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Psicologia da Educação

versão impressa ISSN 1414-6975versão On-line ISSN 2175-3520

Psicol. educ.  no.44 São Paulo jun. 2017

http://dx.doi.org/10.5935/2175-3520.20170011 

COMPARTILHANDO

 

In memoriam

 

 

Abigail Alvarenga Mahoney deixou-nos em 25/05/2017, depois de 88 anos de vida produtiva e exitosa, dos quais 38 participando ativamente como professora, e várias vezes como coordenadora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação da PUC-SP. Foi em uma de suas gestões que se empenhou, juntamente com sua vice-coordenadora Melania Moroz, para que o PED tivesse uma revista. Surgia, assim, em novembro de 1995, a revista Psicologia da Educação, Revista do Programa de Estudos Pós Graduados da PUC-SP. De 1995 a 2017, a revista não teve interrupção e granjeou a apreciação de leitores das várias regiões do Brasil, sempre fiel à proposta inicial.

Sua criação se deu após a avaliação do projeto pela EDUC, exigência da instituição para sua abertura. Uma das razões para sua aprovação foi a argumentação, sempre lúcida e baseada em fatos, apresentada pela professora Abigail, evidenciando que o periódico proposto tinha, naquele momento, como congênere, apenas a revista da UNESP, cujo foco eram Psicologia e Educação; diferentemente, a revista Psicologia da Educação tinha o compromisso de apresentar estudos e pesquisas para uma subárea que implicava a relação entre aquelas duas áreas.

Fez parte do Comitê Editorial do número 1 ao número 6, e do Conselho Editorial até sua aposentadoria, em 2006. Continuou colaborando coma Revista por ela fundada elaborando artigos, emitindo pareceres e dando sugestões para seu fortalecimento.

Dos muitos comentários que a professora Abigail fazia,apresentamos dois, para reflexão de nossos alunos, leitores e autores. Um deles que revela sua visão de mundo em constante mudança, direcionada para um futuro mais justo e solidário, fundamental para a vida do ser humano. O outro, evidenciando sua preocupação com a clareza e concisão das argumentações escritas, aspecto fundamental para qualquer texto.

Em última análise, não há última análise.

Escrever bem é cortar palavras.

Sua presença nos fará muita falta ....

As Editoras

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