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Temas em Psicologia

versão impressa ISSN 1413-389X

Temas psicol. vol.5 no.3 Ribeirão Preto dez. 1997

 

PROCESSOS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO

 

O desenvolvimento de comportamentos pró-sociais na criança: considerações sobre a natureza dos fatores e dos processos envolvidos

 

 

Vera Silvia Raad Bussab

IPUSP - Depto. de Psicologia Experimental

 

 

O DESENVOLVIMENTO DE COMPORTAMENTOS PRÓ-SOCIAIS NA CRIANÇA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A NATUREZA DOS FATORES E DOS PROCESSOS SUBJACENTES

O objetivo do presente trabalho é apresentar reflexões sobre o desenvolvimento de comportamentos pró-sociais na criança, revendo as principais tendências dos estudos atuais. Inserido no simpósio sobre o tema "O mundo social da criança: comportamentos pró-sociais, seus mediadores e contextos de emergência", este trabalho pretende chamar a atenção para o fato de que a ontogênese destes padrões é apenas uma das facetas de um complexo processo, devendo ser compreendida dentro deste contexto mais geral.

Muitos estudos sobre o desenvolvimento infantil têm demonstrado que parece fazer parte da natureza humana uma predisposição para concretizar este desenvolvimento através da interação social e do vínculo. Desde o nascimento a criança apresenta uma alta prioridade para a interação social, reconhecimento individual, formação progressiva de vinculações afetivas, comportamento lúdico e exploratório, bem como uma tendência básica para compartilhamento e empatia (Bussab, 1990).

Mesmo recém-nascidos prematuros já apresentam o padrão básico de reação dos bebês a termo para a posição face a face da mãe e para a fala maternal, abrindo mais os olhos e mantendo-se mais em estado de atenção (Eckerman, 1994). Embora os neonatos sejam muito dependentes e fragilizados de diversos pontos de vista, apresentam inúmeras habilidades de regulação no meio social, o que indica a importância que este meio representa na evolução e no desenvolvimento humanos.

As predisposições ontogenéticas humanas específicas estão relacionadas a necessidades básicas, a preferências definidas e a reações determinadas às condições vigentes. O efeito da experiência sobre o curso do desenvolvimento individual é modulado por estas predisposições. Para esclarecer esta idéia, serão comentados a seguir dois exemplos: o da reação a estranhos e o da reação à qualidade do ajuste interacional do adulto.

Sabe-se que crianças tipicamente reagem a estranhos. Hoje em dia, sabese, também, que podem ser detectados sinais destas reações desde muito cedo: análises detalhadas de expressões faciais e da temperatura da pele mostram que crianças de 2 a 4 meses já apresentam estas reações e usam a mãe como base de segurança (Mizukami, Kobayashi, Ishii & Iwata, 1990), embora a resposta mais notável ocorra em torno do oitavo mês. Esta característica infantil confere relevância à familiaridade das pessoas às quais a criança é exposta em seu dia a dia. E evidente que mesmo esta reação universal das crianças a estranhos, que pode ser considerada parte da natureza infantil, requer e depende de experiências de familiaridade para se constituir. Indivíduos criados em Instituições, impedidos de formar vínculos, podem reagir diferentemente a desconhecidos. A intensidade da reação também pode variar em diferentes culturas. Bebês Kung, um povo caçador coletor da África Setentrional, reagem mais fortemente a desconhecidos do que crianças ocidentais, aparentemente pelo fato de terem contato muito mais reduzido com estranhos em seu cotidiano (Konner, 1981).

O segundo exemplo se refere ao fato de que bebês reagem à qualidade do ajuste interacional do adulto durante as trocas sociais, utilizando-se, inclusive, de indicadores complexos e sutis. Field, Guy & Umbel (1985) demonstraram que crianças de 3 meses e meio vocalizam mais e aumentam o número de sorrisos simultâneos em interação com a mãe, quando esta imita ou iguala a expressão facial exibida pela própria criança. Por outro lado, a ausência de reações da mãe aos sinais do bebê, como quando esta mantém uma face neutra durante uma interação, produz desconforto na criança, que desvia o olhar, vocaliza e sorri menos (Trevarthen,1984).

Em resumo, o fato de o bebê reagir a estranhos e à qualidade do ajuste interacional do outro é que toma familiaridade e sincronias interacionais fatores importantes para o seu desenvolvimento. A compreensão dos efeitos da experiência requer uma compreensão destas características da natureza humana. Desse modo, ao estudar a ontogênese é de especial interesse que se analisem tanto as características naturais do processo de desenvolvimento humano quanto os modos de criação contemporâneos, em particular no que se refere aos fatores que estas características determinam como importantes no ambiente, sem esquecer que as características deste processo também podem ser transformadas pela experiência.

No momento, interessa-nos realizar esta análise, com destaque para a emergência dos comportamentos pró-sociais na criança.

Conforme revisão feita por Lordelo e Carvalho (1989), sob este rótulo têm sido estudados comportamentos tradicionalmente denominados altruístas, seja em um sentido estrito de benefício ao outro em prejuízo próprio, seja em um sentido mais genérico, envolvendo algum tipo de favorecimento ao outro. Padrões deste tipo também têm sido estudados com outras denominações, como, comportamentos empáticos, cooperativos ou de ajuda.

Dentre estes padrões pró-sociais, também têm merecido nossa atenção aqueles em que a criança apresenta em relação à outra, padrões que mimetizam o comportamento típico do adulto de cuidado e proteção dirigido a crianças pequenas, incluindo cuidados físicos, ensinar, ajudar, contato afetuoso e entreter. É interessante que nestes casos podem ocorrer também padrões comunicativos semelhantes aos do cuidado adulto, na nivelação postural, na posição face a face e na modulação vocal.

Intervenções confortadoras aparecem ao longo do segundo ano de vida: nestes casos, as crianças podem fazer pelo outro o que costumam gostar para elas mesmas. Eibl-Eibesfeldt (1989) mostra uma seqüência de fotos de uma menina Yanomami de cerca de 15 meses, que ajuda um outro bebê que está chorando, oferecendo o seio de sua própria mãe. Na verdade, este autor reúne neste mesmo livro, "Human Ethology", farta documentação fotográfica e observacional destes tipos de comportamento entre crianças pequenas de diferentes culturas. Zhan-Waxler & Radka-Yarrow (1990) mostraram diversos componentes de padrões pró-sociais em um menino norte-americano de 21 meses, em resposta à simulação de tristeza de sua mãe, incluindo perguntas, tentativas de distraí-la com um brinquedo e um abraço. Pedrosa (1989) descreveu, entre outros, um episódio filmado em creche brasileira, em que uma menina de menos de um ano, ouvindo o choro de outra criança, gatinha pela sala, passa por obstáculos, chega perto da outra e a acaricia.

O aparecimento relativamente precoce de comportamentos pró-sociais no desenvolvimento humano, registrado nas mais diversas culturas, tem merecido recentemente alguma atenção por parte dos pesquisadores e tem levantado uma série de questões interessantes.

A empatia tem sido considerada como mediadora do comportamento pró-social (Hoffman, 1981). Pode ser definida como uma resposta vicária à emoção do outro, englobando componentes motivacionais, cognitivos e afetivos (Santana, Otta e Bastos, 1993). Hoffman considera que existe uma predisposição biológica para a empatia. O choro reflexo de recém-nascidos em resposta ao choro de outro bebê é visto por ele como um precursor primitivo da ativação empática.

Uma certa capacidade de igualar a expressão facial do outro (imitação rudimentar) tem sido demonstrada em bebês (Meltzoff & Moore, 1977,1985) apesar de persistir alguma controvérsia sobre o assunto (McKenzie & Over, 1983). Os adultos apresentam esta igualação expressiva nas interações em que se envolvem, inclusive nas interações com seus bebês. Papousek & Papousek (1984) referiram-se a este fenômeno como um espelho biológico, importante para o desenvolvimento da autoconsciência na criança. O material fotográfico apresentado na pesquisa de Field, Woodson, Greenberg & Cohen (1982) apresenta bebês de 36 horas igualando expressões de espanto, aborrecimento e contentamento exibidas por modelos. Ao examinar estas fotos, tem-se a impressão de que se tratam de expressões genuínas.

É possível que esta igualação não represente apenas um fenômeno facial periférico e que esteja ocorrendo algum tipo de contágio emocional, que também poderia ser um indicador de ativação empática precoce (Bussab, 1993).

Ainda nesta mesma linha, Condón & Sanders (1974) demonstraram, já em recém-nascidos, a ocorrência de sincronia interacional, ou seja, entrar, quanto à movimentação geral do corpo, em ritmo com a fala ouvida. Esses autores consideraram ser este um importante fator de aculturação dos bebês, permitindo a aquisição da linguagem via participação interacional.

Acumulam-se, a meu ver, indicadores da presença, ainda que rudimentar, de uma tendência para um compartilhamento interacional básico desde o nascimento, que incluiria sincronizações, igualações e padrões empáticos. Acumulam-se também evidências da importância deste compartilhamento, que inclui a empatia, tanto para a continuidade e regulação da interação em andamento quanto para o desenvolvimento subseqüente. Cada um dos autores citados chamou a atenção para o efeito de algum aspecto deste compartilhamento básico sobre alguma característica específica do desenvolvimento: igualações recíprocas e desenvolvimento da autoconsciência e da intencionalidade (Papousek & Papousek, 1984); sincronia e aculturação e aquisição da linguagem (Condón & Sanders, 1974); expressão de emoções e regulação interacional (Trevarthen, 1984). Contudo, é possível que estes diversos efeitos estejam inter-relacionados de maneira complexa, fazendo parte de um processo mais global. Está bem demonstrado que este contexto socioafetivo em que a criança se desenvolve, em especial com as pessoas que cuidam dela, é o responsável pelo desenvolvimento do apego (a partir da teoria de Bowlby, 1984) e que este por sua vez se relaciona com os demais aspectos do desenvolvimento como o cognitivo.

Assim, no que diz respeito à empatia, é possível que os processos empáticos sejam mais do que mediadores de comportamentos pró-sociais, existindo a possibilidade de eles serem mediadores de parcelas significativas da própria interação social e do desenvolvimento posterior.

Dentro do panorama geral aqui apresentado, a ontogênese dos comportamentos pró-sociais deve ser entendida como parte integrante do desenvolvimento global do indivíduo.

A empatia tem sido vista como mediadora dos comportamentos prósociais (Hoffman, 1981). Níveis altos de empatia correlacionam-se com comportamento de ajuda (Strayer & Schroeder, 1989). Contudo, níveis altos de angústia pessoal diante do sofrimento do outro estão associados a níveis mais baixos de ajuda; a natureza aversiva da angústia pessoal pode levar o indivíduo a focalizar seus próprios sentimentos em detrimento do outro (Eisenberg, Fabes, Carlo, Speer, Switzer, Karbon & Troyer, 1993). Ao longo do segundo ano de vida parece haver uma transição: diante de expressões de sofrimento do outro, diminuem as reações de angústia pessoal e aumentam os padrões de ajuda, o que também parece apoiar esta hipótese de oposição entre angústia pessoal e ajuda.

Entretanto, conforme Zhan-Waxler (1996), apesar de angústia pessoal e empatia serem vistas como incompatíveis, esse contraste nem sempre fica tão claramente delineado. Desaceleração cardíaca tem sido associada a foco de atenção voltado para o outro, e à previsão de empatia e de comportamentos prósociais, enquanto a aceleração cardíaca tem sido tomada como um indicador de angústia pessoal, com foco na próprio indivíduo. Essas expectativas nem sempre se confirmam. Sob certas circunstâncias, a capacidade de focalizar o outro em conjunção com a própria ansiedade pode refletir formas extremamente potentes de preocupação com o outro. Meninas de 5 anos mostram maior desaceleração cardíaca que os meninos, sugestiva de maior orientação prósocial, mas ao mesmo tempo, também apresentam um nível mais alto de ativação, sugestivo de maior tensão.

Neste caso, como nos demais a seguir, a controvérsia de resultados deve ser entendida como indicadora da complexidade do processo.

Diferenças sexuais no desenvolvimento de comportamentos pró-sociais têm sido bem documentadas na literatura, apesar de alguns estudos não constatarem este efeito.

Na pré-escola, meninas são mais pró-sociais do que os meninos (Strayer & Schoreder, 1989; Blakemore, 1990; Kalliopuska, 1991). Este mesmo tipo de resultado foi encontrado por Lordelo (1986), com crianças brasileiras, bem como por Carvalho (1996), na pesquisa sobre o desenvolvimento de comportamento de cuidado entre crianças em diferentes ambientes institucionais.

Estudos longitudinais com gêmeos constataram aumento com a idade de preocupação, atos pró-sociais e exploração cognitiva em resposta aos sinais de sofrimento do outro, com a idade, de 14 a 20 meses: as meninas obtiveram índices mais altos na maioria das medidas (Zhan-Waxler, Robinson & Emde, 1992). Embora essas diferenças devam ser entendidas como resultantes de fatores que incluem o ambiente familiar-cultural, tem se admitido que parece haver base biológica hereditária. Constataram-se também outros efeitos da hereditariedade, sendo verificada maior similaridade nos comportamentos empáticos de gêmeos idênticos do que de fraternos.

Zhan-Waxler & Radke Yarrow (1990) analisaram as origens da preocupação empática e consideraram que: a) o temperamento e o ambiente podem contribuir para diferenças individuais; b) experiências iniciais de socialização podem levar a padrões ajustados ou desajustados de resposta às necessidades do outro e c) depressão dos pais, discórdia conjugal e maus-tratos são elementos de risco. Essas autoras revisaram trabalhos sobre a qualidade do apego aos pais em famílias com maus-tratos e arrolaram evidências de comportamento inadequado em relação ao sofrimento de pares nestes jovens. Como veremos, contudo, todos esses fatores operam de modo complexo, podendo produzir efeitos variados.

Diversos aspectos da experiência inicial com os pais parecem afetar os comportamentos pró-sociais das crianças. A empatia da mãe parece ser uma variável importante para este desenvolvimento no primeiro ano de vida (Trommsdorf, 1991). Uma certa ausência de disponibilidade emocional da mãe ou a presença de emoções extremas como tristeza parecem afetar o desenvolvimento da empatia na criança.

Todavia, a complexidade destes efeitos deve ser salientada. Por exemplo, crianças que experienciaram níveis muito altos de tristeza ou de raiva maternas podem ser menos pró-sociais em classe com os colegas, segundo alguns estudos. Porém, isto nem sempre acontece. Frankel, Lindahl & Harmon (1992) não constataram diferenças em empatia entre as crianças filhas de mães deprimidas na pré-escola.

Em primeiro lugar o fator depressão materna pode comportar diversas variabilidades, com diferentes níveis de disponibilidade emocional da mãe. Em segundo, a composição deste fator com outros pode produzir efeitos variados.

O mesmo tipo de fenômeno ocorre quanto a outros fatores. Tem se demonstrado que ó comportamento da criança com seus parceiros pode ser afetado pelo estilo de apego que a criança desenvolveu com a mãe ou com os pais. Parece existir uma relação entre a qualidade do apego inicial e a capacidade de responder empaticamente ao sofrimento dos colegas na pré-escola (Kestenbaum, Farber & Sroufe, 1989).

Entretanto, este efeito parece depender de outras coisas, como o sexo da criança. Na escola, meninos de apego inseguro de 4 anos são mais agressivos, assertivos, disruptivos e controladores enquanto meninas nas mesmas condições são mais dependentes, submissas e expressam mais comportamentos positivos. As crianças seguras são moderadamente controladoras, assertivas e submissas (Turner, 1991).

Na verdade, todas as relações entre os fatores precisam ser relativizadas. Tudo aponta para uma análise mais global que possa refletir melhor os processos subjacentes. Zhan-Waxler (1996), uma das pesquisadoras que mais tem se dedicado a este tema, comentou, em recente conferência, a importância dos modelos contextuais, ilustrando com o seguinte exemplo. Castigos físicos têm sido associados à agressividade na criança. Esta previsão se confirma com crianças euro-americanas mas não com crianças afro-americanas. Assim, comportamentos parentais semelhantes poderiam passar diferentes mensagens em ambientes familiares diferentes ou em diferentes contextos étnico-culturais.

A análise do efeito de uma variável em um dado contexto desvenda apenas uma pequena parcela do processo subjacente. Compreensões mais amplas apenas podem ir sendo adquiridas pela acumulação de dados referentes às mais diversas possibilidades, com atenção especial às controvérsias. Por sua vez, ao se pensar nos processos subjacentes também parece ser preciso considerá-lo com vários níveis de complexidade. Assim, ao se puxar o fio da meada da empatia ou da orientação pró-social, talvez estejamos diante de um processo psicológico mais geral, que inclui as mais diversas características do nosso desenvolvimento.

 

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