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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.3 n.2 Brasília  1983

 

Obesidade: um problema comportamental?*

 

 

Jacira A. da Cunha

Departamento de Psicologia Universidade Católica de Goiás Goiânia-GO.

 

 


RESUMO

Com o objetivo de comparar os efeitos de alguns componentes de programas comportamentais para redução do peso corporal e a manutenção do peso perdido, foram selecionados 19 sujeitos: dois homens e 17 mulheres. Foram designados aleatoriamente para uma das quatro condições experimentais: Peso e Registro Público mais dicas de Auto-Controle (PRP + DA); Peso e Registro Público mais Registro de Alimentação (PRP + RA); Peso e Registro Público (PRP) e apenas Peso (P; Grupo de Controle). Os sujeitos fizeram um contrato de perder um quilo por semana. Com relação a este objetivo, durante o programa e follow-up, o desempenho do Grupo (A) PRP + DA foi de 89,5%; do Grupo (B) PRP + RA foi de 92,3%; do Grupo (C) PRP foi de 60,0% e do Grupo (D) P, foi de 42,3%. Foi encontrada uma diferença significativa entre as condições experimentais e o Grupo (D) P, e uma variabilidade acentuada entre os sujeitos. Há evidência de que os sujeitos adquiriram um grau relativamente alto de auto-controle no comportamento de comer; o peso perdido foi mantido durante o follow-up de quatro meses. O experimento mostrou que certos componentes são mais eficientes com determinados sujeitos. E há sujeitos que perdem peso em- condições mínimas, como as condições do Grupo de Controle.


 

 

INTRODUÇÃO

Estudos tem mostrado que a obesidade é uma antiga companheira do gênero humano e constitui atualmente um sério problema de Saúde Pública. De acordo com Zollner (1979) a obesidade tem duas causas principais: uma causa ambiental e uma causa genética. Causa ambiental: superalimentação e/ou diminuição das atividades; causa genética: tolerância diminuída à glicose. (Cunha, 1980).

A partir do estudo de Ferster em 1962, a psicologia vem dando uma contribuição inestimável a solução deste problema (Cunha, 1980). A medicina psicossomática e a psicanálise tentam explicar a anorexia nervosa e obesidade dentro do mesmo quadro de referência: hipocondria, depressão, rejeição na primeira infância, obsessão com a "identidade do peso", distorção da imagem do corpo, fracasso em auto-conceito, masoquismo, egodefensividade, etc. (Dubois, J. Cl., 1978; Shainess, N. 1979). Garner, L. M. et ai (1978) sugerem que nestes programas não sejam esquecidos fatores importantes como a percepção cognitiva que deve ser criticamente examinada.

Cunha (1982) vem pesquisando, cerca de quatro anos, técnicas de auto-controle, processos decisórios, restruturação cognitiva, registros públicos, esquema de pesagem com sujeitos obesos e um caso de anorexia nervosa. Conclui que não se pode ignorar os problemas emocionais, a depressão, a rejeição ao esquema corporal, percepção cognitiva distorcida, livre arbítrio, cooperação grupai, capacidade de lidar adequadamente com estímulos externos e internos referentes às dicas de comida. Não podendo deixar de lado a alimentação balanceada (muitos obesos são superalimentados e subnutridos), exercícios adequados (muitos obesos desistiram de andar, subir escadas, fazer qualquer exercício um pouco penoso). O programa deve levar as pessoas a descobrir o seu problema pessoal e aprender a lidar com o seu problema de maneira científica.

Aprender a perder peso e manter o peso perdido. Se isto não acontecer, o programa, deve ser revisto.

O programa deve levar a pessoa ser um cientista de si próprio. Descobrir problemas não detectados pelos exames fisiológicos e médicos como uma hipoglicemia ou mesmo a diabete mellitus. Os problemas, fora das duas grandes causas apontadas por Zollner, são raros. E estas pessoas também podem perder peso se for dado um programa adequado a estas pessoas.

E há pessoas que perdem peso com condições mínimas, enquanto outras só perdem peso com um programa específico para elas (Cunha, 1980).

Dezenove sujeitos foram selecionados para o programa de Redução de peso; a aleatoriedade consistiu na escolha que o sujeito fazia do horário sem saber que tipo de programa seria oferecido.

 

MÉTODO

O presente estudo teve como objetivo principal verificar a contribuição do Registro Público do peso e sua combinação com outros componentes nos programas de redução do peso do corpo. A pesagem é feita pelos próprios sujeitos, à vista do grupo e o peso colocado num gráfico público.

Para isto foram programadas quatro condições:

a)    Peso, Registro Público + Dicas de Auto-controle (PRP + DA)

b)    Peso, Registro Público + Registro de Alimento (PRP + RA)

c)    Peso e Registro Público (PRP)

d)    Peso (P)

 

 

Dezenove sujeitos foram selecionados para o programa de Redução de peso; a aleatoriedade consistiu na escolha que o sujeito fazia do horário sem saber que tipo de programa seria oferecido.

 

INSTRUMENTAÇÃO

a)    Uma balança de farmácia;

b)    Uma fita métrica;

c)    Uma folha de orientação sobre alimentação balanceada;

d)    Folhas de registro para alimento e Dicas de Auto-controle;

e)    Três gráficos grandes para controle do peso.

 

RESULTADOS

Dos 19 sujeitos que iniciaram o programa, 18 permaneceram ate o fim. Após a primeira fase de oito semanas de programação efetiva, os sujeitos tiveram 16 semanas de follow-up, vindo uma vez por semana, durante um mês, depois de 15 em 15 dias, em seguida uma vez por mês. finalmente deverão vir uma vez por semestre.

Na tabela estão os dados comparativos entre Peso Inicial (P. I.), Peso Desejável (P. D.), Peso Final (P. F.) e Peso após as 16 semanas do follow-up.

 

 

Pela tabela se verifica que todos os sujeitos perderam peso, havendo uma variabilidade acentuada na perda de peso, entre os sujeitos e entre os grupos.

O Gráfico de dispersão em relação à meta mostra a comparação entre os grupos. O Grupo A (PRP + DA) atingiu 87,5% do objetivo proposto, o Grupo B (PRP + RA), 92,3%, o Grupo C (PRP) 62,3% e o Grupo D (P) foi de 42,3%.

Foi usada a Análise de Variância de Kruskal e Wallis, na comparação das amostras ao nível de significância 0,05. O valor crítico X2 com três graus de liberdade é de 7,815 para α = 0,05.

A diferença entre as amostras foi de 11,595 < 7,815, portanto uma diferença significativa.

Os sujeitos A-1 e B-2 atingiram o peso desejado. Os sujeitos A-6 e B-2 também se aproximaram do peso desejado.

A variabilidade quanto ao nível de perda de peso entre os sujeitos foi de: no Grupo A foi de dois a 11,0 quilos; no Grupo B foi de quatro a 11,5 quilos; no Grupo C foi de dois e meio a sete quilos; e no Grupo D, na primeira fase foi de um e meio a quatro quilos; na segunda fase deste grupo, foi introduzido o Registro Público e a variabilidade foi de três e meio a sete quilos.

Há evidências de que Registro Público é um fator importante na perda de peso e aquisição de auto-controle.

 

DISCUSSÃO

Os resultados do presente estudo apresentaram uma diferença significativa entre os grupos experimentais e grupo de controle. Ficando evidenciado que Registro Público é um fator importante na perda de peso. E o Registro Público pode aumentar significativamente sua importância, quando se acrescentam dicas de auto-controle ou registro de alimento, como ficou demonstrado nos Grupos A (PRP + DA) B (PRP + RA).

Na segunda fase do Grupo de Controle, quando se acrescentou Registro Público o aumento na perda de peso foi de mais de 20%.

Uma das grandes preocupações dos psicólogos que trabalham na pesquisa da obesidade e o problema da manutenção do peso (Jeffrey e Coats; Jeffrey, 1977; Hall e Hall, 1972; Wollershein 1977; Cunha, 1980). Neste estudo, os sujeitos continuam perdendo peso nos quatro meses de follow-up. O que pressupõe que os sujeitos adquiriram um grau ótimo de auto-controle. Há evidências de que o auto-controle e auto-monitoria possuem propriedades reforçadoras em si mesmo (Levitt, 1969, Levitt e Curtiss, 1969; Brigham et al, 1972, 1974; Catânia 1972, citados por Thoresen e Mahoney, 1974 in Cunha, 1980), isto é importante na manutenção do peso. Há necessidade de follow-up mais longos, de dois a três anos ou até cinco.

Outro problema que merece melhor estudo é o da variabilidade na perda de peso dos sujeitos, dentro das mesmas condições por ex. no grupo A (PRP + RA) onde a variabilidade dois a 11,0 quilos foi verificada. Sugerem-se pesquisas mais duradouras para detectar estas variações que controlam a perda de peso, conseguindo assim programas específicos para cada sujeito, dentro do mesmo grupo.

 

CONCLUSÃO

Em conclusão, a presente investigação provê alguma evidência nos seguintes aspectos:

a) As condições mínimas, suficientes para a redução de peso, foram aquelas do Grupo C (PRP).

—  contrato de permanecer no grupo até o fim do experimento;

—  objetivo de perder um quilo por semana;

—  visitas para pesar e colocar o peso no gráfico, três vezes por semana, num período de oito semanas;

—  uma folha de papel com uma orientação muito simples sobre a alimentação balanceada hipocalórica, com a lista dos alimentos que produzem obesidade;

—  um grupo de cinco pessoas com uma interação grupai positiva.

—  Registro Público do Peso.

b) A adição de Registro Alimentar e Dicas de Auto-controle, demonstrou ser vantajosa, aumentando o nível de perda de peso. Parece que os dois fatores D. A. e/ou R. A. combinados com as condições do GC podem ser programas eficazes na Redução do Peso Corporal.

 

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* Trabalho apresentado na 34.ª Reunião da SBPC, Campinas — São Paulo, 1982.