiva na escola e, segundo os pais, em casa seu comportamento era outro. Após três encontros com V. e um encontro com a sua psicóloga, observou-se que as suas dificuldades de aprendizado foi entendida como envolvendo uma alta carga emocional depositada pelos pais, devido à perda anterior ao nascimento de V. de um filho que nasceu prematuro. Pais enlutados buscam sentirem-se novamente plenos em seus papéis de pais, e veem a possibilidade de ter outros filhos, não no sentido de substituição do filho morto, mas aspirando suprir suas necessidades de cuidar de alguém, amar, voltar a sonhar, ter esperança, alegria e nova vida no seio familiar (Silva & Sales, 2012).

Nos encontros, percebeu-se o sofrimento da criança, quando durante a leitura de uma estória fez sua releitura com o título "Como ser uma princesa?" e comentou "Eu sou uma princesa, mas não sei me comportar como uma!". Durante a devolutiva para os pais de V. observou-se a importância de se colocar como psicóloga escolar e não como psicóloga clínica, efetuando-se um processo de psicoeducação e orientação para com os pais, bem como, com a diretora que se fazia presente naquele momento. Essa reação patológica de um luto mal elaborado pelas explicações vagas dos adultos decorre do estresse, da culpa, e dos sentimentos de incapacidade, tristeza e raiva intensificados pelos fatores inter-relacionados e interdependentes do contexto em que o sujeito está inserido (Gomes & Gonçalves, 2015).

Melo (2004) já dizia que a perda de um objeto ou de uma pessoa estimada deixa um vazio, denominado luto, que é preenchido com o tempo, através de várias etapas que sucedem a aceitação. Bowlby (1973) se referia a três etapas do luto que denotariam certas demandas. A primeira consiste em oferecer amparo aos enlutados, proporcionando-lhes espaço para expressar o seu pesar, auxiliando-os a encarar a realidade dos fatos e as suas incertezas. Os rituais fúnebres da segunda etapa destinam-se aos membros da comunidade, tornando público a perda, bem como, servem para canalizar os fortes sentimentos de dor e raiva. A terceira função diz respeito aos bens materiais e suas divisões entre os membros dessa família e demais interessados.

As atividades sobre o luto pelo corpo infantil, realizadas com a turma do Maternal B, iniciaram-se com a música "Eu era assim" que retrata as fases do desenvolvimento humano, iniciou-se uma conversa sobre as funções desempenhadas em cada uma dessas fases (neném-criança-moço (a) e velhinho). O Maternal tem alunos de 3 a 4 anos, segundo as fases psicossociais de Erikson (1998), é esperado que com essa idade a criança assuma atitudes que podem entrar em conflito com os pais, e nesses conflitos as proibições instauram a culpa e, a criança deve manter senso de iniciativa, mas aprender a respeitar, direitos, privilégios e autoridade. Para isso, a fase anterior de Autonomia X Vergonha e dúvida (1-3 anos) devem ter sido bem resolvidas, espera-se que o indivíduo tenha desenvolvido sua autonomia, por meio do controle esfincteriano, poder de caminhar e demais atividades cotidianas que ele consiga realizar sem, ou com o mínimo de auxílio possível.

Sentimentos de estar inadequado, não estar pronto ou apropriado às expectativas sociais surgem quando a criança não é estimulada pelo meio a desenvolver sua autonomia (Erikson, 1998). Observou-se que a maioria das crianças vai ao banheiro sozinho, alimentam-se, e vestem-se ainda com um pouco de dificuldade. Exemplos como de 5 crianças que ainda usavam fraldas para dormir, e de aproximadamente metade da turma ainda dormir no quarto dos pais surpreenderam. Por conta disso, entende-se que as crianças têm consciência de seu desenvolvimento e do quanto esse desestímulo do ambiente para o crescimento aparece em sintomas no ambiente escolar.

Um cartaz foi construído para ilustrar as fases do desenvolvimento anteriormente cantadas e conversadas com os alunos. Para isso, revistas e tesouras foram entregues e os alunos foram recortando e colando no cartaz o que entendiam das fases neném, criança, moço (a) e velhinho. Houve uma grande aceitação e interação por parte das crianças e das professoras presentes, percebeu-se também a dificuldade de encontrar materiais para representar a fase do envelhecimento, entendida por eles como algo muito distante, bem como, havia uma grande negação e certo orgulho em dizer que não são neném, que já são crianças.

Outro luto importante que foi avaliado refere-se ao esperado para o desenvolvimento. As atividades sobre o luto pela condição de bebê com as turmas do PréB I-II procederam da mesma forma que as anteriores. Percebeu-se que por se tratar de crianças de cinco a seis anos, houve uma riqueza maior de detalhes nos seus relatos, bem como, uma compreensão maior sobre a atividade. Ao abordar a fase da adolescência, os alunos com irmãos mais velhos manifestaram sua percepção sobre essa fase por meio de falas como "Os irmãos mais velhos cuidam"; "Eles estudam"; "Os irmãos mais velhos batem nos menores" e "Eu sei por que os irmãos mais velhos brigam com nós, é porque eles tem ciúmes" (sic). Sobre o ciúme, ao serem questionados sobre, as respostas foram: "Eu tenho ciúmes do meu maninho, meus pais só dão atenção para ele" e "Falei para minha mãe que ela só da atenção para a minha mana, parti o coração dela, nunca mais vou falar isso...".

No início da atividade foi enfatizado que o corpo humano passa por mudanças ao longo do nosso desenvolvimento, assim como abordado na música "Eu era assim". As crianças trouxeram exemplos, como o neném mamava no peito, passou para a mamadeira e agora toma leite em uma caneca. Destacou-se a observação de um aluno sobre a mudança dos órgãos genitais, pois quando ele era neném seu "pinto" era bem pequeno e quando ele crescer vai ficar bem "grandão como o do pai’(sic) . Isso é entendido como a criança não tendo erotização no corpo e futuramente, isso quando passa pelo olhar do adulto, por exemplo, a professora reagir com uma expressão no olhar de algo inesperado é que a sexualidade passa a ser um tabu.

 

Considerações Finais

Foi possível avaliar e orientar as crianças e mães nesse período de estágio. Ressaltase que a possibilidade da criança elaborar o luto vincula-se tanto ao processo de como lida com fases esperadas para o desenvolvimento como as não esperadas, como a perda de irmãos, em que a elaboração do luto pela família, as fantasias e tabus que a família carrega sobre o tema influenciam. A criança está inserida em um sistema familiar que vive um momento de crise e desorganização quando uma morte acontece. Portanto, trabalhar somente com a criança, não é suficiente, assim realizar avaliação e orientação à família é primordial, pois a mesma é que a nutre emocionalmente.

Durante os encontros da psicoeducação do luto, percebeu-se que "as crianças só não entendem o que os adultos não sabem explicar", conforme abordado no vídeo "O casulo e a borboleta". Constatou-se a simplicidade com que as crianças falavam sobre a morte e sobre o processo do enlutar-se, bem como, a facilidade que tiveram em entender o objetivo da atividade, como sendo, o luto o final de um ciclo, para o começo de um novo, e a relação do luto com uma série de sentimentos geralmente, a tristeza e saudades que se sente quando se perde alguém especial.

Nos casos acompanhados durante os plantões psicológicos da escola, notou-se que o acolhimento inicial dos sujeitos enlutados, sejam professores, pais ou alunos, foi de extrema importância para que os mesmos pudessem passar por esse momento de transição de forma mais branda, tanto por meio de orientações ali na creche como reforçando a continuidade de psicoterapias em andamento. Reitera-se a importância de uma profissional da psicologia nesse espaço como atendendo tais demandas que não são supridas, necessariamente, com psicologia clínica.

Como sugestão de experiência futura entende-se a possibilidade de contemplar formações para professores como forma indireta de proporcionar reflexões em longo prazo no ambiente escolar e atingindo turmas diferentes. Assim, uma das limitações dessa experiência é a de não se focar nos professores. Entende-se como limitação também o fato de que a continuidade desse serviço no ambiente escolar no ano seguinte não é precisa por conta de que o estágio segue uma metodologia que não garante a continuidade do serviço.

 

Referências

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Endereço para correspondência
E-mail: carine_tbz@hotmail.com

Recebido em março de 2017
Aprovado em maio de 2017

 

 

1 Carine Tabaczinski: Acadêmica de Psicologia - IMED/RS. Endereço: Rua Luiz Bergamini, nº 328 Consoladora, CEP: 99900-00, Getúlio Vargas/RS, Telefone: (54) 9177-2923.
2 Juliana Frighetto: Psicóloga e docente de Psicologia - IMED/RS. Mestre em Envelhecimento Humano - UPF/RS. Doutoranda em Avaliação Psicológica USF/SP. Rua Paissandú, 916/210, CEP 99010 100 - Passo Fundo/RS.

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